06/06/2014, 13:03 |
(06/06/2014, 05:02)Ketsura Escreveu: Desculpem eu ter pulado as 13 páginas de discussão e ter feito meu comentário aqui
E eu que li a primeira nas coxas e pulei já para a última?
E agora vamos as questionações...
(05/06/2014, 00:16)stefano Escreveu: 1. Pontualidade nipônica
Os japoneses tem fama de serem muito pontuais. E isso se expande também ao transporte público: Ônibus e trens chegam exatamente na hora marcada e com isso, você não corre o risco de chegar atrasado em qualquer encontro ou reunião.
Isso é acreditar em papai Noel e coelhinho da Páscoa. Nunca peguei um ônibus que não chegasse atrasado (era pouca coisa, mas tinha seus atrasos), idem com trem, mas esse já era questão de poucos segundos (No máximo 1min e meio).
(05/06/2014, 00:16)stefano Escreveu: 2. Comida japonesa
Pra quem gosta da culinária japonesa, desde as populares às mais sofisticadas, assim como eu, vai se sentir em casa quando for ao Japão. E mesmo para quem não curte comida japonesa, não há razão para se preocupar, já que é possível encontrar restaurantes com comidas ocidentalizadas, ou mesmo prepará-las em casa.
Dependendo do paladar, é melhor fugir da comida ocidental "japoneizada". Só para lembrar, a pizza e os espetinhos de carne são adocicados (no caso da pizza, culpa do tomate ser doce, praticamente um catchup).
(05/06/2014, 00:16)stefano Escreveu: 3. Tradições preservadas
A cultura japonesa é repleta de tradições milenares, onde eles continuam até hoje, honrando suas raízes através dos seus festivais (matsuris), além dos belíssimos templos e castelos japoneses. A forma como eles transformam uma simples apreciação da natureza em um simbólico festival de arte como no caso do Hanami, ou Momijigari, é absurdamente encantador. Isto torna o país ainda mais rico e interessante, culturalmente falando.
Em parte é verdade, porém já chegaram a destruir castelos e templos e muitos jamais foram refeitos (ao menos mantiveram as sobras em alguns deles).
(05/06/2014, 00:16)stefano Escreveu: 4. Boa qualidade de serviço
Serviço de boa qualidade e bom atendimento faz parte do padrão japonês. A maior parte das pessoas são educadas, ou no mínimo, atenciosas. São treinados rigorosamente para aprender a tratar bem seus clientes. É por isso que trabalhar no Japão, pode ser muito estressante, no entanto, na visão do cliente, o Japão é um paraíso. De maneira geral, realmente é um país que se preocupa em oferecer qualquer serviço com boa qualidade.
Não posso negar que é a mais pura verdade isso. Mesmo o melhor atendimento aqui no Brasil faz parecer um atendimento porco para os padrões de lá...
(05/06/2014, 00:16)stefano Escreveu: 5. Ética no trabalho
A ética trabalhista no Japão é bastante correta e rigorosa e talvez isso tenha contribuído para que o país tenha sido por tanto tempo a segunda maior economia do mundo, mesmo sendo um país tão pequeno. As motivações, habilidades e condutas são realmente coisas de se admirar no povo japonês. Sempre tentam fazer o seu melhor e se dedicam 110%.
Quem trabalhou lá sabe que isso não é verdade, aliás, o melhor lugar para trabalhar deve ser nos serviços públicos do Brasil, pouco a se fazer e com estabilidade de emprego (aliás, nem dá para considerar como trabalho, obviamente, isso do ponto de vista de quem não é servidor público).
Aliás a ética do trabalho lá é "faça o que eu disse" senão é demissão (exagerei um pouco mas é bem por aí).
(05/06/2014, 00:16)stefano Escreveu: 6. Segurança
No Japão, a taxa de criminalidade é praticamente zero, em comparação com o Brasil. Com isso, ficamos mal acostumados a ter segurança 24 horas por dia, sem medo de dormir com a porta destrancada, ou de deixar a chave na ignição do carro ou até de andar bêbado às 4 da manhã pelas ruas, sem o risco de ser assaltado. Quem tem filhos, também acaba optando morar permanentemente no Japão, por achar um lugar seguro para criá-los.
Tão seguro que é um dos maiores indíces de bullyling na escola e no trabalho.
E claro, suicídios.
(05/06/2014, 00:16)stefano Escreveu: 7. Tomar banho de Ofurô
Tomar banho em estilo japonês é tão relaxante. Seu corpo fica totalmente renovado, aquecido, relaxado e mais saudável. Para o japonês, o banho de ofurô não serve apenas para manter o corpo limpo. É um banho para purificar o corpo e relaxar a mente, deixando-a mais receptiva para novas ideias. Lembrando que o banho propriamente dito é realizado fora da banheira e deve-se entrar limpo no ofurô, pois a água é utilizada por todas as pessoas da família, antes de ser trocada.
Sim e não... A água é trocada se alguém não achar que é limpa, pelo menos era assim em casa.
