04/03/2012, 22:05
(Resposta editada pela última vez 11/03/2012, 19:12 por Panino Manino.)
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Isso aqui é um projetinho meu que está meio empacado por preguiça e por quando ter disposição não ter tempo, como agora.
Mas sempre estou pensando em algo a mais sobre a história, então vou compartilhar algumas ideias e quem sabe isso seja um inventivo para para vocês tocarem suas ideias quanto eu para terminar de escrever.
Isso começou já tem dois anos.
Eu estava em uma daqueles sites de galeria de imagem e hentai, só que eu me distraio fácil, eu entro lá e nem fapo direito. Ele também acomoda categorias não H e um dia eu estava curioso pelos volumes postados lá e explorei a categoria. Eu pulei várias páginas e abri uns volumes aleatórios. Entre eles tinha um que era aparentemente medieval e tinha uma mulher de cabelos brancos de armadura. Eu só passei o olho e fechei, nem marquei nome nem anda porque a galeria estava em chinês, e acabou que me arrependi. A velocidade que novas galerias são postadas lá é bem alta e eu passei meses rodando aquilo e não encontrei, pedi ajuda no MAL e nada, até que eu desisti. Uma semana depois a JBC anuncio a publicação de Dorothea e eu identifiquei na hora, era ele!
Eu nem precisava ler a sinopse, eu ia comprar de qualquer jeito, mas qualquer que fosse a expectativa que eu tivesse eu me decepcionei. A ideia me agrada, mas sejamos sinceros, pelo menos o início é muito fraco! Tanto e "pelo menos" porque eu fiquei tão puto que parei de ler na página 95, com o fim do segundo capítulo, e isso porque eu fiz esforço para não parar antes. Tudo era muito forçado, muito apressado, era nítida a má vontade da autora com aquele início e enquanto eu lia eu ficava pensando "isso seria melhor assim, isso poderia ser desse modo", até que eu abandonar eu pensei "e se ao invés de dizer que eu faria melhor, porque eu não faço melhor?"
Daí veio a ideia, pegar a premissa da série e recriar a minha maneira.
A premissa é que tem um vilarejo chamado Nauderz, na Europa germânica, onde há uma tradição sobre os albinos que nascem lá. Ao invés de verem como algo ruim o povo vê como algo bom, e isso vem de muito tempo e faz parte da cultura local, a albina mais velha lá é uma autoridade, tipo uma sábia local, e os nascidos albinos sã chamados de crianças brancas.
Como sempre, começa com essa velha profetizando para uma garota, neta dela, que vai vir merda no futuro e ela que vai salvar eles. Merda especificamente para eles brancos, e esse perigo é aquela perseguição da igreja contra tudo que eles veem com influência do diabo. Quando a história começa o vaticano emitiu uma "bula" para o povo fazer faxina sobre essas coisas e por isso os brancos estão ameaçados, ainda mais com competição entre as cidades onde uma pode denunciar a outra.
Encurtando a história, tem um outro personagem chamado Gyurk que morava lá que foi embora anos atrás para ser mercenário, e ele volta para Nauderz justamente quando tem um ataque de bandidos na casa dos brancos.
Depois a Dorothea sai de Nauderz com ele para conhecer o mundo aparentemente, ela pede para companhar ele, algo que ela já queria fazer a bastante tempo.
Acabou que não me convenceu, os motivos, a forma como foi dito, foi apresentado.
Na minha versão a primeira mudança que eu fiz foi no nome, retirando o "H".
DorotHea é grego e significa Dádiva de Deus. Faz sentido, afinal era é a salvadora prometida da avó.
Dorotea é latim e significa Oferenda de Deus. Eu preferi assim porque acho bobagem ela ser uma salvadora, e no todo da história eu vejo mais ela se sacrificando pelo que quer salvar.
Todos os meus nomes foram escolhidos a dedo pelo propósito de cada personagem.
Não sei bem como resumir a proposta sem copiar e colar tudo o que já escreve de planejamento.
Vamos começar com o cenário, Nauderz.
Essa cidade existe e fica na região da germania, mas eu movi ela para a Eslovênia.
A foto é da verdadeira Nauderz e serve perfeitamente aos propósitos.
