(pedante mode on)
Vejo uma resma de robôs, que mal muda sua vil carcaça. Simplórios, passam... ventos bobos. Preço da existência? De graça... O "ideal" seria cada um sendo deus de si...
Mas, caso precisemos seguir um mesmo caminho, por que não segui-lo de bucéfalo ou cavalo de troia? Por que escolher uma maldita eguinha manca?
Eis a minha dúvida.
Um pouco da revolta que sentes eu sinto em relação à arte contemporânea. Eu não consigo admitir que o povo, inclusive professores de arte, paguem pau pra "artistas" que fazem rabiscos e manchas aleatórias, do que aqueles que se dedicam e estudam arte profundamente, fazendo trabalhos que não é qualquer um que conseguiria fazer igual! Qual o propósito de se estudar anatomia interna por exemplo, pra entender onde fica cada músculo e osso e poder desenhar pessoas corretamente se, o que valorizam, é um monte de rabisco e manchas sem propósito? É claro que existe uma "máfia", digamos assim, na arte também. Dão espaço na exposição pra "artista" que é indicado por não sei qual político, pagam caro por obras de algum "artista" porque ele é rico e tem influência ou, já é "artista", se por acaso tal pessoa poduziu muitos trabalhos (não importa o quê) no final do século XIX e início do XX. Mas mesmo assim, mesmo que não entenda nada de arte, o povo continuará valorizando cegamente esses "grandes nomes", sem ao menos se dar conta de que ele próprio é capaz de fazer até melhor do que o "artista" pra quem paga pau. É triste de ver esse segmento da arte contemporânea...