(13/03/2013, 19:26)transmetropolitan Escreveu: Sexo não e estética.
E uma parte da pessoa que ela carrega com sigo mesma.
Tá, me expressei mal.
Pra mim existe prioridades, esse caso não é uma delas. O Estado, se quiser ajudar, que no máximo pague algumas consultas para evitar que a pessoa se mate ou mutile, o resto é com ele. Bancar R$20.000 para todos que pedirem, isso sim considero desproporcional.
(13/03/2013, 18:13)transmetropolitan Escreveu: Bem... Esse transtorno de gênero e uma doença para quem tem.
Sua comparação e bem desproporcional.
(13/03/2013, 18:41)gaborioli Escreveu: Que deve ser tradada por um psicólogo (se matar), não pagando a cirurgia.
Esse é um caso que vai desencadear outros, mesmo com as pessoa que não tem vontade de se matar, pois verão nesse caso, uma oportunidade de se dar bem.
Esse é um grande problema. O assunto de identidade sexual ainda é inconclusivo na psicologia e parece que continuará por muito tempo assim pois a CFP do Brasil proibe qualquer trabalho acadêmico que conclua negativamente sobre a escolha do gênero. Logo, decidir qualquer política de saúde pública com base em estudos parciais é prejudicial aos próprios pacientes, aos contribuintes e àqueles que foram postos em segundo plano pelo SUS em questão de prioridade (já que a grana é curta e não dá para atender tudo e a todos).
Sobre a questão do aborto, acho que a liberação total pode vir a ser um problema, já que muitas mulheres poderiam ser pressionadas por terceiros a fazer o aborto. Isso já acontece hoje, e poderia aumentar.
(13/03/2013, 17:50)gaborioli Escreveu: Tem uns que abusam:
Spoiler: Estado deve pagar mudança de sexo, diz Justiça
Araçatuba - Decisão da Justiça de Jales (SP) determina que o Governo do Estado pague a cirurgia de mudança de sexo de uma transexual de 33 anos. Sem dinheiro para pagar a cirurgia, que custa em torno de R$ 20 mil, Paulo Sérgio Lúcio da Silva recorreu à Justiça e recebeu autorização para fazer a mudança de sexo.
A sentença dada pelo juiz Fernando Antônio Lima, da Vara do Juizado Especial de Jales, ainda dá o direito a Paulo alterar o nome e o gênero que constam nos seus documentos pessoais. Agora, ele será chamado oficialmente por Paula Daniela da Silva, nome com que ele se apresenta há anos.
A decisão determina que o Estado forneça os meios para que Paulo possa fazer a cirurgia. Se não puder ser feita por um hospital público - o Hospital das Clínicas é autorizado-, deverá ser realizada por um hospital particular mediante orçamento feito por Paulo e bloqueio de verba pública pela Justiça.
A decisão do juiz se baseou em laudos médicos apresentados pelo advogado de Paulo. Segundo a sentença, a decisão tenta evitar que o sofrimento vivido pelo autor da ação possa levá-lo ao suicídio. A Procuradoria Geral do Estado emitiu nota informando que vai recorrer da sentença assim que for notificada da decisão.
Quer ser gay? Ok;
Quer se vestir de mulher? Ok;
Quer operar, com o próprio dinheiro? Ok;
Quer exigir respeito? Mais do que justo.
Só não envolva dinheiro público (não estou defendendo o pastor, também acho que é a pessoa errada para o cargo)
A questão não é querer, a questão é que você é uma mulher no corpo de um homem.
Agora, sobre os ativistas extremistas, é o mesmo caso das feministas extremistas: não é porque algumas se exaltam que devemos abandonar a luta dos direitos do grupo.
Por coincidência topei com um artigo que citava um trabalho sobre cirurgia de mudança de sexo.
Spoiler: Crinaças do século XXI
Um suposto amigo no meu Facebook mandou-me uma notícia sobre os pais de um menino de seis anos que querem processar a escola porque não deixam o garoto utilizar o banheiro feminino. Para os pais, o menino sofre de "transtorno de gênero" e diz ser menina, sendo tratado como tal até pelos coleguinhas.
O infeliz que me mandou a notícia disse ainda estar sentindo-se "orgulhoso de viver no século XXI." Respondi dizendo que achava que era uma tristeza fazer isso com uma pobre criança, que o sexo não pode ser mudado por mera força mental, e que eu pessoalmente preferiria viver no século XIX.
