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4049 respostas neste tópico
 #1.381
(27/07/2012, 23:09)Noots Escreveu:
A definição de Deus Ex Machina deve ter mudado. No meu tempo, se referia a um elemento surgido do nada, um recurso de roteiro usado pra justificar o impensável, não algo explicado - de forma didática, aliás - durante 13 páginas apenas um capítulo atrás. Outra, as mortes e derrotas abruptas, que destoam do dramático, "badass e honrado" da maioria dos títulos de batalha da Jump sempre foram uma característica do Kubo. Grand Fisher, Luppi, Starrk, Barragan, Wonderweiss, Tousen, Gin, Ginjou. Basta recapitular.

Dessas lutas citadas, os únicos personagens quase tão importantes qto Byakuya eram o Tousen e o Gin, que duraram mais de dois capítulos e tiveram um desenvolvimento da luta bem mais decente. (tudo bem q a motivação do Gin foi uma palhaçada total, aí já tava tudo mto zoado)

Mas os outros foram buchas e secundários, tirando Barragan que teve uma luta longa e interessante, até. Agora pega espadas realmente populares, como Grimmjow, Noitora, Szayel e Ulquiorra. Bem mais detalhado, as vezes até demorado demais. Até o próprio Starrk.

E não acredito que vc engole as 'explicações didáticas' do kubo. Ele só inventa na hora qualquer coisa e força o roteiro a aceitar. Qtos inimigos já não chegaram com poderes mirabolantes que foram superados.

Num mangá em que as pessoas são cortadas ao meio e não morrem, isso mil vezes, ele pega justamente um dos capitães mais fodas pra 'botar medinho' e paralizar? Se o autor não tivesse todo empolgado pra fazer chacina, ele teria superado o medo e quebrado tudo. A questão do badass e honrado citei por se tratar do Byakuya particularmente.

Quer matar o personagem mata, mas capricha na batalha pelo menos.
 #1.382
Balanço dos mangás de sexta feira.

Sensei no Bulge 11 - Sério, este mangá prometia nos seus primeiros caps se tornar um novo OP, já virou um Bleach e ainda está em queda Icon_cry

The Wolrd Only God Knows 196 - Começando na prática o novo arco, ainda não disse a que veio, mas o conceito que eles aplicaram (ainda que não original, Detective Conan está ai pra isso) vai modificar muito a dinamica da ação dos personagens. A despeito disto mantenho minha convicção de estão apenas dando uma sobrevida desnecessária ao título.

Karate Minoru (não é o título completo, mas eu tambem não vou copiá-lo) 148 - Inicia outra luta que parece que vai ser épica, está muito mais claro agora o quão mais forte o Minoru se tornou, talvez ele já até esteja melhor do que o astro de tv.

Bem... tem vários outros, mas estes foram os que eu achei que mereciam comentário.
 #1.383
(27/07/2012, 23:21)Night Escreveu: Mano Noots, me diga qual o "quê" de especial que você vê em Bleach... depois que eu parei de ter 13 anos e ver anime em rmvb (ou seja, quando estávamos no arco da SS) eu não vi mais graça, pelo contrário.

Eu ia precisar escrever um tratado pra explicar tudo, Noite. A versão resumida é: gosto dos fracos e oprimidos. Bleach é um bom mangá, injustiçado por um fandom infantiloide, acostumado com um padrão, o próprio padrão Jump, formulário e repetitivo, que não aceita, persegue e difama quando um autor, Kubo, no caso, tenta fugir da formula já instituída dos mangás de batalha. Considero Kubo um bom escritor, bastante cuidadoso em dar muitas facetas à sua história - basta pegar os poemas que acompanham os encadernados para ter uma visão completamente diferente sobre o personagem abordado e os ocorridos tratados, por exemplo. O modo como diálogos aparentemente simplistas, ou mesmo sem nexo ganham outra dimensão após serem revisitados - aquele entre Mayuri e Urahara, na prisão, em TTBTP ou o entre Yukio e Tsukichima, no telhado, ilustram bem isso -, ou a forma como informações importantíssimas são jogadas ao ar para só serem captadas pelos mais atentos - tipo a natureza do Hougyoku, que é explicada mais de 200 capítulos antes de Aizen fazer uso real dele -, são um ponto muito atrativo pra mim; não encontro nada parecido em nenhum outro mangá da Jump atual. Sobre os lugares-comuns das críticas ao mangá, o que vejo, na maioria dos casos, é um poço de estupidez. Fala-se negativamente da extensão dos capítulos e volumes a partir de certo ponto (Hueco mundo, mais especificamente), mas se ignora o fato dessa agilidade ser obviamente proposital, pois os capítulos, a partir desse ponto, não retratam mais horas ou mesmo dias da vida dos personagens, e sim minutos. Um fato vital para a compreensão de Hueco Mundo + Fake Karakura que a maioria dos "fãs", por desatenção e má vontade, desconhece: entre o inicio de um e o término de outro, o que compreende mais de 20 volumes da obra, passam-se menos de doze horas, repito, DOZE HORAS na vida dos personagens. E nego reclama que o mundo não caiu uma vez por segundo durante este tempo... Já outras críticas, como o autoplágio, repetição excessiva e forçação de barra - Hiyori sobreviver após aquele golpe de Gin foi covarde e abominável -, considero contundentes. Ao cabo, é um mangá com conceitos interessantíssimos, subtexto que não subestima o leitor, personagens carismáticos, bom ritmo e ótimas batalhas. Eu que pergunto, Noite, o que está faltando?

