28/07/2014, 19:20 |
Capítulos das piadas ruins. Nem preciso dizer quem é o protagonista
Capítulo 6
Capítulo 6
O nordeste ainda teve perdas por parte do deus do mahjong diante de um ofensivo Muun, que tentava recuperar a desvantagem da aliança Sul-Rio de Janeiro. Tirou uns pontos aqui do nordeste, mas principalmente muitos de Minas Gerais. Muun não era um jogador muito conhecido no mundo do mahjong, porém bastante conhecido em outros jogos, sobretudo os online para computador. Era o tipo de jogador que quando se aventurava em jogar algo o fazia seriamente, e seu crescimento no mahjong e a boa participação no torneio podem ser creditadas a isso. Por outro lado era do grupo que vira e mexe desaparecia do cenário e depois por algum motivo desconhecido voltava por mais um tempo, para depois sumir de novo, repetindo incontáveis vezes esse ciclo vicioso. De especial, tinha o seu próprio estilo, que usava como base as chamadas peças de “Sou”, fato que tornou esse naipe popularmente conhecido como os “Bambus do Muun”. Considerando que essa história se passa no Brasil, não preciso dizer o número ilimitado de piadas que surgiam todos os dias em torno dos bambus, principalmente quando o famoso narrador falava no ápice de sua inocência algo como “mas esse Muun gosta de bambus, heim?” ou “O Muun ama bambus desde criancinha”.
Continuando com as piadas (dessa vez as ruins), a terceira partida começou de forma tranquila para os sulistas e cariocas. Esses mandaram o seu melhor jogador, Bebop, para fazer o serviço. Rezam as lendas que Bebop é um dos poucos discípulos aceitos pelo lendário Amauri Murai, a grande estrela de São Paulo. Tendo sido treinado por Amauri, não espanta em nada a rápida ascensão do Bebop pelo mundo do mahjong. Aliás, Bebop era conhecido de várias formas nesse universo. Uma delas era a sua saudável relação de rivalidade com Saito, contra quem sempre tinha vantagem, o que, para variar, arrancava muitas reclamações. E apesar de ser clara a rivalidade entre eles, Saito sempre dizia que “esse negócio de rivalidade não existe. São vocês da imprensa que gostam de apimentar as coisas”, para no segundo seguinte, ao ver Bebop, desafia-lo dizendo que na próxima partida em que se encontrassem, seria o derradeiro momento para descobrir quem era o astro do mundo do mahjong.
A rivalidade fazia ainda mais sentido quando consideramos que as garotas gostavam de vê-los nessa relação de tensão, o que certamente indicava também que estavam dando asas as suas respectivas imaginações, tentando imaginar se havia algo de mais profundo entre os dois. Inclusive, na internet circulavam vários tipos de quadrinhos suspeitos abordando essa relação, bem como, comentários de garotas em fóruns, sites e blogs tratando do assunto. Não preciso dizer também que ambos eram figuras carimbadas nas revistas de fofoca. Ainda assim, apesar das fantasias, Bebop era muito popular entre elas. Os motivos ninguém sabe ao certo, mas muitos creditam tal fato a incrível habilidade do Bebop de contar piadas ruins. A teoria pode parecer um pouco forçada, mas nas coletivas de imprensa era realmente difícil não ver alguma garota esboçando um sorriso ao ouvir as piadas do “mestre Bebop”, apelido que as próprias fãs inventaram para ele. Novamente para variar, quem se sentia muito trollado era o Saito, que reclamava por não ter tanta atenção das garotas. O que não era de se surpreender, pois embora elas adorassem a relação de rivalidade entre os dois, no fim a maioria estava do lado do Bebop, de modo que as declarações do Saito, mesmo quando eram suaves, acabavam sendo vistas como uma blasfêmia contra o ídolo delas.
Outros que se sentiam tristes diante de tamanha popularidade, era o Gui e o Saymon, afinal não bastando ser popular entre as garotas no geral, Bebop era ainda mais popular entre as jovens garotas, aquelas ainda em fase de crescimento e “florescimento”. Até por isso era comum ver os dois escondidos em algum canto do cenário quando Bebop passava cercado por suas fãs. Para piorar a decepção dos dois pobres jogadores, algumas adotavam o estilo garota “moe” japonesa cercando o Bebop e o chamando de Bebop-senpai, Bebop Onii-chan e outras formas que denotavam certo afeto. Não foram raras às vezes em que Saymon foi diagnosticado com hemorragia nasal e desfalcou o time diante de uma partida importante. Claro que sendo do mesmo time que Bebop, a aliança Sul-Rio de Janeiro fez de tudo para evitar que Saymon visse cenas de tamanha fofura, confinando-o na sala do time, com direito a um mordomo meticulosamente treinado para evitar suas ágeis escapadas. Já no caso do Gui, sabendo dos seus desânimos frente à vida e ao mahjong, aliado ao seu lado normalmente mais fechado em relação a sua paixão por lolis, o time nordestino não precisou tomar tantas precauções assim, sobretudo no torneio nacional, na qual Gui se encontrava desiludido diante da nobre arte das pedras.