Uma área rual como não poderia ser diferente para a época, com uma área elevada próximo a montanha onde fica o castelo senhorial, e lá no alto daquele morro, escondido no meio vai ficar minha casa dos brancos. Uma diferença é que na minha versão a o senhor feudal está do lado dos brancos, e foi ele quem construiu a casa dos brancos escondida no morro para proteção deles.
O local é bastante estratégico, tem rios a oeste e leste, em conjunto com a geografia faz do local bastante seguro e fácil de defender.
Rio a Oeste, que se junto mais a frente com o outro rio.
Observe como é possível controlar todo o tráfego.
O rio a leste junto com o lago que ele forma, ajuda a separar Nauderz da região seguinte. É uma região de fronteira com o reino vizinho.
Nesse lago, há uma torre saindo da água. Á segredos sobre essa torre.
Essa geografia tem como consequência manter o povo isolado, de modo que os costumes naturais deles estão bem preservados. Apesar de ter sido fundada uma igreja lá, não conseguiram converter as pessoas. A igreja original agora está embaixo d'água no rio Mab (Fada dos Sonhos). Foram agressivos quando chegaram lá fazendo aquela igreja bem encima de um local importante para a culta a folclore de lá, mas pouco tempo depois, as águas do rio mudaram e submergiram a igreja, deixando apenas a torre dela para fora da água, um aviso simbólico.
Por essas coisas que a cultura como a crença das crianças brancas pode viver ao ar livre, e o padre local é bem tolerante, apesar dos pesares e seus esforços.
Com os novos tempos, essa curiosidade local está se tornando má fama nas redondezas.
Um ponto interessante é que eu encontrei um local na Eslovênia com uma geografia que bate com essa descrição, na fronteira com Croácia, que é um país que tem uma tradição cristã basante antiga, e esse local fica perto de Zagreb, que na época da história se chamava Agram, e eu elegi essa cidade como a rival de Nauderz que ameaça denunciar ela para o vaticano e também se aproveitar para expandir seu território, afinal Nauderz fatura muito controlando o tráfego da região pelo rio Mab.
Mais ou menos naquela época Agram era uma cidade já bastante estabelecida e estava com desejo de se expandir, ter mais poder na região.
A terceira localidade chave fica também na Eslovênia, bem ao oeste.
Predjamski
A imagem fala por si, não é preciso pesquisar para saber que em algum momento cristãos chegaram ali, tocaram o terror e construíram esse castelo. Foi exatamente o que aconteceu, e na história antes ali havia um local pagão muito importante. O objetivo da Dorotea é chegar lá. Ela quer ir lá por vários motivos, assim como foi convencida sutilmente pela avó que comentou sobre o lugar para ela. A Dorotea teme pelo futuro de Nauderz de dos brancos, em primeiro lugar seus irmãos e amigos. Qualquer um ficaria apreensivo certo? E ela com essa bobagem de ser salvadora ainda mais, só que ela não sabe o que fazer, está perdida e confusa, e afinal, do que ela tem que proteger seus semelhantes? Ela não sabe, ela está isolada em Nauderz, então em primeiro lugar ela quer se informar, aprender como as coisas estão funcionando então durante uma parte da história será uma daquelas de rodar pela estrada.
Enquanto ela está indo para lá, a pé com o Gyurk, rebatizado de Iohan, muitas coisas estão acontecendo em vários locais.
A avó da Dorotea, Anselmina tem ideias próprias, por exemplo, ela se orgulha da cultura e tradição dela e quer ter o direito de expressar isso para todos verem. Em Predjamski, o que resta dos pagãos de lá, que agora vivem disfarçados em uma sociedade secreta, inclusive com gente infiltrada no castelo que controla a região e tendo como abrigo as cavernas por trás ele pensa diferente, a liderança de lá, uma líder chamada Barsina tem o mesmo orgulho das tradições e cultura dela da Anselmina, mas ao contrário dela ela acredita que é só para os que merecem. Os cristãos que se fodam rezando para deus, os deuses dela são só para os bons. Lá a Dorotea vai descobrir o que pode esperar por Nauderz, um massacre como o que ocorreu décadas atrás naquele lugar e também refletir para quem importa as crenças dela. Ela pode defender suas crenças sem ficar pregando por aí.
Nesse ínterim, Agram, as autoridades de lá tentam encontrar um pretexto para mexer com Nauderz e tem gente de olho nos brancos e na Dorotea, na verdade, a Dorotea também foi encorajada a viajar pela irmã dela, a Else.
