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237 respostas neste tópico
 #71
Acabei de ler a primeira publicação de Morning Glories e devo discordar dos colegas aí de cima. Tive que me esforçar a cada página pra ler todos os diálogos (muito pomposos e forçados pro meu gosto; não imagino pessoas reais dialogando daquela forma, exceto em filmes de colegiais americanos). Achei as personagens rasas e estereotipadas e os problemas psicológicos típicos de filmes adolescentes de anos recentes (se fossem como os filmes de John Hughes estaria ótimo). O suspense é uma das poucas partes boas, junto com os desenhos e a capa e o contexto de dinâmica de grupo de lavangem cerebral (LC - algo que existe de fato e é dividido em quatro fases até a assimilação final. Aliás aconselho os documetários sobre isso, são muito mais divertidos do que esta revista).

[Imagem: mg_01_01.jpg]
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 #72
Alguém já leu Sweet Tooth - Depois do Apocalipse e O Inescrito? Eu comprei o primeiro, parece ser bom, mas to a procura de referencias ao segundo.
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 #73
(19/12/2012, 13:43)Ketsura Escreveu: Alguém já leu Sweet Tooth - Depois do Apocalipse e O Inescrito? Eu comprei o primeiro, parece ser bom, mas to a procura de referencias ao segundo.

Sim e sim, são bons... apesar de na minha opinião não serem nem longe o melhor que a Vertigo lançou. Os próximos vols devem chegar em 2 meses.
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 #74
(16/12/2012, 10:37)MacColin Escreveu: Acabei de ler a primeira publicação de Morning Glories e devo discordar dos colegas aí de cima. Tive que me esforçar a cada página pra ler todos os diálogos (muito pomposos e forçados pro meu gosto; não imagino pessoas reais dialogando daquela forma, exceto em filmes de colegiais americanos). Achei as personagens rasas e estereotipadas e os problemas psicológicos típicos de filmes adolescentes de anos recentes (se fossem como os filmes de John Hughes estaria ótimo). O suspense é uma das poucas partes boas, junto com os desenhos e a capa e o contexto de dinâmica de grupo de lavangem cerebral (LC - algo que existe de fato e é dividido em quatro fases até a assimilação final. Aliás aconselho os documetários sobre isso, são muito mais divertidos do que esta revista).

Spoiler: Imagem  
[Imagem: mg_01_01.jpg]

Você leu até onde? Pois nada nesta revista é o que aparenta ser, nada. E percebe mais a frente que muito do que disse como crítica é proposital quando pegar o contexto do que está realmente acontecendo.
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 #75
(19/12/2012, 13:50)Lucas Medeiros Escreveu: Sim e sim, são bons... apesar de na minha opinião não serem nem longe o melhor que a Vertigo lançou. Os próximos vols devem chegar em 2 meses.

Mas isso não é problema Icon_lol, o que a HQ precisa, é ser boa.
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 #76
(19/12/2012, 13:52)Thanos Escreveu: Você leu até onde? Pois nada nesta revista é o que aparenta ser, nada. E percebe mais a frente que muito do que disse como crítica é proposital quando pegar o contexto do que está realmente acontecendo.

Li a primeira publicação brasileira, que creio que seja até o capitulo 6. Quer dizer então que os diálogos e os personagens melhoram ao longo da história? Até onde eu preciso ler pra que isso ocorra?

Acho que é uma forma de suicidio fazer um roteiro, personagens e diálogos tão ingênuos e fracos logo no inicio, para que depois isso faça parte do contexto... mas como eu já comprei a revista, e se vc me disser que esta reviravolta na qualidade for em breve, é bem provável que eu continue comprando.
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 #77
(19/12/2012, 15:12)MacColin Escreveu: Li a primeira publicação brasileira, que creio que seja até o capitulo 6. Quer dizer então que os diálogos e os personagens melhoram ao longo da história? Até onde eu preciso ler pra que isso ocorra?

Acho que é uma forma de suicidio fazer um roteiro, personagens e diálogos tão ingênuos e fracos logo no inicio, para que depois isso faça parte do contexto... mas como eu já comprei a revista, e se vc me disser que esta reviravolta na qualidade for em breve, é bem provável que eu continue comprando.

Não acho que seja um suicídio, os personagens são adolescentes e de vários backgrounds, não espero nada diferente de adolescentes do que teve nos diálogos deles. E com ingênuo bem eu não entendi o que quer dizer, pode me dar exemplos concretos?

