Mais um review, agora sobre Sacred Seven. Tem um ou outro link no texto para quem prestar atenção.
* Animação e gráfico no geral:
É o ponto forte do anime. A animação, cenários, etc e coisa e tal são ótimos. É difícil você ver cenas tipo esta, a não ser em algumas situações onde a Sunrise força a barra: quando o Squall e a Ruri estão juntos. Cenas como esta mostram como o anime força o Squall a ser orc e a Ruri a ser hobbit. E elas não são raras.
O design dos personagens é diferente para homens e mulheres. Os homens tem aquele traço típico bichona (“homem bonito”, em JP) e as mulheres tem um traço diferente: a Ruri em especial tem um artwork bem diferente e detalhado, especialmente quando a câmera foca nela. O olho dela fica com efeitos extras ou até um brilho de íris aumentado (essa imagem é da Ruri v2 mas tá valendo).
O design das armaduras relembra tokusatsu ou até Bubblegum Crisis. As lutas são muito bem feitas, em especial a luta final. Há um grande número de quadros de animação e nada de CGs toscas. E os cenários não tem nada de especial mas não destoam.
* Som:
Nada de diferente aí. A OST é inspirada em tokusatsu e tem presença, apesar de não ser memorável. As vozes são decentes, e a da Ruri é muito boa.
Já as músicas de OP-ED começaram muito inadequadas. Inclusive o anime nota isso e muda a OP para ED e vice-versa no meio do anime. Mas são músicas que não marcam, 2 dias depois de terminar de ver o anime você já as esquece.
* História:
A história do anime é mais simples que pão com queijo e mais linear que uma reta. Basicamente é sobre um grupo de pedrófilos que usam seu objeto de afeição para combater pedras malignas. O vilão da história, Tony Stark de barba feita, é simplesmente muito óbvio e seus atos são bem esperados. A Sunrise certamente não gastou mais de 10 ienes nela.
O ritmo do anime é lento, com pouca progressão. Os 2 últimos episódios tiveram impacto, mas só porque o anime deixou todas as “revelações bombásticas” para eles. Preferiria que o anime tivesse deixado algumas revelações para os eps. anteriores. As revelações são ao estilo novela das 7: tudo que você já desconfiava, de um jeito bastante óbvio.
O final teve alguma conclusão apesar de momentos ridículos como a aparição de um dos Ursinhos Carinhosos e a manjadíssima “vencemos pelo poder do amor e da amizade”.
* Personagens:
O anime tem uma ruma de personagens, mas poucos tem valia. O casal principal é esquisito: o Squall certamente não serve como par para a Ruri. O Squall é apenas o líder introspectivo. Mas a Ruri é muito, muito boa, em todos os sentidos imagináveis. Ela é o destaque do anime. Mas fica difícil ver um anime só por causa de uma personagem.
Tem um monturo de personagens no colégio que por fim não serviram para nada: eles poderiam sofrer Shift+Del logo no ep. 1. E tem outros personagens que estão lá só pelo lulz, como o exército de empregadas e a preguiçosa.
O desenvolvimento dos personagens é o mínimo possível e até o Jatobá vê que ele é óbvio. Deveria ter um romance mas não tem. E nenhum dos personagens age fora de seu arquétipo padrão. O vilão é sempre do mal, os heróis são sempre do bem, etc.
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Não há muito a falar sobre animes medianos assim. S7 é como uma barra de isopor com gotas de chocolate suíço: é algo completamente sem gosto, apesar de ter gotas de qualidade. Quem se lembrar deste anime 1 mês depois de tê-lo visto tem memória privilegiada.
Não seria difícil fazer um anime melhor: era só colocar um personagem principal decente, uma história melhor e sumir com o núcleo do colégio, focando-se no romance que deveria acontecer.
É engraçado que a maioria dos animes de ação falha na ação, já este falha é em coisas facilmente resolvíveis. Como a Sunrise conseguiu?
