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(2011Q4) - Guilty Crown


Tópico em 'Ano 2011 e anteriores' criado por martec em 05/09/2011, 20:08.
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1166 respostas neste tópico
 #291
(29/11/2011, 01:17)Lucas Medeiros Escreveu: Escolher um personagem mais “humano” significa evidenciar duas características intrínsecas: a imperfeição (é cheio de erros) e sua mutabilidade (ele não é estático, evolui e não se prende a padrões rígidos de comportamento).

Escolher um personagem mais "humano" significa evidenciar duas características intrínsecas dos roteiristas e da produção: a preguiça (vamos usar o template padrão de personagens) e a falta de idéias para justificativas (ele aceita o que lhe falarem, logo não preciso pensar em personalidade e/ou em justificativas para seus atos).

(29/11/2011, 01:17)Lucas Medeiros Escreveu: O Shu ocupa duas posições, que nem sempre são juntas, de protagonista e de orelha. Ele serve para nos apresentar o mundo, seus conflitos e de certa forma tudo nos é narrado de seu ponto de vista. Ele está ai como o espectador padrão, uma fantasia escapista para alguns, uma estratégia centenária para fazer você se importar. Eu devo admitir que ele tem sucesso em ambas, nem que as reações que nos tenhamos sejam negativas ao personagem.

O Shu é como o microfone de um narrador de futebol. A história do jogo para ser contada passa por ele, mas não é gerada por ele, não tem interferência direta de suas escolhas, são os outros que o manipulam. Sem o microfone não teria como o narrador apresentar o mundo do jogo, seus conflitos. O ponto de vista dele não veio dele, foi os outros que lhe impuseram. Quando ele tem alguma qualidade, é usada para destacar um bom narrador. O bom objeto destaca quem o usa, o Shu serve apenas para destacar o Gai. E quando o microfone começa a ter problemas, como mau-contato, a narração por inteiro é estragada. E um microfone continua sendo só um objeto, se trocar ele por outro do mesmo tipo muda nada.

Ele tenta se transformar de objeto em gente, mas vamos ver se conseguirá. Bem, provavelmente conseguirá, pelo bem do anime e de quem está vendo.
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 #292
(28/11/2011, 19:01)Deus Ex Machina Escreveu: LOL nope. Um bom protagonista não precisa de ser bonzinho e muito menos ter qualidade divinas. O fato dele ser mais outro moleque "comum" que envolve numa "guerra" onde ganha poderes não ajuda mas o problema é a personalidade cliché dele não ser interessante.

Shu está longe de ser um anti-heroi. Anti-heroi é Light de Death Note, Lelouch de Code Gayss, Shu é um "bosta" que eventualmente irá amadurecer pouco a pouco...

E a mãe de Shu não foi surpresa nenhuma. É facil de imaginar como a mãe dele seria (se eu soubesse que seria apresentada neste ep) visto que Guilty Crown não passa de um anime-deja vu, 5 em 5 minutos lembramos de ver uma cena x em 43450 animes já exibidos com os mesmos elementos. Eu sei que 99% são assim mas pelo menos a maioria têm a decencia de reformular estes elementos de maneira que não tenhamos estes "flashes", o que não é caso de Guilty Crown.

Oh Well, pelo menos gostei da loirinha que foi introduzida...

Por isso coloquei aspas no anti-heroi, pois não me veio nenhum outro termo literario melho para o definir.

Acho que poderia aproveitar melhos os outros membros dos revolucionarios, a garota gato ate agora só serviu para fan servise, eu nem sei o que é aquele cara grandão, e cara das facas o unico que faz nos combates e dirigir um furgão.

Ate agora o melhor personagem abordado foi Ayasse.

