[Qoppa]

Acho. Quais elementos do passado para fugir da realidade estou esquecendo?

[Thanos]

(17/03/2012, 22:24)Qoppa Escreveu: Acho. Quais elementos do passado para fugir da realidade estou esquecendo?

Aí que tá, depende de que passado estamos falando e quão distante. Não dá para colocar tudo junto.

E que elementos no presente desta fuga tem que não pode ser abordado no passado também? E eles não seriam mais familiares para alguém atualmente e sendo a fuga mais difícil? E por que acha mais fácil tal fuga no presente?

(Nota: Não estou pegando no pé gosto de ninguém, sei como é não simpatizar com certos elementos. É só tentando pegar os motivos mesmo. Minha personalidade

[Qoppa]

(17/03/2012, 22:38)Thanos Escreveu: E que elementos no presente desta fuga tem que não pode ser abordado no passado também?

Tudo que envolve tecnologias atuais (meios de comunicação globais, por exemplo). Higashi no Eden e Summer Wars são exemplos.

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(17/03/2012, 22:38)Thanos Escreveu: E eles não seriam mais familiares para alguém atualmente e sendo a fuga mais difícil?

Pra mim com elementos do passado são mais familiares ainda. Tirando monstros e magias tem todos os elementos que temos no dia-a-dia e sabemos bem porque eles existem ou como foram produzidos e o que pode ser feito com eles.

Editando porque acho que não respondi direito à pergunta:

As tecnologias atuais podem até ser familiares, mas as formas com que elas podem ser utilizadas nem sempre são. Isso abre pra possibilidades de fuga da realidade que animes com temática de passado não podem ter.

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(17/03/2012, 22:38)Thanos Escreveu: E por que acha mais fácil tal fuga no presente?

Porque tem as tecnologias atuais.

[Mary Vanucchi]

99% de chance de ser um do meu Top 5 2012. Mais hypada para Sakamichi do que para Fate/zero 2. =D

[Thanos]

Na maioria dos animes (aqui digo por volta dos 90%), usa tecnologia como plot device, isso se for sci fi. Algo batido como viagem no tempo, poder ter tecnologia no presente como este plot device, em algo no passado pode ser magias, mas no fim a parte para a narrativa é a mesma, já que são plot devices, não são exploradas a fundo seu funcionamento. O que importa é o que o elemento vai ajudar em contar uma história e desenvolver os personagens.

Plot devices não explicados podem existir em qualquer época e fazerem a mesma coisa. O que muda é a desculpa (tecnologia, magia, benção divina e etc)

Mas as tecnologias atuais não são elementos extremamente familiares as pessoas do presente? Muito mais díficil algo familiar proporcionar fuga do que algo desconhecido. Elementos do passado, não vivenciamos eles, só os conhecemos por erudição, mas também conhecemos o presente e o vivenciamos, o grau de familiaridade é maior.

Concordo se dizer que futurismo, ou tecnologia do futuro proporciona mais fuga da realidade que o passado em média, mas não presente. Mas sci-fi é em geral tão "fantasia", quanto fantasias no passado. E o grau onde a imaginação humana pode alcançar em qualquer um deles é ilimitada, temos muitos elementos disso, alguns até misturam tudo.

Um exemplo é o anime Scrapped Princess, que quebra algumas destas convenções. Se não tiver visto ou pretende ver, não leia o spoiler.

Spoiler:  

De início parece um anime de fantasia genérico medieval, com magias, cavaleiros e etc. Mas a medida que o anime vai passando percebe que tudo se passa no futuro da Terra, onde humanos foram dizimados e sobraram só alguns do reino do anime, e toda a região é controladas por inteligências artificiais extremamente avançadas, que controlam a região através de processos de terra-formagem, e reiniciando todo o processo em ciclos de vários anos. Algumas destas IAs são vistas como sumo sacerdotes de uma divindade que nada mais que uma humana que fez upload da mente em um enorme computador que controla toda a interface do mundo. Mas o ambiente do anime é quase todo medieval.

[Qoppa]

Assistiu algum filme da série Missão Impossível? Os elementos são do presente e tem várias fugas à realidade que não seriam possíveis de fazer no passado.

Pra mim tem outros aspectos de um anime que podem importar além de história e personagens.