P.S: Cara, meu PC foi pro espaço de novo, e acho que desta vez não tem volta. Estou postando escondido do note da minha irmã. Logo, aquele lance sobre Hoshi vai ter que ficar na geladeira por uns tempos. Malz ae.

(27/07/2012, 23:50)anachan Escreveu: Dessas lutas citadas, os únicos personagens quase tão importantes qto Byakuya eram o Tousen e o Gin, que duraram mais de dois capítulos e tiveram um desenvolvimento da luta bem mais decente. (tudo bem q a motivação do Gin foi uma palhaçada total, aí já tava tudo mto zoado)

Mas os outros foram buchas e secundários, tirando Barragan que teve uma luta longa e interessante, até. Agora pega espadas realmente populares, como Grimmjow, Noitora, Szayel e Ulquiorra. Bem mais detalhado, as vezes até demorado demais. Até o próprio Starrk.

E não acredito que vc engole as 'explicações didáticas' do kubo. Ele só inventa na hora qualquer coisa e força o roteiro a aceitar. Qtos inimigos já não chegaram com poderes mirabolantes que foram superados.

Num mangá em que as pessoas são cortadas ao meio e não morrem, isso mil vezes, ele pega justamente um dos capitães mais fodas pra 'botar medinho' e paralizar? Se o autor não tivesse todo empolgado pra fazer chacina, ele teria superado o medo e quebrado tudo. A questão do badass e honrado citei por se tratar do Byakuya particularmente.

Quer matar o personagem mata, mas capricha na batalha pelo menos.

Olha, Ana, é mais ou menos disso que eu estava falando no post acima. A memória seletiva que a maioria dos leitores de Bleach curte cultivar. Desenvolvimento de luta descente? Gin, por exemplo, foi morto em menos de 20 páginas - diferente da luta de Byakuya, que perdurou, ao todo, por 5 capítulos, ou seja, meio volume -, aquilo sequer foi uma luta. E quanto ao todo-podereso Tousen, hibrido, ser morto por um golpe certeiro da shikai de um vice-capitão (ah, como me lembro de fãs revoltadíssimos!)? O mesmo vale pra Starrk, o 1º Espada, morto sem o uso de bankai, para o desespero do fandom. E para o, sim, importantíssimo Ginjou, protagonista do arco mais esclarecedor - coisa que todos cobravam - da obra. E o que falar sobre o deicídio ao qual Aizen foi submetido? Como já disse, o que aconteceu nos últimos dois capítulos não foi novo. Ao contrário, é uma tendência.

Vencido o medo e quebrado tudo? Como seria possível, enfrentando o patamar mais elevado atingido por seu próprio treinamento? O medo de Byakuya veio justamente da quebra do sistema de crença dos shinigamis. "Você não pode fazer nada. É obvio: não há como subjugar sua bankai com sua shikai!"; essa frase é a mais pura verdade, e a verdade é desesperadora, assustadora. Ele não tinha como vencer o ápice de sua força. O que o derrotou foi seu próprio poder. Mas ele não recuou, cumpriu seu dever e, importante dizer, uma vez que Kubo fez questão de nos mostrar em sua pose final: Byakuya não tombou; ele morreu de pé! Particularmente, não imagino um desfecho melhor. E, como disse há pouco, é justamente o fato de Kubo fazer coisas tão cruciais em um, dois capítulos que me fazem gostar do mangá, fugindo das "batalhas caprichadas" que todos repetem à exaustão na revista. Mas isso sou eu.
 #1.384
(28/07/2012, 19:02)Noots Escreveu:
Eu que pergunto, Noite, o que está faltando?

P.S: Cara, meu PC foi pro espaço de novo, e acho que desta vez não tem volta. Estou postando escondido do note da minha irmã. Logo, aquele lance sobre Hoshi vai ter que ficar na geladeira por uns tempos. Malz ae.

