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Enquete: Vocês gostariam de ver artigos sobre qual outro aspecto no blog Mahjong School?
Yakus (é diferente da teoria que já está no blog:estratégia, como formar)
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Dora/Aka Dora (por exemplo, como jogar pensando em incorporá-las na mão)
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Mãos abertas (quando compensa, quais os problemas)
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Riichi (quando declarar, quais os riscos/análise avançada)
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Defesa (Betaori, pedras seguras, Suji, Kabe, Mawashi, Uchi, leitura de descartes)
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2 16.67%
Adaptação (como lidar com situações específicas)
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2 16.67%
Ataque/Defesa (quando atacar, quando defender - também é muito importante)
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Riichi! - Tópico oficial de mahjong japonês


Tópico em 'Jogos & Consoles' criado por lnisishima em 14/05/2012, 20:03.
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3772 respostas neste tópico
 #3.661
Capítulos das piadas ruins. Nem preciso dizer quem é o protagonista Coolface

Capítulo 6

     O nordeste ainda teve perdas por parte do deus do mahjong diante de um ofensivo Muun, que tentava recuperar a desvantagem da aliança Sul-Rio de Janeiro. Tirou uns pontos aqui do nordeste, mas principalmente muitos de Minas Gerais. Muun não era um jogador muito conhecido no mundo do mahjong, porém bastante conhecido em outros jogos, sobretudo os online para computador. Era o tipo de jogador que quando se aventurava em jogar algo o fazia seriamente, e seu crescimento no mahjong e a boa participação no torneio podem ser creditadas a isso. Por outro lado era do grupo que vira e mexe desaparecia do cenário e depois por algum motivo desconhecido voltava por mais um tempo, para depois sumir de novo, repetindo incontáveis vezes esse ciclo vicioso. De especial, tinha o seu próprio estilo, que usava como base as chamadas peças de “Sou”, fato que tornou esse naipe popularmente conhecido como os “Bambus do Muun”. Considerando que essa história se passa no Brasil, não preciso dizer o número ilimitado de piadas que surgiam todos os dias em torno dos bambus, principalmente quando o famoso narrador falava no ápice de sua inocência algo como “mas esse Muun gosta de bambus, heim?” ou “O Muun ama bambus desde criancinha”.

     Continuando com as piadas (dessa vez as ruins), a terceira partida começou de forma tranquila para os sulistas e cariocas. Esses mandaram o seu melhor jogador, Bebop, para fazer o serviço. Rezam as lendas que Bebop é um dos poucos discípulos aceitos pelo lendário Amauri Murai, a grande estrela de São Paulo. Tendo sido treinado por Amauri, não espanta em nada a rápida ascensão do Bebop pelo mundo do mahjong. Aliás, Bebop era conhecido de várias formas nesse universo. Uma delas era a sua saudável relação de rivalidade com Saito, contra quem sempre tinha vantagem, o que, para variar, arrancava muitas reclamações. E apesar de ser clara a rivalidade entre eles, Saito sempre dizia que “esse negócio de rivalidade não existe. São vocês da imprensa que gostam de apimentar as coisas”, para no segundo seguinte, ao ver Bebop, desafia-lo dizendo que na próxima partida em que se encontrassem, seria o derradeiro momento para descobrir quem era o astro do mundo do mahjong.

     A rivalidade fazia ainda mais sentido quando consideramos que as garotas gostavam de vê-los nessa relação de tensão, o que certamente indicava também que estavam dando asas as suas respectivas imaginações, tentando imaginar se havia algo de mais profundo entre os dois. Inclusive, na internet circulavam vários tipos de quadrinhos suspeitos abordando essa relação, bem como, comentários de garotas em fóruns, sites e blogs tratando do assunto. Não preciso dizer também que ambos eram figuras carimbadas nas revistas de fofoca. Ainda assim, apesar das fantasias, Bebop era muito popular entre elas. Os motivos ninguém sabe ao certo, mas muitos creditam tal fato a incrível habilidade do Bebop de contar piadas ruins. A teoria pode parecer um pouco forçada, mas nas coletivas de imprensa era realmente difícil não ver alguma garota esboçando um sorriso ao ouvir as piadas do “mestre Bebop”, apelido que as próprias fãs inventaram para ele. Novamente para variar, quem se sentia muito trollado era o Saito, que reclamava por não ter tanta atenção das garotas. O que não era de se surpreender, pois embora elas adorassem a relação de rivalidade entre os dois, no fim a maioria estava do lado do Bebop, de modo que as declarações do Saito, mesmo quando eram suaves, acabavam sendo vistas como uma blasfêmia contra o ídolo delas.

