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(2016Q4) - Flip Flappers


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36 respostas neste tópico
 #21
Episódio #6

[Imagem: qQFvjGh.jpg]

Outro episódio divertido embora possam dizer que foi triste.
Até que estou gostando do rítmo dos episódios. No passado apenas mostrou que a dupla Cocona e Papika tinha se aventurado em outros mundos de PI sem dar detalhes por não ser relevante, o que vimos no episódio teve informação relevante com os diálogos da Cocona com a Yayaka.
Aqui nesse episódio uma cena já corta para o meio da batalha contra a entidade que controla o PI desse episódio. A série pula as cenas e vai direto para o que é relevante. E aqui aprofundou e deu mais detalhes. Havia a dúvida se os mundos de PI existem independentes ou se estão interligados a pessoas, e a segunda opção parece ter sido confirmada. Esse mundo era claramente baseado nas pinturas da PI, e por acaso a Cocona e Papika conseguiram entrar ainda mais no inconsciente dela e se depararam com alguma memória represada. Elas se intrometeram com essas memórias e o resultado causou uma alteração na Iroha do mundo real. Então mundos de PI podem ser interligados a pessoas e afetarem o mundo real.

[Imagem: 103QFQ6.jpg]

Talvez essa coisa negra no episódio anterior fosse um portal para o inconsciência da pessoa a qual aquele mundo era ligado.

[Imagem: FISUnUk.jpg]

E mais uma vez excelente arte e animação.
Só me incomoda um pouco esse esquema de todo episódio a Yayaka apenas aparecer para roubar o fragmento e ir embora.
Isso aqui:

[Imagem: BQhuxwv.jpg]

É isso: Sekimori-Ishi 関守石 ( Barrier Stone ) or Tome-Ishi 止め石 ( Stop Stone ) are traditional Japanese stones who are wrapped with rope and placed in the middle of a path or gate near tea houses, temples or in traditional Japanese gardens. They subtle indicate that entry is forbidden or that the particular path is closed.


Próximo episódio promete.

[Imagem: CxBJCdl.jpg]
Responder
 #22
Tenho uma dúvida sobre repercussão e polêmica, não espero que alguém aqui saberá responder mas fica o registro.

Já tinha visto cometário, e respondido comentário, sobre o fanservice na série. Na ocasião conversei com pessoa que reclamou das calcinhas aparecendo no episódio 3. Achei exagero, a série é mais desinibida do que de fazer fanservice, não há porque esconder certas coisas e ser puritano mas não se aproveita disso para ficar esfregando fanservice descarado e sexualizando demais as personagens. No episódio 3 as calcinhas apareciam quando as personagens faziam malabarismos durante a ação, e era natural que aparecessem, e elas apareciam muito rapidamente. Alguém reassistir o episódio e ficou pausando durante esses momentos para de masturbar para menininhas? Problema dessa pessoa não dá série.

Daí que sobre de mais reclamações recentemente, uma delas de abuso sexual no primeiro episódio quando o Bu faz cócegas na Cocona tocando as pernas dela. Parece abuso? Parece, mas não era, não dá para dizer que não era? Porque a cena passava essa impressão de que ele iria colocar as mais dentro da saia dela, deixando ela alarmada, mas no fim fazia cócegas a fazendo rir. E isso estava dentro do contexto e lógica da série, de colocar a Cocona e a Papika na mesma frequência cerebral para entrarem em PI.
Outra cena desse episódio que comentaram foi dos robôs sequestrando as meninas. Sim, o robô segurou e é apanhou a Cocona, sim ele sequestrou ela, e sim, foi apenas isso é nada mais. Não foi um estruturados atacando e arrastando a menina para um porão, foi uma máquina sem sentimentos apenas abduzindo a Cocona e como vimos foi mais para a proteção dela do que o contrário.

