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Suitai Monogatari - Mundo 1 - A Teoria do Futuro


Tópico em 'Fanfics & Fanworks' criado por Ketsura em 18/10/2012, 02:05.
7 respostas neste tópico
 #1
Olá, eu estava a algum tempo sem escrever, eu escrevia num caderno um romance, que talvez eu termine de escrever, mas antes de qualquer coisa, durante esse tempo eu sempre quis criar um plot que eu pudesse usar mais de uma vez, uma franquia digamos assim, até que me veio a ideia de Suitai Monogatari (O Declínio do Conto em PT-BR), o plot é simples, em algum lugar do mundo vive um homem, esse homem dizem ter uma doença que faz ele dormir por muito tempo, mas na realidade ele não dorme, ele viaja para universos paralelos, cada universo tem um problema, e caso ele não resolva, ele não pode sair desse universo, ficando preso lá o tempo que for, caso morra... digamos que ele apenas morre mesmo, ele não volta para o mundo original dele.

O primeiro mundo é bem simples, ele é baseado em uma teoria que eu tenho de que num futuro, a crise e a falta de interesse em criar filhos diminuiu a humanidade drasticamente, estamos em fase de extinção, para nos ajudar, tentaram criar robôs, mas os robôs não deram certo, então um dia um cientista descobriu uma forma de quebrar o que define cada sexo, os dois sexos foram aproximados e agora é um sexo único, cada um se reproduz com quem quiser.

A história começa muitos anos após essa descoberta, a humanidade toda já virou hermafrodita, nesse mundo as mulheres se casaram dos homens, o jeito criança, bruto, palerma e o que for cansou, como elas não precisavam mais de nós para criar filhos houve uma revolução para tirar os homens do poder do primeiro mundo de vez, imagine que as mulheres nessa época já estavam cada vez mais poderosas, e um dia resolvem tomar o poder, os novos homens sem saber o que fazer, aceitam um tratado com as novas mulheres, eles desocupariam todos os países considerados de primeiro mundo que sobreviveram a crise, os territórios que são de países sub-desenvolvidos e 3º mundo ficaram para os homens viverem em paz, não é proibido que os novos homens vivam entre as novas mulheres, mas digamos, é melhor viver entre os novos homens, nesse cenário surge uma nova revolução, para fazer com que o mundo seja como na época que os dois sexos vivam juntos em um estado de quase harmonia.

Sim, o plot é bizarro, mas se tudo ocorrer como eu imagino, pegará influências históricas da humanidade e coloca-las em um ambiente futurístico, sem mais, fiquem com o primeiro capítulo, no final dele vai ter um download em pdf.

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Capítulo 1 – Apresentação

-Alunos sentem-se, a aula vai começar, abram seus livros na página 200.

-Professor, essa daqui sobre o passado do mundo?

-Essa mesmo.

-Legal, eu estava interessado em aprender isso mesmo.

-Dizem que o passado da humanidade é meio estranho, confirma isso professor?

-Não posso te dizer, mas posso te ajudar a responder se você se calar e deixar eu dar a minha aula. – disse o professor, fazendo todos rirem.

-Certo, irei parar, estou curioso pra saber sobre isso.

-Procedemos, hoje iremos falar sobre o passado da humanidade, alguém sabe me dizer o que foi esse passado?

-Dizem que foi a época que a humanidade estava quase entrando em fase de extinção por culpa própria.

-Certo, o conceito básico é esse, mas eu quero saber, o que aconteceu.

-Professor, no século passado as pessoas perderam cada vez mais o apetite sexual, o que causou a diminuição gradativa dos povos, e com a falha com a implantação dos robôs os cientistas tiveram que partir em uma busca numa solução.

- Está certo, vejo que fizeram o dever de casa, isso já foi passado na matéria passado, quero me respondam, por que os robôs não deram certo? Alguém pode me responder.

-O motivo foi de que eles eram muito perigosos, não importa o que acontecia, eles acabavam dando falhas e mataram alguns humanos, isso resultou no banimento deles do mundo, atualmente não tem mais Robô algum no mundo.

-Certo, meus parabéns, o único que realmente prestou na última aula, vamos começar essa aula então, hoje falaremos dos antigos homens e mulheres, eles viveram a quase 4 século atrás, nessa época a tecnologia não era muito avançada como é atualmente, nessa época os sexos eram divididos em dois, um era denominado homem e mulher na época. Naquele tempo apenas as mulheres reproduziam, e os homens que junto de seu pênis que faziam o processo que precedia o nascimentos dos bebês. Na época que tudo começou foi por volta de 2012, naquela época a humanidade já estava tendo poucos filhos, com a Europa em crise, a situação piorou com o tempo. Em alguns países como o Japão, a situação era ainda mais complicada, o país envelheceu ao ponto de atualmente o país que na época era de primeiro mundo, atualmente é subdesenvolvido, e está voltando a crescer aos poucos, mas talvez fique assim pra sempre, outros que sofreram do mesmo problema com o passar do tempo foi a Coréia, que teve voltou a ser uma só depois da do Norte ter falido e a do Sul venceu a guerra facilmente, e também a França, Grécia, entre outros, alguns hoje em dia são países miseráveis, mas já foram muito maiores.

