[Larívia]

Hahaha o Saito e suas reclamações são a estrela do time, supera o Gui e as fãs deles ^^

Eu me interesso por um torneio de equipes. Não tenho recordações ruins do último... foi até divertido kkkk

[Bebop]

Plaxsin = misto de juventude e experiência, ficou parecendo comentário de futebol.

"Foi uma jogada muito bem pensada e planejada pelo Ryunno."

As reclamações do Saito ficaram bem reais. Quando li ouvi a voz dele na minha mente.


Sobre o torneio de equipes eu topo de boa e ainda chamo o Kléber.

[lnisishima]

Plaxsin = misto de juventude e experiência, ficou parecendo comentário de futebol.

Sobre o torneio de equipes eu topo de boa e ainda chamo o Kléber.

Nos próximos capítulos então você vai gostar ainda mais dos comentários

Quero ver você chamar o Kleber se nem o Gui que a gente ainda encontra no Skype conseguimos chamar.

[lnisishima]

Aproveitando que hoje tem a semifinais do torneio para postar o capítulo 4 da história.

Capítulo 4

     Voltando a comentar sobre Ryunno, não sei como podemos descrevê-lo, mas é fato que ele é capaz de provocar o caos na terra, ainda que se utilize de um yakuman de nome bastante divino. No caso de Ton, é verdade que os seus kans causaram grandes prejuízos para o time nordestino ao abrir muitas doras para o adversário, sobretudo diante do ortodoxo estilo de jogo do jogador Ednitro, do time de São Paulo. Porém, como o time nordestino começou a segunda rodada com uma vantagem boa de pontos e normalmente os poderes do deus do mahjong operam com mais eficácia diante de situações na qual o time se encontra mais próximo do céu do que do inferno, espanta o fato de Ednitro ter conseguido driblar a barreira divina, prova que mesmo os deuses podem cair diante da bebida. A situação que Ryunno pegou a sua frente era relativamente tranquila apesar das perdas, mas aos poucos o time foi literalmente caindo no inferno, e quando parecia realmente estar com os dois pés na cova, eis que Ryunno ressurge das cinzas com seu poderoso Tenhou. No momento do yakuman, a plateia jura ter sentido a terra tremer.

     E já que falei da boa vantagem construída pelo time nordestino na primeira partida, tal distancia foi construída pelo adorado ou odiado Saito. Por outro lado, o deus do mahjong que o procedeu acabou perdendo os 16000 pontos acumulados por Saito, conseguidos bem na última rodada por meio de um poderoso e imoral Riichi, Iipatsu, Tsumo, Tan’yao, Pinfu, Iipeikou e duas Ura Doras. Saito jogou agressivamente, como de costume, durante o jogo inteiro e conseguiu a segunda maior pontuação da partida. Assim como jogou agressivamente, também reclamou agressivamente, sobretudo dos Riichis e Iipatsus dos outros jogadores, terminando a partida, ironicamente batendo com esses dois yakus.  Porém foi superado pela estrela do time de São Paulo, o lendário Amauri Murai. O Rio de Janeiro mandara o esquecido Ashirogi para tentar deter os outros times, na esperança de que a sua pouca presença na mesa pudesse fazer os outros jogadores abaixarem a guarda diante de um letal Riichi. Porém, não deu certo e Ashirogi literalmente desapareceu do jogo, para desespero de sua torcida, que por outro lado passou o jogo inteiro se perguntando quem estava jogando por eles. Por sua vez, embora Plaxsin estivesse com uma segunda colocação relativamente segura até a última rodada, não esperava o poderoso Baiman do Saito bem nos turnos finais, ainda mais quando se encontrava na posição leste. Acabou sendo uma infelicidade diante de um bom jogo e diante das irônicas reclamações do Saito de que só ele pagava caro quando jogava na posição leste.

     Por fim, a partida do Amauri foi exatamente como todos esperavam. Tratando-se de mahjong, Amauri nascera numa boa família, tendo recebido uma fina e invejosa educação no caminho do mahjong desde pequeno. Era comum que depois do jantar, nas festas familiares e em qualquer outra oportunidade a poderosa família Murai se reunisse diante de uma mesa de mahjong. É até possível dizer que as tradicionais reuniões de família eram substituídas por ferozes partidas de mahjong. Seu pai ensinará a Amauri que era preciso ser amigo das pedras e tratá-las com carinho. Já sua mãe fazia questão de coloca-lo no berço ao lado de várias pedras de mahjong, de modo que Amauri nunca se sentiu sozinho junto das suas 136 amigas. Dessa forma não espanta em nada o fato de São Paulo contar com dois membros da família Murai. Além disso, durante as eliminatórias realizadas no estado, a fim de escolher os cinco jogadores que representariam São Paulo, por pouco o irmão mais novo de Amauri, que futuramente carregará nas costas a longa tradição da família, não foi eleito como um dos jogadores. Na partida, Amauri honrou seus ancestrais, utilizando o lendário estilo “1000 Riichis por segundo”. A plateia simplesmente ia ao delírio a cada Riichi de Amauri antes da sexta pedra e ficavam abismados com suas capacidades defensivas. Os narradores iam junto e para aqueles que não simpatizavam com São Paulo era difícil não achar que os narradores estavam do lado de São Paulo, a ponto de parecerem verdadeiros bajuladores, como mostra a narração de um famoso narrador de mahjong durante a partida dos segundos jogadores:

