(23/03/2012, 15:02)Panino Manino Escreveu: Tudo é genial, até essa postagem.
Bem...kiki ou chihiro tem historias bem previsíveis e nada originais.
Mas a forma como são apresentadas, torna essas obras...Algo excelente para varias pessoas, ate mesmo genial.
Só me questiono, sé não existe nenhum padrão que possa definir isso ou cada um poderia analisar com a capacidade que tem.
Você está se esquecendo que as cenas de slice, sempre vinham antes de um acontecimento trágico em CG.
(23/03/2012, 15:12)Kage Escreveu: Bem que se caisse uma bomba não seria uma má ideia.
Falando sério, talvez eu realmente tenha exagerado em dizer que se deveria cortar o slice of life. Porém, ainda acho que se deveria diminuir a participação dessa parte. Mesmo que fizesse parte do conceito original do Code Geass, as cenas da Ashford são ou chatas ou desprezíveis.
Reduzir o foco escolar e aumentar o foco na rebelião seria inclusive uma maneira de dizer que a vida social já não é mais tão importante para o Lelouch. O que por sua vez enriqueceria tanto o personagem, quanto a estória como um todo.
Logico que é, no R2 ele tem que manter o disfarce de estudante, tem que passar um tempo com o Rolo, e o anime sempre fez qustão de demostrar que o Lelou ainda era humano, e a forma de mostrar isso era o relacionamento dele com o conselho estudantil. Se não tivesse o Slice o Lelou seria apenas um Raito da vida
(23/03/2012, 15:12)Kage Escreveu: Falando sério, talvez eu realmente tenha exagerado em dizer que se deveria cortar o slice of life. Porém, ainda acho que se deveria diminuir a participação dessa parte. Mesmo que fizesse parte do conceito original do Code Geass, as cenas da Ashford são ou chatas ou desprezíveis.
Não achei isso. Claro que teve muita cena chata, mas era só envolverem a Karen que ficava legal. Problema era o Rivalz e a presidente do conselho estudantil, por exemplo.
Sem contar que foi numa destas cenas que tivemos a cena épica da mesa.
(23/03/2012, 15:12)Kage Escreveu: Reduzir o foco escolar e aumentar o foco na rebelião seria inclusive uma maneira de dizer que a vida social já não é mais tão importante para o Lelouch. O que por sua vez enriqueceria tanto o personagem, quanto a estória como um todo.
(23/03/2012, 15:28)transmetropolitan Escreveu: Bem...kiki ou chihiro tem historias bem previsíveis e nada originais.
Mas a forma como são apresentadas, torna essas obras...Algo excelente para varias pessoas, ate mesmo genial.
Só me questiono, sé não existe nenhum padrão que possa definir isso ou cada um poderia analisar com a capacidade que tem.
Não.
Kiki e Chihiro são Masterpieces.
Algumas obras podem ser geniais serem serem marterpieces.
(23/03/2012, 13:17)transmetropolitan Escreveu: O genial não precisa ser revolucionário para ser genial.
A forma como sé conta uma historia, pode influenciar em sua qualidade...
Para mim o grau de genialidade está totalmente ligado a ser revolucionário em algo. No conceito mais forte da palavra gênio. Não precisa ser revolucionário para ter qualidade claro, mas não estamos falando só de ter qualidade e sim ser genial, que é algo mais forte.
Pense nos gênios da literatura, ciência e etc, todos fizeram em algum grau uma revolução. Por que a definição de gênio em anime seria diferente?
Parece que muita gente tá atribuindo o genial a só ter qualidade ou algo assim, ou ser bom. Mas não é só isso. E nem está relacionado com profundidade, algo pode ser profundo e genial ou uma merda, mas pode ser simples e genial ou também uma merda.
E não conheço nenhuma obra que é considera genial entre os grandes da Literatura, Cinema e etc que seja genérico.
O conceito de genial tem em si definido uma visão além do seu período. O gênio se distancia de seus contemporâneos não só pela qualidade de sua obra, e sim pela sua visão a frente.
Shakespeare foi um gênio da Literatura, por que via as relações humanas em toda sua extensão, bem a frente do que era feito na sua época, não só pela qualidade da sua prosa e verso. Newton foi um gênio da Física, por perceber relações entre coisas aparentemente sem conexão, que ninguém sequer tinha suspeitado. Bach foi um gênio da música por criar novos padrões musicais (escala cromática) e usá-los para compor novas músicas.
E estes são somente alguns exemplos, todos foram originais e inovadores dentro de suas especialidades.
(23/03/2012, 12:13)Thanos Escreveu: Não sei se Code Geass é um exemplo do primeiro caso.
