[jasque]

(23/03/2012, 12:41)MadokaSucks Escreveu: Hmm, você não seria exatamente pioneiro, então não. Tente fazer a mesma coisa, mas num sanitário a uns 500 metros do chão, de cabeça pra baixo, ou algo assim.

Se ele fizer em uma exposição aberta ao público, pode ser considerado arte performática

[Thanos]

Pior que a arte moderna, só a arte pós-moderna

[Panino Manino]

(23/03/2012, 12:41)MadokaSucks Escreveu: Hmm, você não seria exatamente pioneiro, então não. Tente fazer a mesma coisa, mas num sanitário a uns 500 metros do chão, de cabeça pra baixo, ou algo assim.

Eu também fazia aqueles rabiscos quando criança, a diferença é que aquele cara ali exibiu o desenho e disse que era arte.

[Luffles]

Saindo da discussão sobre banheiros e mictórios...

Eu também acho que tem de ter um meio termo. A história tem de fluir naturalmente, ser algo aceitável (não falo sobre ser algo possível ou não de acontecer), os personagens tem de ter personalidade e ações/reações adequadas à situação. Ou seja, tem de ser coerente. Ligação de pontos também é essencial... colocar um fato aqui e ali e explicá-los mais tarde, provando que a história não foi feita aleatoriamente (cofcofkatekyohitmanreborncofcof).

Se possível, traga sim lições de vida, mas lições simples, e que não me deixem com vontade de dormir; é como a amiga disse, se eu quisesse algo profundo iria ler livros de filosofia. Quanto à gênero, acho que é importante manter o foco e mesclar um pouco. Por exemplo, ainda que seja ação, que coloque romance (agora, nem vem com esses romances toscos de japas...), mesmo que um pouco. Mas não esqueça do principal, o foco. Pessoalmente, ainda que isso não influencie, eu gosto de animes inteligentes.

Outra coisa: o final não pode ser totalmente previsível, tem de ser algo que me deixe na dúvida do que vai acontecer durante o desenvolvimento, e, mais importante, eu tenho de querer ver os próximos episódios.

Cheguei a essa conclusão depois de lembrar os animes que considero geniais: One Piece, Deah Note, Code Geass, Steins;Gate... pra mim, são todos animes que sintetizam o que eu penso. Death Note, além de tudo isso, consegue inovar; One Piece nem tanto, mas também não é algo que a gente vê em qualquer série (conheço no máximo duas de piratas). Mas eu tiro mesmo meu chapéu pra Steins;Gate, que conseguiu deixar um tema já batido muito interessante.

[rapier]

(23/03/2012, 12:34)Thanos Escreveu: Só não acho R2 tão bem pensado, pois ele tem muitos furos de roteiro, alguns óbvios, e outros existem apenas por conveniência do roteiro. Mas fora isso, é bem amarrado.

Porque ele teria 50 eps., não 25. Aí o pessoal passou a motoserra no roteiro. Não podia tirar os mechas de foco. Quem manda é o departamento de marketing.

[MadokaSucks]

(23/03/2012, 12:42)jasque Escreveu: Se ele fizer em uma exposição aberta ao público, pode ser considerado arte performática

Total! Seria obviamente uma crítica ao consumismo. Ou algo do tipo. Urinar: serious business!

(23/03/2012, 12:46)Panino Manino Escreveu: Eu também fazia aqueles rabiscos quando criança, a diferença é que aquele cara ali exibiu o desenho e disse que era arte.

Isso me lembra aquela garotinha que fazia uns quadros abstratos e pessoas iam à loucura aclamando-a como prodígio, etc, etc. É um mundo estranho....!

[Opeth]

Só pra matar a pergunta título de uma vez.
Genialidade provém de algo fantástico que outras pessoas normalmente não pensariam até o momento, muitas vezes, encontrando soluções simples a problemas complexos. Resumindo, trazendo algo novo, que também pode significar uma "nova" visão de algo antes sacal.

Em suma, não há sentido em estruturar um padrão para definir o que faz certo anime genial, uma vez que o que é genial não costuma ser previsto.