-É? Mas a Grécia não faliu só por causa do envelhecimento, né professor?

-Sim, os gregos saíram do país aos poucos devido a uma crise que ocorreu lá, e foi ficando cada vez mais pobre, as novas mulheres que estão tentando resolver o problema de lá.

-Hm, entendo.

-Voltando ao assunto, naquela época ao contrário de como vocês estão acostumados com hoje em dia, os homens quem tomavam conta da sociedade. Os antigos homens dominavam tudo, tanto que a maioria dos países tinham presidentes homens e não mulheres como hoje.

-Mas professor, o que isso tudo tem haver com a situação atual?

-Calma que vou chegar lá, naquela época às mulheres estavam quebrando barreiras ainda, os salários delas estava melhorando aos poucos, e com o tempo começaram a cada vez menos se importar com sexo, o mesmo aconteceu com os homens, durante esse tempo, a situação ficou como citamos no começo da aula, complicada, sem alternativas de como substituir uma população velha, os antigos homens pesquisaram formas de nos substituir, inicialmente o plano era por robôs, mas eles eram perigosos demais e falhos, com o crescimento do homossexualismo, uma alternativa foi transformar todos em hermafroditas.

-Mas o que é hermafroditas, professor?

-Quando os antigos homens e mulheres ainda andavam pelo mundo, não era como atualmente, cada um dos sexos existentes na época tinha seu próprio item de reprodução, a coisa funda que vocês têm chamada vagina, era os das antigas mulheres, enquanto os homens tinham o que vocês têm pendurado é chamado de pênis.

-Mas como que eles fizeram isso? Não me imagino sem os dois, mas vendo como era essa época, imagino que não era natural termos os dois.

-Então, foi uma pesquisa feita pelos antigos para conter a diminuição da humanidade, o que aconteceu na época foi a descoberta de um código no nosso DNA que definia o nosso sexo, o que fizeram foi aproximar ambos os antigos sexos, e criar um único com a características de ambos, agora nós os novos homens e as novas mulheres podemos nos reproduzir com quem quisermos, inicialmente não deu certo, muitos foram contra, mas aos poucos foi se tornando cada vez mais normal, até chegar ao ponto que estamos, até que houve a revolução das novas mulheres, alguém sabe me dizer o que é?

-Foi uma revolução há muito tempo atrás, as mulheres ficaram cansadas dos antigos homens já que eles eram muito brutos, nisso elas avançaram para cima, já que elas não precisam mais da gente para se reproduzir então elas batalharam para acabar com o poder dos antigos homens, sem saber o que fazer cedeu nosso poder a elas.

-Está correto, alguém sabe me dizer o que exatamente nós cedemos?

-Cedemos os países de primeiro mundo para elas, agora vivemos nos antigos países subdesenvolvidos e 3º mundo.

-Mas é proibido que vivemos entre as novas mulheres, professor?

-Na verdade não, mas não vale a pena, então muitos dos novos homens desistiram de viver com as novas mulheres, apesar de a humanidade ter voltado ao seu passado, nunca se viveu tão bem, então os novos homens vivem em paz com o tratado com as novas mulheres, e provavelmente será assim por um bom tempo. Certo classe, a aula acabou, espero que tenham anotado tudo, já que na próxima aula teremos um teste sobre a nova humanidade.

-Não professor, não faça isso. – disse várias vozes de alunos chateados.

-Sem mais, estudem.

Depois dessa aula, ficou mais que provado, está na hora de haver uma revolução contra as novas mulheres, e não é pra amanha, é pra hoje. Passou da hora de isso acontecer.

Capítulo 1 – Apresentação FIM

Download 1 em PDF. Capítulo 2 sem data prevista.
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 #2
Capítulo 2 – Fuga

-Construção de corpo bem sucedida, apreciamos sua escolha na hora de viajar. – disse uma voz robótica.

-Droga, começou de novo. – disse o protagonista a si mesmo.

-Parado você está preso por tentativa de assassinato.

-Você pensou mesmo que poderia fugir de mim, Octavius?

-Não discordo só que não me chamo Octavius.

-Ah certo, levem ele. – disse o chefe da operação após dar um soco em mim.

A história é o seguinte, deixe eu me apresentar, meu nome não importa, aqui provavelmente eu me chamo Octavius, sou um viajante entre mundos, quero nem saber o que o meu “eu” daqui fez, só preciso fugir daqui.

-Então Octavius, está pronto para admitir que você tentou matar a rainha?

-A rainha? Sei nem quem é Octavius meu senhor.

-Melhor você parar com isso Oc, posso te chamar assim certo? Tu conseguiste fugir esse tempo todo, mas agora você está aqui, melhor colaborar se não quiser que você tenha mais problemas que você já tem.

