[chriss]

Então, isso é o meu ponto. Há demanda quando a carreira é vantajosa. A única vantagem é pq vc terá algum dinheiro após formado certo por uns 4 anos e o recém formado vai procurar emprego ou tentar concursos públicos.

Esse problema tbm é pq a universidade não aumenta o relacionamento com a iniciativa privada, a empresa poderia ter um relacionamento direto com o aluno e após ou durante o mestrado ser contratado junto a mesma como engenheiro junior com a carga horária de 4 horas diárias.

Sobre o ensino, isso é verdade. Mas pra ser pesquisador depende mto mais do aluno do que do professor, quem quer isso pra sua carreira sempre estuda bem mais além do que o professor dar em sala de aula.

Mesmo areas que vivem da pesquisa o investimento é baixo, como exemplo meu curso.
Sem contar que o ambiente em sala de aula não estimula, o motivo de eu fazer IC é que corri atrás, porque se não estaria sem IC até hoje.
Ai entra outro foto que ambiente faz com que as pessoas se acomodem com a situação, e cada vez menos pessoas se interessam por áreas de pesquisa.

[Ton]

Mesmo areas que vivem da pesquisa o investimento é baixo, como exemplo meu curso.
Sem contar que o ambiente em sala de aula não estimula, o motivo de eu fazer IC é que corri atrás, porque se não estaria sem IC até hoje.
Ai entra outro foto que ambiente faz com que as pessoas se acomodem com a situação, e cada vez menos pessoas se interessam por áreas de pesquisa.

Dilma discorda de vc por causa do cara q ganha o premio Fields

Ela disse no debate que investe mto em educação

[chriss]

Dilma discorda de vc por causa do cara q ganha o premio Fields

Ela disse no debate que investe mto em educação

Um Exceção a regra, ele é minoria.

[Night]

Vocês estão falando meias verdades de novo, porque acham mesmo que toda a inovação tecnológica nasce na graduação ou pós? Tá doido? E a iniciativa privada?
Aqui na faculdade por exemplo grande parte das pesquisas são sustentadas pela iniciativa privada. Basta ver o sistema americano e alemão que verão que os grandes polos de tecnologia são mantidos com dinheiro de investidores que depois aproveitarão as inovações para lucrarem no mercado comum.
Inclusive, nas próprias empresas eles demandam constante melhorias/eficiência para a área de projeto, isso é assim nos principais polos do mundo (não sei no Brasil inteiro, mas pelo menos aqui em SP é assim). Eles são obrigados por lei a doarem 1% do lucro líquido para instituições de ensino superior em busca de inovação tecnológica (não só engenharia, mas física, matemática, bio-medicina, geologia, veterinária e botânica também), parte desse dinheiro é embolsado pelos professores responsáveis, reitores e empresários (1% do lucro de uma petrobrás ou GM, por exemplo, é muuuuuuito dinheiro), mas parte também viram laboratórios, salas e equipamentos. Bom, com o básico à parte, os cursos não são técnicos como falam, você tem grades para aprender noções de todas as áreas que abrangem seu curso. Obviamente que a crítica aos softwares é infundada, porque na graduação você sequer aprende a usá-los, as empresas que te dão cursos específicos para aprender a utilizar com perícia eles. Além do mais, são ferramentas valiosas para acelerar processamentos de eficiência, dados e mesmo cálculos necessários nos processos.

Agora sim, o que eu concordo é que os cursos ainda tem que melhorar muito, as grades, assim como os próprios manuais de regulamentação devem ser atualizados e revistos para atender a demanda mais exigente do mercado internacional. Outra coisa, os investimentos do estado são baixos relativo a países da Europa, é verdade, mas o nosso imposto per-capta é também relativamente baixo às grandes potências. Nos EUA o ensino superior e a parte de inovação é basicamente financiado pela iniciativa privada, aqui a gente coopera, mas há muita fraude (um exemplo são essas greves nos três principais núcleos de ensino superior do país, Usp, Unicamp e Unesp, que reclamam de falta de reajuste e melhores condições sendo que a alta reitoria das faculdades e do fundo estadual das faculdades tem acusação de desvio de verba), muita burocracia, até mesmo dendo do curso e o povo da pós-graduação realmente ganha muito mal, visto que aula é MUITO POUCO valorizada (aproximadamente 1/9 do salário de um doutor concursado), e isso se estende para mestrandos e doutorandos... Enfim, é falta de eficiência e organização, parte por falta de modernização no ensino também, mas a culpa não é da grade e da formação em si como vocês alegam, é uma série de fatores que tornam a inovação com dinheiro do estado fraca, mas se somada com os interesses do capital tem até uma relevância sim.