     Outros que se sentiam tristes diante de tamanha popularidade, era o Gui e o Saymon, afinal não bastando ser popular entre as garotas no geral, Bebop era ainda mais popular entre as jovens garotas, aquelas ainda em fase de crescimento e “florescimento”. Até por isso era comum ver os dois escondidos em algum canto do cenário quando Bebop passava cercado por suas fãs. Para piorar a decepção dos dois pobres jogadores, algumas adotavam o estilo garota “moe” japonesa cercando o Bebop e o chamando de Bebop-senpai, Bebop Onii-chan e outras formas que denotavam certo afeto. Não foram raras às vezes em que Saymon foi diagnosticado com hemorragia nasal e desfalcou o time diante de uma partida importante. Claro que sendo do mesmo time que Bebop, a aliança Sul-Rio de Janeiro fez de tudo para evitar que Saymon visse cenas de tamanha fofura, confinando-o na sala do time, com direito a um mordomo meticulosamente treinado para evitar suas ágeis escapadas. Já no caso do Gui, sabendo dos seus desânimos frente à vida e ao mahjong, aliado ao seu lado normalmente mais fechado em relação a sua paixão por lolis, o time nordestino não precisou tomar tantas precauções assim, sobretudo no torneio nacional, na qual Gui se encontrava desiludido diante da nobre arte das pedras.

     Mas, voltando ao Bebop, com tanta popularidade entre as garotas, ninguém relacionava a palavra Bebop à virgindade, pelo menos não quando o assunto envolvia mulheres. Agora quando o assunto era mahjong, o cenário inteiro adorava essa dualidade, até mais do que a relação Bebop-Saito. Bebop era um especialista em entrar em tenpai para yakuman, porém era possível contar nos dedos de uma única mão às vezes em que ele transformou os tenpais nos poderosos yakumans. Dizia o famoso narrador: “entrar em Tenpai para Yakuman é uma coisa, bater é outra!”, o que acertadamente se aplicava ao popular Bebop, mas não ao Saito, que se vangloriava de sempre bater todas as mãos em que entrava em Tenpai para Yakuman. Por outro lado, sendo Bebop um jogador consistente, não precisava se preocupar muito com esse detalhe. Mesmo assim, deve ter sido duro para ele ver Ryunno conseguindo um belo Tenhou bem na sua frente.
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 #3.662
Sacanagem me trancar com um mordomo, podia ser uma maid loli ao menos Icon_lol
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 #3.663
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 #3.664
(28/07/2014, 19:43)Saymon Escreveu: Sacanagem me trancar com um mordomo, podia ser uma maid loli ao menos Icon_lol

Icon_lol
Era exatamente isso que achei que você ia responder.
Serve um mordomo com roupas de maid? Coolface

(28/07/2014, 20:33)Saito Escreveu: deve ter sido pelo suuankou tanki lá do JRM Icon_rolleyes

Não sei de nada desse negócio de suuankou Icon_rolleyes
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 #3.665
(28/07/2014, 21:05)lnisishima Escreveu: Não sei de nada desse negócio de suuankou Icon_rolleyes
como não?
http://riichi.netne.net/rankings/verJoga...2012-07-28
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 #3.666
(28/07/2014, 21:28)Saito Escreveu: como não?
http://riichi.netne.net/rankings/verJoga...2012-07-28

lol
ele resolveu até desenterrar o ranking só pra mostrar Icon_lol
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 #3.667
(28/07/2014, 21:31)lnisishima Escreveu: lol
ele resolveu até desenterrar o ranking só pra mostrar Icon_lol
se quiser relembrar melhor...
http://forum.minnasuki.com/thread-733-po...l#pid62662
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 #3.668
(28/07/2014, 21:05)lnisishima Escreveu: Icon_lol
Era exatamente isso que achei que você ia responder.
Serve um mordomo com roupas de maid? Coolface

Não pode ser uma bishoujo com roupa de mordomo (aí o maior plot twist da história) Desu
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 #3.669
Já que estamos com os torneios parados, aproveitem e leiam o capítulo 7. Dessa vez é a vez da Larissa, dos sapos, gatos e etc.