É a reclamação que mais me surpreendeu... a cena de transformação, que algumas pessoas ficaram "chocadas" porque desenharam as vaginas da menininhas.
Isso eu estranho por vários motivos. Apesar do estilo cartunesco a arte e animação da série é bastante detalhada, então acabo não estragando haver aquele detalhe ali. É até desnecessário mas não é como se estragasse algo, tanto faz. O que me surpreende é ver que esse detalhe que passa tão rapidamente e que a maioria nem deve reparar é capaz de "chocar" pessoas, ainda mais em um anime que só deve estar sendo assistido por quem já é veterano com animes. Me faz pensar também porque as pessoas parecem se chocar mais com vaginas do que com pênis. Entendo a questão do corpo feminino ser mais explorado, um exemplo disso são os gêmeos Toto e Yuyu, ele vestindo calças e ela seguindo uma misteriosa regra imperiosa de pernas de fora e apenas calcinha, só que pênis nessas mídias, mais em jogos, não é mais novidade. Nunca ouvi de ninguém de dizer chocado por causa do pênis de alguma criança em um anime. Independente do contexto aqui ser ou não fanservice, o que há de tão chocante em uma vagina? O efeito é aversão me parecem desproporcionais.
Responder
 #23
[Imagem: BMgFbwn.jpg]

Sobre o episódio de hoje, entendo que algumas pessoas podem se incomodar com a aparente sexualização das personagens, no entanto discordo delas. A personagens estão mesmo "sendo" sexualizadas, ou elas estão em um "contexto" sexual? Me parece ser o segundo caso, e com isso quero dizer que elas não estão sendo "vendidas" para o público. Diferente do que acontece com a grande maioria dos animes as cenas com conotação sexual não estão sendo orquestradas para o público, elas acontecem dentro da história do série, para as personagens da série (que não são crianças, estão em uma idade em que não é estranho tratar disso). Durante nenhuma das já tantas cenas de banho até agora em nenhum momento a dinâmica sendo construída entre Cocona e Papika parou, a relação delas continua progredindo durante e com essas cenas.


Episódio #7

[Imagem: LJQa2Sl.jpg]

Flip Flappers recebe muitas acusações de não ter história e não ter propósito, só que agora dá para argumentar contra isso. Não podemos dizer se a série possui e qual seria seu grande tema e propósito mas alguns começaram a ficar claros nesse episódio.

É comum em histórias onde os personagens vão atrás de algum objetivo mágico que concede desejos questionar se deve ser usado. É correto e vale mesmo a pena fazer isso de tal objeto mágico? A Cocona nem tem um desejo e sempre esperamos que quando uma hora ela tivesse algum desejo (alguns apostam desejar a ressurreição de uma Papika que morreu por ela) ela ficaria na dúvida se faria ele ser realizado. Estes dois últimos episódios levam a personagem nessa direção. Vendo que mudanças em PI mudam mesmo o mundo real ela terá que se questionar sobre essas mudanças, se deve mudar a realidade com PI ou desfazer mudanças e eventualmente fazer ou não seu desejo.
Nesse episódio a Cocona estava arrependida sobre a mudança que causou na Iroha e era natural pensar em desfazar essa mudança, porém ela foi mesmo ruim? No episódio anterior enquanto faziam a mudança sem saber das consequências a Cocona acreditava que estava fazendo algo bom. Aquela era a memória de uma situação traumática para a Iroha, uma que causou consequências para o resto da vida dela, foi algo que causou sofrimento, então não seria bom curá-la desse trauma? Sim, podemos dizer que sim, no entanto isso trás muitas consequências para a Iroha e a vida dela como vimos nesse episódio 7. Sem aquela trauma e aquele sofrimento persistente ela não se tornou uma pintora, e a Cocona se arrependeu disso, por ter tirado algo ela ao mesmo tempo que tinha dado. Só que para a Iroha isso não faz diferença, ela estava de bem com a vida antes e depois da mudança, a seu próprio modo. Quem sofria com a mudança era a Cocona que admirava a capacidade da Iroha de se expressar através das pinturas. Durante PI nesse episódio ela foi questionada sobre isso, a Iroha é a Iroha, antes e depois da mudança, é a mesma pessoa. A Cocona gosta menos da Iroha mesmo ela ainda sendo a Iroha, só porque ela se expressa de uma forma diferente de antes? Antes com a angústia que tinha a Iroha era mais reservada e se comunicava mais pelas pinturas, depois com aquela angústia não precisava das pinturas para se expressar se tornou mais extrovertida. O que a Iroha comunica não mudou, mudou apenas a forma, a Iroha ainda é a mesma.
Achei interessante esse episódio com a criatura do PI ajudando a Cocona a entender isso usando a Papika como exemplo. A Papika que a Cocona estava procurando é mesmo diferente e todas aquelas Papikas? Todas são a mesma Papika no fim, faz mesmo tanta diferença para a Cocona? Se a Cocona passar por alguma transformação com o tempo ela deixará de ser a Cocona?