Apesar de serem gêmeas elas não são idênticas, a Else é morena comum, e cerca de um ano e meio antes ela se casou com Camiro, filho do senhor da região pouco antes da morte dele. Esse senhor chamado Talarico passou a bola de proteger os brancos e a região de responsabilidade dele para o filho e a nora. A Else é bastante inteligente e está tentando junto com Casimiro proteger Nauderz como um todo, ela entende que proteger os brancos é um erro, pelo menos esse pensamento é, não são só eles que estão ameaçados e a cultura deles pode ser protegida por métodos menos agressivos como: livros. A Else é uma melhor líder que a Dorotea no que diz respeito a tomar decisões, ela está compilando no papel, as escondidas, toda a cultura popular local. Ela é esse tipo de pessoa, daí incentivar a Dorotea a sair de Nauderz por um tempo para não ser pretexto de denúncias, já que ela se destaca demais sendo a queridinha local, nem fazer algo impensado.
O Casimiro também está agindo para proteger Nauderz, junto com o pai do Iohan, o Sigmundo que tinha sido contratado pelo pai para proteger os brancos. Ele está criando defesas para invasões e contratando mercenários. O Iohan saí de lá para se juntar a mercenários com desentendimentos com o pai e contra a vontade dele, isso faz 4 anos. Muita água rolou, ele até se arrependeu mas foi o rumo que tomou. Ela já voltou para Nauderz escondido por vergonha e o Casimiro bem informado sobre estranhos que entram lá fez contato com ele, afinal eram amigos. O Casimiro fez proposta para o Iohan de ser homem de confiança e um agente dele. Já que ele está com mercenários ele pode oferecer logista e informação, bem como convencer bons guerreiros de aceitar lutarem por Nauderz. Isso é feito em segredo, apesar do Casimiro confessar para o Sigmundo a visita do filho por obrigação.
A Else também se aproveita do Iohan, e quando começa a história que ele vai sair para viajar junto com a Dorotea, escoltando ela até Predjamski e no caminho passando por Piran para encontrar alguns conhecidos mercenários, ela testa a confiança dele e por quem seu coração cristão é fiel, premiando ele por ajudar no ataque que a casa dos brancos sofreu dias atrás com o título de cavaleiro. Assim ele tem esse peso de ter uma obrigação com Nauderz e sua responsabilidade como escolta da Dorotea aumenta.
Bem resumo resumido.
Só um contexto geral da história, tem muito para explicar de para onde a história caminha, apesar de eu ter algumas dúvidas.
O principal é que os personagens, todos os importantes estão bem definidos, quem são, o que querem. O que dificulta é que todos tem o mesmo objetivo por motivos diferentes e conflitantes, como vai acabar depende totalmente de como eu quero que acabe.
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Sobre o peso psicológico, isso foi algo que me incomodou no pouco que li do original.
No início há um ataque na casa dos brancos, que está desprotegida. Quem defende sozinha é a Dorotea, que cai no meio deles matando. Achei forçado como ela simplesmente chega para matar aquelas pessoas, na minha visão aquela seria a primeira vez que ela mataria alguém, a primeira vez em que a profecia de ela ser a salvadora dos brancos iria se fazer valer, um evento muito importante na vida dela, emblemático, cheio de expectativa e consequência.
A situação é a mesma, os bandidos estão em frente ao portão da casa dos brancos e tentam arrombar ele.
No original:
Eis a citação do momento em que a Dorotea ataca na minha versão:
A luta aqui é algo mais sofrido, matar não será algo leviano, não pode ser leviano.
Eu quero escrever dessa forma.
E esse também tem sido um problema pra mim, falta um pouco de objetividade quando vou pensar na história, eu fico divagando em vários momentos, importantes mais pequenos, que dizem que os personagens são mas não fazem a história necessariamente caminhar, ela falação desinteressante mais essencial de toda história. Por outro lado eu fico bastante satisfeito em construir o terreno em que os personagens pisam. Eu pego inspiração em tudo.