Vou colar aqui o que eu escrevi certa vez sobre Bleach:

Bleach - tirando os animes de TV, Bleach foi um dos primeiros que tive contato por vontade própria, eu realmente ia buscar, assistia com os colegas e achava legal pra caramba. E de fato era, Bleach era um shounen de batalha bom pra caralho até o arco da Soul Society, tinha bons plots para serem trabalhados, tinha uma OST suprema, tinha um bom desenho, personagens carismáticos e uma ideia legal... o problema é que depois eles pegaram toda uma história que se tinha, background os personagens construído no início do anime, inúmeras possibilidades e coisas por mostrar e simplesmente jogaram tudo no lixo. Aquele arco dos Arrancars no Hueco Mundo foi cheio de incoerências até mesmo para quem gosta de um shounen de batalha sem história nem nada. Terrível uso de personagens que poderiam ser muito mais bem elaborados e desenvolvidos, repetição de plot, deixaram os personagens que foram previamente trabalhados razos, o background deles de nada influía nas atitudes, era apenas aquele idealismo. Por fim e pior, marca o início da famosa correria para salvar alguém, coisa que se manteve até o fim de tudo com a derrota do Aizen. A tentativa de remake foi falha também, nem terminei de ler, dropei no 25º capítulo após o fim da saga Aizen. É uma pena, nunca foi uma obra genial, nunca foi nada demais, é muito overrated, mas ainda assim o senhor Tite Kubo não merece carregar o mesmo primeiro nome que o glorioso treinador do Corinthians possui, esse cara deveria ser só desenhista e deixar o roteiro pra quem sabe.

Nessa época estava querendo causar, mas isso porque eu nem citei os blank files nos capítulos, dá para enxugar a história em 40 caps se tirarem o excesso de páginas desnecessárias. Isso é tempo pra caramba, a minha paciência com Bleach caiu junto com Fairy Tail, no mesmo dia inclusive.

Quer um shounen bom? Vá ler algo fora da WSJ, manhwas hoje em dia tem histórias muito melhores e menos viciadas em roteiros pré-fabricados.
Além de Soul Eater que eu nem vou comentar, esse mangá é uma pérola.

Sobre o PS: não tem problema, eu estou enrolado com postagens aqui também, é bom que me dá mais tempo.
 #1.385
Eu discordo de 98% do que foi relatado, mas deixa quieto. Porém, pra 'cê ter uma ideia, considero o arco da SS o pior de todo o mangá.

E, mano, não leio Bleach por falta de bons shonens, e sim por considera-lo como tal. Afora Jump, estou firme (em dia) com Shoukoku no Altair, Yozakura Quartet, Sengoku Youko (do mesmo autor de Hoshi, se ainda não lê, comece), Code:Breaker, Kure-nai e Tegami Bachi.
 #1.386
Falaram aí em Hoshi e Sengoku Youko, eu expando a conversa para Mizukami Satoshi. Venho lendo quase tudo dele que tenho acesso (muitos trabalhos não foram traduzidos nem pra inglês, triste), e o cara está virando um dos meus mangakás favoritos. Nada tem a magnitude de Hoshi no Samidare (ANIME QUANDO, o mangá), mas Sengoku Youko está sendo um substituto bem decente, Spirit Circle promete, e os one-shots são bem criativos e extremamente loucos. Pelo menos em qualidade, ele está longe de ser um "one-hit wonder".
 #1.387
Irei atrás de mais stuff dele, mas Sengoku Youko estou gostando bastante.
 #1.388
Eu estou lendo Hana TsukiHime-Sama a uma eternidade -q
Estou também lendo Kimi ga Suki *--*
Me lembra um pouco de Moe Kare meu mangá favorito *-*
 #1.389
Girls of the Wild's - Capítulos 01, 02, 03 e 04

Wild's Private High School originalmente era uma escola especializada em combate que aceitava apenas garotas, depois de muito tempo de tradição, Wild's tornou-se uma escola mista, agora a escola tem 01 estudante homem, este é o protagonista, seu nome é Song Jae Gu. Matriculou-se em Wild's, pois foi lhe dado uma bolsa, pensando que sua vida fosse tornar-se mais fácil, mas sequer imaginava o que lhe aguarda em Wild's. O garoto que já tem uma vida difícil, pois sozinho cuida dos dois irmãos gêmeos, agora que entrou em Wild's terá que lidar com mais problemas e um desses problemas será ter que lidar com a Rainha. A verdade é que o maior problema de Song Jae Gu é seu trauma para com as mulheres, causado pela sua mãe que o deixou com seus irmãos a viverem sozinhos, desde então Song Jae Gu vêm odiando as mulheres, assimilando elas a sua mãe e consequentemente as vendo como monstros, isso não foi diferente quando Song Jae Gu encontra-se com a Rainha, por causa disso ele até mesmo levou um tapa, reforçando sua opinião para com as mulheres.
 #1.390
Monster Volume 1 (Panini Comics)
=====
Não sei como será a reação dos fans, mas para mim a Panini fez um ótimo trabalho com Monster. Poderia ter feito que nem a JBC fez com Card Captors Sakura, mas aí já é pedir demais. Quanto a história: muito boa mesmo! Estou aguardando anciosamente o próximo capítulo para ler.
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