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 #293
(29/11/2011, 09:59)rapier Escreveu: O Shu é como o microfone de um narrador de futebol. A história do jogo para ser contada passa por ele, mas não é gerada por ele, não tem interferência direta de suas escolhas, são os outros que o manipulam. Sem o microfone não teria como o narrador apresentar o mundo do jogo, seus conflitos. O ponto de vista dele não veio dele, foi os outros que lhe impuseram. Quando ele tem alguma qualidade, é usada para destacar um bom narrador. O bom objeto destaca quem o usa, o Shu serve apenas para destacar o Gai. E quando o microfone começa a ter problemas, como mau-contato, a narração por inteiro é estragada. E um microfone continua sendo só um objeto, se trocar ele por outro do mesmo tipo muda nada.

Ele tenta se transformar de objeto em gente, mas vamos ver se conseguirá. Bem, provavelmente conseguirá, pelo bem do anime e de quem está vendo.

Mestre Rapier, considero brilhante a analogia e penso que não poderia ter explicado melhor.
Peço perdão pelo erro grotesco, quando disse que Shu era um personagem interessante eu quis dizer como objeto de estudo, coisa diferente de dizer que o mesmo é bom. Estava apenas a elogiar o caminho que as discussões no tópico estavam tomando, aceitando como premissa básica a mediocridade do dito cujo e passando a analisar suas funções na obra.

Um personagem pode ser bem sucedido em seus intentos básico e ainda assim falhar em capturar a afeição do público, na verdade é algo bem comum e fato de existirem outros que conseguiram ambos não invalida o feito, não mais do que a obrigação, da personagem Shu.

E junto minhas fichas as do Rowel, acho que se aproveitar melhor o elenco de apoio o anime pode ganhar muito mais folego do que apenas a relação Pedreiro loiro com a mulher de malandro.

Qualquer problema com as citações eu ainda estou tentando aprender como se usa isso, tenho a habilidade tecnológica de um octogenário.
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 #294
Acho que nem vale mais a pena discutir essa série dessa forma, não depois da entrevista para o ANN.

Os caras responderam uma pergunta sobre o ponto de vista japonês, por causa do tema da independência estrangeira e tal que, a série tem um conceito japonês, contadas um uma forma japonesa, e por isso, é mais original do que as outras séries. O elemento japonês é muito importante para a audiência globa.

Alguém entendeu isso?

Eles também falaram que a Shu é o protagonista, mas não o único, o Gai também é tão protagonista quanto ele, e que o Shu é uma versão 2011 do Shinji, então a diferença entre o Shu e o Shinji é que enquanto o Shinji era um garoto besta de 14 anos, o Shu é um garoto besta de 17 anos.

O entrevistador questionou a série lembrar Code Geass, o que eles desconversaram não saber. Depois disseram que sim, pelo que ele falou tem semelhanças, mas Guilty Crown é "mais natural".


(29/11/2011, 12:24)Rowel Escreveu: Por isso coloquei aspas no anti-heroi, pois não me veio nenhum outro termo literario melho para o definir.

Acho que poderia aproveitar melhos os outros membros dos revolucionarios, a garota gato ate agora só serviu para fan servise, eu nem sei o que é aquele cara grandão, e cara das facas o unico que faz nos combates e dirigir um furgão.

Ate agora o melhor personagem abordado foi Ayasse.

Anti-herói é o Gai, Shu é só gaiato.
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 #295
Vi o episódio 7 e achei muito bom a nova personagem ter a voz da Sheryl Nome. Espero que a aproveitem mais. No ep. ainda teve o Super Funell Bros. (http://i.imgur.com/ZaAyU.jpg).

Próximo episódio será um numa casa de férias ou algo assim e pela prévia o Gai mandou a Inori dar em cima do Souta (amigo do Shu de cabelo bem curto).

(29/11/2011, 13:33)Panino Manino Escreveu: Acho que nem vale mais a pena discutir essa série dessa forma, não depois da entrevista para o ANN.

O entrevistador poderia ter "espremido" mais os entrevistados. As perguntas foram muito poucas e simples, o cara quis ser educado ao extremo. Ele poderia ter perguntado "Por que a série é tão parecida com Code Geass?".

Mas é interessante ver que...

Citar:The block was originally one show only, but Fuji TV expanded it to one hour, and eventually they were trying to create a more widely-accepted title. So Guilty Crown is one of the titles that's being created to do that.

