14/02/2016, 04:45 |
Quando eu estava no Brasil eu trabalhava, meu trabalho tinha horario comum, 8:30 as 5 da tarde, horario pro almoço. Podia tomar coca no trampo, café, etc.
Tinha minha mesa, se precisasse fazer algo eu saia pra fazer. Mas eu era juvenil dificilmente tinha algo de util pra fazer lá fora, e só saia quando acabava com meu trampo.
Enfim, depois eu ia pra escola anoite, passava na academia ou nas aulas de wushu nesse meio tempo, enfim. Era uma vida "normal".
Porém, por meu trabalho era ter contato direto com clientes, não era incomum clientes me ligarem pra eu por alguma urgencia, na minha hora de folga, até quando eu tava na escola, ou em domingos, sabados anoite.
já chegou ao ponto de irem me buscar lá na escola. Me senti um SuperStar porque a empresa era de segurança e foram lá, um monte de "armarios" em uma Blaser preta, todo mundo que viu eu saindo da escola com aquele povo achou que eu ia ser assassinado
mesmo que o horario de "parar de trabalhar" era fixo, sempre se extendia pro resto do dia. Isso que eu não levava em consideração meus "trabalhos extras", porque, assim como a maioria aqui, gostava/gosto de dinheiro.
E como um cometa, certas coisas mudaram drasticamente minha maneira de pensar a respeito de demandar tempo de vida pro trabalho.
E hoje em dia trabalho no Japão, "trabalho de peão", muitos questionam minha decisão de permanecer nesse tipo de trabalho, resumindo os argumentos -> "não explora o seu potencial" "vai ser eterno peão". Já foram oferecidos diversos outros tipos de trabalhos pra mim aqui [até dar aula de futebol no ensino fundamental, por ser brasileiro... vi como um preconceito, mas levei na esportiva...] . Até tradutor, mas sempre vi e pensei "Não sei nem pra mim" e "deve ser uma apurrinhação isso fora do trabalho".
Potencial esse que não sei de onde tiram, não sou de ficar filosofando a respeito de nada com ninguém pessoalmente. As vezes faço comentarios que alguns ficam "oO' porque não pensei nisso antes?", mas é muito dificil, hoje em dia evito ficar falando seriedades, . ou coisa de gente que gosta de ler, como certa vez eu tava falando do o porque eu prefiro ler livro do que ler manga/HQ e o porque de gostar de música sinfonica. Mas não acho que isso me faça parecer inteligente nem nada, apenas de alguém que gosta de ler e escutar música. Não precisa ser um ser altamente pensante pra gostar de tais coisas.
Sempre digo "não sou pago pra pensar", e se eu penso pra alguém, eu apenas fazendo um "service", coisa que é dificil eu fazer, alias, até penso, mas não fico colocando minhas idéias pra fora. Porque eu sempre adotei a postura "eu só sei que nada sei" (tenho até uma tatoo com essa frase), e isso evita diversos problemas.
Mesmo várias pessoas me acham inteligente, mais uma vez, eu dúvido que eu seja, posso pensar mais que parte da população, mas não acho que seja o suficiente pra chegar a ser considerado inteligente, até porque minhas atitudes não são de alguém que queira demonstrar inteligencia.
Como já comentei aqui, direto eu fico cheirando acetona no trabalho pra ficar acordado, ou fico dando borrachada nos outros, ou cantando musica do Youkai Watch, Trivium, Soad, Engenheiros, Caetano... sozinho.
Recentemente resolvi ver se eu chegava ao coma alcoolico... Sinceramente, não sei de onde esse tipo de decisão parte de alguém inteligente.
o que mais me incomoda de diversas vezes alguém esperar alguma idéia, ou solução, ou comentario inteligente partindo da minha pessoa é que. Muitas vezes essas mesmas pessoas não o escutam... Porra! se me paparicou dizendo que sou um ser mais pensante que a maioria no recinto,
porque ainda sim ignorou meu comentario?
Claro que não cabe a mim diversas decisões, mas ai eu pergunto, do que adianta você saber que alguém tem mais chances de dar uma idéia que funcione melhor que a sua, e mesmo assim não escuta-la?
não digo que alguém mais inteligente que outro vá sempre ter as melhores idéias, mas idéias de alguém que eu julgue inteligente, eu sempre levo em consideração, diversas vezes fui pela idéia de outro em determinadas encruzilhadas por saber que esse outro/outra, além de ser um ser pensante, vem a ter mais "kilometragem a respeito do assunto determinado".