- E lá vem o Amauri! Riichi na sexta pedra!
É incrível, não é? Que nível de jogo! – Berrava o empolgado narrador
- Penso que não há nada igual no Brasil, mesmo entre os três grandes, é indiscutível a qualidade desse garoto – observava o comentarista, tentando manter a postura profissional.
- Acredita que nem Fujiy e nem IronWolf se comparam? – Interrogava o narrador já induzindo o comentarista a dar a resposta seguinte.
- Você pode destacar o poder de Renchan consecutivo do Fujiy ou as mágicas Ura Doras do IronWolf, mas não existe nada como os Riichis do Amauri – Respondia o pobre comentarista a fim de não contrariar o seu colega de profissão.
- Certamente! – Cuspia no microfone, vocês sabem quem...
- Só para complementar, os 1000 Riichis por segundo é uma técnica que até mesmo os mais conceituados profissionais japoneses temem.
- Foi o que disse o comentarista! Muitos deles tremem de medo só de ouvir o nome do lendário Amauri Murai! Joga muito esse menino!
E ele comprou a peça! É TSUMO! De Amauri Murai, de São Paulo! – Finalizava o empolgado narrador.

     Se vocês acharam o sujeito deveras chato, não custa nada mostrar a sua empolgação durante as eliminatórias estaduais. Na ocasião Amauri conseguiu um belo Ron bem no final do jogo, apostando numa clássica suji trap. O narrador quase teve um ataque do coração, como vocês podem ver.

- E agora Amauri? Será que vai?
- Olha, a situação é difícil, ele está 16.000 pontos atrás.
- Mesmo assim ele vem pro jogo! Agora nada mais importa, só a vitória!
- E ele vai declarar Riichi! – Exclamava o comentarista, estando bastante surpreso diante da situação, visto que a espera era simples.
- Ah, se vai!
- RIICHI! – Berrou um concentrado Amauri.
- E agora foi! Amauri declarou Riichi!
E vejam só o que está acontecendo! O oponente comprou a peça do Amauri!
- Será que ele vai jogar? Será? – Perguntava o comentarista não acreditando no que via.
- Aí! Aí! Aí! Aí! Aí!
Ele está pensando. Acho que vai jogar! Se jogar Amauri vence a partida!
- Também acredito que ele vai jogar – Dizia o comentarista com mais calma, tentando inutilmente voltar à imparcialidade.
- E lá vem ele! Vai jogar mesmo o 1 de Pin que o Amauri precisa!
Amauri já prepara suas mãos para o Ron!
Lá vem a peça!
Agora concentra Amauri! Vai que é sua! Vai lá, na ponta dos dedos!
- Jogou...
- Olha o Ron! Olha o Ron! Olha o Ron!
ROOOOOOOOOOONNNNNNNNNNNNNN!
De Amauri Murai! De São Paulo! – Gritava sem pensar o famoso narrador, embora fosse bem óbvio que num campeonato estadual de São Paulo, todos os jogadores fossem do estado...

[Bebop]

Vai que é sua, Amauri! Na ponta dos dedos.

Então eis o segredo dos Murais: "Já sua mãe fazia questão de coloca-lo no berço ao lado de várias pedras de mahjong, de modo que Amauri nunca se sentiu sozinho junto das suas 136 amigas."


Ótimo capítulo, principalmente na parte do Amauri.
Esses textos poderiam ser adaptados para manga.

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Nos próximos capítulos então você vai gostar ainda mais dos comentários

Quero ver você chamar o Kleber se nem o Gui que a gente ainda encontra no Skype conseguimos chamar.

Vou pedir para o Sydonay usar a técnica especial dele e encontrar o Kleber.

