(21/04/2015, 16:24)Gorgoll uid='1321' Escreveu: Ao contrário, ele era um dos poucos que entendia realmente como uma obra influenciava outra, pelo simples fato de ser um dos poucos que tinha conhecimento profundo dos clássicos. Como compreender o ciclo de influências sem sequer ter assistido o que foi lançado há dez anos atrás? E o que disse foi que os blogs nacionais majoritariamente falam sobre o que faz sucesso financeiro atualmente. Como se obras que não dessem lucro e não fossem 'modinhas' não tivessem seus atributos e qualidades. E veja que eu nego inclusive que os textos dele fossem prolixos: Eles simplesmente tentavam reproduzir o que se convenciona ser o padrão do tipo de texto no meio jornalístico.
Ver os clássicos não lhe habilita a entender influências, porque não é como se você separasse as coisa só em influência artística da própria mídia , existe um punhado de influências de outras áreas e a dependência do fator social para poder se compreender verdadeiramente essas influências . Então os jornais modernos são todos prolixos, ou ele que não sabia reproduzir, acredito mais que seja o segundo caso.
(21/04/2015, 16:24)Gorgoll uid='1321' Escreveu: Você pode por favor reproduzir minha frase na sua integridade? O que eu disse foi "Um crítico de anime precisa ter um bom gosto, grande conhecimento do meio, da cultura japonesa, conhecimento geral e habilidade de redação." Se não entendeu qual a minha definição de 'bom gosto', lá vai: Elogio proporcional aos méritos artísticos da obra. Alguém que crê ser K-ON a maravilha do universo não se enquadra dentro do perfil. Claro que ninguém é obrigado a gostar só do que é bom, porém alguém que tem um grande apreço pelo ruim perde tal 'distinção'...
Reproduziu novamente o discurso "My tastes are better tha you" , outra forma de elitismo já que uma pessoa que gosta de um anime como K-on não tem distinção para poder criticar outros animes.
(21/04/2015, 16:24)Gorgoll uid='1321' Escreveu: Sobre os seus dois últimos parágrafos, você parece não ter entendido o que eu disse. É recolhendo os elementos mais significativos da cultura popular que se forma a cultura de elite. Citando um exemplo simples, foi o que Bazin fez quando discerniu os méritos artísticos da Velha Hollywood. É assim que ocorre a 'reabilitação' das obras injustiçadas. E este um dos problemas da crítica moderna de anime.
Ressaltando mais um vez que não existe critica de anime. E vejo isso apenas resquícios de um elitismo que ainda faz parte da análise, cria se um grupo de pessoas que julgam o que é "significativo" para a Cultura de elite e então leva isso de um nível popular para um nível de elite, e descarta todo o resto e suas influências, assim salvando os "injustiçados" dentro da cultura popular.
(21/04/2015, 16:48)chriss uid='562' Escreveu: Ver os clássicos não lhe habilita a entender influências, porque não é como se você separasse as coisa só em influência artística da própria mídia , existe um punhado de influências de outras áreas e a dependência do fator social para poder se compreender verdadeiramente essas influências . Então os jornais modernos são todos prolixos, ou ele que não sabia reproduzir, acredito mais que seja o segundo caso.
Reproduziu novamente o discurso "My tastes are better tha you" , outra forma de elitismo já que uma pessoa que gosta de um anime como K-on não tem distinção para poder criticar outros animes.
Ressaltando mais um vez que não existe critica de anime. E vejo isso apenas resquícios de um elitismo que ainda faz parte da análise, cria se um grupo de pessoas que julgam o que é "significativo" para a Cultura de elite e então leva isso de um nível popular para um nível de elite, e descarta todo o resto e suas influências, assim salvando os "injustiçados" dentro da cultura popular.
basicamento é por isso que não tenho tops... difícil querer julgar varias obras diferentes utilizando um mesmo critério.
máximo que faço é top por gênero.
top shonem... shoujo.. gore... ecchi... e por ae vai.
(21/04/2015, 17:01)Hajimee uid='333' Escreveu: Oh não, eles falaram bem de algo que não seja minha obra pseudo-cult ultra complexa com alta carga psicológica e muito pacing, que gosto merda, não podem opinar sobre mais nada mesmo possuindo mais conhecimento!
(21/04/2015, 17:45)chriss uid='562' Escreveu: Não vou separar como fiz nos outros posts, mas vou dizer que Elitismo não é necessário para discernir e classificar cultura, pois foi o mesmo elitismo que fez com que até o começo do século XIX, antropólogos culturais não dessem valor devido a cultura de ex-colônias europeias.
Sobre o argumento de K-on, o que define essa desproporcionalidade, eu posso simplesmente revidar esse argumento para qualquer anime, eu consigo achar elogios desproporcionais em EVA e outras obras que, grande parte das pessoas cultuam, nem por isso desmereço a opinião dos mesmos. Assim levar me conta o fato de alguém elogiar muito um obra para julgar a sua capacidade de "Distinção", é apenas falacia ad hominem.
Eu retorno ao meu argumento que usei desde de o começo, Anime é uma mídia imatura e ainda não consolidada, por isso não há critica de anime.
Única red herrings usada aqui foi, o post de TOP 10 Animes.
Não há discernimento ou classificação de cultura sem o rótulo de 'cultura de elite', e a crítica inexiste fora deste parâmetro. E... Até o início do século XIX e o advento do neocolonialismo quase não havia 'ex-colônias europeias', exceto alguns países americanos. E leia Alexis de Tocqueville para saber qual a opinião da intelectualidade europeia sobre a cultura de tais ex-colônias...
Argumentum ad hominem seria negar a razão de um argumento por detalhes da vida do seu emissor. E nunca neguei que um bom, mau ou pseudo crítico podem fazer um argumento válido. Logo, temos um espantalho.
'Desproporcionalidade' seria se alguém falasse que K-ON é de uma perfeição técnica que merece ser lembrado eternamente como um pilar da história do anime, quando claramente não tem méritos para tal - E eu te desafio a negar isto. É mais razoável que alguém fale isto de EVA - Foi o exemplo que você citou - ou de alguma outra obra do que de K-ON. Mas mesmo elogiar não seria nenhum defeito.
Sobre o último parágrafo... Você leu o que escrevi na minha primeira resposta?
Briga à parte, prefiro K-On! a Eva, embora não seja por causa de demérito de Eva e sim de seus fanboys (Não considero Eva uma má obra, se eu rever é capaz de eu até gostar mais de Eva do que boa parte dos animes da Kyoani, embora a graça de falar mal de Eva seja justamente pelas reações desmedidas de boa parte de seus fanboys e como eles tentam defender seus argumentos de maneira engraçada).
BTW, mesmo sob o ponto de vista moe, Eva é moe, haters gonna hate.