Capítulo 7

     No fim da terceira partida, o placar mostrava São Paulo ainda na liderança, com um consistente jogo de Bruno Murai, que assim como seu primo, mostrava a longa e invejável tradição da família Murai. Porém a diferença havia diminuído para o segundo lugar, visto o bom jogo de recuperação feito por Bebop. Os nordestinos conseguiram subir para o terceiro lugar com o belo e “planejado” Yakuman de Ryunno, que conseguiu se aproximar, mesmo que um pouco, da briga. Por fim, em último estava Minas Gerais, que apesar da boa apresentação de Plaxsin, sofria com a falta de experiência dos seus outros jogadores, todos ainda muito jovens na arte das pedras. Com a partida se desenhando dessa forma todos aguardavam ansiosos para o começo da quarta partida. Muitos, sobretudo os homens, esperavam pela estreia da Larissa, a rainha dos sapos. Única mulher presente no torneio reza as lendas que Larissa obteve seus poderes de mahjong por meio da natureza, em contato com diversos animais, entre os quais destacamos os sapos e os gatos. Num período na qual poucos brasileiros se dedicavam a prática do mahjong tal fato acabou caindo como uma luva para ela, de modo que rezam as lendas que qualquer um dos seus sapos ou gatos poderia jogar no lugar de qualquer outro jogador do torneio, fosse permitido à participação de animais no lugar dos pobres humanos.

     Não por menos, todos os tutores e amigos de Larissa estavam na sala do time dando o seu ar de graça e fazendo mais barulho do que toda a torcida presente no torneio, sendo possível ouvi-los a quilômetros de distancia. Uma pena que o salão de jogos possuía paredes antirruído. Além disso, como os animais não eram permitidos durante a partida, proibiram Larissa de levar qualquer um dos seus sapos e gatos, o que a deixava em desvantagem durante a partida, visto que os seus poderes ocultos despertavam quando na presença deles. Para contornar a situação, o técnico Augusto a menos conseguiu, junto à organização do torneio, a permissão para que Larissa pudesse levar um gato de pelúcia, que passou a acompanhar como uma espécie de amuleto da sorte. Larissa, conhecida também como a rainha dos chinelos, possuía oculto dentro de si o chamado modo “berseker”, que é ativado automaticamente quando ela fica com raiva de jogar mahjong. Os jogadores diziam que quando Larissa entrava nesse modo, era possível visualizar vários chinelos voando pelo salão de jogos, embora poucos conseguissem acertar quaisquer um dos outros jogadores presentes. Porém, quando um deles acertava, o estrago era grande. Pensando na possiblidade de aprimorar essa poderosa habilidade de Larissa, o técnico Augusto sugeriu a ela jogar junto a um gato de pelúcia, o que havia dado grandes resultados em ocasiões passadas. Os resultados foram tão animadores, que nem mesmo eles esperavam tamanho poder, como pode ser conferido na conversa abaixo:

- Tem certeza que essa ideia da Larissa jogar com um gato de pelúcia vai dar certo treinador? – indagava Ryunno.
- Não sei, mas veremos em breve – respondia aflito o treinador Augusto.
- Já fiz os preparativos para a análise – respondia Saito.
- Ótimo, fique atento para medir o poder de mahjong da Larissa quando ela entrar no modo berseker – alertava Augusto.
- Pode deixar.
- Ela entrou! Comece a medir Saito! – Gritava Augusto.
- Já estou medindo!
- Quanto é o poder?
- Está subindo rapidamente, treinador...
I-i-isso é imoral!
- Quanto é o poder dela?
- O p-poder dela é de mais de oito mil!
- Mais de oito mil? Esse medidor deve estar quebrado!
- Puta trolalgem desse medidor! Trollagem nível JRM – gritava Saito, segundos antes do medidor explodir.