História boa em anime pra mim é bônus e não algo que eu espero. Animes têm que vender pra poderem ser produzidos, pra vender precisam se adequar ao que a maioria gosta e o que a maioria gosta não exige uma boa história.

[rapier]

(17/03/2012, 23:24)Thanos Escreveu: Um exemplo é o anime Scrapped Princess, que quebra algumas destas convenções. Se não tiver visto ou pretende ver, não leia o spoiler.

Spoiler:  

De início parece um anime de fantasia genérico medieval, com magias, cavaleiros e etc. Mas a medida que o anime vai passando percebe que tudo se passa no futuro da Terra, onde humanos foram dizimados e sobraram só alguns do reino do anime, e toda a região é controladas por inteligências artificiais extremamente avançadas, que controlam a região através de processos de terra-formagem, e reiniciando todo o processo em ciclos de vários anos. Algumas destas IAs são vistas como sumo sacerdotes de uma divindade que nada mais que uma humana que fez upload da mente em um enorme computador que controla toda a interface do mundo. Mas o ambiente do anime é quase todo medieval.

Passei no tópico só para monitoramento, mas Murder Princess, Maze e Utawarerumono são animes com a mesma lógica temática. Scrapped não é bem único.

[jasque]

Ele tem direito de não se interessar...
Eu mesmo nem tive vontade de ver Fate/Zero, Steins;gate ou Guilty Crown.

Sakamichi eu vou assistir... gostei do traço e pelo jazz.

[mirukage]

(17/03/2012, 23:57)Qoppa Escreveu: Assistiu algum filme da série Missão Impossível? Os elementos são do presente e tem várias fugas à realidade que não seriam possíveis de fazer no passado.

Pra mim tem outros aspectos de um anime que podem importar além de história e personagens.

História boa em anime pra mim é bônus e não algo que eu espero. Animes têm que vender pra poderem ser produzidos, pra vender precisam se adequar ao que a maioria gosta e o que a maioria gosta não exige uma boa história.

Resumindo, vc gosta mais de Sci-fi em detrimento de outros gêneros. É válido sentir isso e muito comum, aliás.
Eu mesmo achava que gostava só de Sci-fi, mesmo porque odiava história do Brasil e do mundo quando estava vestibulando.
Após assistir a Victorian Rommance Emma, Rosa de Versalhes, Gankutsuou, Romeo X Juliet, Rurouni Kenshin, Le Chevalier D'Eon e tantos outros, mudei radicalmente de idéia.
Hoje gosto de TUDO.
Mas o que o Thanos quis dizer que temos muitos animes que fogem à regra das aparências. Scrapped é um bom exemplo. O rapier citou alguns outros apesar de não tê-los assistido.

[Thanos]

(17/03/2012, 23:57)Qoppa Escreveu: Assistiu algum filme da série Missão Impossível? Os elementos são do presente e tem várias fugas à realidade que não seriam possíveis de fazer no passado.

Pra mim tem outros aspectos de um anime que podem importar além de história e personagens.

História boa em anime pra mim é bônus e não algo que eu espero. Animes têm que vender pra poderem ser produzidos, pra vender precisam se adequar ao que a maioria gosta e o que a maioria gosta não exige uma boa história.

Sei, mas o que tem naquele filme de fuga é possível em qualquer lugar, não é algo específico de histórias do presente. Bem, tu pode não esperar, também não espero, mas este argumento vale para qualquer mídia, e como não somos japoneses não podemos fazer nada quanto a isso. Mas para mim uma boa história é essencial, pode não ser para o mercado, mas não consumo ele, então....

(17/03/2012, 23:59)rapier Escreveu: Passei no tópico só para monitoramento, mas Murder Princess, Maze e Utawarerumono são animes com a mesma lógica temática. Scrapped não é bem único.

Citei ele como exemplo só, mas não é pioneiro. Isso é antigo. É a Terceira Lei de Clarke, sobre qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível de magia.

(18/03/2012, 00:14)jasque Escreveu: Ele tem direito de não se interessar...
Eu mesmo nem tive vontade de ver Fate/Zero, Steins;gate ou Guilty Crown.

Sakamichi eu vou assistir... gostei do traço e pelo jazz.

Claro que tem o direito, mas ninguém disse o contrário. Só uma discussão.