Um Novel romântico, que espero que gostem.
Prometo postar cada parte em semanas.
Vou atualizando o tópico e colocando novas partes.
Se gostar ou não gostar, adoraria receber um comentário. Desde já eu agradeço muito.
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Devaneio - Parte I
O que e a vida? Se não e apenas um obstáculo para a infinidade, quando me vejo distante de mim mesmo me sinto mais próximo de um sonho distante, que talvez nunca conseguirei alcançar.
Prometo postar cada parte em semanas.
Vou atualizando o tópico e colocando novas partes.
Se gostar ou não gostar, adoraria receber um comentário. Desde já eu agradeço muito.
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Devaneio - Parte I
O que e a vida? Se não e apenas um obstáculo para a infinidade, quando me vejo distante de mim mesmo me sinto mais próximo de um sonho distante, que talvez nunca conseguirei alcançar.
Enquanto observo a garota deitada na neve ao meu lado, eu admiro seus cabelos negros e seu sorriso meigo e difícil de se ver por ai. Aquele rosto me acalmava, me fazia me sentir eu mesmo.
Mesmo ela me achando um bom amigo, não sei se mereço tal titulo, talvez eu devesse me declarar, mas creio que ela nunca me aceitaria, ela sempre foi uma garota fascinada pelos estudos e pelo seu futuro com a musica. Eu apenas seria um estorvo em sua vida, um obstáculo imóvel e difícil de se retirar do caminho.
Talvez se eu me levanta-se e me declara-se, talvez esta dor no meu peito sumisse e me desse um ar de esperança, mas quando vejo os seus olhos cintilantes e meigos me deixo recuar por um instante com aquele sentimento de medo de perdê-la. Eu apenas queria tê-la, mas e se eu me perder? E se eu nunca conseguir dizer o que esta entalado em minha mente desde o momento que e revi? Será que morreria? Existe uma possibilidade de morrer de amor fora dos filmes?
-Thomas você esta bem? - Andie perguntou observando Thomas tampando o rosto evitando olhar para o sol que tentava quebrar o branco das nuvens -Você parece estranho.
Limpando o rosto Thomas evitou olhar para que se virou e o observou de forma fixa como se estivesse tentando ler a sua mente. Andie era do tipo inteligente preferia passar o dia lendo bons livros ou cantando.
-E apenas impressão sua, nunca me senti melhor - Thomas abriu um sorriso falso fazendo Andie voltar para a posição que estava.
-Você e estranho - sorrindo Andie se levantou e fez uma bola de neve.
Thomas sempre se perguntava, por que aquela bela garota agraciada por todos e também amada, conversava com uma pessoa sem graça e bipolar como ele, aquilo sempre dava esperança, mas tinha este sentimento sempre quebrado com a palavra "Amigo, Meu Melhor amigo, meu amigo inútil". Não existe algo pior do que a palavra "Amigo" saindo da boca de quem você ama.
O rapaz sabia bem como era, aquela palavra quase era um dilema para Andie quando estava com ele.
-Levante - Andie falou e jogou a bola de neve no rosto de Thomas que se levantou e espreguiçou.
Dando uma risadinha Thomas preparou uma boa bola de neve e falou - Corre - sorrindo ele notou Andie corre, isso o fez arremessar nas costas da garota, fazendo o casaco preto apresentar vestígios branco feitos pelo gelo.
Notando a garota parar ele sentiu que ela havia resmungado a palavra "Idiota" bem baixinho como se não estivesse gostado de ter sido acertada.
Andie era complicada como um quebra-cabeça ambulante, que sempre faltaria uma ultima peça no final, ninguém nunca entendia o sentimento da garota que era vista por muitos rapazes como "A garota feita para casar", diferente de muitos Thomas não a via simplesmente daquela forma, ele via como algo a mais, alguém que o deu sentido para viver.
A humanidade sempre buscou um sentido com relação a vida, Thomas descobriu tal coisa na quinta serie do fundamental quando olhou para aquela garota pela primeira vez. Andie era a mais nova e pequena da turma, mas mesmo com uma diferença de idade era a mais inteligente ofuscando ate Thomas que sempre teve as melhores notas.
Aquele foi o primeiro marco do seu sentimento, que primeiramente denotou como "Respeito" naquela primeira impressão, mas mesmo com o fim daquele ano e a separação nos anos seguintes, ele não conseguia parar de pensar como ela estava ou estaria. Isso o fazia sempre perguntar sobre a mesma para seus antigos amigos que ainda tinha contato. Os amares neste período não tiveram sentido e ele sempre se perguntava se um dia a reencontraria.
Até que [...]
Ate que tudo ocorreu de forma espontânea em um belo Outono onde as folhas caiam e os pássaros cantavam de forma doce e pura.
Thomas por um instante chegou a dar alguns passos para trás quando percebeu Andie sentada em um banco de praça lendo um livro sobre "Cavalaria", em baixo de uma arvore que sempre perdia uma folha enquanto o mundo suspirava em sua direção.
