Este fórum está fechado para novos registros. Aqueles que desejam participar no fórum de anime recomendamos o Anime Fórum. https://anime-forum.info

Dorotea - Faça você mesmo


Páginas (2): 1 2 Próximo »
10 respostas neste tópico
 #1
Informação 
Isso aqui é um projetinho meu que está meio empacado por preguiça e por quando ter disposição não ter tempo, como agora.
Mas sempre estou pensando em algo a mais sobre a história, então vou compartilhar algumas ideias e quem sabe isso seja um inventivo para para vocês tocarem suas ideias quanto eu para terminar de escrever.

Isso começou já tem dois anos.
Eu estava em uma daqueles sites de galeria de imagem e hentai, só que eu me distraio fácil, eu entro lá e nem fapo direito. Ele também acomoda categorias não H e um dia eu estava curioso pelos volumes postados lá e explorei a categoria. Eu pulei várias páginas e abri uns volumes aleatórios. Entre eles tinha um que era aparentemente medieval e tinha uma mulher de cabelos brancos de armadura. Eu só passei o olho e fechei, nem marquei nome nem anda porque a galeria estava em chinês, e acabou que me arrependi. A velocidade que novas galerias são postadas lá é bem alta e eu passei meses rodando aquilo e não encontrei, pedi ajuda no MAL e nada, até que eu desisti. Uma semana depois a JBC anuncio a publicação de Dorothea e eu identifiquei na hora, era ele!
Eu nem precisava ler a sinopse, eu ia comprar de qualquer jeito, mas qualquer que fosse a expectativa que eu tivesse eu me decepcionei. A ideia me agrada, mas sejamos sinceros, pelo menos o início é muito fraco! Tanto e "pelo menos" porque eu fiquei tão puto que parei de ler na página 95, com o fim do segundo capítulo, e isso porque eu fiz esforço para não parar antes. Tudo era muito forçado, muito apressado, era nítida a má vontade da autora com aquele início e enquanto eu lia eu ficava pensando "isso seria melhor assim, isso poderia ser desse modo", até que eu abandonar eu pensei "e se ao invés de dizer que eu faria melhor, porque eu não faço melhor?"
Daí veio a ideia, pegar a premissa da série e recriar a minha maneira.

A premissa é que tem um vilarejo chamado Nauderz, na Europa germânica, onde há uma tradição sobre os albinos que nascem lá. Ao invés de verem como algo ruim o povo vê como algo bom, e isso vem de muito tempo e faz parte da cultura local, a albina mais velha lá é uma autoridade, tipo uma sábia local, e os nascidos albinos sã chamados de crianças brancas.
Como sempre, começa com essa velha profetizando para uma garota, neta dela, que vai vir merda no futuro e ela que vai salvar eles. Merda especificamente para eles brancos, e esse perigo é aquela perseguição da igreja contra tudo que eles veem com influência do diabo. Quando a história começa o vaticano emitiu uma "bula" para o povo fazer faxina sobre essas coisas e por isso os brancos estão ameaçados, ainda mais com competição entre as cidades onde uma pode denunciar a outra.

Encurtando a história, tem um outro personagem chamado Gyurk que morava lá que foi embora anos atrás para ser mercenário, e ele volta para Nauderz justamente quando tem um ataque de bandidos na casa dos brancos.
Depois a Dorothea sai de Nauderz com ele para conhecer o mundo aparentemente, ela pede para companhar ele, algo que ela já queria fazer a bastante tempo.
Acabou que não me convenceu, os motivos, a forma como foi dito, foi apresentado.

Na minha versão a primeira mudança que eu fiz foi no nome, retirando o "H".
DorotHea é grego e significa Dádiva de Deus. Faz sentido, afinal era é a salvadora prometida da avó.
Dorotea é latim e significa Oferenda de Deus. Eu preferi assim porque acho bobagem ela ser uma salvadora, e no todo da história eu vejo mais ela se sacrificando pelo que quer salvar.
Todos os meus nomes foram escolhidos a dedo pelo propósito de cada personagem.


Não sei bem como resumir a proposta sem copiar e colar tudo o que já escreve de planejamento.
Vamos começar com o cenário, Nauderz.
Essa cidade existe e fica na região da germania, mas eu movi ela para a Eslovênia.

[Imagem: Nauderz%203.JPG]

A foto é da verdadeira Nauderz e serve perfeitamente aos propósitos.
Uma área rual como não poderia ser diferente para a época, com uma área elevada próximo a montanha onde fica o castelo senhorial, e lá no alto daquele morro, escondido no meio vai ficar minha casa dos brancos. Uma diferença é que na minha versão a o senhor feudal está do lado dos brancos, e foi ele quem construiu a casa dos brancos escondida no morro para proteção deles.
O local é bastante estratégico, tem rios a oeste e leste, em conjunto com a geografia faz do local bastante seguro e fácil de defender.

Rio a Oeste, que se junto mais a frente com o outro rio.
Observe como é possível controlar todo o tráfego.