[Imagem: VwJqSZ1.jpg]

E tudo isso vai levando para futuros desenvolvimentos, no fim se a Cocona tiver que decidir se faz ou não um desejo isso pode ser importante. Se a Cocona descobrir que há mesmo algum acontecimento trágico no passado dela e da Papika é correto ela desejar mudar isso? Faz diferença? Tudo vai mudar. Um provável problema que a Cocona tem e quer resolver precisa de um desejo desses para ser resolvido? Não pode ser resolvido por ela mesma, pela vontade e esforço dela?
O Salt deve querer mudar o mundo usando PI para desfazer o que aconteceu no passado, mas é melhor mesmo? Ele não seria o mesmo caso da Iroha? Vai mudar quem ele é, quem as outras pessoas são? Se não, faz diferença? Ele não pode conviver com o que aconteceu?


Então para o descrentes, Flip Flappers tem sim história e propósito.

E tem o plot twist do final do episódio.
Não me lembrava mais, mas pelo que entendi a Papika fugiu no primeiro episódio foi do grupo da Yayaka não é?
No início do primeiro episódio vimos uma menina morta que parecia a Cocona. Talvez a Cocona e a Papika sejam meio que clones de outras pessoas feitas para entrar em PI. Parece que o Salt teve uma história com a mãe da Papika.
Responder
 #24
Qual a melhor Papi?

[Imagem: Wo74FoW.jpg]
Responder
 #25
#7 outra vez
Algo que tenho reparado, e outros também, é tem sido bom trocar ideias sobre a série, é como Flip Flappers emprega narrativa visual muito bem calculada e muito sutil.

Pegue como exemplo essa cena recorrente em tantos episódios.

[Imagem: EmcQaGD.jpg]

O que a Papika faz aqui?
O que ela faz enquanto se olha no espelho?
Qual detalhe ela presta especial atenção?
Ela sempre puxa um pouquinho a saia para baixo.

Isso é extremamente sutil, e pode ser interpretado como um detalhe intencional. No primeiro episódio quando o Bu-chan faz cócegas na Cocona e na Papika, que já discutimos ao falar sobre fanservice, em um primeiro momento podemos acreditar que a Cocona se sobressalta por um estranho colocar as mãos dentro da saia dela, em um temor sexual, no entanto seria apenas isso? Dá a impressão de que ela estava com medo também de ter a cicatriz que ela possui na perna revelada. Por isso ela usa meias longas e sempre verifica a saia antes de sair de casa.

[Imagem: fMxPsr0.jpg]

Aliais, não me lembrava mais, mas os fragmentos, o nome oficial deles é "Fragmentos de Mimi".

Falando sobre PI, a série foi abordando o que ele significa aos poucos. Primeiro parecia ser apenas algo aleatório com a suspeita de que era "inspirado" em mentes alheias. Depois começamos a suspeitar que poderia influenciar as pessoas que entra naqueles mundo. Agora confirmamos que o que acontece lá pode influenciar o mundo real.

Gosto de pensar em como as cenas são enquadradas e encenadas e como elas comunicam as ideias da série.
O PI dese episódio foi um reflexo do mundo que a Cocona conhece, com pistas visuais disso.

[Imagem: WrLteud.jpg]

Me chamou atenção a cena do hotel.
Sempre tivemos dúvidas sobre a origem e identidade da Cocona e da Papika, como elas podem ter uma ligação muito mais íntima do que a Cocona suspeita, e como as duas personagens tem personalidades opostas. Mais do que teorias de identidade você pode aplicar também "Laterização Emocional" que as cenas se encaixam.
Lado Esquerdo do cérebro é visto como racional, Lado Direito é visto como emocional.
Quando a Cocona está deitada na cama conversando com a Papika Falsa de chifrez a Cocona está deitada sobre o lado direito, vemos a metade esquerda de seu corpo.

[Imagem: TvySA8J.jpg]

Elas conversam de forma racional sobre o que a Papika é para a Cocona, o que significa para ela e o que ela quer dela. Depois que o diálogo chega em uma encruzilhada e a Papika Falsa muda de assunto e começa a fazer de emoções, para a Cocona deixar de entender e começar a sentir e agir de acordo com seus sentimentos elas mudam de posição.