TL; DR
Pontos fortes:
* A animação como um todo
* A Ruri
Pontos fracos:
* O Squall e os personagens do colégio
* História com ritmo triste, impossível de ser mais óbvia
* Animação e gráfico no geral:
É o ponto forte do anime. A animação, cenários, etc e coisa e tal são ótimos. É difícil você ver cenas tipo esta, a não ser em algumas situações onde a Sunrise força a barra: quando o Squall e a Ruri estão juntos. Cenas como esta mostram como o anime força o Squall a ser orc e a Ruri a ser hobbit. E elas não são raras.
O design dos personagens é diferente para homens e mulheres. Os homens tem aquele traço típico bichona (“homem bonito”, em JP) e as mulheres tem um traço diferente: a Ruri em especial tem um artwork bem diferente e detalhado, especialmente quando a câmera foca nela. O olho dela fica com efeitos extras ou até um brilho de íris aumentado (essa imagem é da Ruri v2 mas tá valendo).
O design das armaduras relembra tokusatsu ou até Bubblegum Crisis. As lutas são muito bem feitas, em especial a luta final. Há um grande número de quadros de animação e nada de CGs toscas. E os cenários não tem nada de especial mas não destoam.
* Som:
Nada de diferente aí. A OST é inspirada em tokusatsu e tem presença, apesar de não ser memorável. As vozes são decentes, e a da Ruri é muito boa.
Já as músicas de OP-ED começaram muito inadequadas. Inclusive o anime nota isso e muda a OP para ED e vice-versa no meio do anime. Mas são músicas que não marcam, 2 dias depois de terminar de ver o anime você já as esquece.
* História:
A história do anime é mais simples que pão com queijo e mais linear que uma reta. Basicamente é sobre um grupo de pedrófilos que usam seu objeto de afeição para combater pedras malignas. O vilão da história, Tony Stark de barba feita, é simplesmente muito óbvio e seus atos são bem esperados. A Sunrise certamente não gastou mais de 10 ienes nela.
O ritmo do anime é lento, com pouca progressão. Os 2 últimos episódios tiveram impacto, mas só porque o anime deixou todas as “revelações bombásticas” para eles. Preferiria que o anime tivesse deixado algumas revelações para os eps. anteriores. As revelações são ao estilo novela das 7: tudo que você já desconfiava, de um jeito bastante óbvio.
O final teve alguma conclusão apesar de momentos ridículos como a aparição de um dos Ursinhos Carinhosos e a manjadíssima “vencemos pelo poder do amor e da amizade”.
* Personagens:
O anime tem uma ruma de personagens, mas poucos tem valia. O casal principal é esquisito: o Squall certamente não serve como par para a Ruri. O Squall é apenas o líder introspectivo. Mas a Ruri é muito, muito boa, em todos os sentidos imagináveis. Ela é o destaque do anime. Mas fica difícil ver um anime só por causa de uma personagem.
Tem um monturo de personagens no colégio que por fim não serviram para nada: eles poderiam sofrer Shift+Del logo no ep. 1. E tem outros personagens que estão lá só pelo lulz, como o exército de empregadas e a preguiçosa.
O desenvolvimento dos personagens é o mínimo possível e até o Jatobá vê que ele é óbvio. Deveria ter um romance mas não tem. E nenhum dos personagens age fora de seu arquétipo padrão. O vilão é sempre do mal, os heróis são sempre do bem, etc.
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Não há muito a falar sobre animes medianos assim. S7 é como uma barra de isopor com gotas de chocolate suíço: é algo completamente sem gosto, apesar de ter gotas de qualidade. Quem se lembrar deste anime 1 mês depois de tê-lo visto tem memória privilegiada.
Não seria difícil fazer um anime melhor: era só colocar um personagem principal decente, uma história melhor e sumir com o núcleo do colégio, focando-se no romance que deveria acontecer.
É engraçado que a maioria dos animes de ação falha na ação, já este falha é em coisas facilmente resolvíveis. Como a Sunrise conseguiu?
TL; DR
Pontos fortes:
* A animação como um todo
* A Ruri
Pontos fracos:
* O Squall e os personagens do colégio
* História com ritmo triste, impossível de ser mais óbvia