E alguns não concordam quando eu digo: "Tocou o sinal pra eu ir embora, se foda tudo... vou embora e só volto a pensar em trabalho, e olhe lá, quando toca o sinal pra eu começar a trabalhar no outro dia", "deu merda? o dinheiro não é meu, logo, o problema real também não é meu".
Claro que se o problema for algo que eu possa resolver, eu resolvo, mas sem aquele "peso nas costas".
Não há ligação de trabalho fora de hora. Alias, já teve diversas vezes, infelizmente o povo aqui parece me ver como alguém que "tem potencial pra crescer", recentemente teve um me ligando a respeito de trabalho, não atendi e só fui ver no outro dia, diziam que não entenderam minha letra no relatório. Falei que a decisão que eu tinha tomado que tava marcado lá, qualquer outro no meu lugar tomaria, o que não foi nenhuma mentira, porque o japa que tava no mesmo barco que eu pensou quase o mesmo que eu, mesmo não tendo entendido o que eu escrevi.
Todo mês, religiosamente meu salário cai na minha conta, sem nenhum "porém...". Não sei exatamente que hora que cai, mas já cheguei a ver o dinheiro na conta antes mesmo do banco abrir (pagamento é tudo automatizado), roga a lenda que de madrugada da pra tirar o dinheiro,
nunca tentei, até porque tirar dinheiro do próprio salário de madrugada é algo pra alguém passando dificuldades, e é sempre bom tirar dinheiro em horario comercial, porque as taxas são nulas / senão mais baratas. E graças as minhas planilhas (minha progenitora diz que é graças a Deus), nunca cheguei perto de passar tal sufoco ao ponto de não poder esperar algumas horas pra pegar o salário (normalmente só transfiro parte do salário pra outra conta, de investimento, porque tempo é dinheiro, no dia de pagamento, dificilmente retiro pra passar o mês, faço no primeiro dia do mês que é mais facil de contabilizar).
Até mesmo investimento na bolsa de valores,
quando iniciei tal empreitada, ficava todo dia, religiosamente lendo noticias, vendo graficos, etc.
Até que percebi que, se eu reduzir minha atenção nesse tipo de coisa e mudar um pouco meus investimentos, não tenho necessidade de ficar em cima o tempo todo. E no fim ando lucrando um pouco mais em longo prazo do que na época que eu era mais "louco",
não é a loucura de um FX da vida, então só olho coisas da bolsa de valores 1 vez por semana. Máximo que faço é ler noticias sobre economia todo dia, coisa que sempre o fiz, afinal, vivo em um mundo capitalista e se eu estou no inferno, acho melhor abraçar o capeta.
Hoje em dia reduzi mais ainda meu "perfil de ficar em cima", ando investindo bem mais em ativos tipo REIT ou semelhantes. Porque sei que caindo o valor da ação ou não, o dinheiro vai acabar entrando de qualquer forma, pouco, mais é seguro.
E deixo uma pequena porcentagem pra loucuras do médio~alto risco.
Enfim, não acho errado quem pensa "se eu posso crescer profissionalmente, mesmo que a custo disso seja demandar mais tempo da minha vida pra tal coisa", por que não? se você acha isso correto, vai fundo, mas não esqueça que há outras pessoas que pensam diferente e também
não estão totalmente erradas.
Mas pra mim, acho que eu só voltaria a essa empreitada de "crescer profissionalmente" se o comercio / escritório fosse meu. Você pode estudar anos pra virar médico, mas se for trabalhar em um hospital que não é seu. Vai continuar sendo um peão assalariado assim como eu,
e o pior, pode vir a acabar trabalhando mais que eu. Claro que nessa com certeza a renda vai ser maior que a minha.
Mas até que ponto o dinheiro é importante? Pra mim, na minha experiencia de vida (apenas 27 aninhos de pure adventures), pensar só nele não leva a quase nada.
Quando eu morrer não vou levar o dinheiro pro inferno comigo, muito menos pro céu, se é que esse tipo de coisa exista. Senão existir piorou. Porque mesmo se eu levar o dinheiro fisico pra cremação, vai mudar em nada pra aquele monte de moleculas de carbonos tostadas.
