[O Judeu Ateu]

Pra mim foi só uma morte metafórica né, ele mesmo, concluindo que é tão fraco que não consegue nem se matar, "se matou" pra poder renascer como o Takashi
Foi assim que eu entendi pelo menos.

[Panino Manino]

Sim, eu estava trollando, eu entendi.
Ele não matou o corpo, ele decidiu matar o Punpun e ser outra pessoa.

[O Judeu Ateu]

Mas bateu o forte o coração forte quando li a frase, achei que na próxima página iria aparecer o Punpun pendurado na macaneta da porta.
Enfim, achando meio viajado demais esse carinha maluco ai, espero que o Asano faça algo de cagar tijolos com ele no próximo vol.

[Rubiopaloosa]

Foi aquilo, ele "morreu", para virar um Takashi.
Sempre teve aquela diferença entre o Punpun e o mundo, mas ele tendo corpo humano fica ainda mais estranho, o que é otimo.

[Panino Manino]

Comentando um pouco melhor.
A metalinguagem da série é genial.
O capítulo da reunião com o editorar da revista é genial apenas por existir, mas é fantástico ver aquele cara falando pelo telefone na outra sala, sobre "uma linha estranha, na página tal, no quadro tal". É exatamente aquela linha que derruba o maluco fazendo o discurso em cima do carro no capítulo, mas depois brinca que ele estava falando de uma linha de diálogo só para desconversar que não é nada demais.

Os comentários do editor que a história da Nanjou e do Punpun é sobre um garoto emo chorão, e que todos os problemas se resolveriam se ele arrumasse um emprego e virasse homem é sobre o que a história trata.
Durante esse tempo todo o Punpun só se lamento. Só isso. Ficava se lamentando de como nada dava certo e que ele era um merda. Ficava se lamentando de ser um merda e de porquê ele ser assim. E aí entra no último capítulo.
Aquela narração foi fantástica por enfatizar que aquele é um dia comum como todos os outros. Não teve nada de especial, e isso é muito importante ficar claro. No fim do dia o Punpun tomou uma decisão. Ele não precisar ser ele mesmo, se ele não se agrada, se ele não quer ser como ele é, bastar então parar de ser ele mesmo. Querer ser outra pessoal ou alguém melhor, mas ele tem que querer e se transformar, e foi isso que aconteceu. Pela primeira vez o Punpun decidiu mudar.
Daí o corpo dele mudou, porque ele não era mais o Punpun pássaro, ele passou a ser um humano como os outros. Só resta o resto, ele ainda não tem um rosto, ele ainda não tem uma identidade definida, e a série deve terminar quando ele finalmente definir quem ele é.

[Kairos Aevum]

[Black_Armor]

Ótimo mangá. Aliás, como pude notar no comentário acima, já leu o volume 12? Tem alguma ideia de quando será traduzido para o português?