[Imagem: Nauderz%204.jpg]

O rio a leste junto com o lago que ele forma, ajuda a separar Nauderz da região seguinte. É uma região de fronteira com o reino vizinho.
Nesse lago, há uma torre saindo da água. Á segredos sobre essa torre.

[Imagem: Nauderz.jpg]

Essa geografia tem como consequência manter o povo isolado, de modo que os costumes naturais deles estão bem preservados. Apesar de ter sido fundada uma igreja lá, não conseguiram converter as pessoas. A igreja original agora está embaixo d'água no rio Mab (Fada dos Sonhos). Foram agressivos quando chegaram lá fazendo aquela igreja bem encima de um local importante para a culta a folclore de lá, mas pouco tempo depois, as águas do rio mudaram e submergiram a igreja, deixando apenas a torre dela para fora da água, um aviso simbólico.

Por essas coisas que a cultura como a crença das crianças brancas pode viver ao ar livre, e o padre local é bem tolerante, apesar dos pesares e seus esforços.
Com os novos tempos, essa curiosidade local está se tornando má fama nas redondezas.

Um ponto interessante é que eu encontrei um local na Eslovênia com uma geografia que bate com essa descrição, na fronteira com Croácia, que é um país que tem uma tradição cristã basante antiga, e esse local fica perto de Zagreb, que na época da história se chamava Agram, e eu elegi essa cidade como a rival de Nauderz que ameaça denunciar ela para o vaticano e também se aproveitar para expandir seu território, afinal Nauderz fatura muito controlando o tráfego da região pelo rio Mab.

[Imagem: zagreb-cathedral.jpg]

Mais ou menos naquela época Agram era uma cidade já bastante estabelecida e estava com desejo de se expandir, ter mais poder na região.


A terceira localidade chave fica também na Eslovênia, bem ao oeste.
Predjamski

[Imagem: predjamski%203.JPG]

A imagem fala por si, não é preciso pesquisar para saber que em algum momento cristãos chegaram ali, tocaram o terror e construíram esse castelo. Foi exatamente o que aconteceu, e na história antes ali havia um local pagão muito importante. O objetivo da Dorotea é chegar lá. Ela quer ir lá por vários motivos, assim como foi convencida sutilmente pela avó que comentou sobre o lugar para ela. A Dorotea teme pelo futuro de Nauderz de dos brancos, em primeiro lugar seus irmãos e amigos. Qualquer um ficaria apreensivo certo? E ela com essa bobagem de ser salvadora ainda mais, só que ela não sabe o que fazer, está perdida e confusa, e afinal, do que ela tem que proteger seus semelhantes? Ela não sabe, ela está isolada em Nauderz, então em primeiro lugar ela quer se informar, aprender como as coisas estão funcionando então durante uma parte da história será uma daquelas de rodar pela estrada.

Enquanto ela está indo para lá, a pé com o Gyurk, rebatizado de Iohan, muitas coisas estão acontecendo em vários locais.
A avó da Dorotea, Anselmina tem ideias próprias, por exemplo, ela se orgulha da cultura e tradição dela e quer ter o direito de expressar isso para todos verem. Em Predjamski, o que resta dos pagãos de lá, que agora vivem disfarçados em uma sociedade secreta, inclusive com gente infiltrada no castelo que controla a região e tendo como abrigo as cavernas por trás ele pensa diferente, a liderança de lá, uma líder chamada Barsina tem o mesmo orgulho das tradições e cultura dela da Anselmina, mas ao contrário dela ela acredita que é só para os que merecem. Os cristãos que se fodam rezando para deus, os deuses dela são só para os bons. Lá a Dorotea vai descobrir o que pode esperar por Nauderz, um massacre como o que ocorreu décadas atrás naquele lugar e também refletir para quem importa as crenças dela. Ela pode defender suas crenças sem ficar pregando por aí.

Nesse ínterim, Agram, as autoridades de lá tentam encontrar um pretexto para mexer com Nauderz e tem gente de olho nos brancos e na Dorotea, na verdade, a Dorotea também foi encorajada a viajar pela irmã dela, a Else.
Apesar de serem gêmeas elas não são idênticas, a Else é morena comum, e cerca de um ano e meio antes ela se casou com Camiro, filho do senhor da região pouco antes da morte dele. Esse senhor chamado Talarico passou a bola de proteger os brancos e a região de responsabilidade dele para o filho e a nora. A Else é bastante inteligente e está tentando junto com Casimiro proteger Nauderz como um todo, ela entende que proteger os brancos é um erro, pelo menos esse pensamento é, não são só eles que estão ameaçados e a cultura deles pode ser protegida por métodos menos agressivos como: livros. A Else é uma melhor líder que a Dorotea no que diz respeito a tomar decisões, ela está compilando no papel, as escondidas, toda a cultura popular local. Ela é esse tipo de pessoa, daí incentivar a Dorotea a sair de Nauderz por um tempo para não ser pretexto de denúncias, já que ela se destaca demais sendo a queridinha local, nem fazer algo impensado.
O Casimiro também está agindo para proteger Nauderz, junto com o pai do Iohan, o Sigmundo que tinha sido contratado pelo pai para proteger os brancos. Ele está criando defesas para invasões e contratando mercenários. O Iohan saí de lá para se juntar a mercenários com desentendimentos com o pai e contra a vontade dele, isso faz 4 anos. Muita água rolou, ele até se arrependeu mas foi o rumo que tomou. Ela já voltou para Nauderz escondido por vergonha e o Casimiro bem informado sobre estranhos que entram lá fez contato com ele, afinal eram amigos. O Casimiro fez proposta para o Iohan de ser homem de confiança e um agente dele. Já que ele está com mercenários ele pode oferecer logista e informação, bem como convencer bons guerreiros de aceitar lutarem por Nauderz. Isso é feito em segredo, apesar do Casimiro confessar para o Sigmundo a visita do filho por obrigação.
A Else também se aproveita do Iohan, e quando começa a história que ele vai sair para viajar junto com a Dorotea, escoltando ela até Predjamski e no caminho passando por Piran para encontrar alguns conhecidos mercenários, ela testa a confiança dele e por quem seu coração cristão é fiel, premiando ele por ajudar no ataque que a casa dos brancos sofreu dias atrás com o título de cavaleiro. Assim ele tem esse peso de ter uma obrigação com Nauderz e sua responsabilidade como escolta da Dorotea aumenta.