A falta de palavras naquele passado veio remetido naquele mesmo tempo que Andie se mantinha de cabeça baixa. Era como estar vendo o passado no presente. O presente e o passado se viravam com o mesmo doce sorriso.
Aquilo o fez caminhar de forma lenta em direção da garota, abaixando a cabeça ele falou - Andie - percebendo a atenção, ele falou - Eu te amo!
O espanto fez Andie recuar e falar - Desculpe Thomas, mas sempre seremos amigos.
"Amigos, Amigos, amigos, amigos, amigos, amigos, amigos, amigos, amigos, amigos, amigos, amigos, amigos"
Se levantando de uma vez, Thomas colocou a mão no rosto enquanto pensava em seu sonho - Droga - dando um suspiro ele olhou para o teto - Era apenas um sonho, apenas um sonho ruim - colocando a mão no peito ele riu - Ate parece que eu teria coragem de me declarar daquela forma.
Olhando para o lado ele olhou para o porta retrato onde estava, Andie, ele e Jessica uma amiga que logo apresentarei no longo deste romance. Olhando mais para o lado ele observou o belo pôster chamado "Wings on fire", um single, cantado por nada mais, nada menos que Andie.
Mesmo famosa a garota continuava tendo contato com Thomas, mesmo sendo agora menos freqüente por causa dos shows, mas não pense que tal desventura o abateu, talvez apenas o fortaleceu.
-Droga - sentindo uma forte dor de cabeça ele olhou para o despertador que marcava 5:30 A.M, isso o fez dar um suspiro - Meia hora para levantar - o fato daqueles trinta minutos trazia um certo desapontamento em Thomas, mas também um alivio por não ter terminado o sonho.
-E melhor eu ir me arrumar, se levantando ele coçou a cabeça e caminhou ate para fora do quarto onde direcionou ate o banheiro.
-Odeio este tipo de sonho - tirando a roupa ele seguiu ate o chuveiro onde o ligou e deixou a água cair no rosto - Espero que eu consiga alcançá-la - fechando os olhos ele deixou a água quente limpar sua memória.
Com pequenos flash's de memória ele se lembrava de pequenos vestígios do passado, como o primeiro show de Andie, que havia se tornado uma das promessas da musica indie.
Ele apenas se lembrava da doce voz que cantava a musica "O canto de um Anjo", que descrevia o amor de um ajo por uma humana que teve o seu fim condenado ao inferno. O anjo que sempre cantava na mente da mulher que amava, resolveu trair o céu e arrancar as próprias asas, para buscar o seu grande amor.
A musica tinha um ritmo doce e livre com um pouco de tom clássico aos ouvidos, mas o final e triste, pois como todo amor condenado o fim chega sempre mais rápido e de forma dolorosa, como um forte no dedo, você consegue aliviá-lo, mas não consegue se livrar da dor do corte.
Olhar para aquela garota enquanto cantava o libertava o fazia esquecer o quão podre era a realidade. O fato dela observá-lo cantava fazia o seu rosto ficar pálido e seu coração latejar, se controlando para não explodir.
Amar e como estar em um abismo sem fim, você pode recuar e tentar encontrar um outro caminho ou pode simplesmente pular e deixar o destino encontrar o fim sozinho.
Desligando o chuveiro, Thomas caminhou ate o espelho e olhou nos próprios olhos - Eu vou alcançá-la e conquistá-la, não a sentido se eu nunca tentar.
Seguindo de volta ao quarto Thomas notou uma garota sentada na cama parecendo que estava o esperando, de forma calma ele perguntou - Como entrou aqui?
-Da mesma forma de sempre - Jessica falou e se deitou na cama.
Olhando para a janela aberta o rapaz caminhou ate o guarda roupa e pegou o uniforme - Poderia se virar ou sair do quarto?
Jessica sorriu e embrulhou a cabeça com o cobertor - Nos conhecemos desde criança e ainda tem vergonha de ficar nu na minha frente? -emburrada ela espiou levantando um pouco o cobertos, mas para sua decepção ele estava vestido - Como ele consegue?
-Pode olhar agora - Thomas falou e notou o rosto envergonhado de Jessica - Para de ser pervertida você tem namorado.
-Fique calmo, ele não tem ciúmes de você - Jessica sorriu remetendo que seu namorado Ricardo gostava bastante de Thomas, já que ambos também são amigos de infância.
-Sim, mas eu tomaria cuidado, Ricardo e uma boa pessoa - Thomas falou e percebeu Jessica se sentar com o rosto pensativo - O que foi?
-Parece que Andie entrou no nosso colégio ontem - Jessica falou e percebeu o rosto pálido de Thomas - Tudo bem? Thomas?
Uma forte gargalhada saiu do garoto que não sabia se sentia feliz ou desesperado com a situação repentina.