(09/01/2012, 21:24)transmetropolitan Escreveu: Vai dizer que não teve cortes mal inseridos entre os cenários e que a historia e um posso de originalidade?
O estranho e que você disse que copiar seria um atrativo, mas não fala o que achou da execução?
Ao menos para mim não combina com o clima “moderninho” que ele apresenta.
Mas como?
A execução é justamente essa cópia.
Já assisti anime de mistério e suspense e nenhuma foi narrado nesse estilo.
Como mencionei, o mangá simplesmente não tem estilo nenhum.
E execução se seguir como nesse episódio está excelente, é uma qualidade à parte das qualidades da história em si. O mangaká pegou o material e falhou, não ofereceu nada. A produção do anime pegou o material e acrescentou algo, no caso um estilo que eu ainda não havia visto ser aplicado em animes. É natural que você possa até estranhar, muitos estranham esse estilo, seja anime ou não, mas a execução foi excelente. O visual não é apenas detalhado, tem sutilezas. No caso essas sutilezas são na "atuação" dos personagens. Eles se movem de uma forma mais comedida, não tem aquele "expressionismo japonês" de muitos animes. E se você for reparar, em muitos momentos a câmera foca em pequenos detalhes. Veja a cena do elevador. O Kouji observa a Misaki de canto de olho, e dá para perceber que ele está pensando e disfarçando isso. Ele repara no emblema do colégio, um detalhe que tinha sido destacado por um momentos em cena anterior, ele repara no andar que ela escolheu e pensa sobre isso. Além do detalhe do andar número 4 faltando.
Não funciona com todos, mas é um estilo de se narrar a história que tem uma lógica própria para construir o clima.
O anime é meio seco, portanto faz até sentido os cortes secos, pelo menos não atrapalham, podem contribuir para esse ar de estranheza e peças faltando.
Não funcionou com você, mas sem lógica e falho não foi.
(09/01/2012, 21:54)Thanos Escreveu: Está bem claro que o anime tenta emular as convenções tradicionais dos filmes antigos de horror. Isso é até uma coisa boa. Mas como disseram está tudo muito óbvio e explícito, onde prefiro mais sutileza.
Vamos ver se vai fazer o negócio decentemente. Pois não saber usar isso pode transformar o que pode ser bom em algo péssimo.
Sobre ser óbvio, 80% dessas histórias inevitavelmente são, não tem como não ser, ainda mais sendo algo clássico nesse gênero.
E aí é algo que vem da história original, não tem muito o que fazer.