E quanto a reviravolta é mais no plot e no motivo por que tudo ocorre, por que certos personagens agem como agem e etc. Isto vai acontecendo aos poucos, mas na segunda edição brasileira já deve muita coisa diferente.
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 #78
(19/12/2012, 15:19)Thanos Escreveu: Não acho que seja um suicídio, os personagens são adolescentes e de vários backgrounds, não espero nada diferente de adolescentes do que teve nos diálogos deles. E com ingênuo bem eu não entendi o que quer dizer, pode me dar exemplos concretos?

E quanto a reviravolta é mais no plot e no motivo por que tudo ocorre, por que certos personagens agem como agem e etc. Isto vai acontecendo aos poucos, mas na segunda edição brasileira já deve muita coisa diferente.

Bem, seria suícidio se o roteirista fizesse as primeiras edições com um viés infanto-juvenil (ouso dizer até infantil) e depois aumentasse o nível só para provar algo, pois ele perderia os leitores que aprovariam a reviravolta desde o inicio e aqueles que acompanhassem a série provavelmente não aprovariam os novos rumos tomados.

Quanto aos personagens serem todos de vários backgrounds não quer dizer que necessariamente eles tenham personalidades tão distintas entre si e ao mesmo tempo características de grupos sociais tão bem definidas. Algo como se cada personagem fosse um individuo representante de tal ou tal grupo (típico de alguns filmes de adolescentes colegiais). Isso fica explícito pra mim com a fala: "definitivamente a emo."  (pag 40).

A questão de serem adolescentes e dos diálogos serem verossímeis para tal faixa etária é uma questão pessoal do leitor. No meu ver, os diálogos tentam forçar uma imagem de que os adolescentes são tão ou mais capazes do que os adultos, o que no entanto não é corroborado por nenhuma explicação lógica para isso. Se fossem todos gênios, tudo bem, mas pelo contrário, eles foram escolhidos pela data de nascimento e muitos deles não são considerados capazes de ingressarem em ótimas universidades ou escolas, o que derruba a tese da genialidade. No fim, isto me passa a sensação de confronto de gerações, onde a nova geração está suplantando a antiga por ser potencialmente mais hábil.  

Por ingenuidade eu quis dizer que o roteirista parece não ter uma habilidade ainda tão madura e por isso parece construir a trama de maneira frágil não por que quis mas por que não percebeu que a estava fazendo assim.

Spoiler: ingenuidade do roteirista  
Em uma passagem específica do primeiro capitulo, o riquinho é acusado pela mãe de ter cometido diversas trangressões e pelo menos dois crimes; no entanto ele não está em uma instituição de menores ou preso e continua ameaçando a mãe que não sei por qual motivo se sente acuada pelo próprio filho apesar de ter a faca e o queijo na mão para puni-lo como um criminoso ou psicopata.
A Casey prova ser imatura logo no inicio ao destratar um dos garotos com uma motivação boba ( clichê, logo paixão Icon_lol) quando batem a cabeça no corredor. Depois ela vê os pais mortos, tem uma reação esperada de alguém nesta situação por alguns poucos quadros e depois, mesmo sabendo quem foram os responsáveis se recupera e guarda segredo do acontecido como se fosse uma pessoa fria e calculista, o que é desmentido pelos acontecimentos posteriores com o riquinho (quando ele joga na cara dela que ela está reagindo emocionalmente). No entanto, isso também é contrariado pelo ótimo estratagema feito por ela ao tentar escapar com os amiguinhos, ou seja, falta uma melhor construção desta personagem.
Uma personagem não identificada nas masmorras identifica a irmã sumida há dezesseis anos somente pela voz que passa por um buraquinho  na parede feito com um dedo amputado dela. Qual o motivo da amputação? Como ela sabia que a irmã estaria ali? Como um osso pôde perfurar uma rocha/alvenaria? Como nenhum carcereiro percebeu algo diferente com ela uma vez que definhou pouco tempo depois da amputação? Para isso não é suspense, é apenas falha de roteiro.  