[Saito]

pode contar comigo para todos os torneios haha individuais ou em grupo
eu gosto muito da ideia

[lnisishima]

Continuando com a história do primeiro torneio nacional de mahjong, com a aparição de um dos nossos mais ilustres e controversos jogadores

Capítulo 5

     Deixando de lado a narração piegas e continuando com o jogo, São Paulo saiu na vantagem durante a primeira partida, porém a felicidade não duraria por muito tempo. É bem verdade que Ednitro terminou a segunda partida com pontuação positiva, mas houve um pequeno imprevisto que quase tirou São Paulo da competição. Embora seja um fato incontestável que o estilo de jogo ortodoxo de Ednitro seja capaz de derrubar até mesmo o deus do mahjong, durante a segunda partida do torneio nacional foi constatada uma grave infração por parte do time de São Paulo. No final da segunda partida, de forma misteriosa, o jogador Sydonay saiu de debaixo da mesa automática de mahjong, revivendo na mente dos presentes, um dos mais tristes acontecimentos da história do mahjong nacional. Quando o mahjong começou em terras brasileiras era apenas uma diversão online de um grupo de universitários, que se reuniam nos fins de semana por amor ao jogo. Dizem os especialistas brasileiros que era o mahjong jogado na sua forma mais pura, o mahjong-arte ou a época romântica do mahjong. Mas vieram os patrocínios, as ligas foram criadas, o negocio cresceu e consequentemente o interesse. Do lado técnico, os jogadores (com exceção do Saito) deixaram de correr atrás de jogadas bonitas como os poderosos Yakumans, passando a se defender mais, apostando naquilo que os especialistas chamam de mahjong-retranqueiro, trazendo novos ares ao jogo e o tornando mais estratégico e menos bonito de se assistir. Com isso, o mahjong perdeu o seu lado romântico e virou uma indústria a caminho de se tornar grande. As polemicas, fraudes e trapaças infelizmente começaram a aparecer e o mundo do mahjong nunca mais foi o mesmo.

     O primeiro caso de trapaça do mahjong profissional brasileiro aconteceu durante as eliminatórias regionais do estado de São Paulo. O episódio manchou o cenário no Brasil e fez com que parte do fervor em torno do jogo se perdesse. Mais do que a imagem do jogo, a imagem dos jogadores também fora manchada. Isso fez com que parte deles começasse a se perguntar se valia a pena continuar ou não, afinal por culpa de um único jogador toda a reputação deles foi por água abaixo. No fim, efetivamente poucos desistiram de fato e os que desistiram, como o misterioso Kleber, aparentemente não foi por conta desse triste episódio de trapaça. O caso foi tão grave que até mesmo uma CPI foi instaurada no governo federal para apurar o ocorrido, obviamente sem grandes conclusões. Houve também comoção na mídia de todo país com os jornais estampando em suas capas títulos sensacionalistas como “Acabou o amor!”, “Mahjong-Arte nunca mais!”, “A fama falou mais alto!”, “Deixe o Mahjong para os japoneses e chineses e voltemos ao futebol!” e etc. E como estamos na era da informática, as notícias rapidamente se espalharam pela rede e foram assunto nas redes sociais, fóruns, sites e blogs da internet. Os oportunistas, como a ala anti-mahjong do fórum Minna Suki, logo se aproveitaram para não só falar mal e exigir a cabeça do pobre Sydonay, como também proferiam comentários como “Que acabe! Sempre foi um jogo de sorte”, “Não sei por que as pessoas acham legal assistir partidas de dominó japonês”, “Parem de falar de mahjong e falem do que realmente importa para o país”, “É só um jogo, voltemos para a realidade” e etc. Houve aqueles que preferiram o bom humor e saíram divulgando diversas piadas (sendo esse o caso do Bebop), sobretudo os famosos memes, a maioria inspirada na infração do jogador Sydonay, que acabaram por se tornar febre na internet, tornando-o um dos jogadores mais famosos do cenário por meses após o ocorrido, muito embora ele nunca mais tenha aparecido até o presente torneio nacional. Curiosamente, nas redes sociais havia grupos de apoio, fãs clubes formados após o ocorrido e até mesmo um grupo de fãs cercando o saguão onde ocorria o torneio nacional, após o jogador Sydonay ter sido novamente pego em seus esquemas de trapaça.

