(20/11/2012, 17:34)Mary Vanucchi Escreveu: Sobre esse episódio 08... Pode-se dizer que foi a primeira vez em que vi cenas yaoi e yuri explícitas.
De qualquer forma foi material para adicionar ao universo da série - e concordo com os pontos que o Kage mencionou anteriormente. Minha única reclamaçãoé que esses pontos ficaram um pouco subentendidos demais, até agora várias coisas estão na suposição (ou talvez o anime esteja seguindo a cartilha do show, don't tell e eu estou reclamando à toa).
Eu tenho a impressão que esse tipo de detalhe o autor deve ter gastado umas 3, 4 páginas viajando na novel, ai resolveram cortar no anime para poupar espaço. Penso que algo semelhante aconteceu no episódio em que a Saki recuperou o cantus do Satoru. Tipo... ela tirou a ideia de recuperar o cantus pelo mantra meio que do nada, sabe? Foi genial, mas não teve o step by step de como ela chegou na conclusão.
(20/11/2012, 19:50)Kage Escreveu: Eu tenho a impressão que esse tipo de detalhe o autor deve ter gastado umas 3, 4 páginas viajando na novel, ai resolveram cortar no anime para poupar espaço. Penso que algo semelhante aconteceu no episódio em que a Saki recuperou o cantus do Satoru. Tipo... ela tirou a ideia de recuperar o cantus pelo mantra meio que do nada, sabe? Foi genial, mas não teve o step by step de como ela chegou na conclusão.
Naquela cena em que a Saki recupera o cantus do Satoru, a narrativa me pareceu mais completa. Deu a entender que a Saki percebeu que a técnica dos monges para selar o cantus envolvia sugestão psicológica, e sabendo o mantra do Satoru ela poderia repetir o truque; a linha de raciocínio dela ficou bem visível. Já essa questão dos relacionamentos homoafetivos me deixou a impressão de que há algo mais a ser dito, mas acho que estou pegando no pé por nada mesmo. Lol
(21/11/2012, 08:21)Mary Vanucchi Escreveu: Naquela cena em que a Saki recupera o cantus do Satoru, a narrativa me pareceu mais completa. Deu a entender que a Saki percebeu que a técnica dos monges para selar o cantus envolvia sugestão psicológica, e sabendo o mantra do Satoru ela poderia repetir o truque; a linha de raciocínio dela ficou bem visível.
Bom, se o Kage estiver pensando o mesmo que eu, então ele deve estar se referindo ao modo como o Satoru recuperou o poder. Eu achei que foi um pouco conveniente, principalmente aquele flashback. O que ficou subentendido mesmo foi o motivo das alucinações da Saki, que provavelmente devem ter sido causadas pelo gás do episódio anterior e a "viagem" parece ter ajudado a Saki a pensar melhor em um plano. Sei lá, eu posso estar sendo chato também, ou realmente ficou algo de fora... ou ambos. LOL
Bem... a causa da alucinação pode ter acontecido tanto pelo gás venenoso, quanto pela fádiga da situação, visto que os dois aguentaram um fodendo deslizamento de terra na cabeça. Podem ser as duas coisas também...
Sobre as sacadas da Saki, eu realmente acho que ficaram um pouco jogadas. Isso, pois ela começou a ter alucinações com a imagem do Minoshiro e, depois de ver alguma espécie de fogo vindo dele, se lembrou do fogo ritual que fez quando despertou o cantus. Não fica clara a ligação entre o fogo do Minoshiro e o fogo do ritual. Esse fato pode representar tanto uma simples analogia no processo mental da Saki: fogo da criatura -> fogo do ritual, como também uma representação metafórica de algum conhecimento que a biblioteca tenha passado para o grupo. Mas, se foi alguma informação, qual delas? Como isso levou a Saki a lembrar do ritual do cantus?
Outra coisa que eu achei que não ficou tão clara é como a Saki descobriu que poderia praticar o ritual sem as chamas. Ela tentou induzir o Satoru a pensar no fogo por meio de alguma espécie de hipnose, se aproveitando da alucinação do garoto. Acho que nesse caso, foi mais alguma espécie de tentativa e erro: vamos tentar isso para ver se dá certo. O que me surpreendeu é que ela parecia bastante convicta quando tentou. Se ela tinha certeza ou não do que estava fazendo, agente não sabe. Porém, se ela tinha certeza, não foi pura tentativa e erro.
Bem... eu também posso estar pegando no pé por nada de mais...
(21/11/2012, 11:53)Kage Escreveu: Outra coisa que eu achei que não ficou tão clara é como a Saki descobriu que poderia praticar o ritual sem as chamas. Ela tentou induzir o Satoru a pensar no fogo por meio de alguma espécie de hipnose, se aproveitando da alucinação do garoto. Acho que nesse caso, foi mais alguma espécie de tentativa e erro: vamos tentar isso para ver se dá certo. O que me surpreendeu é que ela parecia bastante convicta quando tentou. Se ela tinha certeza ou não do que estava fazendo, agente não sabe. Porém, se ela tinha certeza, não foi pura tentativa e erro.
Bem... eu também posso estar pegando no pé por nada de mais...