Um exemplo: Talarico e Anselmina eram parceiros, a filha dela, mão da Dorotea e Else morreu bem cedo, e teve um surto de doença em uma época quando todos esses jovens eram crianças em que a esposa do Talarico e mãe do Casimiro e o próprio ficaram doentes. Sabem como é, naquela época doenças eram algo grave, mas a Anselmina poderia conseguir curar essa doença, só que na época ela e o Talarico não estavam em uma fase boa (nada demais) e a esposa dele não ia com a cara dela, ela era cristã devota, era uma questão de princípios recusar o tratamento da Anselmina. Ela até deu algumas receitas para o pessoal usar disfarçadamente não foi o suficiente e ela morreu. Vendo o filho morrendo, Talarico pegou ele no meio da noite, na chuva, colocou no cavalo e correu para a casa dos brancos no meio daquele morro. Esse capítulo apresenta a relação entre o Casimiro e a Else, e é uma referência a Erlkonig, o pai cavalgando na chuva, com o filho na garupa delirando vendo as fadas más e demônios que a mãe ficavam falando entre as árvores.
Chegando lá, na noite escura, delirando, ela vê pela primeira vez de perto as gêmeas, a Dorotea naquele breu mau iluminado brilhando com a pele e cabelos brancos, e a Else estranhíssima em cima dele pintada de branco. A Else queria também ser uma criança branca e pintava o rosto e o cabelo de brincadeira, ficava horrível e isso deixou o Casimiro meio traumatizado. Isso dá uma tensão ao relacionamento de casado deles, porque mesmo ela não sendo albina ela parece muito mais uma bruxa com toda a inteligência dela, e no fundo ele teme ela, e ela sabe disso, ao mesmo tempo que ela ama ele e tenta fazer ele confiar realmente nela, agora que estão juntos, os dois com responsabilidade de proteger a vila e o povo, ele pelas armas, ela pela cultura.
E assim vai, a mente vai viajando e já viu.
Isso foi responsável por outro problema, Adrienne.
Uma personagem que surgiu do nada e que de alguma forma inexplicável tenho um enorme carinho por ela. Ela é uma personagem trágica, e vai viajar com o Iohan e com a Dorotea. Enquanto que o primeiro é cristão e a segunda é pagã, a Adrienne é simplesmente cínica e vai dar muitas respostas atravessadas para os dois.
O Iohan conhece ela de um grupo mercenário que faz parte, ela já estava lá a mais tempo. Uma mulher? Tem sua utilidade, é mais discreta e ela se especializou em ser uma assassina furtiva, trabalhos sujos, motivo pelo qual o Iohan tenta fazer ela aceitar trabalhar para o Casimiro por Nauderz. Ela e o Iohan são amigos, e ela está sem objetivo na vida, quando o Iohan voltou pela primeira vez para Nauderz escondido ela foi com ele e gostou do lugar, o Iohan percebeu, contou para o Casimiro que propôs para ela um pedaço de terra para se acomodar caso disponibilizasse seus serviços obscuros para ela. Na história ela vai ser encarregada de matar algumas pessoas importantes de Agram. Se não tiverem como provar, não podem acusar Nauderz dos ataques. O Casimiro enfrenta esse dilema, de atacar primeiro para não ser atacado.
O problema da Adrienne é que se pudesse escreveria a história só dela, tem gente atrás tentando matar ela e vai acabar se estropiando apesar de eu não saber se mato, aleijo, ou deixo ela em paz.
Um rascunho bem mal rascunhado de um momento importante dela que escrevi essa semana.
Não reparem, precisa ser totalmente reescrito para ficar apresentável, só escrevi para não esquecer e também estava praticamente escrevendo dormindo:
E é isso aí, isso está gigante, essa merda de note está lagando pelo tamanho da postagem, e eu não estou indo a lugar nenhum, se os interessados me fizerem perguntas eu posso ser mais específico.
E o principal, vocês tem interesse em ler essa minha versão da história? Eu prometi pelo menos para a Mary e para a Beta, mas assim na surdina acaba não incentivando nada.
Mas sempre estou pensando em algo a mais sobre a história, então vou compartilhar algumas ideias e quem sabe isso seja um inventivo para para vocês tocarem suas ideias quanto eu para terminar de escrever.
Isso começou já tem dois anos.
