[MacColin]

Nós coletamos as capsulas, mas nunca vi serem recarregadas. Talvez seja só por segurança afinal elas já são 1/4 do caminho andado pra munição pronta.

E qual seria o incentivo de investir em materiais tão grandiosos como as fortalezas maritimas norte americanas se nunca chegaremos nem perto do investimento histórico feito pelos EUA e nem do efetivo monstro da China. É meio desanimador querer combater da mesma forma contra eles, por isso há doutrinas de resistência no caso de forças desiguais em combate. Aliás me disseram que algum navio da frota americana não conseguiu entrar na baía de guanabara por ser grande demais e supostamente se dois desses navios ficassem frente a frente, o São Paulo passaria pelo vão formado pelas proas (lenda urbana?)

Já no caso Malvinas eu acho que a Inglaterra não arriscar mais que o necessário. O exército argentino não possuía nem OVN (Óculos de visão noturna), e só por isso já estavam fadados à derrota; mas não satisfeitos também não tinham pneus e veículos que não atolassem no lodo, nem veículos para desatolar, nem munição suficiente, nem logística eficiente, nem... generais que se fardassem para o combate (se vestiram para uma sessão de fotos).

Engraçado, já eu não enxergo potencial agressor nenhum na cisplatina. Apenas alguns desentendimentos políticos com o Uruguai e o Paraguai bem recentes e um forte aliado na Argentina.

[Sorenant]

Cockpit de F15:


Su-27:


F-35


Munições: Quando eu era menor podia jurar que todo o corpo, incluindo a capsula, era atirado.

Nós coletamos as capsulas, mas nunca vi serem recarregadas. Talvez seja só por segurança afinal elas já são 1/4 do caminho andado pra munição pronta.

E qual seria o incentivo de investir em materiais tão grandiosos como as fortalezas maritimas norte americanas se nunca chegaremos nem perto do investimento histórico feito pelos EUA e nem do efetivo monstro da China. É meio desanimador querer combater da mesma forma contra eles, por isso há doutrinas de resistência no caso de forças desiguais em combate. Aliás me disseram que algum navio da frota americana não conseguiu entrar na baía de guanabara por ser grande demais e supostamente se dois desses navios ficassem frente a frente, o São Paulo passaria pelo vão formado pelas proas (lenda urbana?)

Imaginei o bandidinho pé de chinelo procurando as capsulas que nem aqueles caras que procuram moeda na praia.

Eu tava lendo um thread sobre porta-aviões e japão e um cara chamou Okinawa de 'unsinkable carrier', eu ri.  Lembrei de Fernado de Noronha e imaginei ela toda fortificada e a cara dos naturalistas, ri mais.

[MacColin]

Só pra colocar lenha na fogueira:
Eu nunca vi Inteligência que se preze usar burocracia pra dar ordens importantes. Também nunca vi bandido guardar provas de seus crimes... Mas como estamos em terra brasilis, o que a Bobo diz tá dito.
http://oglobo.globo.com/pais/bomba-no-ri...es-6823282

[Sorenant]

A incrível arma de suicidio dos japoneses, barcos com 250kg de explosivos e algumas armas extras dependendo do modelo!
Foram produzidas 6000 até o fim da guerra!
Existiam modelos com dois asentos para servir como líder dos suicidas! Elas vinham uma metralhadora de brinde!



Eu sinceramente tenho pena dos coitados que foram forçados a virar Kamikaze, que creio que seja a grande maioria. Aquele comando retardado da época que não aceitava a derrota e insistia em gastar jovens com futuros em ataques inúteis...

Só pra colocar lenha na fogueira:
Eu nunca vi Inteligência que se preze usar burocracia pra dar ordens importantes. Também nunca vi bandido guardar provas de seus crimes... Mas como estamos em terra brasilis, o que a Bobo diz tá dito.
http://oglobo.globo.com/pais/bomba-no-ri...es-6823282

Eles divulgaram documentos forjados? Sabia que não deveria confiar em jornais por causa da manipulação mas não imaginava que tambem criassem esse tipo de coisa.
O exécito não responde a esse tipo de ataque a boa fama?

[MacColin]

Eles divulgaram documentos forjados? Sabia que não deveria confiar em jornais por causa da manipulação mas não imaginava que tambem criassem esse tipo de coisa.
O exécito não responde a esse tipo de ataque a boa fama?

Eu só ponho a lenha na fogueira...

[MacColin]

[Sorenant]

[MacColin]

Colin, você assina revista maritmas brasileira, a defesa nacional, revistar militar ou alguma revista desse genero? Eu fui hoje no bibliex e dei uma olhada neles, gostei mas não sei o 'rating' deles, se vale a pena comprar ou não.

Não assino e nem leio essas revistas. Mas posso sugerir a Defesa Nacional e a Revista Militar do Exército Brasileiro, que são as revistas que publicam artigos de Ciências Militares.