Bem resumo resumido.
Só um contexto geral da história, tem muito para explicar de para onde a história caminha, apesar de eu ter algumas dúvidas.
O principal é que os personagens, todos os importantes estão bem definidos, quem são, o que querem. O que dificulta é que todos tem o mesmo objetivo por motivos diferentes e conflitantes, como vai acabar depende totalmente de como eu quero que acabe.


=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x=x


Sobre o peso psicológico, isso foi algo que me incomodou no pouco que li do original.
No início há um ataque na casa dos brancos, que está desprotegida. Quem defende sozinha é a Dorotea, que cai no meio deles matando. Achei forçado como ela simplesmente chega para matar aquelas pessoas, na minha visão aquela seria a primeira vez que ela mataria alguém, a primeira vez em que a profecia de ela ser a salvadora dos brancos iria se fazer valer, um evento muito importante na vida dela, emblemático, cheio de expectativa e consequência.

A situação é a mesma, os bandidos estão em frente ao portão da casa dos brancos e tentam arrombar ele.
No original:

Eis a citação do momento em que a Dorotea ataca na minha versão:

Citar:Ela conseguiu.
Seu braço fez o movimento perfeito e acertou o golpe fatal.
Por um momento o coração de Dorotea parou... e então ele voltou a bater em seu peito.
Seu corpo e braço deram continuidade ao movimento, a perna esquerda dando um passo a mais à frente junto com o seu corpo que se dobrava inclinado para direita para evitar uma possível reação do próximo homem que iria morrer, ao mesmo tempo em que puxava seu braço esquerdo para a garganta dele. Nesse momento Dorotea estava assustada, com a cabeça inclinada, de olhos bem abertos para o local onde em instantes veria o sangue jorrar. Não era medo, era um sentimento de choque pelo desconhecido, não de temor a ele, um sentimento eletrificante de se deparar com algo cuja existência ela não fazia ideia. Ao contrário da vez anterior que aconteceu sem ela sentir, agora seus sentidos estavam todos conscientes enquanto sua mão trazia a morte para cada vez mais próximo daquele homem desconhecido e finalmente então Dorotea descobriu o que era matar ao sentir sua lâmina penetrar na pele do homem, cortar a carne, a resistência desesperada dos músculos e dos frágeis ossos a partirem-se. O sangue quando atingiu sua mão era gelado.

A luta aqui é algo mais sofrido, matar não será algo leviano, não pode ser leviano.
Eu quero escrever dessa forma.
E esse também tem sido um problema pra mim, falta um pouco de objetividade quando vou pensar na história, eu fico divagando em vários momentos, importantes mais pequenos, que dizem que os personagens são mas não fazem a história necessariamente caminhar, ela falação desinteressante mais essencial de toda história. Por outro lado eu fico bastante satisfeito em construir o terreno em que os personagens pisam. Eu pego inspiração em tudo.
Um exemplo: Talarico e Anselmina eram parceiros, a filha dela, mão da Dorotea e Else morreu bem cedo, e teve um surto de doença em uma época quando todos esses jovens eram crianças em que a esposa do Talarico e mãe do Casimiro e o próprio ficaram doentes. Sabem como é, naquela época doenças eram algo grave, mas a Anselmina poderia conseguir curar essa doença, só que na época ela e o Talarico não estavam em uma fase boa (nada demais) e a esposa dele não ia com a cara dela, ela era cristã devota, era uma questão de princípios recusar o tratamento da Anselmina. Ela até deu algumas receitas para o pessoal usar disfarçadamente não foi o suficiente e ela morreu. Vendo o filho morrendo, Talarico pegou ele no meio da noite, na chuva, colocou no cavalo e correu para a casa dos brancos no meio daquele morro. Esse capítulo apresenta a relação entre o Casimiro e a Else, e é uma referência a Erlkonig, o pai cavalgando na chuva, com o filho na garupa delirando vendo as fadas más e demônios que a mãe ficavam falando entre as árvores.
Chegando lá, na noite escura, delirando, ela vê pela primeira vez de perto as gêmeas, a Dorotea naquele breu mau iluminado brilhando com a pele e cabelos brancos, e a Else estranhíssima em cima dele pintada de branco. A Else queria também ser uma criança branca e pintava o rosto e o cabelo de brincadeira, ficava horrível e isso deixou o Casimiro meio traumatizado. Isso dá uma tensão ao relacionamento de casado deles, porque mesmo ela não sendo albina ela parece muito mais uma bruxa com toda a inteligência dela, e no fundo ele teme ela, e ela sabe disso, ao mesmo tempo que ela ama ele e tenta fazer ele confiar realmente nela, agora que estão juntos, os dois com responsabilidade de proteger a vila e o povo, ele pelas armas, ela pela cultura.