Há quem diga que eu penso assim "dinheiro e vida profissional não é tudo", que erroneamente eu nunca passei dificuldades. Minha familia é humilde, em grande parte por causa do Collor, mas pelo menos desde que "me entendo como gente", minha familia foi humilde.
Não vou dizer as aventuras de minha familia aqui. Mas garanto que foi na "marreta da dificuldade que forjou eu e meus irmãos a lutarem pra pelo menos ter uma vida digna".
Claro que se eu tivesse no nivel de "ou trabalha 15 horas por dia ou vai viver de arroz e ovo", eu com certeza cairia de cabeça nessa epopéia moderna atrás de dinheiro, nem tanto pra mim, mas há pessoas que dependem de mim, infelizmente (depender de alguém suicida como eu é uma "certeza incerta"). Mas se eu chegasse a esse nivel, com certeza chutaria o pau da barraca e tentaria mudar completamente de vida, denovo, porque, como já dizia o Vaas, fazer as mesmas coisas, denovo... e denovo... esperando mudança... Isso sim é insanidade.
Esse texto acima pode até ser ironico, vindo de alguém que saiu de um pais subdesenvolvido sem planos pra voltar, e foi pra um desenvolvido. Porque pode parecer que sai do Brasil atrás de dinheiro, como boa parte o faz. Mas não vou entrar nos detalhes de o porque eu queria sair do Brasil,
mas cheguei ao Japão porque, era mais facil pra mim. Hoje em dia eu penso em voltar a morar em algum pais subdesenvolvido novamente (Not Brazil), até em alguns consulados eu cheguei a ir.
E pode parecer ainda mais ironico por eu não ter mudado ainda, por não saber que não terei uma fonte de renda fixa garantida, ainda. Estou providenciando isso. não quer dizer que eu não de o sangue pelo trabalho que eu não goste de dinheiro. Apenas que pondero a respeito do mesmo.
Enfim, se meu salário é o suficiente pra viver decentemente, e "fazer agrados fora do horario que esta marcado no meu contrato", não vai me trazer nenhum money que vale a pena, prefiro continuar vivendo a vida peão. Pode parecer um pensamento pequeno.
Mas em um mundo de 7 bilhões de pessoas, muitos devem achar o pensamento de quem só pensa em dinheiro, pequeno.
Tinha minha mesa, se precisasse fazer algo eu saia pra fazer. Mas eu era juvenil dificilmente tinha algo de util pra fazer lá fora, e só saia quando acabava com meu trampo.
Enfim, depois eu ia pra escola anoite, passava na academia ou nas aulas de wushu nesse meio tempo, enfim. Era uma vida "normal".
Porém, por meu trabalho era ter contato direto com clientes, não era incomum clientes me ligarem pra eu por alguma urgencia, na minha hora de folga, até quando eu tava na escola, ou em domingos, sabados anoite.
já chegou ao ponto de irem me buscar lá na escola. Me senti um SuperStar porque a empresa era de segurança e foram lá, um monte de "armarios" em uma Blaser preta, todo mundo que viu eu saindo da escola com aquele povo achou que eu ia ser assassinado
mesmo que o horario de "parar de trabalhar" era fixo, sempre se extendia pro resto do dia. Isso que eu não levava em consideração meus "trabalhos extras", porque, assim como a maioria aqui, gostava/gosto de dinheiro.
E como um cometa, certas coisas mudaram drasticamente minha maneira de pensar a respeito de demandar tempo de vida pro trabalho.
E hoje em dia trabalho no Japão, "trabalho de peão", muitos questionam minha decisão de permanecer nesse tipo de trabalho, resumindo os argumentos -> "não explora o seu potencial" "vai ser eterno peão". Já foram oferecidos diversos outros tipos de trabalhos pra mim aqui [até dar aula de futebol no ensino fundamental, por ser brasileiro... vi como um preconceito, mas levei na esportiva...] . Até tradutor, mas sempre vi e pensei "Não sei nem pra mim" e "deve ser uma apurrinhação isso fora do trabalho".
Potencial esse que não sei de onde tiram, não sou de ficar filosofando a respeito de nada com ninguém pessoalmente. As vezes faço comentarios que alguns ficam "oO' porque não pensei nisso antes?", mas é muito dificil, hoje em dia evito ficar falando seriedades, . ou coisa de gente que gosta de ler, como certa vez eu tava falando do o porque eu prefiro ler livro do que ler manga/HQ e o porque de gostar de música sinfonica. Mas não acho que isso me faça parecer inteligente nem nada, apenas de alguém que gosta de ler e escutar música. Não precisa ser um ser altamente pensante pra gostar de tais coisas.