"Os animes anteriores não fizeram o sucesso esperado, logo teremos animes que deem mais lucro."
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 #296
(29/11/2011, 13:36)rapier Escreveu: O entrevistador poderia ter "espremido" mais os entrevistados. As perguntas foram muito poucas e simples, o cara quis ser educado ao extremo. Ele poderia ter perguntado "Por que a série é tão parecida com Code Geass?".

Mas é interessante ver que...
"Os animes anteriores não fizeram o sucesso esperado, logo teremos animes que deem mais lucro."

Essa entrevista né? http://www.animenewsnetwork.com/intervie...ilty-crown

Nah, ele perguntou e o autor deixou claro que simplesmente não concordou. Afinal, ele nem percebeu o porquê da similaridade! (ele perguntou de volta ao entrevistador! xD)

Ele também deixou claro que não foi a intenção dele isso. Se eu acho que parece? Parece. Mas é normal isso acontecer isso para um autor, essa "auto-cópia não intencional". Agora, será que houve auto-cópia não intencional? Pode muito bem ser só um caso disso . http://en.wikipedia.org/wiki/Conflation

Vai saber. Ta muito no inicio pra afirmar qq coisa e mesmo assim eles ja fugiram um pouco disso na "saga" do Shu preso.


(29/11/2011, 13:33)Panino Manino Escreveu: Os caras responderam uma pergunta sobre o ponto de vista japonês, por causa do tema da independência estrangeira e tal que, a série tem um conceito japonês, contadas um uma forma japonesa, e por isso, é mais original do que as outras séries. O elemento japonês é muito importante para a audiência globa.

Alguém entendeu isso?

Cara se você traduzir errado a pergunta complica! xD

I noticed while watching the show that it has a lot of ideas that are very specifically Japanese, such as foreign independence and national pride in general. How do you think this is going to play with a foreign audience? Do you think they'll still be able to connect?

Tradução não-literal: "sua série tem conceitos muito japoneses, você nao acha que isso vai atrapalhar na conexão entre o público global com ela?"

Yamamoto: The basic concept of the show is in a Japanese style, a Japanese concept, and that is what makes it more original than other shows. So as a worldwide show, the Japanese element is very important.

Tradução não-literal: "pelo contrário! Justamente por ser bastante japonês o show se torna bastante original para os estrangeiros!" ou "Imagino que essas diferenças culturais vão servir mais como um atrativo para o público global do que como um fator de alienação ou um obstáculo para a conexão com da história com a audiência"

Ou algo interpretado assim por mim. xD

Embora na minha opinião todos esses fatores "originais" e "especificamente japoneses" (os mencionados foram "ser independente dos estrangeiros" e "orgulho nacional") sao cliches ate em escala lobal. A serie toda e um antro de cliches afinal. Mas eu vejo ela com muito potencial para o futuro (eles ate mencionaram ela como "uma historia q precisava ser contada em duas temporadas"! Bom sinal! Bom sinal?).



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 #297
Cara, eu não traduzi errado, você que não entendeu minha dúvida.
Como é que fazendo algo muito japonês, cheio de japonice pode ser a série se mais original do que os outros animes japorongas? Não faz sentido.
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 #298
O negócio é o seguinte, os estudios japoneses estarem fazendo animes pensado tambem para os publicos estrangeiros é apenas parcialmente verdade, pode o ser em um Panty and Stocking da vida, mas a maior fatia do público é japones, em especial nos animes mais de fandom. Guilty Crown ao meu ver se enquadra na segunda categoria.

A resposta na entrevista é bem simples, estamos priorizando o público japones, se os gringos gostarem muito bem, mas não é o foco.

Não acho originalidade nisto, é mais do mesmo pq é o que da certo para eles... não é mais japones do que Code Gueass.

E povo... entrevista é jogo de cartas marcadas e em um país todo cheio de padrões estabelecidos de comportamento como o japão é que não se pode esperar nada.
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 #299
Nem sempre, tem entrevistas interessantes também, só depende do entrevistado ter o que falar.
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 #300
Esses caras da entrevista não tem desconfiometro.
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