[Imagem: 8gIHXw5.jpg]

Agora a Cocona está deitada sobre o lado esquerdo, vemos o lado direito de seu corpo e Papika Falsa sobre ela tentando seduzi-la.
E eu diria que há uma pegadinha, porque os hemisférios do cérebro controlam os lados opostos do corpo. Então durante a cena era o lado racional da Cocona tentando entender emoções e o lado emocional da Cocona tentando aceitar a interação natural que a Papika Falsa estava propondo.


Pode parecer exagero, mas isso é consistente com a linguagem visual da série desde o início.
Logo no primeiro episódio temos essas imagens:

[Imagem: NAf6Kh1.jpg]
[Imagem: 3zpRnNl.jpg]

Repare na segunda imagem e na imagem abaixo (podemos incluir a primeira também se forçarmos a regra dos 180%).

[Imagem: 0eleZZz.jpg]

Cocona sempre do lado esquerdo, Cocona sempre o hemisfério esquerdo.
Mesmo se incluir a imagem abaixo do episódio 4 que poderia "provar errada" essa linha de pensamento, ainda é consistente com a posição da Cocona e o estado emocional dela, aqui mais desconfortável, no episódio 5 mais calma.

[Imagem: Hbypqhe.jpg]

A Cocona quase sempre está do lado esquerdo (direito da tela) ao lado da Papika, isso pouco muda. Em alguns casos pode ser inevitável, em outros pode ser consistência. Nesse episódio quando a Cocona deita na cama om a Papika Falsa ao contrário das outras vezes em que se deixaram na cama dessa vez a Cocona está do lado direito (esquerdo da tela).

[Imagem: pmAbUjU.jpg]

A série tem sido muito clara sobre as personalidades das protagonistas, a Cocona racional com emocional fraco e influenciável, sendo influenciada pela Papika. Primeiros episódios demonstraram bem isso, mostrando como a Cocona sempre se deixa levar facilmente pelo ambiente em PI. Episódios seguintes começaram mostrar como PI está ligado com a realidade e que poderia fazer o contrário, que aqueles mundos tem um nível mais profundo que pode afetar a realidade. Nesse episódio depois do que aconteceu com a Iroha a Cocona sempre questionadora pensando na situação quis respostas para decidir o que fazer, e com a embromação do Salt ela ficou bastante irritada e sem saber como reagir e saiu batendo pé.


Esse detalhe foi outra pessoa quem reparou, bacana demais para deixar passar.
Flores já apareceram de forma sugestiva na série, então as flores desse episódio teriam significado?
O cenário que aparece no encerramento, onde o Salt está sentado em um sofá, o cenário onde a Cocona e a Papika vão parar no final desse episódio, é um campo de trevo-branco. Trevo-branco significa, "pense em mim". É adequado para um local que lembra do Salt da Mimi, ele sempre pensa pensa nela.

[Imagem: 3G2o0i3.png]

Nesse episódio a Papika faz um coroa dessas flores e coloca na cabeça da Cocona. "Pense em mim", as flores dizem, e a Cocona passou o tempo todo em PI pensando na Papika, pensando na Papika verdadeira.

Preciso comer, talvez depois edite isso com mais.
Responder
 #26
Mas afinal o que achei destes dois últimos episódios?
A qualidade de toda a concepção artística já falei, mas gostei, os rumos da história, estou gostando? Bastante.

Esse episódio 7 me deixou, e acredito que a muitos outros, confuso sobre o que de fato acontece nessa história. Foi mostrado no final desse episódio onde é o QG do Asclépio (KKK) e parece muito ser o local de onde a Papika escapou no primeiro episódio. Por mais que eu não queria pensar nisso é difícil não pensar na possibilidade de haver manipulação temporal na história. Ainda mais com o primeiro episódio começando com imagens de relógios e fazendo contagem de tempo.

Ao que parece o pequeno grupo Flip Flappers fazia parte do Asclépio, a possibilidade é muito grande, e o que fizeram eles divergiram certamente foi o incidente da Mimi. Acho que tinha comentado antes que o Salt queria trazer alguém dos mortes, e então seria a Mimi. Mas qual a relação dela com a Cocona?
E a Papika, de onde veio?

