Este fórum está fechado para novos registros. Aqueles que desejam participar no fórum de anime recomendamos o Anime Fórum. https://anime-forum.info

The Problem with Moe


Páginas ({1}): 1 2 3 4 5 ... 9 Próximo »
82 respostas neste tópico
 #1
I recently found this link on MAL (from an anti-moe club) to an article about moe (I recommend reading it, it is quite insightful) and the article inspired me to finally write the post I’ve been meaning to write. Now I know that “moe” isn’t suppose to be a particular character trope or a specific something. It’s a feeling. I get it. I really do. And for the longest time, I had trouble making a case that the roots of moe come from a very specific type of moe. Thankfully, the article is written by someone who has the knowledge I was lacking and they laid out the claim I was desperately trying to make, but had no real historical proof to back it up. So here it is, what I always suspected but didn’t have any idea where I could research such a suspicion to back it up:

Today, while hardcore lolicon (and its young-boy equivalent, shota) still exists, the biggest descendant of lolicon has a new name, moe (“mo-eh”) . . . The word moe actually comes from a kanji meaning “to sprout.” “My vegetable love should grow,” to misuse a quote from Andrew Marvell—a slow budding affection, like a tender young plant. Or like an underage girl, unfortunately. The moe which makes me periodically ashamed to read manga in public, and which has caused a raging debate in the Otaku USA letter column, is a particular kind of moe which has its roots in the Japanese love of cuteness, domesticity and—one element among many—the lingering lolicon trend. It’s the moe of stories like Azumanga Daioh and Strawberry Marshmallow and Tori Koro and Yotsuba&!, in which adorable girls do adorable things.

The author himself admits that moe has come to mean just about anything, but that he here is talking about a very specific kind of moe. The one from whence the word originated. So I hope with that in mind, everyone understands I’m not speaking of the feeling but the phenomenon.

Nowadays, everyone can claim this or that makes them feel moe. Characters that were usually labelled as tsundere are called moe. The word seems to have lost all real categorical value. But as the author rightly points out, there is still something tying the phenomenon together. There are a set of specific characteristics that tie the phenomenon as a whole together, that cater to the majority of fans clamouring for moe. Those characteristics are exactly the ones Mr. Thompson pointed out above: cuteness, youthfulness, domesticity, and girlishness (as defined by patriarchal societies -i.e. cute girls doing cute things).



Mikuru in her maid get up.

Even the anime, The Melancholy of Suzumiya Haruhi, says as much by having Haruhi pronounce their moe mascot to be Mikuru. What exactly are Mikuru’s traits? Oh let’s see: cuteness, youthfulness, domesticity (making drinks and playing the maid), girlishness (clumsy, soft spoken, passive, child-like, etc.) So even the anime industry itself admits this is exactly what moe entails. Say what you will about the vagueness of the definition, but Mikuru is the archetype of moe. And what does this archetype say? It says moe is traditional femininity with all its focus on a domestic, mentally diminutive, and child-like character.

Ah, but there is more:

Yes, the web of moe is like a complex mesh stretching from almost totally innocent titles like Azumanga Daioh, in which the reader gets to peep at the chaste world of girls, to yuri (lesbian) stories aimed at men (Strawberry Panic being one of the most pandering examples), to open lolicon fantasies. Of course, in pure moe, there’s never sex, just as in bishonen beautiful-boy manga (as opposed to true Boy’s Love) the characters just bicker suggestively and never actually rip each other’s clothes off and get down to it. In fact, it is often so sweet and gentle, like Azumanga, that it can be enjoyed at face value as a children’s manga—even though Dengeki Daioh, the magazine in which Azumanga ran, is aimed at teenage through twentysomething men. Blatant sexualiy would destroy the illusion of innocence that is part of the moe appeal.

Moe inherits not only stone age values about femininity but also female sexuality. The ideal is the untainted innocent virgin, who is oblivious to sexual desire. Experienced, sexually active women are icky. Definitely not waifu material.

Mr.Thompson puts it together best:

Even when moe girls are “competent,” like 10-year-old cook/laundrywoman/ dishwasher Sasami in Tenchi Muyo!, these little girls represent house and home and the most stereotypical view of womanhood—little mothers who cook and clean and aren’t as scary as real adult women. It’s no surprise that one of the manga formats which has embraced moe is four-panel manga, which, like traditional American comic strips, trades on a similar set of clichés: reassuring domestic situations, the warmth of family, and cute characters who never grow old.


So the problem of moe? Outside how awful it is about what constitutes womanhood and female sexuality, it also creates 1 dimensional female characters whose only purpose is to give male readers gratification by pandering to what they want to see in female characters, rather than actually having interesting female characters. These characters are rarely developed and they mean absolutely nothing to anyone except as a patriarchal fantasy about what an ideal woman is about. I’m not bashing cuteness in general. I love cute things (the moe art style doesn’t bother me at all, it’s the character trope that does), but the core of moe is problematic and this is exactly why. As such, I unashamedly state I dislike the moe phenomena and hope it passes soon (even if my cynical side tells me it won’t). What do you think about moe?

Fonte:http://soaringwingsblog.wordpress.com/2012/11/24/the-problem-with-moe/
Responder
 #2
Você podia ter postado com as imagens como na OS, olha o tratamento diferenciado xDD

Sei lá, em animes de comédia acho serious bussiness se preocupar muito com isso.

