Terminei hoje, e posso dizer que a Shaft ta de parabéns novamente pela excelente adaptação. A história é bem profunda e há varias lições de vida abordadas aqui, a suavidade como problemas comuns são abordados aqui nos fazem ficar mais presos e focados na história. Como as pessoas deveriam viver as suas vidas? Qual a melhor maneira de lidar com os seus problemas? São questões que vem a tona, também mostra que não dá pra se definir lados (certo ou errado) para algumas situações da vida. Eu gostei muito e recomendo pra todos que viram os outros Monogatari.
Eu acabei essa semana assistindo a série completinha, falta mais nada que saiu até agora, e assisti em ordem cronológica, então esse Hana foi o úiltimo.
Do que eu tenho para falar, quero compartilhar uma dúvida que eu fiquei no final, sobre o final mesmo dessa história.
A Kanbaru mudou bastante com o decorrer da série inteira, e é como se ela tivesse "completado um círculo" aqui.
Lá atrás em baque, com o cabelo curtinho, ela foi introduzida como uma personagem lésbica que por estar apaixonada pela Gahara entrou em conflito com o Araragi. Eu não gostava dela no início porque pra mim ela não tinha nada de interessante para dizer, ela apenas ficava com aquele papo furado sexual e fazia quase nada além de tirar a roupa. Com o tempo foi sendo relevado que ela tem mais naquela história toda do que parece com o parentesco dela com a Toue Gaen e a personalidade dela foi mudando de forma sutil com a interação dela com os outros personagens.
Aqui em Hana, essa não é razão pelo qual ela perde o braço do Rainy Devil, mas é fato que ela superar o problema que tinha com o Araragi, passa a respeitar ele, e supera também a paixão que tinha pela Gahara.
Então vem a cena do corte de cabelo, que ela faz questão que o Araragi corte para ela, e enquanto o cabelo é cortado é mostrado imagens das pétalas de uma flor caindo. Flor é muito usado para simbolizar amor lésbico, isso está até na abertuda (que não assisti) com os clássicos lírios. A forma como ela passa a ter vergonha de mostrar o corpo nu para o Araragi, e o que ele diz enquanto corta o cabelo dela, sobre "cosias que você faz quando se é jovem", me fez ter a impressão de que ela deixou de ser lésbica. Sabem, aquela crença que parece existir no Japão de que é comum meninas do ginásio terem paixonites, que são aceitáveis, mas que depois passam e devem passar? Me pareceu como se estivesse simbolizando isso, a Kanbaru não era lésbica, ela apenas estava apaixonada pela Gahara, por isso ela até se afastou da tentativa de a Rouka beijar ela.
Me parece suspeito.
Eu sou doador de dinheiro certo da série. Kizumonogatari foi uma leitura agradabilíssima e aumentou mais ainda minha frustração por não saber ler em japonês.