Sempre digo "não sou pago pra pensar", e se eu penso pra alguém, eu apenas fazendo um "service", coisa que é dificil eu fazer, alias, até penso, mas não fico colocando minhas idéias pra fora. Porque eu sempre adotei a postura "eu só sei que nada sei" (tenho até uma tatoo com essa frase), e isso evita diversos problemas.
Mesmo várias pessoas me acham inteligente, mais uma vez, eu dúvido que eu seja, posso pensar mais que parte da população, mas não acho que seja o suficiente pra chegar a ser considerado inteligente, até porque minhas atitudes não são de alguém que queira demonstrar inteligencia.
Como já comentei aqui, direto eu fico cheirando acetona no trabalho pra ficar acordado, ou fico dando borrachada nos outros, ou cantando musica do Youkai Watch, Trivium, Soad, Engenheiros, Caetano... sozinho.
Recentemente resolvi ver se eu chegava ao coma alcoolico... Sinceramente, não sei de onde esse tipo de decisão parte de alguém inteligente.
o que mais me incomoda de diversas vezes alguém esperar alguma idéia, ou solução, ou comentario inteligente partindo da minha pessoa é que. Muitas vezes essas mesmas pessoas não o escutam... Porra! se me paparicou dizendo que sou um ser mais pensante que a maioria no recinto,
porque ainda sim ignorou meu comentario?
Claro que não cabe a mim diversas decisões, mas ai eu pergunto, do que adianta você saber que alguém tem mais chances de dar uma idéia que funcione melhor que a sua, e mesmo assim não escuta-la?
não digo que alguém mais inteligente que outro vá sempre ter as melhores idéias, mas idéias de alguém que eu julgue inteligente, eu sempre levo em consideração, diversas vezes fui pela idéia de outro em determinadas encruzilhadas por saber que esse outro/outra, além de ser um ser pensante, vem a ter mais "kilometragem a respeito do assunto determinado".
E alguns não concordam quando eu digo: "Tocou o sinal pra eu ir embora, se foda tudo... vou embora e só volto a pensar em trabalho, e olhe lá, quando toca o sinal pra eu começar a trabalhar no outro dia", "deu merda? o dinheiro não é meu, logo, o problema real também não é meu".
Claro que se o problema for algo que eu possa resolver, eu resolvo, mas sem aquele "peso nas costas".
Não há ligação de trabalho fora de hora. Alias, já teve diversas vezes, infelizmente o povo aqui parece me ver como alguém que "tem potencial pra crescer", recentemente teve um me ligando a respeito de trabalho, não atendi e só fui ver no outro dia, diziam que não entenderam minha letra no relatório. Falei que a decisão que eu tinha tomado que tava marcado lá, qualquer outro no meu lugar tomaria, o que não foi nenhuma mentira, porque o japa que tava no mesmo barco que eu pensou quase o mesmo que eu, mesmo não tendo entendido o que eu escrevi.
Todo mês, religiosamente meu salário cai na minha conta, sem nenhum "porém...". Não sei exatamente que hora que cai, mas já cheguei a ver o dinheiro na conta antes mesmo do banco abrir (pagamento é tudo automatizado), roga a lenda que de madrugada da pra tirar o dinheiro,
nunca tentei, até porque tirar dinheiro do próprio salário de madrugada é algo pra alguém passando dificuldades, e é sempre bom tirar dinheiro em horario comercial, porque as taxas são nulas / senão mais baratas. E graças as minhas planilhas (minha progenitora diz que é graças a Deus), nunca cheguei perto de passar tal sufoco ao ponto de não poder esperar algumas horas pra pegar o salário (normalmente só transfiro parte do salário pra outra conta, de investimento, porque tempo é dinheiro, no dia de pagamento, dificilmente retiro pra passar o mês, faço no primeiro dia do mês que é mais facil de contabilizar).
Até mesmo investimento na bolsa de valores,
quando iniciei tal empreitada, ficava todo dia, religiosamente lendo noticias, vendo graficos, etc.