Eu estava em uma daqueles sites de galeria de imagem e hentai, só que eu me distraio fácil, eu entro lá e nem fapo direito. Ele também acomoda categorias não H e um dia eu estava curioso pelos volumes postados lá e explorei a categoria. Eu pulei várias páginas e abri uns volumes aleatórios. Entre eles tinha um que era aparentemente medieval e tinha uma mulher de cabelos brancos de armadura. Eu só passei o olho e fechei, nem marquei nome nem anda porque a galeria estava em chinês, e acabou que me arrependi. A velocidade que novas galerias são postadas lá é bem alta e eu passei meses rodando aquilo e não encontrei, pedi ajuda no MAL e nada, até que eu desisti. Uma semana depois a JBC anuncio a publicação de Dorothea e eu identifiquei na hora, era ele!
Eu nem precisava ler a sinopse, eu ia comprar de qualquer jeito, mas qualquer que fosse a expectativa que eu tivesse eu me decepcionei. A ideia me agrada, mas sejamos sinceros, pelo menos o início é muito fraco! Tanto e "pelo menos" porque eu fiquei tão puto que parei de ler na página 95, com o fim do segundo capítulo, e isso porque eu fiz esforço para não parar antes. Tudo era muito forçado, muito apressado, era nítida a má vontade da autora com aquele início e enquanto eu lia eu ficava pensando "isso seria melhor assim, isso poderia ser desse modo", até que eu abandonar eu pensei "e se ao invés de dizer que eu faria melhor, porque eu não faço melhor?"
Daí veio a ideia, pegar a premissa da série e recriar a minha maneira.
A premissa é que tem um vilarejo chamado Nauderz, na Europa germânica, onde há uma tradição sobre os albinos que nascem lá. Ao invés de verem como algo ruim o povo vê como algo bom, e isso vem de muito tempo e faz parte da cultura local, a albina mais velha lá é uma autoridade, tipo uma sábia local, e os nascidos albinos sã chamados de crianças brancas.
Como sempre, começa com essa velha profetizando para uma garota, neta dela, que vai vir merda no futuro e ela que vai salvar eles. Merda especificamente para eles brancos, e esse perigo é aquela perseguição da igreja contra tudo que eles veem com influência do diabo. Quando a história começa o vaticano emitiu uma "bula" para o povo fazer faxina sobre essas coisas e por isso os brancos estão ameaçados, ainda mais com competição entre as cidades onde uma pode denunciar a outra.
Encurtando a história, tem um outro personagem chamado Gyurk que morava lá que foi embora anos atrás para ser mercenário, e ele volta para Nauderz justamente quando tem um ataque de bandidos na casa dos brancos.
Depois a Dorothea sai de Nauderz com ele para conhecer o mundo aparentemente, ela pede para companhar ele, algo que ela já queria fazer a bastante tempo.
Acabou que não me convenceu, os motivos, a forma como foi dito, foi apresentado.
Na minha versão a primeira mudança que eu fiz foi no nome, retirando o "H".
DorotHea é grego e significa Dádiva de Deus. Faz sentido, afinal era é a salvadora prometida da avó.
Dorotea é latim e significa Oferenda de Deus. Eu preferi assim porque acho bobagem ela ser uma salvadora, e no todo da história eu vejo mais ela se sacrificando pelo que quer salvar.
Todos os meus nomes foram escolhidos a dedo pelo propósito de cada personagem.
Não sei bem como resumir a proposta sem copiar e colar tudo o que já escreve de planejamento.
Vamos começar com o cenário, Nauderz.
Essa cidade existe e fica na região da germania, mas eu movi ela para a Eslovênia.
A foto é da verdadeira Nauderz e serve perfeitamente aos propósitos.
Uma área rual como não poderia ser diferente para a época, com uma área elevada próximo a montanha onde fica o castelo senhorial, e lá no alto daquele morro, escondido no meio vai ficar minha casa dos brancos. Uma diferença é que na minha versão a o senhor feudal está do lado dos brancos, e foi ele quem construiu a casa dos brancos escondida no morro para proteção deles.
O local é bastante estratégico, tem rios a oeste e leste, em conjunto com a geografia faz do local bastante seguro e fácil de defender.
Rio a Oeste, que se junto mais a frente com o outro rio.
Observe como é possível controlar todo o tráfego.
O rio a leste junto com o lago que ele forma, ajuda a separar Nauderz da região seguinte. É uma região de fronteira com o reino vizinho.
Nesse lago, há uma torre saindo da água. Á segredos sobre essa torre.