(05/06/2014, 00:16)stefano Escreveu: 8. Confiabilidade
Viver no Japão é ter a certeza de que as coisas funcionam como deveriam. Não quero dizer que lá seja um país perfeito, mas acredito que lá podemos confiar mais em relação ao governo, serviços públicos e prestações de serviço, ao contrário do Brasil, com sua fama de “País da corrupção”, onde a roubalheira rola solta.
Se no Brasil, é comum a internet viver caindo, pacotes ou documentos sendo extraviados pelos correios e o atraso nos transportes públicos, no Japão, coisas como estas raramente acontecem. Lá se vive o dia a dia com a garantia de que as expectativas serão cumpridas. Isso tudo é consequência do pensamento e atitudes do povo japonês que fazem toda a diferença para que tudo funcione adequadamente.
De certa forma sim, mas quanto ao governo, só é pouquinha coisa mais eficiente que no Brasil, porque os impostos lá doem legal também (menos que aqui e com retorno maior, mas é igual no restante, a diferença é que a parte privada não fica esperando o governo fazer sua parte, então as coisas andam).
(05/06/2014, 00:16)stefano Escreveu: 9. Honestidade e boa vontade
90% das coisas que você perder no Japão serão devolvidas. Além disso, só para você ter uma ideia do quanto os japoneses são honestos, são poucos os que baixam músicas online, mesmo com uma das internet mais rápidas do mundo. Baixar é visto como crime, equivalente a roubo e portanto, a maioria prefere comprar o CD ou músicas digitais. É impressionante saber que alguém ainda compra CD’s, porque eu, vergonhosamente não compro há muito tempo.
Outro exemplo de honestidade japonesa, foi após o tsunami do ano passado que deixou estragos e debaixo do entulho, muito dinheiro e até barra de ouro, das casas que tinham cofres e de empresas destruídas. Baseado no que foi encontrado, o governo devolveu cerca de 125 milhões aos seus respectivos donos. Consegue imaginar isso no Brasil?
10. Conformidade e sacrifício
Os japoneses são conhecidos por serem sistemáticos e muitos reclamam de que eles não sabem pensar por si mesmos. Com o passar do tempo, percebemos que a conformidade é uma escolha consciente feita pelo povo japonês, onde eles sacrificam a sua individualidade em pró de uma sociedade inteira. No Japão, o “pensamento em grupo” vence a individualidade e com certeza foi com esse pensamento que o país conseguiu se reerguer das piores catástrofes.
A diferença é que a polícia lá dá para confiar (já os daqui... ), agora quanto a baixar as coisas, nem é bem assim, apesar das leis de pirataria serem tipo "para inglês ver", tem um certo medinho de ser pego (tem um certo grau de seriedade na polícia ), então a preferência por comprar acaba sendo maior, sem contar que o material original quase sempre vem com "goodies" que compensam o gasto.
Quanto a coletividade, ela só existe no aperto, em situação normal é "Cada 1 por sí e Deus contra todos"...
(05/06/2014, 00:16)stefano Escreveu: 11. Ecologicamente conscientes
Claro que os japoneses também produzem lixo, porém 99% deles são ecologicamente conscientes em comparação ao Brasil por exemplo. No Japão, reciclagem é lei e em todos os domicílios, o lixo é separado, dependendo do seu material. Os moradores de cada bairro tem o hábito de se encontrar para recolher o lixo das ruas e assim conseguem manter as ruas da comunidade onde moram sempre limpas e organizadas.
Também tem o detalhe do país não ter tantos recursos naturais, então reciclar sai em conta.
(05/06/2014, 00:16)stefano Escreveu: 12. Se preocupam com suas próprias vidas
O povo japonês está tão acostumado às excentricidades que nem reparam em como as pessoas estão se vestindo. Aliás, é comum encontrá-los de pijamas, fazendo compras em Konbinis (lojas de conveniência). Dá a impressão de que eles são treinados a cuidarem de suas próprias vidas e não reparar na dos outros.
Talvez por isso que há tanta gente doida fazendo parte de tantas subculturas diferentes como os Visual Kei, Decora Style, Yamambas, entre outros, que fazem o que dão na telha. Você pode usar qualquer porcaria que quiser, a qualquer hora, em qualquer lugar. Perucas, látex, uma fantasia de macaco? Claro, pode usar à vontade que ninguém vai reparar mesmo…
13. Paraíso para os otakus
Para quem é fã de manga, anime e jogos de videogame então com certeza vai se sentir em casa no Japão. Lá você vai ter acesso aos vídeo games de última geração, lançamentos de jogos, eletrônicos, além dos mangás e animes. É muito grande a quantidade de produtos voltado para esse tipo de público. Para as meninas que gostam de coisas “kawaii“, então o Japão é perfeito: Muitas roupas, acessórios e objetos são encontrados facilmente.
Ainda assim, não é imune às fofocas. Tanto que o horário reservado a isso nas tvs (de todo mundo, aliás) é o horário das donas de casa (vocês sabem muito bem qual é, pois é igual no mundo todo, inclusive aqui).
Quanto a ser paraíso p/ os otaku até é verdade, mas o bom senso predomina, não é em todo lugar que você fica de "cosplay" (dependendo do lugar, vão achar que você é "hentai" -não naquele sentido, mas acho dá para entender o que digo).