E assim vai, a mente vai viajando e já viu.

Isso foi responsável por outro problema, Adrienne.
Uma personagem que surgiu do nada e que de alguma forma inexplicável tenho um enorme carinho por ela. Ela é uma personagem trágica, e vai viajar com o Iohan e com a Dorotea. Enquanto que o primeiro é cristão e a segunda é pagã, a Adrienne é simplesmente cínica e vai dar muitas respostas atravessadas para os dois.
O Iohan conhece ela de um grupo mercenário que faz parte, ela já estava lá a mais tempo. Uma mulher? Tem sua utilidade, é mais discreta e ela se especializou em ser uma assassina furtiva, trabalhos sujos, motivo pelo qual o Iohan tenta fazer ela aceitar trabalhar para o Casimiro por Nauderz. Ela e o Iohan são amigos, e ela está sem objetivo na vida, quando o Iohan voltou pela primeira vez para Nauderz escondido ela foi com ele e gostou do lugar, o Iohan percebeu, contou para o Casimiro que propôs para ela um pedaço de terra para se acomodar caso disponibilizasse seus serviços obscuros para ela. Na história ela vai ser encarregada de matar algumas pessoas importantes de Agram. Se não tiverem como provar, não podem acusar Nauderz dos ataques. O Casimiro enfrenta esse dilema, de atacar primeiro para não ser atacado.

O problema da Adrienne é que se pudesse escreveria a história só dela, tem gente atrás tentando matar ela e vai acabar se estropiando apesar de eu não saber se mato, aleijo, ou deixo ela em paz.

Um rascunho bem mal rascunhado de um momento importante dela que escrevi essa semana.
Não reparem, precisa ser totalmente reescrito para ficar apresentável, só escrevi para não esquecer e também estava praticamente escrevendo dormindo:
Spoiler:  
Os golpes eram muito violentos para ela conseguir aparar direito e manter o equilíbrio, o adversário percebia isso e lançava golpes longos com a espada com toda a força que tinha, parecia que ele queria quebrar a espada dela em uma dessas, algo que ela não poderia deixar acontecer de algum modo.
Entre golpes despeserados e pasos em falso, eis que ela estava em uma posição ruim com o corpo mal equilibrado de lado e o adversário vinha com mais um golpe desmedido pelo seu lado esquerdo. Não havia como se defender e escapar ilesa daquilo, o máximo que ela pôde fazer foi tentar aparar com a espada e o próximo braço esquerdo. Foi uma senhora porrada, ela até conseguiu se defender mas seu braço sentiu o golpe e sua própria espada havia se chocado com sua cabeça, com certeza ela tinha sido cortada. Essa foi a sorte de Adrienne. Ela conseguiu usar as mãos para impedir seu corpo que havia sido projetado para frende de se estatelar de cara no chão, usando a dor que havia sentido como incentivo partiu para atacar na mesma moeda. Quando a batalha chega nesse ponto não tem estratégia nenhuma, é questão de força de vontade, então gritando como louca ela girou o corpo e se jogou para o adversário atacando com as mesmas espadadas usando toda sua força. Não era fácil, a cada golpe seu braço inteiro doía.
Era espada voando pra lá, faísca pra cá. O adversário de Adrienne não era nenhum gênio da espada, apenas estava tentando desesperadamente sobreviver àquela adversária notável que tinha diante dele, mas sua adrenalidade já estava acabando e o cansaço, os golpes pesados que ela lançava contra ele, o chão acidenteado e cheio de ganhos de árvores mortas aos seus pés deixava a luta muito difícil e os gritos loucos dela o assustavam e sugavam suas energias, por fim ele não aguentou mais, em um dos ataques de Adrienne sua espada acertou a mão dele e a dor aguda fez com que ele largasse a espada perdendo o equilíbrio e indo ao chão. Vendo seu adversário aos séus pés de cortas para ela Adrienne chegou a pensa que tinha vencido, até que alguma coisa passou diante de seus olhos e ela levou a mão esquerda livre ao rosto.
O adversário havia agarrado o primeiro pedaço de pau do chão e acertou ela em cheio as cegas. Prontamente ele começou a acertar Adrienne principalmente na cabeça enquanto ela estava perdida sem saber como reagir, sem saber se se protegia ou se acabaça, ambas suas mãos sacudiam de uma lado para o outro, nem se protegendo nem atacando.
O pedaço de pau voava de um lado para o outro, as vezes acertando o rosto de Adrienne, uma mão, um ombro... as vezes acertava na espada e perdia um pedaço, as vezes se partia contra o corpo de Adrinne, algumas vezes um pedaço ficava no corpo dela.
Ao mesmo tempo a espada passeava de forma semelhante naquele cenário violência gratuita, ora cortando o vento, ora cortando carne.