Essa geografia tem como consequência manter o povo isolado, de modo que os costumes naturais deles estão bem preservados. Apesar de ter sido fundada uma igreja lá, não conseguiram converter as pessoas. A igreja original agora está embaixo d'água no rio Mab (Fada dos Sonhos). Foram agressivos quando chegaram lá fazendo aquela igreja bem encima de um local importante para a culta a folclore de lá, mas pouco tempo depois, as águas do rio mudaram e submergiram a igreja, deixando apenas a torre dela para fora da água, um aviso simbólico.
Por essas coisas que a cultura como a crença das crianças brancas pode viver ao ar livre, e o padre local é bem tolerante, apesar dos pesares e seus esforços.
Com os novos tempos, essa curiosidade local está se tornando má fama nas redondezas.
Um ponto interessante é que eu encontrei um local na Eslovênia com uma geografia que bate com essa descrição, na fronteira com Croácia, que é um país que tem uma tradição cristã basante antiga, e esse local fica perto de Zagreb, que na época da história se chamava Agram, e eu elegi essa cidade como a rival de Nauderz que ameaça denunciar ela para o vaticano e também se aproveitar para expandir seu território, afinal Nauderz fatura muito controlando o tráfego da região pelo rio Mab.
Mais ou menos naquela época Agram era uma cidade já bastante estabelecida e estava com desejo de se expandir, ter mais poder na região.
A terceira localidade chave fica também na Eslovênia, bem ao oeste.
Predjamski
A imagem fala por si, não é preciso pesquisar para saber que em algum momento cristãos chegaram ali, tocaram o terror e construíram esse castelo. Foi exatamente o que aconteceu, e na história antes ali havia um local pagão muito importante. O objetivo da Dorotea é chegar lá. Ela quer ir lá por vários motivos, assim como foi convencida sutilmente pela avó que comentou sobre o lugar para ela. A Dorotea teme pelo futuro de Nauderz de dos brancos, em primeiro lugar seus irmãos e amigos. Qualquer um ficaria apreensivo certo? E ela com essa bobagem de ser salvadora ainda mais, só que ela não sabe o que fazer, está perdida e confusa, e afinal, do que ela tem que proteger seus semelhantes? Ela não sabe, ela está isolada em Nauderz, então em primeiro lugar ela quer se informar, aprender como as coisas estão funcionando então durante uma parte da história será uma daquelas de rodar pela estrada.
Enquanto ela está indo para lá, a pé com o Gyurk, rebatizado de Iohan, muitas coisas estão acontecendo em vários locais.
A avó da Dorotea, Anselmina tem ideias próprias, por exemplo, ela se orgulha da cultura e tradição dela e quer ter o direito de expressar isso para todos verem. Em Predjamski, o que resta dos pagãos de lá, que agora vivem disfarçados em uma sociedade secreta, inclusive com gente infiltrada no castelo que controla a região e tendo como abrigo as cavernas por trás ele pensa diferente, a liderança de lá, uma líder chamada Barsina tem o mesmo orgulho das tradições e cultura dela da Anselmina, mas ao contrário dela ela acredita que é só para os que merecem. Os cristãos que se fodam rezando para deus, os deuses dela são só para os bons. Lá a Dorotea vai descobrir o que pode esperar por Nauderz, um massacre como o que ocorreu décadas atrás naquele lugar e também refletir para quem importa as crenças dela. Ela pode defender suas crenças sem ficar pregando por aí.
Nesse ínterim, Agram, as autoridades de lá tentam encontrar um pretexto para mexer com Nauderz e tem gente de olho nos brancos e na Dorotea, na verdade, a Dorotea também foi encorajada a viajar pela irmã dela, a Else.
Apesar de serem gêmeas elas não são idênticas, a Else é morena comum, e cerca de um ano e meio antes ela se casou com Camiro, filho do senhor da região pouco antes da morte dele. Esse senhor chamado Talarico passou a bola de proteger os brancos e a região de responsabilidade dele para o filho e a nora. A Else é bastante inteligente e está tentando junto com Casimiro proteger Nauderz como um todo, ela entende que proteger os brancos é um erro, pelo menos esse pensamento é, não são só eles que estão ameaçados e a cultura deles pode ser protegida por métodos menos agressivos como: livros. A Else é uma melhor líder que a Dorotea no que diz respeito a tomar decisões, ela está compilando no papel, as escondidas, toda a cultura popular local. Ela é esse tipo de pessoa, daí incentivar a Dorotea a sair de Nauderz por um tempo para não ser pretexto de denúncias, já que ela se destaca demais sendo a queridinha local, nem fazer algo impensado.