Para resumir, o mais grave e o que me fez dropar essa série foi a falta de carisma dos personagens. Eles não me fizeram me importar com eles e por consequência perdi a vontade de desvendar os mistérios da história. As reações extremadas em situações cotidianas e as brigas começadas por motivos fúteis também não ajudaram em nada na criação de empatia por eles (os únicos que se salvaram foram o japonês bom de briga e garoto normal que leva fora de geral).
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 #79
(19/12/2012, 17:09)MacColin Escreveu: Bem, seria suícidio se o roteirista fizesse as primeiras edições com um viés infanto-juvenil (ouso dizer até infantil) e depois aumentasse o nível só para provar algo, pois ele perderia os leitores que aprovariam a reviravolta desde o inicio e aqueles que acompanhassem a série provavelmente não aprovariam os novos rumos tomados.

Quanto aos personagens serem todos de vários backgrounds não quer dizer que necessariamente eles tenham personalidades tão distintas entre si e ao mesmo tempo características de grupos sociais tão bem definidas. Algo como se cada personagem fosse um individuo representante de tal ou tal grupo (típico de alguns filmes de adolescentes colegiais). Isso fica explícito pra mim com a fala: "definitivamente a emo."  (pag 40).

A questão de serem adolescentes e dos diálogos serem verossímeis para tal faixa etária é uma questão pessoal do leitor. No meu ver, os diálogos tentam forçar uma imagem de que os adolescentes são tão ou mais capazes do que os adultos, o que no entanto não é corroborado por nenhuma explicação lógica para isso. Se fossem todos gênios, tudo bem, mas pelo contrário, eles foram escolhidos pela data de nascimento e muitos deles não são considerados capazes de ingressarem em ótimas universidades ou escolas, o que derruba a tese da genialidade. No fim, isto me passa a sensação de confronto de gerações, onde a nova geração está suplantando a antiga por ser potencialmente mais hábil.  

Por ingenuidade eu quis dizer que o roteirista parece não ter uma habilidade ainda tão madura e por isso parece construir a trama de maneira frágil não por que quis mas por que não percebeu que a estava fazendo assim.

Spoiler: ingenuidade do roteirista  
Em uma passagem específica do primeiro capitulo, o riquinho é acusado pela mãe de ter cometido diversas trangressões e pelo menos dois crimes; no entanto ele não está em uma instituição de menores ou preso e continua ameaçando a mãe que não sei por qual motivo se sente acuada pelo próprio filho apesar de ter a faca e o queijo na mão para puni-lo como um criminoso ou psicopata.
A Casey prova ser imatura logo no inicio ao destratar um dos garotos com uma motivação boba ( clichê, logo paixão Icon_lol) quando batem a cabeça no corredor. Depois ela vê os pais mortos, tem uma reação esperada de alguém nesta situação por alguns poucos quadros e depois, mesmo sabendo quem foram os responsáveis se recupera e guarda segredo do acontecido como se fosse uma pessoa fria e calculista, o que é desmentido pelos acontecimentos posteriores com o riquinho (quando ele joga na cara dela que ela está reagindo emocionalmente). No entanto, isso também é contrariado pelo ótimo estratagema feito por ela ao tentar escapar com os amiguinhos, ou seja, falta uma melhor construção desta personagem.
Uma personagem não identificada nas masmorras identifica a irmã sumida há dezesseis anos somente pela voz que passa por um buraquinho  na parede feito com um dedo amputado dela. Qual o motivo da amputação? Como ela sabia que a irmã estaria ali? Como um osso pôde perfurar uma rocha/alvenaria? Como nenhum carcereiro percebeu algo diferente com ela uma vez que definhou pouco tempo depois da amputação? Para isso não é suspense, é apenas falha de roteiro.  

Para resumir, o mais grave e o que me fez dropar essa série foi a falta de carisma dos personagens. Eles não me fizeram me importar com eles e por consequência perdi a vontade de desvendar os mistérios da história. As reações extremadas em situações cotidianas e as brigas começadas por motivos fúteis também não ajudaram em nada na criação de empatia por eles (os únicos que se salvaram foram o japonês bom de briga e garoto normal que leva fora de geral).

Destrincharei seu post em breve quando tiver mais tempo. Mas só digo que muito do que disse não é falha de roteiro, e isso é tudo mostrado mais a frente de como tudo era planejado.

E segundo muito dos clichês que citou sobre ingenuidade são propositais e tem um motivo narrativo, tanto que o autor referencia este fato na própria história.
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 #80
O Som e a Fúria
Para mim foi excelente.
Apesar de que algumas pessoas têm  desprezo pela escrita do William Faulkner.
Mas pelas minhas contas o Nobel de literatura foi merecido.
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