Não durou muito, apenas pouco mais de dois minutos haviam se passado e por fim apenas a espada ainda insistia e balançar no ar.
Adrienne estava de pé com o adversário aos seus pés.
Ela tinha a vaga impressão de ter conseguido vencer nadando através de um mar de farpas em direção a ele e perfurado seu corpo algumas vezes até que o már de farpas escoasse e afundasse no terra junto com o corpo dele.

"Eu venci", foi tudo que Adrienne pensou no momento.
Ela não sabia se queria pensar mais naquele momento depois de ter sobrevivido daquela forma, ela apenas não conseguia pensar em mais anda, apenas senti, dor, somente dor.
Da mesma forma como ela não sabia como exatamente havia matado seua agressor ela também não sabia exatamente como havia sido ferida, apenas fazia ideia e não conseguia ter certeza de onde havia sido ferida, nem como. O lado esquerdo da sua cabeça doía terrivelmente e por isso tinha certeza de que havia sido ferida lá. Era uma dor profunda, pesada, e isso lhe dizia que era algo grave.

Pensamentos como "ferida", "perigo", "abrigo" e "ajuda" passaram pela mente dela, mas todos morriam assim que começavam, o único pensamento persistente lá mente dela é que havia algo de errado. O agora corpo de seu falecido agressor no chão aos pés dela estava estranho.
Havia algo errado com ele ou nele?
O que havia de errado?
"O que está diferente?"
Era inútil tentar descobrir desta forma porque não havia nada de diferente entre o corpo e o cenário ao redor dele que ela pudesse diferenciar e reparar. Não que ela não pudesse perceber, ela simplesmente estava pensando na questão da forma errada. Não havia nada de diferente entre o corpo e o cenário simplesmeste porque também havia algo de errado com o cenário ao redor dela. Quando ela desistiu em tentar descobrir o que estava de errado com o corpo e parou de prestar atenção nele ela descobriu.
"Torto".
O mundo ao redor dela estava "torto" e se inclinando, se dobrando bem diante dos olhos dela, e ao seguir as linhas tortas ela teve um calafrio ao chegar no próprio corpo de descobrir que ele também estava se dobrando. Sua mão direita apertou a pegada no cabo da espada e ela tentou dar uns passos para trás para ver melhor e não conseguiu. Primeiro porque os pés dela estavam muito pesados e ela mal conseguiua levantá-los, segundo porque na verdade ela tinha apertado o vendo com sua mão direita já que sua espada havia escorregado de sua mão e ela estava tropeçando nela que havia caído entre seus pés.

Ela começou a ficar assustada e tentar entender porque isso estava acontecendo.
"Ah, é verdade, eles me acertaram na cabeça".
Ela não sabia o que fazer, estava sem reação, seu corpo não respondia bem. Ela não conseguia sentí-lo bem, as partes que se destacavam eram as que estava doendo e eram muitas. Essas areas doloridas não eram necessariamente aqueles nas quais ela precisava se concentar para fazer o corpo se mover. E acima disso aquela dor terrível na cabeça que não a deixava pensar direito, e não somente do lado esquerdo, era na verdade toda a cabeça que doía.
Ela lutou contra a distração do mundo que se dobrava ao redor dela e tentou mover os pés para pelo menos se sentar em algum canto. A parte inferior de seu corpo não estavam tão feridas quanto a superior, por não ter nenhuma dor que fosse insuportável nas pernas ela tinha dificuldades em sentí-las e comandá-las. Com muita dificuldade ela localizava seus músculos e fazias eles se contraírem para tirar os pés do chão e dar um passo de cada vez. Esse passo de formiguinha não a levou muito longe no entanto, em algum momento indefinido ela percebeu que estava inutilmente arrastando pés e mãos no chão deitada de costas para ele.
Ciente de sua nova posição Adrienne começou mais um esforço para coordenar o corpo e levantar-se.
Era muito difícil, pernas e braços rumavam para direções diferentes das que ela queria, também não parecia ter forçar para drobrar o copo e se levantar e ao fazer isso o a dor na cabeça crescia fazneodo mundo escurecer diante de seus olhos e a visão piscar. Com cuidado ela apoiou os braços no chão e se virou de lado fazendo forças para erguer-se. Naquela posição, de quatro, com o rosto próximo ao chão ela começou a perceber algumas coisas vendo o resto pigando nas folhas secas do chão. Isso a deixou nauseada e com vontade de vomitar. E sobretudo deixou Adriene triste.
"Acabaram comigo... minha cabeça... arrebentaram ela..."
Vendo aquelas gotas de sangue no chão era como se ela pudesse se ver através dos reflexos nela.
Ela não via realmente, mas não precisava, só essa fantasia fazia com que ela experimentasse as reações de se olhar no espelho no momento e ver o estado em que se incontrava. Ela não sabia em qual estava estava exatamente mas a reação era a do pior estado possível.
Lá ela estava, se arrastando pelo chão com a cabeça toda fodida, tentando falar alguma coisa e apenas emitindo estranhos sons incompreensíveis e chorando de pena de si mesma.
Aquele pau não tinha quebrando apenas os ossos de seu crânio.
Tremendo, convulsionando, e tateando o chão ela tentava se levantar e chegar em algum lugar incerto.
Ajuda, dor, ajuda, dor, ajuda, dor, esses pensamentos se alternavam enquanto ela tateava galhos secos, pelas cortantes e estatelava e reerguia do chão vez após vez, por fim alcançando uma árvore e se apoiando apoiando ela.
Depois de alguns minutos assim, talvez, a primeira coisa que ela conseguiu pensar foi se apoiava a cabeça na árvore. Antes de decidir ela fez isso, intuitivamente encontrando bem o meio da testa no tronco acreditando que aquela parte de sua cabeça estava menos feria que todo o resto, o que não fez muita diferença já que o toque doeu de qualquer forma. Ela não se importou muito com isso e deixou a cabeça descançar lá, já era tanta dor mesmo que mais aquela não faria diferença.
...