Comédias em geral já são tão estereotipadas, mesmo sem levar em conta esse aspecto...
Responder
 #3
(10/01/2013, 23:26)jasque Escreveu: Você podia ter postado com as imagens como na OS, olha o tratamento diferenciado xDD

Sei lá, em animes de comédia acho serious bussiness se preocupar muito com isso.

Comédias em geral já são tão estereotipadas, mesmo sem levar em conta esse aspecto...
Na verdade... O formato delas não permite upload.
Para mim o problema.. E ate que ponto isso pode interferir no trabalho dos roteiristas e prejudicar a qualidade das historias.
Responder
 #4
(10/01/2013, 23:39)transmetropolitan Escreveu: Na verdade... O formato delas não permite upload.
Para mim o problema.. E ate que ponto isso pode interferir no trabalho dos roteiristas e prejudicar a qualidade das historias.

Isso é um problema.

Nas mesas de discussões eles devem acabar levantando "temos que colocar isso pra agradar tal público, se não não vai vender".
Se duvidar as próprias produtoras devem exigir.

Foi quanto a isso que o diretor do Psycho-Pass tentou ir contra a maré.
Responder
 #5
Eu sinceramente acho que isso aí é pensar profundo demais, moe existe porque homens em geral gostam de fapar e menininhas bonitinhas são alvos fáceis.
Mesmo que vá ao lado do subconsciente, existem muitas meninas 'moe' por ai que não são 'little mothers', muito pelo contrário. Um exemplo rápido que me passa pela cabeça é a Houki do IS (So conheço ela de biografia) e a Levy de Black Lagoon.

Edit: Outra coisa, grande parte do publico japones que assiste anime é virgem, deixa a gente sonhar com a mulher ideal em paz, porra. Problemas com mulheres já basta a irl.



(10/01/2013, 23:43)jasque Escreveu: Nas mesas de discussões eles devem acabar levantando "temos que colocar isso pra agradar tal público, se não não vai vender".
Se duvidar as próprias produtoras devem exigir.
*cough*nitro+*cough*



Senti a necessidade de postar essas pics no thread.

[Imagem: h5uj9.jpg]

[Imagem: M740y.gif]

[Imagem: 33TqU.jpg]
Responder
 #6
Responder
 #7
Discutir sobre Moe ou cultura Otaku em geral, muitas vezes não se leva a nada, mas também gera diálogos interessantes, por que não?

É muito fácil criticar Moe, falar mal e seguir a moda de acusar que esse estilo é a causa principal da tão falada crise da aimação japonesa e blá blá blá... sempre a mesma ladainha, desde que o Moe é Moe, grande maioria daqui não eram nem nascidos, o que acontece hoje é que esse sentimento, outrora uma espécie de código por um determinado nicho exaltando seu comportamento, é utilizado como estética visual e comportamental em personagens infantis... Como qualquer outro tipo de gênero ou algo do tipo, até mesmo o Moe - algo que nem era gênero no passado - também foi deturpado, não que eu esteja defendendo esse tipo de estética, tampouco afirmar que sou um fã incondicional, mas afirmo que a culpa não é exclusivamente do Moe em si, dá para se produzir boas obras com ótimas abordagens com isso - vide Chu2koi -, é claro, admito que há séries que extrapolam em sua proposta e nada mais são do que um mar imenso de fan services, tornando a experiência de se assistir a obra enfadonha...

O que estou querendo dizer aqui é o que sempre tento defender neste tipo de discussão, parando para pensar em uma visão de mercado, se hoje o que vende é o Moe, se é esta a tendência que suporta o peso de um mercado tão concorrido, por que não concorrer? Gera-se lucros, é rentável, então, para os haters de plantão, essa tendência não tão cedo deixará de existir. Aqui chegamos há um ponto interessante do diálogo, primeiro acusam o Moe, para depois acusarem os ditos Otakus, mas de qualquer forma, como sempre afirmo, o lado ocidental tem uma visão pouco abrangente deste nicho e demasiado estereotipada, claro, não dá para se afirmar que hoje a industria da animação japonesa está sólida, talvez nunca o fosse, mas é indiscutível o fato de que os responsáveis por mantê-la viva são eles! Tudo bem que em questão de números, prova-se novamente que a maior mídia consumida é o Moe, o maisntream, mas a questão que quero salientar aqui é: O que imprede o mesmo individuo que consome um Suzumiya, não consumir um Psycho-Pass também? A cultura Otaku mudou em muito durante o passar dos tempos, comportamento, tendências, altos e baixos, aceitação e reconhecimento e por último e não tão muito novo, a generalização. Vejam, ainda há aqueles Otakus ou não que consomem o que chamamos de animação, então, independente do gênero, animação sempre será animação.

Se há algo errado com a indústria, sim tem algo errado, mas não é um gênero ou seus consumidores que tem total e exclusiva culpa por isso...
Responder
 #8
Curioso que nada que quase nada que citou se refere ao post inicial Icon_lol
Responder
 #9
(11/01/2013, 00:42)Thanos Escreveu: Curioso que nada que quase nada que citou se refere ao post inicial Icon_lol

Bom, o post inicial tinha a ver com Moe, e também houve uma pequena discussão entre os membros sobre roteiro, alteração do produto final e tudo o mais, então, creio que ainda estou dentro do assunto Tímido


edit: Ah, o que me motivou ao certo comentar aqui e deixar a minha opinião sobre o assunto foi o próprio título do tópico, "O problema com o Moe"
Responder
 #10
Responder
Páginas ({1}): 1 2 3 4 5 ... 9 Próximo »

Usuários visualizando este tópico: 5 Visitantes