...Obrigada. Eu amo Code Geass do fundo do meu coração, mas ainda acho que Evangelion faz mais sentido (na verdade, Evangelion é bem simples, só que as pessoas se confundem porque tem uma parte mais "concreta" e outra mais "abstrata".) E também não diria que "tudo está lá" porque mesmo sem grandes contradições, ficaram MUITOS plot holes. Ou seja, tudo está lá, sim, porque aquele é o universo que foi dado; Isso não significa que o roteiro fez 100% de sentido. De outro lado eu colocaria Penguindrum, cujo roteiro até fez 100% de sentido, mas ficou confuso demais pra alguém se dar ao trabalho de pensar nele.
Então eu inverteria "Code Geass" e "Evangelion", e justificaria nisso o fato de eu gostar muito mais do primeiro - é muito mais legal pensar um monte pra chegar na sua conclusão preferida do que pensar um monte pra chegar aonde o autor quer que você chegue. Você nunca vai saber o que o autor queria, anyway, e é muita pretensão esperar isso, eu acho. Que nem aqueles animes super complexos que só servem pra massagear o ego da pessoa que finalmente chegou onde o autor queria e escreveu um review sobre.
... eu podia escrever um manifesto do porquê de eu gostar tanto de Code Geass, né (tipo o fato de que o anime em momento nenhum se leva a sério, mas nem por isso cai na banalidade e finge ser retardado)
(23/03/2012, 15:36)Raffael Escreveu: Logico que é, no R2 ele tem que manter o disfarce de estudante, tem que passar um tempo com o Rolo, e o anime sempre fez qustão de demostrar que o Lelou ainda era humano, e a forma de mostrar isso era o relacionamento dele com o conselho estudantil. Se não tivesse o Slice o Lelou seria apenas um Raito da vida
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(23/03/2012, 15:28)transmetropolitan Escreveu: Bem...kiki ou chihiro tem historias bem previsíveis e nada originais.
Mas a forma como são apresentadas, torna essas obras...Algo excelente para varias pessoas, ate mesmo genial.
Só me questiono, sé não existe nenhum padrão que possa definir isso ou cada um poderia analisar com a capacidade que tem.
..."para várias pessoas" também é bem arbitrário, né.
Sabe, quando eu digo que "gosto de animes ruins" eu falo muito sério... porque coisas ruins - que não se destacam pra 'ninguém', nem mesmo pro seu nicho - geralmente tem ali alguma coisa muito particular (o extremo da porcaria, quer dizer, lol) que fez com que 'ninguém' gostasse delas. O que significa que elas não são tão banais, ainda que se enxerguem como tal... Então eu gosto mesmo de vê-las... achar as coisas boas nelas, e tentar entender o que deu errado. Eu acabo achando animes muito legais e completamente despretensiosos assim.
De outro lado tem animes que são incomuns de um jeito pretensioso, quer dizer, eles deixam claro que são artísticos, são promovidos como experimentais, etc., então qualquer coisa que seria até irritante neles acaba sendo passada como genial. Eu acabo não gostando desses animes por esse motivo, sabe, talvez seja só irritante.
tl;dr eu brinco de advogado do diabo com animes, sim. E é bem divertido!
(23/03/2012, 11:54)MadokaSucks Escreveu: Isso me lembrou um Snivy, acho simpático.
(23/03/2012, 18:51)Kawaiiko-tan Escreveu: é muito mais legal pensar um monte pra chegar na sua conclusão preferida do que pensar um monte pra chegar aonde o autor quer que você chegue. Você nunca vai saber o que o autor queria, anyway, e é muita pretensão esperar isso, eu acho. Que nem aqueles animes super complexos que só servem pra massagear o ego da pessoa que finalmente chegou onde o autor queria e escreveu um review sobre.
Sua postagem é exemplo do que eu falei. O povo se diverte é em tentar procurar o sentido. A obra não precisa tê-lo. Que nem aqueles animes super complexos que só servem pra massagear o ego da pessoa que finalmente chegou onde ela mesma queria e escreveu um review sobre.
(23/03/2012, 10:49)rapier Escreveu: "Deixar para telespectador interpretar" pode significar duas coisas: ou que o anime realmente foi bem pensado para dar margem ao espectador pensar e chegar a algum lugar coerente, ou simplesmente o anime é furado e tem tantas peças faltando em seu quebra-cabeça que o pessoal se diverte mais tentando formar figuras abstratas do que achando algum sentido.
Se você fizer uma obra sobre porra nenhuma e retocá-la com um verniz intelectual, você é o gênio: o pessoal se divertirá tirando molares de sentidos e conjecturas de uma obra que nunca teve nenhum.