Não dá mesmo para saber.

E ainda tem a Yayaka, como foi parar lá se tem pouca utilidade? A única qualidade dela é ser pouco influenciável o que facilita navegar dentro de PI, fora isso mais nada.

Acredito que a chage é a vovozinha.
Responder
 #27
Episódio #8

Só para já deixar registrado, robôs desse episódio parece que vieram de Flashman: http://blogs.yahoo.co.jp/ntpkd240/14482793.html


[Imagem: iMhjFw4.png]

O cientista criador da cidade era o Hidaka, isso é óbvio.
Só que a cidade em si era o Bu, veja como parece com um cérebro.
Não atoa no final ele repara o Bu que está meio quebrado.



Apenas complementando o que eu vinha comentando antes sobre como as cenas são retratadas ("blocking").
Por mais que possamos passar anos pensando e decrifrando as cenas nunca poderemos saber com certeza se as teorias estão corretas. Porém podemos ter certeza que de algum modo os produtores pensaram nas cenas durante a produção da série. Eles tem um estilo para a série, eles precisam entregar um resultado, uma mensagem especifica da narrativa, e decidem fazer as cenas de determinado modo ao invés de outro. Por isso por mais que no fim estejamos errados com nossa interpretação isso não quer dizer que não há nada para se pensar e concluir dali.

Um exemplo nesse episódio 8 é o fanservice com a bunda da Cocona.
É um fanservice, esfregaram a bunda da Cocona na tela só para ter a bunda dela na tela, para quem gosta de ver isso. E os biquínis também. Começa o episódio na piscina da escola, estão tendo aula de natação, Cocona e Papika caem na piscina e imediatamente vão para PI e usam isso como desculpa para ter as personagens de biquíni durante o episódio inteiro. Apenas uma desculpa conveniente, e por qual motivo? Para vender mais? Ou apenas porque os animadores, como sempre, são pervertidos e querem desenhar meninas seminuas?
Acredito que esse seja um motivo, mas não todo.
Enquanto assistia ao episódio fiquei pensando se havia um motivo para tudo ser pequeno naquele mundo. É só por humor? Provavelmente em parte sim, mas só isso? Será que não diz mais nada sobre os personagens? Durante o episódio no início a Cocona não queria lutar. Por mais que ela estivesse lá atrás do fragmento ela se transformou e não lutou contra os pássaros, a Papika atacou e se defendeu sozinha enquanto a Cocona apenas ficava parada olhando. Somente depois da conversa com o "Velho" quando ela decidi que não vai mais ter medo de mudar alguma coisa em PI que ela decide não ficar olhando e lutar. E então entra no cockpit, pequeno e desconfortável... a teoria não é minha mas serve aqui de que talvez tudo estivesse pequeno como uma forma de representar o desconforto da Cocona com a situação dos últimos episódios.
A resposta correta é essa?
Nunca saberemos.
Ela serve enquanto não pudermos confirmar?
Sim, e afinal como disse, em algo os produtores pensaram enquanto faziam esse episódio que os fez tomar a decisão de aquele mundo ser pequeno em relação as meninas.
E o fanservice, por mais que tivessem a intensão de fazer fanservice nesse episódio, acabou daquele jeito especifico por causa disso. Poderiam ter feito fanservice descarado de outros modos, em outras cenas, em consequência de outras decisões tomadas sobre como seria o mundo e o contexto do episódio acabou daquele jeito.

As vezes pode ser um pensar demais sobre tudo, mas nunca faz mal pensar sobre qualquer coisa.

Esse episódio continua com a tradição da série de fazer a história andar sem anunciar que a história está andando. Esse episódio foi como o episódio 3, descompromissado e divertido, no entanto ainda transmitindo informações importantes. Com o que aconteceu nesse episódio podemos prever que a Yayaka será descartada do Asclépio.
E é coincidência que o rosto dela seja enquadrado desde modo com essa iluminação no momento da verdade?

[Imagem: GOaDbsn.jpg]

A partir de agora a série deve começar a revelar seus principais mistérios, a situação da Yayaka e o que ela diz sobre Asclépio, e quem foi/é a Mimi.

Imagens relevantes, é coincidência que o assunto Mimi sempre apareça quando há água envolvida na cena (até em sonhos da Cocona)?