Ele não é mais meu amigo no Facebook... :'-(
Mas, sinceramente, que tais loucuras sejam não apenas toleradas como celebradas é um absurdo, e mostra que vivemos em uma era doente. Nem crianças estão a salvo? Que os próprios pais incentivem isso ainda por cima, e apareçam em programas de televisão e coloquem a foto do filho travestido em dezenas de jornais, me parece trágico e triste.
Como diz um dos comentaristas na matéria americana original, "meu filho tem seis anos e acredita ser o Super-Homem. Deveria eu incentivá-lo a pular pela janela para que tente voar?"
Para quem acha a comparação inválida, saiba que "virar mulher" é tão impossível quanto voar, e que incentivar uma criança a fazer tudo o que quer pode ser perigoso.
É claro que os pais estão usando o próprio filho como um mero objeto em seu ativismo insano, o que torna tudo mais terrível e nojento. Está bastante claro que os revolucionários de hoje querem acabar com as distinções entre os sexos, algo impossível, ilógico até, mas é o que querem. Uma das principais bandeiras dessa luta parece ser a de querer acabar com os banheiros separados para cada sexo.
O cartunista travestido Laerte já virou herói progressista, e vejam aqui um banheiro em uma universidade americana:
"Auto-identificado como homem". Nada é mais ilustrativo da idéia progressista de que você é o que você quer ser, e dane-se a biologia. Somos "todos iguais" pela mera força do desejo. Os gêneros não existem. Sim, e eu posso voar, se quiser.
O triste é que essa criança provavelmente vai crescer muito confusa, e quem sabe no futuro tente até tomar hormônios femininos ou fazer uma "cirurgia de troca de sexo". Aliás, um estudo médico recente concluiu quatro coisas sobre tal tipo de cirurgia:
1) Mutila um corpo são, sendo portanto contrária ao princípio ético de "primeiro, não fazer mal".
2) É sugerida para pessoas que "acreditam estar no corpo errado", portanto trata-se de uma solução física para um problema psicológico, sendo mais fácil e menos danoso mudar o desejo do que o corpo.
3) A cirurgia não cumpre o que promete, não realiza uma real "troca de sexo", portanto não tem benefícios reais.
4) É irreversível, modificando permanentemente alguém que talvez sofra apenas de uma condição psicológica temporária (há mais de um caso de pessoas que se arrependeram depois da cirurgia, e alguns até cometeram suicídio).
Tais cirurgias deveriam ser proibidas, no entanto ocorrem cada vez mais, muitas vezes pagas com dinheiro público.
Ah, outra coisa que nota-se muito hoje em dia é o extremo narcisismo dos progressistas, às vezes prejudicando os próprios filhos em prol de sua causa. Desde os pais que criaram uma tempestade em copo d'água devido a um comentário infeliz para com seu filho adotivo negro, aos atuais pais que se incomodam por uma decisão bastante sensata da escola, todos tornam-se ultra-sensíveis ao menor limite imposto à sua "liberdade".
Bem-vindos ao admirável Século XXI! Diga a verdade, você não está orgulhoso também?
Ainda não o li por inteiro, somente a conclusão. Mas como eu disse, o assunto é polêmico e infelizmente inconclusivo por falta de mais pesquisas nesta área.
Eu não tenho uma opinião muito bem formada sobre o assunto, primeiro porque acho que existem coisas mais importantes no direitos humanos do que a seção de GLS e religião, segundo que não tenho estudo sobre o assunto suficiente pra discutir.
Com isto em vista, quem melhor se argumentou e mais me convenceu foi o MacColin. Kage veio só pra chamar o Colin de troll e a Ana estava muito emotiva e agressiva pro meu gosto.
Pela qualidade do vídeo ele tem um certo tom humorístico.
Esses argumentos só vai alimentar que nunca iria mudar de opinião.
Ate pelo fato da maioria deles ser facilmente desmoralizada....
(18/03/2013, 15:50)transmetropolitan Escreveu: Pela qualidade do vídeo ele tem um certo tom humorístico.
Esses argumentos só vai alimentar que nunca iria mudar de opinião.
Ate pelo fato da maioria deles ser facilmente desmoralizada....
Sim. A impressão que tive foi do tom sarcástico mesmo, especialmente pelas frases do final e o tipo "renúncia" por parte dele.
O Pr. Silas Malafaia saiu em defesa do Feliciano:
Apesar de polêmico em muitos de seus discursos, não posso negar que em certos pontos ele tem razão. E espero que entendam que não estou do lado de ninguém, mas tenho a impressão que em certos momentos basta apenas ser contrário a certas posições para ser considerado homofóbico.