Alguns outros livros que me interessaram: A Engenharia Militar(Historia Oral Militar), A Guerra do Iraque(John Keegan), Psicologia Militar e Homem ou Fogo?. Você já leu algum?

Eu li os dois últimos mas conheço todos. Se não me engano fazem parte da coleção General Benício (a qual é excelente). O autor John Keegan é referência em história militar assim como John Lukacs, e todos os livros que eu já li destes dois autores são ótimos. Psicologia Militar e Homens ou Fogo são leitura obrigatória no curso de graduação em Ciências Militares (sendo o último uma leitura mais fácil e empolgante).

Sobre estes mesmos assuntos e correlatos eu recomendo os livros: A Verdade Sufocada (Cel Ustra), Guerrilha do Araguaia (Major Lício Maciel), Liderança Militar (Jarbas Passarinho), O Imbecil Coletivo I e II (Olavo de Carvalho), A Grande Mentira (Agnaldo Del Nero), Inteligência na Guerra (John Keegan), Camaradas (William Waack), Guerra Irregular(A. Visacro), Guerra Psicológica(Paul Linerbarger). O mais divertido e introdutório é o do Jarbas Passarinho, sendo que os outros são sobre política e combates modernos (inclusive os últimos combates em território nacional).

Ah sobre o Iraque eu já li o Tempestade no Deserto que é bem interessante.

[Sorenant]

Não assino e nem leio essas revistas. Mas posso sugerir a Defesa Nacional e a Revista Militar do Exército Brasileiro, que são as revistas que publicam artigos de Ciências Militares.


Eu li os dois últimos mas conheço todos. Se não me engano fazem parte da coleção General Benício (a qual é excelente). O autor John Keegan é referência em história militar assim como John Lukacs, e todos os livros que eu já li destes dois autores são ótimos. Psicologia Militar e Homens ou Fogo são leitura obrigatória no curso de graduação em Ciências Militares (sendo o último uma leitura mais fácil e empolgante).

Sobre estes mesmos assuntos e correlatos eu recomendo os livros: A Verdade Sufocada (Cel Ustra), Guerrilha do Araguaia (Major Lício Maciel), Liderança Militar (Jarbas Passarinho), O Imbecil Coletivo I e II (Olavo de Carvalho), A Grande Mentira (Agnaldo Del Nero), Inteligência na Guerra (John Keegan), Camaradas (William Waack), Guerra Irregular(A. Visacro), Guerra Psicológica(Paul Linerbarger). O mais divertido e introdutório é o do Jarbas Passarinho, sendo que os outros são sobre política e combates modernos (inclusive os últimos combates em território nacional).

Ah sobre o Iraque eu já li o Tempestade no Deserto que é bem interessante.

Assim que terminar de ler Clausewitz pegarei Homens ou Fogo e Psicologia Militar para ler, pelo que você disse parecem bons.
Você conhece alguma fonte boa sobre aquela doutrina que você me explicou brevemente? Que em tempos de crise as industrias civis são convertidas em bélicas?

Os livros de história militar como esse A Guerra do Iraque do John Keegan são escritos de que forma? Digo, eles só vão narrando em 3a pessoa os fatos que ocorreram na guerra ou ele faz analises sobre o por que dos fatos tambem?

[MacColin]

Assim que terminar de ler Clausewitz pegarei Homens ou Fogo e Psicologia Militar para ler, pelo que você disse parecem bons.
Você conhece alguma fonte boa sobre aquela doutrina que você me explicou brevemente? Que em tempos de crise as industrias civis são convertidas em bélicas?

Os livros de história militar como esse A Guerra do Iraque do John Keegan são escritos de que forma? Digo, eles só vão narrando em 3a pessoa os fatos que ocorreram na guerra ou ele faz analises sobre o por que dos fatos tambem?

Clausewitz... hmmm.... Acabei de ler o Da Guerra e achei, como direi?, fodástico e fudêncio

Bem, sobre a doutrina de resistência, é algo que eu aprendi nos manuais militares, principalmente os sobre guerra na selva. Não me lembro de nenhum livro sobre isso, só relatos sobre o Araguaia.

Mas a doutrina geral de mobilização é mais fácil: https://www.defesa.gov.br/index.php/apresentacao.html

John Keegan costuma escrever na primeira pessoa segundo suas experiências pessoais, mas não sei como é esse do Iraque. Ele não escreve dificil nem é prolixo, gosto muito de lê-lo (mais do que do Lukacs). Já sobre análises do autor, ele faz sim mas tudo sob a ótica histórica, não muito a militar pois ele não domina. Por exemplo, ele não criticaria o uso de tal ou tal estratégia, mas discorreria sobre situações históricas semelhantes que ajudam ao leitor criar suas próprias criticas. Sobre análises do porquê da guerra ocorrer, isso é mais com o Lukacs se bem que ele é especialista em 2ª guerra...