     Assim, graças aos intensos treinos e amistosos antes do torneio nacional, mesmo entrando no modo berseker e ultrapassando a marca de mais de oito mil pontos de “poder de mahjong”, ao lado de seu fiel gato de pelúcia, Larissa passou a conseguir controlar seu ímpeto, e passou a disparar chinelos certeiros na cara de todos os outros jogadores. A ideia de levar todos os sapos e gatos a fim de aprimorar ainda mais as habilidades de Larissa também foi sugerida pelo treinador.

     Da TV, seus gatos e sapos assistiam fervorosamente à partida da sua adorada dona. Larissa não fez feio e foi capaz de equilibrar a partida, até então dominada por São Paulo. Com jogadas poderosas compostas de Toi Toi e muitas Doras quem muito sofreu foi o representante de São Paulo, Fallensoul. São Paulo caíra pela primeira vez da primeira colocação, dando temporariamente a liderança para o nordeste. Embora fallensoul não fosse uma figura carimbada no grupo do Riichi Mahjong Brasil, engana-se quem pensa que ele não fosse poderoso. Pelo contrário, era um dos jogadores mais sábios e bem treinados na arte do mahjong, apenas não era um frequentador assíduo do pequeno grupo online, de modo que pouco havia aparecido até então. Mas desde que começara a aparecer, conquistou torneios em São Paulo e na internet com relativa facilidade diante de figuras carimbadas do cenário. Mesmo quando não conseguia venceer, estava sempre bem colocado no top 8. Conseguindo a façanha de equilibrar uma partida contra fallensoul, tudo isso só aumentava os méritos da Larissa e os seus mais de oito mil de “poder de mahjong”.

     De qualquer forma, a situação de São Paulo começava a ficar dramática. Vendo a queda de seu time, o treinador de São Paulo, Fujiy, esboçava uma expressão de preocupação. Por São Paulo ser o estado mais desenvolvido do mahjong brasileiro a pressão pela vitória era alta e a manutenção de Fujiy para o cargo dependia do triunfo. Por mais que Fujiy tivesse sido um dos lendários jogadores da primeira geração do mahjong brasileiro, ao lado de figuras carimbadas como IronWolf e Amauri Murai, Fujiy optou por se aposentar cedo, tanto por cansaço frente ao jogo, quanto para abrir caminho a nova geração de seu estado. Passou então a se dedicar ao cargo de treinador onde obteve resultados expressivos e formou uma vitoriosa geração de jogadores. Mas vendo a ascensão dos grandes jogadores de outras regiões, era a hora de São Paulo começar a se preocupar. O treinador Augusto, amigo de longa data de Fujiy e profundo conhecedor de mahjong nos mais diferentes estilos, já trabalhava com a vitoriosa geração nordestina da qual Saito, Ryunno, Ton e Gui faziam parte. Inclusive, Gui apesar dos sumiços segue sendo das grandes promessas brasileiras no cenário internacional. Fujiy também não sabia se podia contar ou não com seu último jogador, que assim como Gui, dava seus sumiços. Mas acreditava que se Gui aparecesse, ele também havia de aparecer, afinal existia um forte histórico de rivalidade entre os dois, com Gui o acusando eternamente de tê-lo sabotado num torneio conhecido como “Temporada 2” do Riichi Mahjong Brasil. Ninguém sabe ao certo porque Gui o acusa dessa forma, até porque parte de sua queda também é creditada ao Yakuman do Saito, a celebre frase do IronWolf de “vou acabar com a tua raça” e outras inúmeras circunstâncias.

     Mas voltando a quarta partida, Larissa derrubou o monopólio de São Paulo pela primeira vez no torneio. Na capital paulista, o público que assistia ao jogo de um telão localizado em plena Avenida Paulista pela primeira vez esboçava um olhar de tristeza. Em Brasília havia outro telão localizado próximo à sede do governo federal, e a imprensa flagrou até mesmo a presidente assistindo a partida, esboçando um largo sorriso em ver a Larissa conseguindo a liderança. No nordeste não foi diferente, houve comemoração com muita música popular nos bares, daquelas que o deus do mahjong odiava, mesmo tendo nascido na região.
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 #3.670
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