     De qualquer forma, voltando à polêmica, que ficou conhecida como Sydonay Gate, ela ocorreu durante a já citada eliminatória estadual, na qual o jogador foi pego usando um software ilegal que fazia com que a mesa de mahjong distribuísse as peças de forma vantajosa a si próprio. É verdade que Sydonay já tinha em seu histórico outros casos de uso de software ilegal, como os hacks para JanRyuMon, Tenhou, Ron2 e outros tantos jogos online, mas na época, as partidas eram apenas uma inocente confraternização entre amigos e ninguém nunca imaginaria que isso fosse ser usado num torneio sério. Dessa forma, Sydonay, além de ser banido do torneio, perdeu a chance de representar São Paulo no torneio nacional. Após o ocorrido, com a instauração da CPI, a pressão da mídia e todo o escândalo do Sydonay Gate, a Federação Brasileira de Mahjong passou a adotar rígidas medidas de segurança, como a instalação de câmeras em locais estratégicos, a verificação das mesas automáticas antes das partidas, a vistoria dos jogadores, não permitindo mais a entrada de nenhum objeto no salão de jogo, além de outras medidas. Todas elas foram inspiradas no rígido esquema de segurança adotado pela Federeção Japonesa de Mahjong, muito elogiada no mundo todo, com praticamente todas as federações mundo afora adotando esse esquema de segurança. Obviamente o Brasil foi muito criticado pelo resto do mundo após o Sydonay Gate e somente depois disso os cartolas da Federação Brasileira de Mahjong resolveram tomar atitude.

     Porém, apesar de todo o forte esquema de segurança adotado desde então, como Sydonay apareceu repentinamente debaixo da mesa automática? Muitas teorias foram criadas e o assunto novamente passou a ser o mais comentado da internet. O momento em que Sydonay sai de debaixo da mesa e é pego pelos fiscais rendeu o maior Ibope da história do mahjong brasileiro, até mais do que o episódio ocorrido durante o estadual, visto que o mahjong, apesar de tudo, fortaleceu-se com o tempo e na medida em que a ferida foi cicatrizando. A tag #Sydonay foi a mais citada no Twitter durante mais de um dia depois do ocorrido. Entretanto, o novo escândalo quase ameaçou a continuidade do torneio nacional. Em entrevista feita com Sydonay, nada de muito relevante foi revelado, porém não custa nada publicar aqui o que foi falado.

- Primeiramente boa tarde, Sydonay – Começava o repórter.
- Bom dia! – Respondia Sydonay, com cara de que nada havia acontecido.
- Bom dia... A imprensa nacional e internacional está aflita e o mundo do mahjong não sabe o que fazer. Você novamente foi pego num esquema ilegal e o time de São Paulo corre sério risco na competição o que você tem a dizer sobre isso?
- Não sei do que você está falando... – Dizia Sydonay com um belo sorriso no rosto.
- Estou dizendo que além de você ter sido encontrado de novo debaixo da mesa, foi encontrado um software ilegal que estava ajudando o jogador Ednitro durante a partida.
- Sobre o software ilegal realmente não sei do que vocês estão falando. Agora sobre eu estar debaixo da mesa isso tem uma explicação lógica.
- E que explicação seria? – Perguntava o repórter com os olhos arregalados.
- Ora, veja bem. Não pretendia assistir o torneio até para evitar problemas, mas meus amigos me convidaram. Então estava na área reservada aos visitantes assistindo a partida, quando me bateu um sono. Como antes de dormir costumo tomar um suco, resolvi procurar pelo prédio algum lugar que vendesse suco. Como só havia suco na área restrita aos participantes acabei entrando de fininho sem ser visto. Mas veja bem, foi só para pegar o suco. Sei que demorei mais do que o normal e quando sai não aguentava mais de sono. Estava meio tonto e como não havia lugares tranquilos para dormir, acabei entrando numa sala grande e vi espaço debaixo da mesa de mahjong, então fui dar uma deitada lá. Depois não sei mais o que aconteceu.
- Os técnicos disseram que as câmeras repentinamente desativaram quando você entrou na sala, como você explica isso?
- Não faço ideia. Não sei de nada dessa história.
- Eles acreditam que você tanto instalou o hack na mesa automática, quanto desativou as câmeras de segurança...
- Há controversas. Só sei que dormi muito bem.
- Se você for considerado culpado penso que não continuará falando com toda essa tranquilidade... – provocou o repórter.
- Não preciso me preocupar com isso, afinal não faço ideia do que você está falando. Só sei que estou com uma baita dor nas costas.

     E assim foi a declaração do jogador Sydonay. No fim, como a exclusão de um dos times automaticamente invalidaria o torneio nacional, os organizadores decidiram por uma punição de pontos para o time de São Paulo. Dessa forma, os pontos conquistados pelo jogador Ednitro foram divididos entre todos os demais, de modo que São Paulo chegou à terceira partida com a mesma pontuação da primeira. De um modo geral, São Paulo manteve a liderança mesmo com a perda de pontos.

[Saito]

como eu ri desse último

[Ton]

como eu ri desse último

Ele tá no curso de humorismo

[Bebop]

A grande final do torneio vai começar em 10 minutos!