Voltando um pouco ao assunto sorte/habilidade, porque só li hoje:
Eu acho que mahjong depende, em grande parte, de habilidade. Óbvio que, às vezes, acontecem coisas que fogem à lógica, mas, se pensarmos bem, esse tipo de coisa acontece MUITO mais em uma mesa com a maioria de jogadores iniciantes do que em uma com pessoas que têm mais conhecimento de teoria, probabilidade, mãos, esperas, etc.
Um exemplo claro disso pode ser encontrado analisando os jogos das salas de
Kyu em relação às de
Dan. Provavelmente, até deve haver estatísticas sobre isso, mas eu, particularmente, não me lembro de ter visto um Sanbaiman sequer sair na sala de Dan, porque, normalmente, esse tipo de mão depende de Kan Dora, Chin Itsu, Riichi, Ippatsu (no caso de Ron) e por aí vai. Só de perceber, logo nos primeiros descartes, que alguém está tramando uma mão potente dessas, os outros jogadores já apressam suas mãos e tentam impedir ou, então, se defendem até a morte e ninguém solta a pedra de que o outro precisa.
Eu entendo perfeitamente essa frustração de saber a teoria e ainda acabar derrubado por uma mão maluca; porém, a meu ver, a linha de pensamento deve ser a
consistência. Essas coisas estranhas até acontecem, mas não o tempo todo.
Outra coisa (que já é mais difícil e tenho tentado fazer, nem sempre com sucesso) é perceber o estilo de jogo de cada pessoa da mesa e
se adaptar (defendendo, atacando ou abrindo a mão mais vezes).
Enfim... Para mim, o negócio é não se deixar abalar pelos
bad beats (já que é para citar Poker, hahah!) e continuar tentando encontrar um jeito de minimizar as derrotas.
Não deixem o Mahjong morrer!