(23/03/2012, 18:56)rapier Escreveu: O povo se diverte é em tentar procurar o sentido.
No caso de alguns animes o povo se diverte com o contrário. O que mais vi no tópico de GC foi o povo se divertindo em tentar procurar onde não tem sentido. E há outros em que se aceita abertamente toda falta de sentido.
(23/03/2012, 18:56)rapier Escreveu: Sua postagem é exemplo do que eu falei. O povo se diverte é em tentar procurar o sentido. A obra não precisa tê-lo. Que nem aqueles animes super complexos que só servem pra massagear o ego da pessoa que finalmente chegou onde ela mesma queria e escreveu um review sobre.
Foi o que eu disse... Eu não diria nem um sentido, mas acho que ela pode muito bem colocar umas questões e nunca respondê-las, e ainda assim ser muito boa se as questões forem instigantes e fizerem o espectador querer ver mais e tal.
(23/03/2012, 15:36)Raffael Escreveu: Você está se esquecendo que as cenas de slice, sempre vinham antes de um acontecimento trágico em CG.
Logico que é, no R2 ele tem que manter o disfarce de estudante, tem que passar um tempo com o Rolo, e o anime sempre fez qustão de demostrar que o Lelou ainda era humano, e a forma de mostrar isso era o relacionamento dele com o conselho estudantil. Se não tivesse o Slice o Lelou seria apenas um Raito da vida
Antes ou depois de acontecimentos trágicos, são cenas ou patéticas (ou aquele maldito câncer daquele gato mordendo o Susaku ou algum desafio promovido pela presidente do conselho estudantil com alguma recompensa idiota) ou demasiadamente chatas, como o Lelouch ter que aturar o Rolo.
Acho que Code Geass deixa de se levar a sério >_>, dá uma tristeza ao pensar nisso. Eu critico, mas gosto muito de CG, mas acho que a futilidade do Slice of Life me impede de gostar mais do que eu gosto.
(23/03/2012, 15:58)rapier Escreveu: Não achei isso. Claro que teve muita cena chata, mas era só envolverem a Karen que ficava legal. Problema era o Rivalz e a presidente do conselho estudantil, por exemplo.
Sem contar que foi numa destas cenas que tivemos a cena épica da mesa.
Tu é tão fã assim de Death Note?
Cara, concordo com você que as cenas da Karen são boas. Também gosto das cenas da Shirley (ela embora irritante, tem um relacionamento interessante com o Lelouch). Só acho que poderia haver um foco maior nesses personagens sem ter toda aquela bobeira da vida escolar. A Karen não precisa nem de contexto escolar para densenvolvê-la por exemplo.
E não lembro da cena épica da mesa. Se você puder refrescar minha memória eu ficaria feliz.
E eu nunca assisti Death Note até o fim. Os spoilers me impediram. :?
(23/03/2012, 18:39)Thanos Escreveu: Para mim o grau de genialidade está totalmente ligado a ser revolucionário em algo. No conceito mais forte da palavra gênio. Não precisa ser revolucionário para ter qualidade claro, mas não estamos falando só de ter qualidade e sim ser genial, que é algo mais forte.
Pense nos gênios da literatura, ciência e etc, todos fizeram em algum grau uma revolução. Por que a definição de gênio em anime seria diferente?
Parece que muita gente tá atribuindo o genial a só ter qualidade ou algo assim, ou ser bom. Mas não é só isso. E nem está relacionado com profundidade, algo pode ser profundo e genial ou uma merda, mas pode ser simples e genial ou também uma merda.
E não conheço nenhuma obra que é considera genial entre os grandes da Literatura, Cinema e etc que seja genérico.
O conceito de genial tem em si definido uma visão além do seu período. O gênio se distancia de seus contemporâneos não só pela qualidade de sua obra, e sim pela sua visão a frente.
Shakespeare foi um gênio da Literatura, por que via as relações humanas em toda sua extensão, bem a frente do que era feito na sua época, não só pela qualidade da sua prosa e verso. Newton foi um gênio da Física, por perceber relações entre coisas aparentemente sem conexão, que ninguém sequer tinha suspeitado. Bach foi um gênio da música por criar novos padrões musicais (escala cromática) e usá-los para compor novas músicas.
E estes são somente alguns exemplos, todos foram originais e inovadores dentro de suas especialidades.
Concordo com você.
Só acho que não basta uma obra ser inovadora para ser genial.
Além dela ser inovadora, ela tem que ser excelente em personagens, profundidade e trama, para ganhar tal "status".