(18/11/2013, 01:23)Vortex Escreveu: Nada impede que um bom filme de ação tenha personagens bem trabalhados também, isso só enriqueceria a obra. É só tirar como exemplo Gurren Lagann que também se encaixa no gênero ação e apesar disso tinha muito foco em seus personagens. Agora, entrando no campo do gosto pessoal, se pra você isso é suficiente pra mim não é.
Quanto ao seu conselho, com certeza vou segui-lo, diversão nunca é demais.
E por isso que em Gurren Lagann o protagonista é uma tábula rasa no início e se torna foda. Aqui eles já são fodas e bad asses de inicio, não precisam de justificativa para isso, todo o lance é em como eles interagem entre si. Mesmo em um filme de ação, não importa quanto desenvolvimento queira colocar, o que importa é a ação, é a força motriz, sem ele nada existe.
(18/11/2013, 00:05)Vortex Escreveu: Digo isso não só em comparação com as outras personagens. Como você mesmo disse aparentemente ela já chega fodona e cheia de atitude, mas em termos de interação com outros personagens (inclusive a Mako que é sua única amiga) ela fica devendo e muito, aliás isso é algo que eu sinto falta em Kill la Kill como um todo. Na maioria das vezes essa interação é unicamente para fazer comédia, não há um envolvimento emocional mais acentuado, o que dificulta conhecermos melhor a personalidade da Ryuuko e nos envolvermos com sua história. Ela acaba se tornando apenas uma personagem briguenta que tem por objetivo vingar o pai, e ponto final. Ela não tem profundidade, não é uma personagem que você chega a se importar de fato. E isso acaba refletindo no número de pessoas que preferem a Mako e a Satsuki no lugar dela.
Ué, acho que fui o único que viu as cenas dela interagindo com a Mako e a familia dela... Por exemplo o yurizinho bonitinho de quando a Mako naturalmente dá a comida na boca da Matoi e ela aceita também na maior naturalidade, a cena que a mãe da Mako pega pra lavar o Senketsu e a Matoi aparece de forma apreensiva mas respeitosa, no último episódio ela triste com o afastamento da família da Mako...
O anime não estar mostrando todas as emoções e linhas de pensamentos do personagem que nem aquela droga de CLANNAD e outros light novels não significa que ele não esteja subentendido.
Porra, se a Matoi ficasse só naquela estance de luta até entenderia o seu argumento mas ela ri, ela fica triste e ela trata varias pessoas de modo diferente entre outras facetas dela...
E mesmo que não tivesse, eu pessoalmente não gosto dessa onda de tratar um anime como coisa nobre. É um entretenimento, caramba, não é tão diferente de uma novela da globo.
(18/11/2013, 08:27)Sorenant Escreveu: E mesmo que não tivesse, eu pessoalmente não gosto dessa onda de tratar um anime como coisa nobre. É um entretenimento, caramba, não é tão diferente de uma novela da globo.
Verdade, mas você não concorda que cada um tem sua definição de elementos que colaboram para o pleno entretenimento? Ele apresentou seus pontos, bastante válidos pois demonstram o ponto de vista dele, e explicou o porque dele não aproveitar KLK tão bem como muitos aqui.
Não tem problema nenhum nisso, da mesma forma que eu poderia muito bem preferir "lutas e ação desenfreada" a "interação entre os personagens". Isso só iria demonstrar o ponto onde a obra agrada (ou desagrada) cada telespectador.
(18/11/2013, 14:56)llNoNickll Escreveu: Verdade, mas você não concorda que cada um tem sua definição de elementos que colaboram para o pleno entretenimento? Ele apresentou seus pontos, bastante válidos pois demonstram o ponto de vista dele, e explicou o porque dele não aproveitar KLK tão bem como muitos aqui.
Não tem problema nenhum nisso, da mesma forma que eu poderia muito bem preferir "lutas e ação desenfreada" a "interação entre os personagens". Isso só iria demonstrar o ponto onde a obra agrada (ou desagrada) cada telespectador.
