[Panino Manino]

A Mary me passou um link para um blog com um comentário valioso sobre a série: http://deremoe.com/?p=6358

Principalmente sobre o Child Boiler, que eu penso ser um local físico, mas ao mesmo tempo uma metáfora, e o comentário lá consegue explicar isso melhor junto com a suposta crítica social que faz:

Citar:I am sure many others have written about this already, but I can’t shake the feeling that this is all a commentary of the way things are in Japan and in Asia. Of a “screwed up” generation grew up unloved (especially the echoes in China after the cultural revolution), of unrealistic parental expectations prevalent in Asia (tiger mom et al.), of the physical abuse and neglect of a generation growing up in the 80s and 90s amidst uncertainty (Asian economic crisis, void after the fall of USSR, markets in Asia starting to grow amidst confusion), and of abandoned children — those who cannot be the stars and talents that their parents would like them to be — molding into homogenous workers with the same personality, another prevalent sight in Japan. It is like a lost generation screaming out about the parenting mistakes during their childhood years.

Não demorou muito para perceber que tem críticas sociais na série, mas como parecem ser algo local eu nem me arrisco a opinar sobre isso, mas pode ser algo importante para entender a série.

Se nas citações sobre os filhos sofrendo pelos pecados dos pais, você colocar a realidade em perspectiva e associar o boom japonês da geração anterior com a crise e falta de perspectivas para o futuro da geração atual, isso faz muito sentido.
O próprio atentado de 95 ocorreu em uma época em que a bolha havia estourado e começou a insatisfação. Esses cultos e organizações sempre pregam conta o status vigente e como ele é errado, como querem que o país volte aos eixos e eles tenham o melhor futuro possível.

[Kaesar]

(19/11/2011, 09:47)Panino Manino Escreveu: A Mary me passou um link para um blog com um comentário valioso sobre a série: http://deremoe.com/?p=6358

Principalmente sobre o Child Boiler, que eu penso ser um local físico, mas ao mesmo tempo uma metáfora, e o comentário lá consegue explicar isso melhor junto com a suposta crítica social que faz:

Não demorou muito para perceber que tem críticas sociais na série, mas como parecem ser algo local eu nem me arrisco a opinar sobre isso, mas pode ser algo importante para entender a série.

Toda obra reflete o período histórico no qual foi desenvolvida, seja de forma inconsciente ou não. Senhor dos Anéis por exemplo, é um retrato obvio da Segunda Guerra e subsequente Guerra Fria, basta analisar os elementos da trama e veremos correlação com o período histórico mesmo Tolkien afirmando com todas as forças que sua obra não era alegórica.

No filme das Duas Torres a ajuda que os elfos prestaram aos humanos na batalha de Helm's deep é algo que não existia no livro e foi inserido pelo Peter Jackson e que claramente tinha a ver com o intervencionismo americano em outros países e que estava em evidência devido a guerra do Afeganistão que ja tinha estourado.

Por isso analisar o contexto histórico é algo importante quando se tenta analisar uma obra.

[Mary Vanucchi]

Engraçado é que encontrei esse link numa simples busca de imagens no Google. LOL

Não acho que o Child Boiler seja um local físico, acho que é mais pura representação psicológica mesmo. Mas como toda teorização nesta série costuma ir por água abaixo...

Btw, preciso assistir o 19 logo.

[Panino Manino]

(19/11/2011, 09:57)Kaesar Escreveu: Toda obra reflete o período histórico no qual foi desenvolvida, seja de forma inconsciente ou não. Senhor dos Anéis por exemplo, é um retrato obvio da Segunda Guerra e subsequente Guerra Fria, basta analisar os elementos da trama e veremos correlação com o período histórico mesmo Tolkien afirmando com todas as forças que sua obra não era alegórica.

No filme das Duas Torres a ajuda que os elfos prestaram aos humanos na batalha de Helm's deep é algo que não existia no livro e foi inserido pelo Peter Jackson e que claramente tinha a ver com o intervencionismo americano em outros países e que estava em evidência devido a guerra do Afeganistão que ja tinha estourado.

Por isso analisar o contexto histórico é algo importante quando se tenta analisar uma obra.

Esse efeito é realmente inevitável e você me quotou antes de eu editar e acrescentar algo a mais.
Parece que Penguindrum pode ser uma história bem mais pé no chão do que pensávamos. Saíamos que não era louca, mas não que era tão consciente assim, talvez, e que toda a loucura era de fato apenas criatividade.
São nesses momentos que fico feliz em assistir anime.

(19/11/2011, 10:09)Mary Vanucchi Escreveu: Engraçado é que encontrei esse link numa simples busca de imagens no Google. LOL

Não acho que o Child Boiler seja um local físico, acho que é mais pura representação psicológica mesmo. Mas como toda teorização nesta série costuma ir por água abaixo...

Btw, preciso assistir o 19 logo.

Quotando enquanto espero você voltar aqui depois de ter assistido ao episódio #19.

[Mary Vanucchi]

(19/11/2011, 10:20)Panino Manino Escreveu: Quotando enquanto espero você voltar aqui depois de ter assistido ao episódio #19.

Vish. o.o'

[jasque]

(na verdade ja começou hehe)
Que episodio, que episodio =D

Fiquei de cara com o Sanetoshi afim de destruir o diario.
E a reviravolta do final... Shouma? Quem imaginaria?

Sobre o child broiler, posso estar viajando mas a primeira coisa que me veio na cabeça foi a China e seu controle populacional.
Mas deve ser alguma metafora mesmo...