O Casimiro também está agindo para proteger Nauderz, junto com o pai do Iohan, o Sigmundo que tinha sido contratado pelo pai para proteger os brancos. Ele está criando defesas para invasões e contratando mercenários. O Iohan saí de lá para se juntar a mercenários com desentendimentos com o pai e contra a vontade dele, isso faz 4 anos. Muita água rolou, ele até se arrependeu mas foi o rumo que tomou. Ela já voltou para Nauderz escondido por vergonha e o Casimiro bem informado sobre estranhos que entram lá fez contato com ele, afinal eram amigos. O Casimiro fez proposta para o Iohan de ser homem de confiança e um agente dele. Já que ele está com mercenários ele pode oferecer logista e informação, bem como convencer bons guerreiros de aceitar lutarem por Nauderz. Isso é feito em segredo, apesar do Casimiro confessar para o Sigmundo a visita do filho por obrigação.
A Else também se aproveita do Iohan, e quando começa a história que ele vai sair para viajar junto com a Dorotea, escoltando ela até Predjamski e no caminho passando por Piran para encontrar alguns conhecidos mercenários, ela testa a confiança dele e por quem seu coração cristão é fiel, premiando ele por ajudar no ataque que a casa dos brancos sofreu dias atrás com o título de cavaleiro. Assim ele tem esse peso de ter uma obrigação com Nauderz e sua responsabilidade como escolta da Dorotea aumenta.
Bem resumo resumido.
Só um contexto geral da história, tem muito para explicar de para onde a história caminha, apesar de eu ter algumas dúvidas.
O principal é que os personagens, todos os importantes estão bem definidos, quem são, o que querem. O que dificulta é que todos tem o mesmo objetivo por motivos diferentes e conflitantes, como vai acabar depende totalmente de como eu quero que acabe.
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Sobre o peso psicológico, isso foi algo que me incomodou no pouco que li do original.
No início há um ataque na casa dos brancos, que está desprotegida. Quem defende sozinha é a Dorotea, que cai no meio deles matando. Achei forçado como ela simplesmente chega para matar aquelas pessoas, na minha visão aquela seria a primeira vez que ela mataria alguém, a primeira vez em que a profecia de ela ser a salvadora dos brancos iria se fazer valer, um evento muito importante na vida dela, emblemático, cheio de expectativa e consequência.
A situação é a mesma, os bandidos estão em frente ao portão da casa dos brancos e tentam arrombar ele.
No original:
Eis a citação do momento em que a Dorotea ataca na minha versão:
Citar:Ela conseguiu.
Seu braço fez o movimento perfeito e acertou o golpe fatal.
Por um momento o coração de Dorotea parou... e então ele voltou a bater em seu peito.
Seu corpo e braço deram continuidade ao movimento, a perna esquerda dando um passo a mais à frente junto com o seu corpo que se dobrava inclinado para direita para evitar uma possível reação do próximo homem que iria morrer, ao mesmo tempo em que puxava seu braço esquerdo para a garganta dele. Nesse momento Dorotea estava assustada, com a cabeça inclinada, de olhos bem abertos para o local onde em instantes veria o sangue jorrar. Não era medo, era um sentimento de choque pelo desconhecido, não de temor a ele, um sentimento eletrificante de se deparar com algo cuja existência ela não fazia ideia. Ao contrário da vez anterior que aconteceu sem ela sentir, agora seus sentidos estavam todos conscientes enquanto sua mão trazia a morte para cada vez mais próximo daquele homem desconhecido e finalmente então Dorotea descobriu o que era matar ao sentir sua lâmina penetrar na pele do homem, cortar a carne, a resistência desesperada dos músculos e dos frágeis ossos a partirem-se. O sangue quando atingiu sua mão era gelado.
A luta aqui é algo mais sofrido, matar não será algo leviano, não pode ser leviano.
Eu quero escrever dessa forma.