[Ton]

Não citei que só ocorre nas universidades, sei bem disso. Só falei pro chriss do que ocorre nas universidades com exemplo da que faço parte. Como aki é o interior do mundo é bem diferente do que ocorre aew no sul do país que é bem mais industrializado. Isso é outro problema, aew pode até alguma melhora, mas em regiões periféricas do país a condição é mto mais dificil de pesquisa. Estados mais pobres a concentração de pesquisas se concentram quase inteiramente nas universidades.

[chriss]

Vocês estão falando meias verdades de novo, porque acham mesmo que toda a inovação tecnológica nasce na graduação ou pós? Tá doido? E a iniciativa privada?
Aqui na faculdade por exemplo grande parte das pesquisas são sustentadas pela iniciativa privada. Basta ver o sistema americano e alemão que verão que os grandes polos de tecnologia são mantidos com dinheiro de investidores que depois aproveitarão as inovações para lucrarem no mercado comum.
Inclusive, nas próprias empresas eles demandam constante melhorias/eficiência para a área de projeto, isso é assim nos principais polos do mundo (não sei no Brasil inteiro, mas pelo menos aqui em SP é assim). Eles são obrigados por lei a doarem 1% do lucro líquido para instituições de ensino superior em busca de inovação tecnológica (não só engenharia, mas física, matemática, bio-medicina, geologia, veterinária e botânica também), parte desse dinheiro é embolsado pelos professores responsáveis, reitores e empresários (1% do lucro de uma petrobrás ou GM, por exemplo, é muuuuuuito dinheiro), mas parte também viram laboratórios, salas e equipamentos. Bom, com o básico à parte, os cursos não são técnicos como falam, você tem grades para aprender noções de todas as áreas que abrangem seu curso. Obviamente que a crítica aos softwares é infundada, porque na graduação você sequer aprende a usá-los, as empresas que te dão cursos específicos para aprender a utilizar com perícia eles. Além do mais, são ferramentas valiosas para acelerar processamentos de eficiência, dados e mesmo cálculos necessários nos processos.

Agora sim, o que eu concordo é que os cursos ainda tem que melhorar muito, as grades, assim como os próprios manuais de regulamentação devem ser atualizados e revistos para atender a demanda mais exigente do mercado internacional. Outra coisa, os investimentos do estado são baixos relativo a países da Europa, é verdade, mas o nosso imposto per-capta é também relativamente baixo às grandes potências. Nos EUA o ensino superior e a parte de inovação é basicamente financiado pela iniciativa privada, aqui a gente coopera, mas há muita fraude (um exemplo são essas greves nos três principais núcleos de ensino superior do país, Usp, Unicamp e Unesp, que reclamam de falta de reajuste e melhores condições sendo que a alta reitoria das faculdades e do fundo estadual das faculdades tem acusação de desvio de verba), muita burocracia, até mesmo dendo do curso e o povo da pós-graduação realmente ganha muito mal, visto que aula é MUITO POUCO valorizada (aproximadamente 1/9 do salário de um doutor concursado), e isso se estende para mestrandos e doutorandos... Enfim, é falta de eficiência e organização, parte por falta de modernização no ensino também, mas a culpa não é da grade e da formação em si como vocês alegam, é uma série de fatores que tornam a inovação com dinheiro do estado fraca, mas se somada com os interesses do capital tem até uma relevância sim.

Você apenas repetiu o que eu disse, todo o ambiente da universidade desfavorece o aluno a procurar um área de pesquisa.
O investimento privado é minimo, ainda hoje o órgão que mais sustenta pesquisa dentro das universidades é o Capes/CNPQ e isso é um fato, infelizmente não é meia verdade.
O sistema atual gera comodismo, sem contar que esse sistema do CNPQ não é muito efetivo. é um sistema que prioriza quantidade ao invés de qualidade.  E estou criticando a grade toda, como ela mecaniza o aluno, a ideia do computador é foi para ironizar a má formação dos profissionais, não só em engenharia, em qualquer área.
Nenhum curso, tem uma grade que estimule o aluno a procurar um área seja ela de desenvolvimento tecnológico ou cientifico.
A ambiente profissional pelo qual aluno passa também não estimula. O Ton mesmo citou a falta de regularização da profissão de pesquisador, o que acho de menos, já que não é algo regularizado  na maior parte do mundo.
E entra também fatores politico que você ressaltou, como corrupção.
Nem mesmo em paises que você citou a pesquisa é separada do meio acadêmico. A unica diferença é que lá é mais valorizada.

[mirukage]

Por falta de opção na vida real, voto em Leorio pra presidente.



ops, tópico errado. Quem assiste HxH no arco das eleições entendeu

[manju]

Li por cima esse monte de post, mas enfim, precisa de investimento no ensino para que as intituições particulares se interesse pelo material humano (alunos, professores, etc).

[Hugo]

Não sei se postaram isso por aqui, mas...

[Kes]

E chega a época em que somos obrigados a votar no PT em 2o turno. Olha, nunca dá pra dizer que chegamos ao fundo do poço. Ninguém sabe a profundidade real do poço.