(05/06/2014, 00:16)stefano Escreveu: 14. Respeitam a religião dos outrosEm parte sim, mas em geral todos tem a mesma religião ou de religião parecidas, o que acaba evitando conflitos (as vezes até misturam religiões), embora existe sim seus atritos...
As pessoas não se importam com a religião você escolheu. Você pode acreditar no que quiser e ninguém vai fazer aquele discurso irritante que você está indo para o inferno por isso ou aquilo. A homossexualidade e o aborto também são escolhas de cada indivíduo e no Japão, as pessoas não costumam interferir nas suas decisões.
15. Não há discriminação entre as classes
A sociedade ocidental está bem dividida e definida por sistemas de classe, como A, B e C. As implicações psicológicas, sociológicas e filosóficas sobre dinheiro (ou a falta dele) em nossas vidas estão impregnadas em nós, desde a mais tenra idade. No entanto, no Japão, 90% dos japoneses se consideram de classe média e não discriminam outras pessoas por terem um poder aquisitivo menor.
Discriminação entre classes existe sim, embora seja bem menor que a xenofobia...
(05/06/2014, 00:16)stefano Escreveu: 16. Bicicleta, um meio de transporte usado por todos!
No Japão, a bicicleta é um transporte usado por pessoas de todas as idades e de todas as classes sociais. Ao mesmo tempo que vemos operários pedalando, vemos também estudantes e até homens engravatados. Mais uma prova de que independente da sua classe ou status social, os japoneses mostram que a simplicidade faz parte das suas maiores características.
Além disso, andar de bicicleta é bom no Japão, ao contrário do Brasil que as ruas parecem ter sido atingidas por uma chuva de meteoros, devido à quantidade de buracos. No japão, as ruas são lisas e perfeitas para conduzir seu velocípede de duas rodas, mas existem algumas leis e regras que devem ser cumpridas pois senão o ciclistas pode levar multas ou até ser preso, em caso mais graves.
Usam mais o carro e os trens, fica aí a verdade. E nem é assim tão bom andar de bicicleta, precisa tomar cuidado com carros e com as pessoas, caso esteja na calçada. E atropelamento é caso sério por lá (as indenizações são dolorosas).
E nem sempre as vias lá são bem conservadas, chuvas, neves etc estragam com facilidade o asfalto e nem sempre o serviço público dá conta do recado.
(05/06/2014, 00:16)stefano Escreveu: 17. Kombini – Loja de conveniênciaKonbini também é usados para pagar contas... Já as maquininhas são legais mesmo.
É impressionante como as coisas são feitas no Japão para dar mais praticidade à vida das pessoas. As lojas de conveniências estão espalhadas por todo lado. Às vezes em uma única rua podem ter duas ou mais lojas, que são chamadas de “Konbini”. Funcionam 24 horas e nem preciso dizer que quebram um galhão naquelas horas em que bate a fome em plena madrugada.
Além disso, além de comidas, bebidas e cigarros, os combini, vendem praticamente de tudo, um pouco, desde pilhas até peças íntimas como calcinhas e cuecas. As quatro maiores redes de Combini são: Família Mart, 7 Eleven, AM / PM e Lawson, mas também podem ser encontrados outros nas maiorias das cidades como Ministop, Circle K, Daily Yamazaki, Coco store, Everyone.
18. Jidou Hanbaiki (Máquinas de vendas automáticas)
Realmente são coisas do outro no mundo e facilitam bastante a vida das pessoas. Tem em tudo que é lugar, na frente dos combinis, dentro das fábricas, nas ruas, em frente às lojas. Depois que você se acostuma com as benditas é difícil ficar sem elas. Pena que no Brasil e inviável colocar essas máquinas, que no Japão, vendem de tudo que você imaginar (Dá uma olhada aqui.)
(05/06/2014, 00:16)stefano Escreveu: 23. Respeito incondicional aos idosos
Uma coisa inspiradora no povo japonês é o respeito que eles tem pelas pessoas idosas. Também pudera… já que a terceira idade é a mais populosa no país. O respeito vai além de ser apenas por causa da idade. É questão de serem mais sábios, e mais experientes. Por causa disso, existe até um dia destinado para eles, o Keiro no Hi, na terceira segunda feira do mês de setembro.
24. As incríveis crianças japonesas
Além de serem “kawaii”, eu não consigo entender qual a fórmula usada para estas crianças serem tão comportadas e educadas. Você pode ir ao supermercado, andar de trem, andar pelo Depato, que dificilmente verá uma criança, se jogando no chão, fazendo birra e dando escândalo. Deve ser alguma substância contida na água… só pode ser!!!
A verdade é que os idosos não são respeitados (como se fosse que as pessoas dão lugar para os velhos sentarem nos ônibus e trens, em geral nem dão, e tem velhos que retrucam se der lugar também) e as crianças são mimadas (claro que não vão fazer birra, os pais compram o que elas colocarem, mas já vi birra lá sim, só que são tão poucas crionças que é raro ver isso).
O resto fiquei com preguiça de comentar, é o de sempre.