Pensamentos indefinidos passavam pela mente de Adrienne.
Ela queria pensar em alguma coisa mais relevante naquela situação mas não conseguia deixar de ter pensamentos vagos sobre o estado em que se encontrava sua cabeça. Ele nem viu o que a tinha acertado, mas tinha certeza que fez um grande estrago.
Alguns poucos pensamentos ganhavam corpo e só a deixavam mais preocupada.
Estaria se cabeça todo cortada? Inchada tinha que estar, mas e deformada, amassada? Será que tinha algum osso saltando? Era provável que ela estivesse aberta, por mais que ela não quissesse pensar nisso, e se estava, de qual forma, e aonde? Será que a a cabeça dela não estava aberta tanto que dava para ver a parte de dentro? E os olhos, ainda estavam lá? Ela estava mesmo enxergando bem? Como ter certeza de um pedaço do cérebro dela podia ter ficado pelo caminho por onde ela se arrastou? O pior não era pensar e saber o que era verdade nessas preocupações, era a incerteza se iria morrer por aqueles ferimentos. E se ela sobrevivesse, como ficaria então? Com a cabeça toda torta, toda aberta, toda deformada? Ela teria mesmo "sorte" se escapasse viva depois daquela? E pensar que naquela manhã havia bebido uma boa taça de vinha e um rapaz simpático até elogiou o sorriso dela com sinceridade, e agora ela não tinha certeza se ainda tinha boca para pode beber aquele vinho e repetir aquele sorriso, o único indício que tinha de ainda ter uma boça era a baba que percebia estar derramando de seus lábios.
Em falar de lembranças, e pensar que não fazia muito tempo havia matado aquela pessoa. O que ela pensaria se soubesse que seria morta por ela e não demoraria muito ela estaria naquele estado. Ela chegou até a arrepender de ter matado ele. Depois de todos aqueles anos, finalmente ela ter matado e se livrado dele e para quê? Tudo por nada? Não que ela tivesse visto a vida dela como grandes coisas, foi tudo uma merda desagradável, ela há muito havia desistido de ter as melhorias de vida que desejava, era melhor não alimentar muitas esperanças, e quando havia se livrado de um grande entrave e tinha tido a oportunidade e voltar a sonhar com uma vida mais digna, tudo ia por terra.
Faltava tão pouco!
Bastava continuar mais um pouco naquele caminho torto da vida para ela se livrar de tudo aquilo!
O cantinho dela já estava esperando em Nauderz, ela havia trabalhado duro por ele, tinha dado a vida por aquele sonho, faltava tão pouco para chegar ao pote de outro e o arco-íris desaparecia diante dela.
Ahn, Iohan que tinha acreditado nela! Acreditado e dada uma esperança! Mesmo sem querer e desapegada ela tinha colocado ela tinha dado um rumo para ele enquanto estava perdido na vida e quando ele retribui ela não corresponde do mesmo modo!
Novamente uma dor forte na cabeça. Com o tempo ela havia se acostumado com o toque da testa na árvora e não a sentida mais, mas seu corpo havia deslizado para o chão e ao inclinar um pouco a cabeça de lado o choque a fez acordar. Com a atenção renovada seus pensamento se aceleraram para conclusões terríveis que a deixaram desesperada. Rapidamente a sensação de desespero cresceu dentro dela e a temou por completo, ela queria gritar e não conseguia, queria descarregar a revolta em algo e só conseguia tremer violentamente.
Depois de todos aqueles anos, em que tudo havia começado com mortes e prosseguido com aquela fuga e posterior caçada irracional que ela pensava ter escapado tudo se reiniciava.
Novamente ela havia se envolvido com mortes justificadas por um sonho que ela nunca iria realizar. Sua vida não tinha tido nenhuma mudança, tudo parecia permanecer igual, tinha voltado para o início de tudo. Ela chorou como poucas vezes antes, terminando de ir ao chão, desejando que uma cova se abrisse sozinha e a anterrasse antes mesmo de termnar de morrer.
Ela queria morrer, queria muito.
Antes já havia desistido da vida mas não havia desejado morrer, agora era diferente, ela queria que tudo se acabasse de uma vez. Porque eles tinham que arrebentar a cebeça dele a não conseguido matá-la! Era injusto! Depois de tudo que ela fez pelas pessoas que tinha matado, por todos eles ela tinha se esforçado para matar de forma mais eficiente e rápida. Sempre mostrou respeito matando todos de forma bem matada e na vez dela tinha que suportar isso, não bastasse todo o sofrimento que já tinha passado era obrigada a aturar mais aquilo, ela lenta agoniza com a cabeça sabe-se lá em qual estado!
Entre lágrimas ela gritou o máximo que pode, grunidos horríveis na esperança de que ouvesse alguém por perto naquele mato que pudesse ir até lá terminar o serviço. Essa pessoa poderia ser qualquer uma, mas se ela ainda pudesse se permitir se iludir um pouco que essa pessoa fosse o Iohan. Ele sabia pelo menos parte de quem ela ela era e ficaria satisfeita de morrer pelas mãos dele. Pelo tanto que os dos se conheciam ela sabia que ele concordaria em dar um fim nela sem frescura, da forma mais agradável possível. Seu desejo final, morrer aos braços dele.