[transmetropolitan]

(23/03/2012, 13:16)Opeth Escreveu: Só pra matar a pergunta título de uma vez.
Genialidade provém de algo fantástico que outras pessoas normalmente não pensariam até o momento, muitas vezes, encontrando soluções simples a problemas complexos. Resumindo, trazendo algo novo, que também pode significar uma "nova" visão de algo antes sacal.

Em suma, não há sentido em estruturar um padrão para definir o que faz certo anime genial, uma vez que o que é genial não costuma ser previsto.

O genial não precisa ser revolucionário para ser genial.
A forma como sé conta uma historia, pode influenciar em sua qualidade...

(23/03/2012, 12:54)MadokaSucks Escreveu: Total! Seria obviamente uma crítica ao consumismo. Ou algo do tipo. Urinar: serious business!



Isso me lembra aquela garotinha que fazia uns quadros abstratos e pessoas iam à loucura aclamando-a como prodígio, etc, etc. É um mundo estranho....!

Spoiler:  

[Kage]

Cara, eu não acho a superficialidade e a profundidade termos tão subjetivos assim. Acho que esses conceitos derivam tanto da trama da obra, quanto da narração. Uma piada, por exemplo, ela faz as pessoas rirem através de uma média entre como o comediante conta a anedota e se ela é realmente engraçada ou não. Podem haver risos tanto pela jeitinho de contar, quanto pela situação que a piada cria. Para a profundidade vale o mesmo, se um anime sabe narrar o fato que está sendo exposto e se esse fato é realmente algo que vai impressionar o leitor (como uma morte, por exemplo). Isso é profundidade e, se o anime não faz isso bem, ele é superficial.

Além da profundidade, outra coisa importante que qualquer anime deve ter é uma boa trama. Até que ponto o expectador vai se manter preso ao que está assistindo depende da necessidade dele saber o que vai acontecer e, para tal, o desenrolar dos fatos precisa ser interessante. Isso se assemelha bastante àqueles problemas de lógica, quanto mais você tenta, mais você quer saber qual é a resposta e como vai se chegar a isso. Com uma trama interessante, quem assiste o anime fica curioso a cada instante, tanto para os fatos momentâneos quanto para a estória como um todo, o que o impede de parar de assistir.

Por fim as personagens. Digamos que o anime seja uma música, então as pessoas dentro da estória seriam os acordes. Os seres dentro da trama são, assim como os acordes, responsáveis por desenvolver a obra como um todo, através de seus diálogos e outros tipos de interações. Um personagem carismático se assemelha a uma dissonância bem colocada em uma música, pois ele torna-se um diferencial agradável, interessante e, o mais importante, ele ganha a capacidade de surpreender.

Se eu esquecer de algo importante, ponho depois xD.

---

Sobre Code Geass, eu acho um anime bom. Nem mais nem menos.
O Lelouch tem a capacidade de surpreender, sempre com estratégias fodas e seu jeito maquiavélico de resolver as situações. Porém, em 50% do anime vemos ele preso a uma vida escolar com personagens irritantes. Se o anime teve que ser reduzido à metade em R2, ele poderia muito bem ter tirado o slice of life e focado melhor nos objetivos do Lulu, nas batalhas e ter evitado os furos na trama.
O que acho engraçado é que prefiro, ainda sim, o R2 ao R1. Aquela cena que o gato salva o Susaku no meio da guerra é o momento mais patético que eu já vi na minha vida. Cara, é UM GATO e o anime TENDE A SER SÉRIO (se bem que com toda a vida colegial tenho certas dúvidas quanto a isso). Para mim parece mais uma desculpa do roteirista por não ter pensado em uma solução melhor para salvar o Susaku.

[Opeth]

(23/03/2012, 13:17)transmetropolitan Escreveu: O genial não precisa ser revolucionário para ser genial.
A forma como sé conta uma historia, pode influenciar em sua qualidade...

Spoiler:  

Tu não leu minha frase com atenção.
"Também pode significar uma visão nova de algo sacal."

O foco de minha fala é que não há padrão se não o fato de ser inovador. (inovação que também pode provir da banalidade)

Nem tudo que é inovador é genial, mas o que é genial certamente inova.