Mas, voltando ao Bebop, com tanta popularidade entre as garotas, ninguém relacionava a palavra Bebop à virgindade, pelo menos não quando o assunto envolvia mulheres. Agora quando o assunto era mahjong, o cenário inteiro adorava essa dualidade, até mais do que a relação Bebop-Saito. Bebop era um especialista em entrar em tenpai para yakuman, porém era possível contar nos dedos de uma única mão às vezes em que ele transformou os tenpais nos poderosos yakumans. Dizia o famoso narrador: “entrar em Tenpai para Yakuman é uma coisa, bater é outra!”, o que acertadamente se aplicava ao popular Bebop, mas não ao Saito, que se vangloriava de sempre bater todas as mãos em que entrava em Tenpai para Yakuman. Por outro lado, sendo Bebop um jogador consistente, não precisava se preocupar muito com esse detalhe. Mesmo assim, deve ter sido duro para ele ver Ryunno conseguindo um belo Tenhou bem na sua frente.
Continuando com as piadas (dessa vez as ruins), a terceira partida começou de forma tranquila para os sulistas e cariocas. Esses mandaram o seu melhor jogador, Bebop, para fazer o serviço. Rezam as lendas que Bebop é um dos poucos discípulos aceitos pelo lendário Amauri Murai, a grande estrela de São Paulo. Tendo sido treinado por Amauri, não espanta em nada a rápida ascensão do Bebop pelo mundo do mahjong. Aliás, Bebop era conhecido de várias formas nesse universo. Uma delas era a sua saudável relação de rivalidade com Saito, contra quem sempre tinha vantagem, o que, para variar, arrancava muitas reclamações. E apesar de ser clara a rivalidade entre eles, Saito sempre dizia que “esse negócio de rivalidade não existe. São vocês da imprensa que gostam de apimentar as coisas”, para no segundo seguinte, ao ver Bebop, desafia-lo dizendo que na próxima partida em que se encontrassem, seria o derradeiro momento para descobrir quem era o astro do mundo do mahjong.
A rivalidade fazia ainda mais sentido quando consideramos que as garotas gostavam de vê-los nessa relação de tensão, o que certamente indicava também que estavam dando asas as suas respectivas imaginações, tentando imaginar se havia algo de mais profundo entre os dois. Inclusive, na internet circulavam vários tipos de quadrinhos suspeitos abordando essa relação, bem como, comentários de garotas em fóruns, sites e blogs tratando do assunto. Não preciso dizer também que ambos eram figuras carimbadas nas revistas de fofoca. Ainda assim, apesar das fantasias, Bebop era muito popular entre elas. Os motivos ninguém sabe ao certo, mas muitos creditam tal fato a incrível habilidade do Bebop de contar piadas ruins. A teoria pode parecer um pouco forçada, mas nas coletivas de imprensa era realmente difícil não ver alguma garota esboçando um sorriso ao ouvir as piadas do “mestre Bebop”, apelido que as próprias fãs inventaram para ele. Novamente para variar, quem se sentia muito trollado era o Saito, que reclamava por não ter tanta atenção das garotas. O que não era de se surpreender, pois embora elas adorassem a relação de rivalidade entre os dois, no fim a maioria estava do lado do Bebop, de modo que as declarações do Saito, mesmo quando eram suaves, acabavam sendo vistas como uma blasfêmia contra o ídolo delas.
Outros que se sentiam tristes diante de tamanha popularidade, era o Gui e o Saymon, afinal não bastando ser popular entre as garotas no geral, Bebop era ainda mais popular entre as jovens garotas, aquelas ainda em fase de crescimento e “florescimento”. Até por isso era comum ver os dois escondidos em algum canto do cenário quando Bebop passava cercado por suas fãs. Para piorar a decepção dos dois pobres jogadores, algumas adotavam o estilo garota “moe” japonesa cercando o Bebop e o chamando de Bebop-senpai, Bebop Onii-chan e outras formas que denotavam certo afeto. Não foram raras às vezes em que Saymon foi diagnosticado com hemorragia nasal e desfalcou o time diante de uma partida importante. Claro que sendo do mesmo time que Bebop, a aliança Sul-Rio de Janeiro fez de tudo para evitar que Saymon visse cenas de tamanha fofura, confinando-o na sala do time, com direito a um mordomo meticulosamente treinado para evitar suas ágeis escapadas. Já no caso do Gui, sabendo dos seus desânimos frente à vida e ao mahjong, aliado ao seu lado normalmente mais fechado em relação a sua paixão por lolis, o time nordestino não precisou tomar tantas precauções assim, sobretudo no torneio nacional, na qual Gui se encontrava desiludido diante da nobre arte das pedras.
Mas, voltando ao Bebop, com tanta popularidade entre as garotas, ninguém relacionava a palavra Bebop à virgindade, pelo menos não quando o assunto envolvia mulheres. Agora quando o assunto era mahjong, o cenário inteiro adorava essa dualidade, até mais do que a relação Bebop-Saito. Bebop era um especialista em entrar em tenpai para yakuman, porém era possível contar nos dedos de uma única mão às vezes em que ele transformou os tenpais nos poderosos yakumans. Dizia o famoso narrador: “entrar em Tenpai para Yakuman é uma coisa, bater é outra!”, o que acertadamente se aplicava ao popular Bebop, mas não ao Saito, que se vangloriava de sempre bater todas as mãos em que entrava em Tenpai para Yakuman. Por outro lado, sendo Bebop um jogador consistente, não precisava se preocupar muito com esse detalhe. Mesmo assim, deve ter sido duro para ele ver Ryunno conseguindo um belo Tenhou bem na sua frente.