Até que percebi que, se eu reduzir minha atenção nesse tipo de coisa e mudar um pouco meus investimentos, não tenho necessidade de ficar em cima o tempo todo. E no fim ando lucrando um pouco mais em longo prazo do que na época que eu era mais "louco",
não é a loucura de um FX da vida, então só olho coisas da bolsa de valores 1 vez por semana. Máximo que faço é ler noticias sobre economia todo dia, coisa que sempre o fiz, afinal, vivo em um mundo capitalista e se eu estou no inferno, acho melhor abraçar o capeta.
Hoje em dia reduzi mais ainda meu "perfil de ficar em cima", ando investindo bem mais em ativos tipo REIT ou semelhantes. Porque sei que caindo o valor da ação ou não, o dinheiro vai acabar entrando de qualquer forma, pouco, mais é seguro.
E deixo uma pequena porcentagem pra loucuras do médio~alto risco.
Enfim, não acho errado quem pensa "se eu posso crescer profissionalmente, mesmo que a custo disso seja demandar mais tempo da minha vida pra tal coisa", por que não? se você acha isso correto, vai fundo, mas não esqueça que há outras pessoas que pensam diferente e também
não estão totalmente erradas.
Mas pra mim, acho que eu só voltaria a essa empreitada de "crescer profissionalmente" se o comercio / escritório fosse meu. Você pode estudar anos pra virar médico, mas se for trabalhar em um hospital que não é seu. Vai continuar sendo um peão assalariado assim como eu,
e o pior, pode vir a acabar trabalhando mais que eu. Claro que nessa com certeza a renda vai ser maior que a minha.
Mas até que ponto o dinheiro é importante? Pra mim, na minha experiencia de vida (apenas 27 aninhos de pure adventures), pensar só nele não leva a quase nada.
Quando eu morrer não vou levar o dinheiro pro inferno comigo, muito menos pro céu, se é que esse tipo de coisa exista. Senão existir piorou. Porque mesmo se eu levar o dinheiro fisico pra cremação, vai mudar em nada pra aquele monte de moleculas de carbonos tostadas.
Há quem diga que eu penso assim "dinheiro e vida profissional não é tudo", que erroneamente eu nunca passei dificuldades. Minha familia é humilde, em grande parte por causa do Collor, mas pelo menos desde que "me entendo como gente", minha familia foi humilde.
Não vou dizer as aventuras de minha familia aqui. Mas garanto que foi na "marreta da dificuldade que forjou eu e meus irmãos a lutarem pra pelo menos ter uma vida digna".
Claro que se eu tivesse no nivel de "ou trabalha 15 horas por dia ou vai viver de arroz e ovo", eu com certeza cairia de cabeça nessa epopéia moderna atrás de dinheiro, nem tanto pra mim, mas há pessoas que dependem de mim, infelizmente (depender de alguém suicida como eu é uma "certeza incerta"). Mas se eu chegasse a esse nivel, com certeza chutaria o pau da barraca e tentaria mudar completamente de vida, denovo, porque, como já dizia o Vaas, fazer as mesmas coisas, denovo... e denovo... esperando mudança... Isso sim é insanidade.
Esse texto acima pode até ser ironico, vindo de alguém que saiu de um pais subdesenvolvido sem planos pra voltar, e foi pra um desenvolvido. Porque pode parecer que sai do Brasil atrás de dinheiro, como boa parte o faz. Mas não vou entrar nos detalhes de o porque eu queria sair do Brasil,
mas cheguei ao Japão porque, era mais facil pra mim. Hoje em dia eu penso em voltar a morar em algum pais subdesenvolvido novamente (Not Brazil), até em alguns consulados eu cheguei a ir.
E pode parecer ainda mais ironico por eu não ter mudado ainda, por não saber que não terei uma fonte de renda fixa garantida, ainda. Estou providenciando isso. não quer dizer que eu não de o sangue pelo trabalho que eu não goste de dinheiro. Apenas que pondero a respeito do mesmo.
Enfim, se meu salário é o suficiente pra viver decentemente, e "fazer agrados fora do horario que esta marcado no meu contrato", não vai me trazer nenhum money que vale a pena, prefiro continuar vivendo a vida peão. Pode parecer um pensamento pequeno.
Mas em um mundo de 7 bilhões de pessoas, muitos devem achar o pensamento de quem só pensa em dinheiro, pequeno.