E esse também tem sido um problema pra mim, falta um pouco de objetividade quando vou pensar na história, eu fico divagando em vários momentos, importantes mais pequenos, que dizem que os personagens são mas não fazem a história necessariamente caminhar, ela falação desinteressante mais essencial de toda história. Por outro lado eu fico bastante satisfeito em construir o terreno em que os personagens pisam. Eu pego inspiração em tudo.
Um exemplo: Talarico e Anselmina eram parceiros, a filha dela, mão da Dorotea e Else morreu bem cedo, e teve um surto de doença em uma época quando todos esses jovens eram crianças em que a esposa do Talarico e mãe do Casimiro e o próprio ficaram doentes. Sabem como é, naquela época doenças eram algo grave, mas a Anselmina poderia conseguir curar essa doença, só que na época ela e o Talarico não estavam em uma fase boa (nada demais) e a esposa dele não ia com a cara dela, ela era cristã devota, era uma questão de princípios recusar o tratamento da Anselmina. Ela até deu algumas receitas para o pessoal usar disfarçadamente não foi o suficiente e ela morreu. Vendo o filho morrendo, Talarico pegou ele no meio da noite, na chuva, colocou no cavalo e correu para a casa dos brancos no meio daquele morro. Esse capítulo apresenta a relação entre o Casimiro e a Else, e é uma referência a Erlkonig, o pai cavalgando na chuva, com o filho na garupa delirando vendo as fadas más e demônios que a mãe ficavam falando entre as árvores.
Chegando lá, na noite escura, delirando, ela vê pela primeira vez de perto as gêmeas, a Dorotea naquele breu mau iluminado brilhando com a pele e cabelos brancos, e a Else estranhíssima em cima dele pintada de branco. A Else queria também ser uma criança branca e pintava o rosto e o cabelo de brincadeira, ficava horrível e isso deixou o Casimiro meio traumatizado. Isso dá uma tensão ao relacionamento de casado deles, porque mesmo ela não sendo albina ela parece muito mais uma bruxa com toda a inteligência dela, e no fundo ele teme ela, e ela sabe disso, ao mesmo tempo que ela ama ele e tenta fazer ele confiar realmente nela, agora que estão juntos, os dois com responsabilidade de proteger a vila e o povo, ele pelas armas, ela pela cultura.
E assim vai, a mente vai viajando e já viu.
Isso foi responsável por outro problema, Adrienne.
Uma personagem que surgiu do nada e que de alguma forma inexplicável tenho um enorme carinho por ela. Ela é uma personagem trágica, e vai viajar com o Iohan e com a Dorotea. Enquanto que o primeiro é cristão e a segunda é pagã, a Adrienne é simplesmente cínica e vai dar muitas respostas atravessadas para os dois.
O Iohan conhece ela de um grupo mercenário que faz parte, ela já estava lá a mais tempo. Uma mulher? Tem sua utilidade, é mais discreta e ela se especializou em ser uma assassina furtiva, trabalhos sujos, motivo pelo qual o Iohan tenta fazer ela aceitar trabalhar para o Casimiro por Nauderz. Ela e o Iohan são amigos, e ela está sem objetivo na vida, quando o Iohan voltou pela primeira vez para Nauderz escondido ela foi com ele e gostou do lugar, o Iohan percebeu, contou para o Casimiro que propôs para ela um pedaço de terra para se acomodar caso disponibilizasse seus serviços obscuros para ela. Na história ela vai ser encarregada de matar algumas pessoas importantes de Agram. Se não tiverem como provar, não podem acusar Nauderz dos ataques. O Casimiro enfrenta esse dilema, de atacar primeiro para não ser atacado.
O problema da Adrienne é que se pudesse escreveria a história só dela, tem gente atrás tentando matar ela e vai acabar se estropiando apesar de eu não saber se mato, aleijo, ou deixo ela em paz.
Um rascunho bem mal rascunhado de um momento importante dela que escrevi essa semana.
Não reparem, precisa ser totalmente reescrito para ficar apresentável, só escrevi para não esquecer e também estava praticamente escrevendo dormindo:
Spoiler:
E é isso aí, isso está gigante, essa merda de note está lagando pelo tamanho da postagem, e eu não estou indo a lugar nenhum, se os interessados me fizerem perguntas eu posso ser mais específico.
E o principal, vocês tem interesse em ler essa minha versão da história? Eu prometi pelo menos para a Mary e para a Beta, mas assim na surdina acaba não incentivando nada.