[Imagem: APzs8r3.jpg]

Papika é mesmo um animal de laboratório, não é? Com essa argola de metal no pé.

[Imagem: ZQY974L.jpg]



Teorias de lado, mais outro episódio divertido cheio de sakuga e músicas estilos anos 80.
Responder
 #28
Eu tinha dado um ultimato para a série até esse episódio #9 para começar a revelar e discutir qualquer história que afinal ela possua, até já escrevi uns 70% do que deve ser minha resenha para a série, está nos rascunhos, e infelizmente esse episódio não me satisfez o suficiente.

[Imagem: os6vqoh.jpg]

Primeiro, o cenário do episódio 4 tinha sido um pouco sem graça, só uma ilha deserta comum, mas era o que o episódio pedia e no mundo "real". Episódio 7 alguns podem argumentar que também foi sem graça e sem inspiração, mas igualmente era o que o episódio pedia. A Cocona estava atrás da Papika e cruzou com aquele monte de versões dela, então digo que aquele mundo de Pure Ilusion fazia sentido, "familiar porém diferente". Mas esse episódio 9 não tem desculpa. Começa com o grupo de Asclépio em trajes espaciais no espaço e em seguida vai para a... batcaverna dos filmes do Nolan. O episódio precisava apenas juntar o grupo de Asclépio com a Cocona e Papika e fazerem eles se enfrentarem e se contentou com apenas isso e nada mais, sem nada fora do comum para interromper, e ainda de modo conveniente prendeu a Cocona durante a maior parte da situação.
Por esse lado esse episódio foi um pouco baixo na série.

[Imagem: FO4yYk4.jpg]

Sobre a narrativa, sobre a história, continuou em seu estilo já que estamos acostumados, revelou pouco sem deixar explicito mas revelou e de forma inequívoca. Algumas coisas não dá para ser mal interpretadas, é aquilo que é, foi confirmado que a Yayaka estaca com Asclépio a muito tempo o que explica muito do comportamento dela no início da série. Isso entre outras coisas, como essas crianças serem criadas a partir da Mimi ou de Fragmentos da Mimi, e a Cocona provavelmente ser filha dela. Só que o episódio poderia ter feito isso de modo mais simples e claro, os personagens poderiam falar mais abertamente sobre o que estava acontecendo e se passando com eles. Temo que a narrativa continuará assim até o fim exigindo interpretação desnecessária.
E acima disso tudo, mais importante... "fraco".
Além de a Cocona não ter sido clara sobre o que a irritava tanto sobre a Papika chamar ela de Mimi, não me pareceu fazer tanto sentido assim. No episódio 7 aqueles derivados falsos da Papika questionaram, se a Cocona se importa apenas com a Papika que existe na mente dela ou se o importante é a Papika em si. A Iroha deixou de ser importante para a Cocona porque ela foi mudada? Ela ainda é a Iroha, só porque ela se apresentava de modo um pouco diferente do que a Cocona estava acostumada não deixava de ser a mesma Iroha que sempre foi por dentro. O exterior importa tanto para a Cocona? Então qual o problema em a Papika ter uma visão diferente dela, desde o início a Cocona que a Papika conhece e se importa é uma que existe só na mente dela. Mesmo que ela de algum modo pense que seja outra pessoa, o que ela sente ainda é o mesmo, no sentido que mesmo que a Cocona mudasse completamente de personalidade, como já tinha acontecido em Pure Ilusion, a Papika iria se importar e gostar do mesmo modo. Em outras ocasiões mesmo nervosa a Cocona sempre teve a capacidade de questionar as coisas de forma clara, e aqui não se expressou direito, me incomodou isso.
O mesmo acontece com a Yayaka, o que ela quer da Cocona e qual o problema que ela tem com a Papika.
E em seguida, Yayaka e Papika disputarem quem conhece melhor a Cocona. Isso importa? É até aonde vai as ideias que a história quer trabalhar, essa coisa básica clichê de anime? Papika não ouve a Cocona e coloca ela em perigo, Yayaka não é honesta e fica roubando a Cocona ao invés de conversar com ela e dar a dica de ficar fora de tudo aquilo. No fim fica nessa de poder da amizade e do amor? Sei que tem mais nessa história que aparenta, por causa da Mimi e o que ela representa para todos e a verdadeira identidade da Cocona em relação a ela e a Papika e as outras crianças. Mesmo assim, foi fraco.
E afinal, no fim a relação da Cocona com a Papika será mesmo esse amor puro e platônico, nada mais? No episódio 7 ela foi questionada se amava a Papika e não soube responder aparentando indicar que não seria algo tão simples, mas aqui vimos aqueles olhares inconfundíveis entre as duas (e o problema que a Cocona tinha no início do episódio foi esquecido), só faltou se beijarem, e a Yayaka assistindo como se tivesse perdido em um triângulo amoroso sem nunca ter se esforçado para entrar nele.

