(24/03/2012, 00:01)Thanos Escreveu: Não vejo problemas em um anime necessitar de conhecimentos exteriores ou até admiti-los. Pode ser bom ainda assim.
Mas como disse o roteiro tem que ser auto-explicável, pelo menos no que eu penso com isso é que se tiver de posse dos conceitos ele faz sentido e percebe que foi orquestrado de maneira a ser compreensível, portanto se tornando objetivo, mesmo que pareça completamente subjetivo a principio.
Citou o caso de Evangelion antes. O problema dele nem é alguém precisa de conhecer Cabala e outros elementos, e sim se mesmo com eles, ainda tenha algum sentido ou perceba que o roteirista realmente tenha tido algum objetivo e não foi só jogandos elementos aleatórios para adquirir uma pseudo-profundidade, e gerando N interpretações.
Concordo com tudo, e sim, não há problemas em o anime necessitar de algum conhecimento por parte do espectador. É justamente quando isso se alia a um roteiro não auto-explicável é que se torna um problema.
Exemplo, um título que considero bem roteirizado é Steins. Ele certamente faz mais sentido e agrada mais a quem tem o mínimo de conhecimento sobre física teórica, mas se faz perfeitamente acessível a quem não traz essa bagagem de conhecimentos.
(23/03/2012, 23:54)Opeth Escreveu: Se você busca as informações fora do anime, e elas não fazem parte de um quotidiano, é algo que só você e outras poucas pessoas entenderão, ou fingirão entender(pseudice). Evidências, se assim as quiser chamar, sempre haverão, pois o roteirista sempre se inspirará em algo. A diferença é que, um bom roteiro é auto-explicável (o que não quer dizer que precisa ser simples), e antige a todas as pessoas lhes somando informação se for esse o objetivo (e não gastando fosfato pra nada acrescer).
Não tive a intenção de distorcer sua fala, só disse que prefiro tramas objetivas.
EDIT - Shiokazu, claro que é divertido discutir o nasuverse, é um universo bem feito. Não gosto é da Touko e da falação besta.
Não é bem assim,não se trata de informações de fora,tem coisas que voce consegue resolver e entender com a propria obra , e quando há referencias,so é uma base pra entender melhor e porque foi feito desse jeito,não tem muito segredo,so necessita de boa interpretação,é mais ou menos nesse sentido que quero dizer.
é diferente de algo fantasiado,se quis representar assim.
(24/03/2012, 00:15)JoaoZangetsu Escreveu: Não é bem assim,não se trata de informações de fora,tem coisas que voce consegue resolver e entender com a propria obra , e quando há referencias,so é uma base pra entender melhor e porque foi feito desse jeito,não tem muito segredo,so necessita de boa interpretação,é mais ou menos nesse sentido que quero dizer.
é diferente de algo fantasiado,se quis representar assim.
O problema é que KnK não tem muito a ser entendido.
O que salvou isso aí de ser ainda mais vazio, foi ser lançado recentemente, após outros trabalhos da TM e uma revisão da ufotable.
Uma prova de como isso é "desorganizado" é a Shiki. Mesmo no universo da TM, ela é um absurdo.
Como eu já disse antes (se não disse digo agora) os olhos dela tem uma conexão direta com o Akasha, ou a origem do universo, e daí provém a percepção da morte. A terceira personalidade dela no epílogo é o próprio akasha.
Basicamente, a Shiki pode matar tudo, inclusive conceitos (ela é mais apelona do que o goku ssj11!), exemplo: Personagem tal tem o poder de voar. Se a shiki usa o poder dela a sério, ela mata o conceito de voar (seja lá qual efeito isso surtir no real). Claro que mostram isso muito parcamente no anime, pra não ficar ainda mais desorganizado.
Sim. O mistic eyes of death perception vem de uma ligação direta com o akasha, ou origem do mundo, normalmente quando se tem uma experiência de quase morte (fica no limiar da morte, e obtém certa conexão com ela).
O shiki ficou em coma 2 anos, já a shiki "morreu" (uma das personalidades), além de ter passado por experiência similar. No caso, o shiki de tsukihime já tinha uma tendência a conseguir o poder por já ter nascido com um jougan, que é uma capacidade de perceber (enxergar) coisas normalmente não vistas. Mas ele não é tão apelão quanto a Shiki de KNK (meramente por knk ser mal planejado, afinal era a primeira obra do cara, que só virou anime pelo sucesso da TM). Mesmo que tenham a mesma habilidade, as coisas que podem perceber diferem de pessoa pra pessoa. No caso do Shiki, ele só percebe o fim das coisas "concretas" (objetos, pessoas, etc)...
Já a Shiki percebe a morte de tudo, inclusive conceitos (basta existir que ela pode destruir, que é uma forma de "recriar", algo que é bem a ideia do akasha mesmo).
(25/03/2012, 10:41)Opeth Escreveu: O problema é que KnK não tem muito a ser entendido.
O que salvou isso aí de ser ainda mais vazio, foi ser lançado recentemente, após outros trabalhos da TM e uma revisão da ufotable.
Uma prova de como isso é "desorganizado" é a Shiki. Mesmo no universo da TM, ela é um absurdo.
Como eu já disse antes (se não disse digo agora) os olhos dela tem uma conexão direta com o Akasha, ou a origem do universo, e daí provém a percepção da morte. A terceira personalidade dela no epílogo é o próprio akasha.
Basicamente, a Shiki pode matar tudo, inclusive conceitos (ela é mais apelona do que o goku ssj11!), exemplo: Personagem tal tem o poder de voar. Se a shiki usa o poder dela a sério, ela mata o conceito de voar (seja lá qual efeito isso surtir no real). Claro que mostram isso muito parcamente no anime, pra não ficar ainda mais desorganizado.
Eu ja sabia de tudo isso,mas KnK nao se remete apenas a Shiki,sempre tem um tema,ou algum conceito em cada filme,na novel esses conceitos sao bem mais explicados,e falta algumas coisas tambem,sem contar os fillers.
o epilogo explicou ate o porque a conexão dos cerebros daquele complexo do filme 5,e uma explicação do proprio Araya,esses 2 um sendo apenas um dos exemplos.