E é isso aí, isso está gigante, essa merda de note está lagando pelo tamanho da postagem, e eu não estou indo a lugar nenhum, se os interessados me fizerem perguntas eu posso ser mais específico.
E o principal, vocês tem interesse em ler essa minha versão da história? Eu prometi pelo menos para a Mary e para a Beta, mas assim na surdina acaba não incentivando nada.
Responder
 #2
mas poxa ciao, o importante é começar, faz um rascunho do primeiro cap; e vai mudando coisas depois, quero ler sim.

mas pode ser meio desafiador se essa for sua primeira historia, talvez sua experiencia com postagens de blog te ajudem. não é muito por qualidade, mas pela resistencia de escrever, tem gente que escreve numa boa até o fim, e tem gente que fica desanimada em partes mais chatas, tipo eu.

o bom é quando você chega nas partes importantes, o dificil é fazer o " até lá. " a arte de escrever, IMO, se concentra ai.
Responder
 #3
Eu sei, é que eu tenho dificuldade em escrever de forma linear, eu me distraio fácil (ainda mais aqui em casa), é mais ou menos a forma caótica como escrevo no Subete, mas vou tentando.
Responder
 #4
(04/03/2012, 23:12)Panino Manino Escreveu: Eu sei, é que eu tenho dificuldade em escrever de forma linear, eu me distraio fácil (ainda mais aqui em casa), é mais ou menos a forma caótica como escrevo no Subete, mas vou tentando.

pegar um tempo livre no seu trabalho, não tá usando um notebook? sei lá, dá uma saidinha vai numa praça de alimentação abre o bloco de notas e tenta mandar um comecinho, não tem problema se começar parar e continuar outro dia. é até bom, te dá chances de rever a trama antes de polir, fazer modificações ainda no draft é facil.
Responder
 #5
Sei, eu estou experimentando esse método de esboço, como no exemplo desse trecho que deixei aqui da Adrienne e a cabeça dela, só para ter uma visão geral da situação e depois ir reescrevendo de forma mais apresentável.
Responder
 #6
(04/03/2012, 23:29)Panino Manino Escreveu: Sei, eu estou experimentando esse método de esboço, como no exemplo desse trecho que deixei aqui da Adrienne e a cabeça dela, só para ter uma visão geral da situação e depois ir reescrevendo de forma mais apresentável.

aham.
se interessar se programa pra participar do NaNoWriMo em novembro. é o mês todo, dai se você está curtindo escrever talvez participando você pegue umas manhas com o pessoal de lá, tem uma comunidade brasileira muito boa. a comunidade mundial é boa demais tambem, tem gente escrevendo de tudo.
Responder
 #7
Gostei da tua história, não li a parte da Adrienne pois tenho aula agora, mas quero reler tudo mais tarde. Eu perdi a conta de quantas vezes parei lendo a obra original e ficava pensando como tal situação podia ter sido melhor elaborada ou podia ter ocorrido de maneira diferente.

Não lembro de partes específicas, mas algumas coisas que lembro é a questão dos combates da Dorothea, tá certo que ela é muito talentosa, mas por ser albina ela devia ter uma resistência muito baixa, ainda mais lutando sobre o sol. Ela parece mesmo com essa desvantagem muito além dos demais...

E morte. Alguns tem que morrer e de modo que convença, no original alguns morreram mais foi meio forçado. É idade média, não pode acabar com os principais "felizes para sempre".