Meu caro ele pode não gostar da construção da obra, mas usar o fato de que está construção não o agradou para justificar a obra como ruim é errado, ou mesmo para dizer que a personagem é fraca. As pessoas tem a triste mania de justificar que algo é ruim pelo fato de não agradar o gosto e dizer que como entretenimento isso é valido
(18/11/2013, 16:03)chriss Escreveu: Meu caro ele pode não gostar da construção da obra, mas usar o fato de que está construção não o agradou para justificar a obra como ruim é errado, ou mesmo para dizer que a personagem é fraca. As pessoas tem a triste mania de justificar que algo é ruim pelo fato de não agradar o gosto e dizer que como entretenimento isso é valido
Onde que isso é errado? Desde o inicio ele sempre enfatizou o "pessoalmente" em todas suas sentenças (dá uma lida e vai perceber isso), então me diz onde que alguém é obrigado a gostar de algo porque os outros elogiam.
Que eu saiba o objetivo dos tópicos e comentar suas impressões sobre a obra e não concordar com todos que rasgam ceda da obra. Impressionante como basta alguém não achar KLK masterpiece que descem a pedrada sobre a pessoa
(18/11/2013, 16:14)llNoNickll Escreveu: Onde que isso é errado? Desde o inicio ele sempre enfatizou o "pessoalmente" em todas suas sentenças (dá uma lida e vai perceber isso), então me diz onde que alguém é obrigado a gostar de algo porque os outros elogiam.
Que eu saiba o objetivo dos tópicos e comentar suas impressões sobre a obra e não concordar com todos que rasgam ceda da obra. Impressionante como basta alguém não achar KLK masterpiece que descem a pedrada sobre a pessoa
Ele deixou claro que foi pessoalmente, por isso não falei nada estou criticando você, não ele o fato de você sempre querer dizer que gosto define qualidade de obra
I'm calling bulltshit na ideia de que KLK tem objetivos complexos e que ainda não foram desvandados. Conforme o tempo passa e os episódios saem, KLK cada vez mais se mostra como uma coletânea de brincadeiras, "experimentos" e homenagens diversas. Atira para todos os lados. Não vou dizer que KLK tem episódios inúteis, mas, com certeza, as ideias são apresentadas de forma desorganizada. Tu tem o episódio 4 que é comédia pura. O 5 que introduz um personagem, apresenta uma organização, passa uma moral (humanos devem aprender a conviver com Pokemons roupas). 6 com mais apresentação e desenvolvimento de personagem. E o 7 que é o primeiro que discute o sistema da escola propriamente dito e o papel da Ryuuko no meio disso. Não tem uma cadeia de raciocínio sendo desenvolvida aí. Só algumas coisas sendo semeadas aqui e ali.
O fato é que isso torna KLK meio desengoçado e previsível. Não tem muita liga entre os episódios. O Imaishi tá me lembrando o George Lucas quando fez os episódios I, II e II de Star Wars. É uma coletânea razoável de ideias e intenções, mas que não parecem juntar direito. O anime (e SW I, II e III) tem aquele ar de que como se houvesse mastermind mediana por trás dizendo "neste episódio vou fazer isso, agora nesse outro um pouquinho disso, agora nesse outra, vou mostrar esse novo personagem, nossa, vai ficar um arraso, nossa, como sou um gênio". Não vou dizer que uma obra não possa ser eclética e tenha que ser sempre objetiva e sólida (tem muita coisa maluca por aí que é sensacional, só que KLK não é uma delas). Nem que KLK é ruim, porque eu me divirto assistindo e me empolgo pros próximos episódios. O que me irrita é que eu esperava algo mais da Trigger.
Algo emocionalmente rico e intenso, objetivo nas suas ideias e intenções, personagens carismáticos (OK, a Satsuki é carismática). Como os animes antigos e célebres da Gainax. No entanto, o que a gente tem em KLK é um negócio desengoçado que não sabe bem o que é e que abusa de referências o tempo inteiro sem praticamente nunca usá-las pra desenvolver algo útil (com exceção do 7, "Pigs in human clothing" finalmente serviu pra algo).
E a Ryuuko não é uma protagonista de respeito. Ela parece ser só uma ferramenta de enredo. Sombra dos protagonistas hot-blooded célebres da Gainax. A Satsuki é muito mais interessante e a Mako muito mais engraçada.
, falta só o diploma.