Mas não tinha o fogo da tocha ali? D: Eu tinha entendido q ela fez ele olhar pra tocha.
Na vdd ela tem o poder do Mindcrush
(21/11/2012, 12:34)s3cr3t Escreveu: É nessa hora que dá vontade de ler a novel. Se ao menos eu conseguisse ler moonrunes...
Bom, como até agora ninguém respondeu as dúvidas do Kage. Então eu vou tentar aqui:
Pra mim, o fogo é um apenas um detalhe. A questão mesmo é a hipnose. Como a Mary falou acima, o ritual do mantra depende de sugestão psicológica e o fogo serve justamente para induzir a hipnose. Naquela cena, o Satoru já estava meio que em transe, então ficaria mais fácil para realizar o ritual.
Quanto a cena da "viagem", deve ter sido mesmo alguma representação metafórica de todas as memórias da Saki.
- Já deu para ver que tem muitas alusões ao budismo, mas ia ser ótimo se tivesse alguém que realmente entendesse do assunto para esclarecer algo.
- E o significado daquelas síndromes estranhas? A síndrome de Raman-Klogius "Fox In the Henhouse" (Fiends). Eu pesquisei sobre o termo "Fox In the Henhouse" e descobri que isso é uma metáfora também: "Como a privatização ameaça a democracia" (http://en.wiktionary.org/wiki/fox_in_the_henhouse) Eu pesquisei também sobre "Hashimoto-Appelbaum" (Karma Demon) mas ainda não faço a menor ideia do que se trata. LOL
Foi só o que eu consegui lembrar mas ainda tem muitas outras coisas para serem explicadas.
É uma pena que não tem mais ninguém para entrar nessa discussão. Seria bom ver o ponto de vista de outros e talvez a gente consiga até esclarecer algo.
#chateado =/
(22/11/2012, 09:16)s3cr3t Escreveu: Bom, como até agora ninguém respondeu as dúvidas do Kage. Então eu vou tentar aqui:
Pra mim, o fogo é um apenas um detalhe. A questão mesmo é a hipnose. Como a Mary falou acima, o ritual do mantra depende de sugestão psicológica e o fogo serve justamente para induzir a hipnose. Naquela cena, o Satoru já estava meio que em transe, então ficaria mais fácil para realizar o ritual.
Quanto a cena da "viagem", deve ter sido mesmo alguma representação metafórica de todas as memórias da Saki.
Pelo que pude perceber você não precisa da chama fisicamente, mas o ela precisa estar dentro da mente do usuário do cantus. Isso é percebido quando se olha para o Satoru e vê que ele realmente reagiu a uma espécie de fogo. Acho que o anime deixou certo que as fogueiras são uma forma de facilitar a mentalização de uma chama, mas não é algo extritamente necessário, dependendo do estado de imersão que a pessoa recebendo o ritual está.
Tipo, eu não estava me queixando sobre o que a Saki fez, mas sim como ela descobriu o que tinha que fazer. Induzir as pessoas com hipnose não é um processo simples de ser pensado e a Saki parecia ter bastante convicção no que estava fazendo. Acho que deve ter sido exibido na novel alguma espécie de mentalização da menina de como ela chegou na conclusão, sabe?
(22/11/2012, 11:44)Kage Escreveu: Pelo que pude perceber você não precisa da chama fisicamente, mas o ela precisa estar dentro da mente do usuário do cantus. Isso é percebido quando se olha para o Satoru e vê que ele realmente reagiu a uma espécie de fogo. Acho que o anime deixou certo que as fogueiras são uma forma de facilitar a mentalização de uma chama, mas não é algo extritamente necessário, dependendo do estado de imersão que a pessoa recebendo o ritual está.
Naquela cena a Saki estava apenas refazendo os passos do ritual pelo qual ela passou (o Cantus é selado no boneco, atirado ao fogo e depois disso é dado um novo Cantus). Aquela chama que apareceu foi a cena de quando o boneco com o Cantus original foi queimado. O Satoru acreditou que estava passando pelo ritual de novo e a Saki usou isso para devolver o Cantus dele.
(22/11/2012, 11:44)Kage Escreveu: Tipo, eu não estava me queixando sobre o que a Saki fez, mas sim como ela descobriu o que tinha que fazer. Induzir as pessoas com hipnose não é um processo simples de ser pensado e a Saki parecia ter bastante convicção no que estava fazendo. Acho que deve ter sido exibido na novel alguma espécie de mentalização da menina de como ela chegou na conclusão, sabe?
Cara, eu não estranhei tanto assim essa parte. Mesmo sendo pouco desenvolvida, a personalidade da Saki sempre me pareceu ser uma garota bem esperta e convicta.
Por exemplo: Quando ela ouviu os pais falando sobre os sumiços mas não disse nada, na cena em que ela quis salvar aqueles queerats que estavam se afogando, na cena do queerats selvagens quando ela foi a única que pediu para o monge não atacar, na cena da escola quando ela "roubou" o mantra do Satoru, na cena de quase sexo quando ela "esquivou" no último instante, etc. (Devem haver mais cenas)
E ela já tinha passado pelo ritual e sabia o passo-a-passo de tudo.