Vou reler o que tu escreveste e ler de novo o original e posto aqui se tiver alguma ideia. E continua com o projeto, quando leio as história gosto muito de ficar pensando em formas diferentes de faze-la.
Responder
 #8
(06/03/2012, 13:04)Kairos Aevum Escreveu: Não lembro de partes específicas, mas algumas coisas que lembro é a questão dos combates da Dorothea, tá certo que ela é muito talentosa, mas por ser albina ela devia ter uma resistência muito baixa, ainda mais lutando sobre o sol. Ela parece mesmo com essa desvantagem muito além dos demais...

Isso foi algo que me incomodou do que eu li, e na verdade eu achei que exageraram a fraqueza dela, logo no início onde ela desmaia depois da luta. Achei aquilo sem sentido, conheço gente albina, tinha um cara do colégio que ia andando no sol e não tinha nada demais. Tudo bem que não tem protetor como temos hoje (apesar de ela ter conhecimento para fazer algo que proteja do sol) mas não tem cabimento aquele desmaio.
Uma coisa que eu pensei que pode acontecer com ela durante a história como consequência de ser albina é apenas um momento em que ela ficar desacordada em um local desprotegido e ficar com uma queimadura no rosto, mas mal estar assim é complicado. Pesquisarei sobre albinismo porque já esquecido o que li.

Tem uns detalhes que eu não escrevi sobre a Dorotea que talvez você goste.
Quando eu tiver mais tempo eu escrevo mais, agora está complicado.
E a parte da Adrienne não é nada demais, é só algo que pode acontecer com ela, eu tinha essa ideia de ela sofrer um trauma nada cabeça e pensei que essa seria uma boa forma de acontecer, anotei para não esquecer.

obs. Apesar de que o nome Adrienne é contraditório, el quer dizer que veio da região do adriático, então acaba sendo o contrário, ela foi para o adriático.
Responder
 #9
Então, estou querendo escrever.
Por hora fiquei satisfeito em decidir sobre um detalhe da Adrienne.
Não escrevi que o Casimiro vai oferecer um pedaço de terra para ela em Nauderz se aceitar trabalhar para ele? A terra por si só, qualquer que seja, naqueles tempos era algo muito valioso. Afinal, eles vivem em feudos. Só que tem um motivo a mais para ela se interessar e morar em Nauderz.
A Adrienne é na verdade francesa. Como ela foi parar no meio da Eslovênia?
Tem vários motivos, e mesmo ela tendo sido meio forçada a sair da frança, meio por vontade própria, mesmo depois de todos esses anos é natural que ela tenha um pouco de saudade da terra natal. Agora vai ficar parecendo que eu me inspirei em Drops of God, mas não exatamente, apesar de ter contribuído eu já tinha tido essas ideias. Ela morava em uma região onde tinha plantação de vinhos, daí 1- ela ser beberrona, sim, ela entorna todas, e 2- o ambiente de Nauderz não é muito diferente do que se vê na borgonha, ela poderia tentar cultivas algumas parreiras nas encostas de lá.
Então está definido isso, ela sonha em poder cultivar uvas em Nauderz.
Responder
 #10
Oi Panino!

Bem, vou fazer apenas algumas considerações, vim ler porque eu gosto muito do seu estilo de escrever, que você chama de caótico ^^

A propósito ainda não li esse mangá Dorothea, depois vou dar uma lida e ver se consigo dizer algo mais construtivo...

Citar:E esse também tem sido um problema pra mim, falta um pouco de objetividade quando vou pensar na história, eu fico divagando em vários momentos, importantes mais pequenos, que dizem que os personagens são mas não fazem a história necessariamente caminhar, ela falação desinteressante mais essencial de toda história. Por outro lado eu fico bastante satisfeito em construir o terreno em que os personagens pisam. Eu pego inspiração em tudo.

Não acho que você deveria ficar com medo de ser pouco objetivo, apesar que isso vem um pouco do meu gosto em específico...
Gosto muito do Machado de Assis, por exemplo, que fazia umas maluquices e não tava nem aí pra objetividade.

Estou tendo aula de literatura... Na epopéia A Odisséia, (sei que estou falando de algo muito antigo, mas é a base do que temos hoje) o narrador não pode ver um um vinho que ele conta toda a história dele e para isso insere personagens que só vão aparecer naquela explicação. Claro que do ponto de vista do leitor atual, isso fica muito chato. Mas essas partes tem um valor informativo muito forte, é praticamente um retrato de coisas que aconteciam naquela época.

Por exemplo, sobre a doença do albinismo, você poderia explicar as várias informações, que você encontrar, dentro da história. Ficaria bem legal.

Você tem que achar a medida certa, claro, mas não acho que você deve deixar de escrever uma parte que você gosta apenas pelo bem da objetividade.
Sobre a parte do terreno, achei muito legal você ter criado todo um universo para a história. É algo ambicioso, e que vai dar muito trabalho desenvolver.
Eu não teria capacidade hoje de tentar algo desse nível, talvez algum dia...

Mas acho que vale muito a pena pelo resultado final, fica um texto muito rico.
Responder
Páginas (2): 1 2 Próximo »

Usuários visualizando este tópico: 1 Visitantes