[Panino Manino]

Manjou demais nessa imagem Jasque!

E a questão da China é mais radical.

[Night]

(19/11/2011, 09:47)Panino Manino Escreveu: A Mary me passou um link para um blog com um comentário valioso sobre a série: http://deremoe.com/?p=6358

Principalmente sobre o Child Boiler, que eu penso ser um local físico, mas ao mesmo tempo uma metáfora, e o comentário lá consegue explicar isso melhor junto com a suposta crítica social que faz:

Não demorou muito para perceber que tem críticas sociais na série, mas como parecem ser algo local eu nem me arrisco a opinar sobre isso, mas pode ser algo importante para entender a série.

Se nas citações sobre os filhos sofrendo pelos pecados dos pais, você colocar a realidade em perspectiva e associar o boom japonês da geração anterior com a crise e falta de perspectivas para o futuro da geração atual, isso faz muito sentido.
O próprio atentado de 95 ocorreu em uma época em que a bolha havia estourado e começou a insatisfação. Esses cultos e organizações sempre pregam conta o status vigente e como ele é errado, como querem que o país volte aos eixos e eles tenham o melhor futuro possível.

Ei panino, mas tipo, eu pensei nisso em comparação com o moedor de carne do The Wall. Como eu não conseguia encaixar isso no contexto do Japão eu pensei que fosse besteira e nem postei =|

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Eu nem tenho o que falar mais de Mawaru. É igual eu tava falando para meu amigo, eu jamais esperaria um anime desse nível esse ano. Tipo, desde o começo do ano eu acompanho as temporadas e não tem nada de tão épico assim. No meio da temporada de agosto eu já tinha perdido as esperanças, mas quando eu peguei Mawaru, que eu tinha burramente dropado, de volta repensei

Tá, Madoka foi bom, mas SÓ. O ponto principal do anime que é uma crítica para o gênero, que não é nada de revolucionária (isso já existe desde o incrível Mazinger Z, passando pelo mais incrível ainda Evangelion, o atual e não menos foda Soul Eater e muitos outros), além do mais, o fim é cópia de Lain.
Reescrever a história e ser apagada do mundo real para o bem dos outros, virar Deus em sua concepção mais pura. O que mesmo a verdeira deusa dos animes fez? Botar Madoka num pedestal é besteira, mas não que minha opinião conte para alguma coisa né.

Eu ainda preciso digerir esse episódio, talvez depois poste alguma coisa melhor.

Spoiler:  

Só compartilhando isso

[Deus Ex Machina]

(19/11/2011, 18:45)Night Escreveu: Tá, Madoka foi bom, mas SÓ. O ponto principal do anime que é uma crítica para o gênero, que não é nada de revolucionária (isso já existe desde o incrível Mazinger Z, passando pelo mais incrível ainda Evangelion, o atual e não menos foda Soul Eater e muitos outros), além do mais, o fim é cópia de Lain.
Reescrever a história e ser apagada do mundo real para o bem dos outros, virar Deus em sua concepção mais pura. O que mesmo a verdeira deusa dos animes fez? Botar Madoka num pedestal é besteira, mas não que minha opinião conte para alguma coisa né.

Ta ai uma coisa interessante... não reparei na semelhança entre Serial Experiments Lain e Madoka, e olha que sou fã dos dois. Não creio que Madoka seja uma critica e sim uma "descontrução" bem feita do género e é isso que o torna interessante e de certa forma unico, mas sim isto não é um poço de originalidade mas não acho que isto tira o seu mérito. Afinal Madoka é o "Evangelion" da nova geração. Não vi Mazinger Z e nem pretendo ver mas explica-me lá sff o porque de incluires Soul Eater?

[Night]

(19/11/2011, 19:50)Deus Ex Machina Escreveu: Ta ai uma coisa interessante... não reparei na semelhança entre Serial Experiments Lain e Madoka, e olha que sou fã dos dois. Não creio que Madoka seja uma critica e sim uma "descontrução" bem feita do género e é isso que o torna interessante e de certa forma unico, mas sim isto não é um poço de originalidade mas não acho que isto tira o seu mérito. Afinal Madoka é o "Evangelion" da nova geração. Não vi Mazinger Z e nem pretendo ver mas explica-me lá sff o porque de incluires Soul Eater?

No anime não dá para perceber. No manga, se pegar uma leitura atenta desde o começo vai notar que apesar de manter várias bases dos shounens de batalha, mas colocadas em prática de uma forma totalmente diferente e bom ... em uma certa parte da história você toma um tapa na cara e percebe que Soul Eater não é mais leitura casual. A "desconstrução" de SE é gradual e até esse ano era pouco notada. No mais, é um manga bem competente, tem a arte que passa muito da diferença dele para as outras coisas e principalmente a construção dos personagens é totalmente fora dos padrões de um shounen.

Agora que você falou em arte, pense em Madoka sem o recurso gráfico para causar o suposto impacto de suas cenas. O anime como roteiro não é lá essas coisas, convenhamos, mas a tal desconstrução que falas é fortemente baseada na oposição do moe com o dark.

Eu falo sobre não achar esses rompimentos com o gênero tão revolucionários assim porque eu, como leitor, vejo coisas que fogem totalmente do seu gênero com uma frequência bem razoável. É mais por esse motivo mesmo, não falo nada de quem achou Madoka algo inovador porque a indústria é outra, nessa eu não tenho experiência.