[Imagem: Q6y2fRx.jpg][Imagem: aAa1ko4.jpg]

A Cocona está nessa de gaiato, sem motivos e motivações para continuar indo em Pure Ilusion.
Yayaka com toda aquela pompa de questionar se a Cocona está preparada para as consequências parece ela mesma não saber lidar com as consequências do que está fazendo.
Papika mesmo nula na história.
Yuyu e Todo... robóticos. A personalidade deles é apenas "rule of cool".
Hidaka e Sayuri parecem não ter preocupações.
Salt... procura-se.
Vovó... onde estás?

Ainda foi um bom episódio de Flip Flappers, bacana e divertido, só que queremos saber se a série é mais do que isso ou apenas isso.

[Imagem: lIuGsGZ.jpg]


obs: sendo justo, o episódio se chama "Pure Mute", indicando que a produção estava bem ciente da falta e falha comunicação entre os personagens. De todo modo reforçando, para meu gosto pessoal espero que comecem (rápido!) a se comunicar melhor.
obs2: se por um lado essa narrativa minimalista pode ter seus "defeitos", por outro permite cenas como a luta da Yayaka contra a Cocona dentro do domo de cristal espelhando as lembranças de infâncias das duas. Ao invés de gritarem o que compartilharam como é tradicional a série não precisou usar nenhuma palavra mostrando isso visualmente.
Responder
 #29
Episodio #10

Não sei o que comentar, muitos pensamentos conflitantes.
O caso da Avó da Cocona não foi surpresa, já era sabido que ela escondia algo, que estava do lado do Ascléplio, episódio passado confirmou com ela levando a Cocona naquele hospital para fazer exames estranhos. Mas ela ser robô dá para dizer que foi uma pequena surpresa porque não havia necessidade de ser, não era algo que você deveria perceber nem faz diferença agora.

Por fim no final esse episódio só confirmou as suspeitas que tinhamos até agora.
Que a Mimi era a mãe da Cocona, a pessoa no barco podia ser ela, que o Salt talvez tivesse alguma relação e até fosse o pai da Cocona, que a Papika estava nessa a muito tempo e não procurava necessariamente a Cocona, em primeiro lugar uma subistituta para a Mimi.

Mas aonde tudo isso nos leva?
A Cocona tem poderes por causa da relação dela com a Mimi ou por causa do fragmento que ficou na perna dela?
Apenas aqueles fragmentos possuem tanto poder assim? Ascléplio tem muito mais, a Cocona seria capaz de se defender? O que ainda falta revelar sobre o Salt e a Papika?

Enfim, teremos que assistir para saber, mas opiniões sobre tudo até agora...
Se tiver mesmo passagem de tempo, de anos até, será surpreendente.

A Cocona acabou me decepcionando como eu previa nesse episódio. Está totalmente perdida, e um pouco incoerente. Quando a situação chegou no limite e ela conseguiu fazer a Papika falar, o que ela faz? Tudo bem ela não gostar de ouvir nada daqueli, mas quando a Papika abre a boca para fazer exclarecimentos essencial ela não quer ouvir? Poxa, covardia do roteiro.
Dizem que o epsiódio anterior foi o último com participação do Studio Pablo, que o roteirista principal mudou. Será que isso influencia? Será que a produção está desmoronando?
Sei lá, não assisto muitos animes desses de meninas mágicas para ter ideia de como pode acabar, ou se irá fazer algo diferente no final.


De todo modo ainda estou gostando.
No entanto a série mudou bastante, pelo visto acabaram as aventuras episódicas em definitivo.
Responder
 #30
#11

[Imagem: jkArVG8.jpg]

PUTA QUE PARIU JAPAS IMBECIS INCOMPETENTES!!
FLOP DO ANO!
Responder
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