-Certo, mas você pode refrescar a minha memória, juro para ti que eu não sei do que você está falando, de verdade. – eu disse, só que não imaginava que tomaria um soco na cara depois disso.

-Ah Oc, se é assim, vou te dizer, fazer o que, você está sendo acusado de conspiração contra a Rainha da Alemanha, você faz parte do grupo “revolucionário” que quer acabar com essa nossa paz que vivemos.

-Mas que merda o eu desse mundo fez em, sinceramente, porque eu não posso ter paz em algum mundo paralelo, é sempre assim. – disse eu, mesmo sabendo que ele não me entenderia, tanto que tomei mais um soco.

-Dá para parar de me socar, pelo menos de onde eu venho, eu tenho direitos e os polícias não batiam nos interrogatórios, eles serviam café e biscoitos, tem isso não? – disse eu em tom de ironia, só que dessa vez ele não me socou, sabe-se lá por que.

-Muito engraçadinho você em Oc, depois de tanta merda que você fez, ainda vem falar disso, mas imagino que esteja com fome, vou pedir um sanduiche para você, fique feliz com isso. – disse o policial para mim antes de sair da sala.

Certo agora que ele saiu, preciso descobrir alguma forma daqui, os malditos tem uma tecnologia muito avançada, estou tentando bolar algum plano, mas não vejo nenhuma saída daqui, essa sala não tem pontos cegos que eu consiga ver, a ventilação dessa época vem de um tubo aparentemente, única saída seria alguém tirar essas algemas de mim e explodirem essa parede, mas eu acho isso meio difícil, visto que acabei de chegar aqui. Droga, não tem jeito, esse vai ser o meu fim mesmo.

-Tome seu sanduíche, desfrute bastante dele.

-Não vai ter nada para beber?

-Vai sim, aguarde um pouco.

Eu não tinha muita opção, desfrutei do sanduiche, ele era bem simples, só pão e mortadela, era diferente da minha época, imagino que as técnicas de fazer comida daqui tenham avançado muito em relação a época que eu vivia, interessante esse mundo, pena que não poderei conhecer ele bem, espera, o que é isso que me deram junto do sanduiche, esse micro cartão, não vou engolir ele, deixa eu ver o que ele pode ser, tem uma entrada na minha algema, espera, será que o grupo que dizem que eu sou de revolucionários está me ajudando? Não tenho muitas opções, então vai ter que ser isso aqui mesmo. Não vou sair agora, tenho que pensar bem, eu percebi que há muitas câmeras nessa sala, não posso sair assim desarmado, não tenho opção além de esperar aquele policial voltar para fugir.
-Sentiu saudades? Imagino que sim, diz ai – disse eu para provocar o guarda.

- É assim que trata quem te traz um café ótimo como esse? Não te ensinaram educação em casa, bem não tenho outra opção. – disse o guarda insinuando que ia fazer algo comigo, só que impedi desse algo acontecer.

Bati nele, não quero nem saber o que ele faria comigo, peguei a arma dele e troquei de roupas para me disfarçar, por algum motivo foi algo bem tranquilo, ao contrário do que eu pensava, tenho certeza agora que tem alguém com poderes aqui me ajudando, não sei bem o motivo, mas se der tentarei descobrir. Sai do posto de policial, não tive problemas, aquele policial não acordou ainda pelo visto, que ele continue dormindo, melhor para mim, mas foi como eu imaginei, não sai por acaso, eu fui levado por alguém para algum lugar. Fui levado até um esconderijo, provavelmente e está a tal liga revolucionária.

-Todos saúdem, o nosso líder Octavius, ele não morreu! - anunciou o homem que me levou ao esconderijo.

-Oh, merda. – disse eu após ver a legião que eu fui levado.

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PDF quando eu chegar em casa. Qualquer dúvida sobre o que foi falado no capítulo, deixem comentários que eu explico.
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 #3
Capítulo 3 - Antes

-Merda, merda, merda, temos que correr daqui, as novas mulheres vão acabar nos matando.

Naquele momento eu vi Octavius morrer, fiquei em pânico não sabia o que fazer, ele estava morto, não havia como sobreviver a aquilo, eu me prendi a uma pequena esperança de que aquilo não tinha acontecido, mas aconteceu, o que vai ser de mim agora?

-Vamos logo daqui Tokki, se não teremos o mesmo destino de Octavius. – disse um homem para mim, tentando me fazer levantar e sair da zona de perigo o quanto antes, mas eu não ligava, meu único irmão estava morto, na verdade ele não era meu irmão de verdade, só que vivemos tempo demais juntos para apenas esquecer tudo, apenas não dava.

-Não quero, me deixe aqui. – disse Tokki não querendo sair de onde estava.

-Deixa de ser idiota Tokki, pense no que Octavius diria se te visse nessa situação, vocês podem ter sua história, mas com certeza ele gostaria que você continuasse a viver.

Ele tinha razão, não discordo dele, apenas não tenho mais forças, para sair dessa situação, ela é complicada demais para mim, apenas não consigo, mas mesmo assim, meu instinto de sobrevivência me fez levantar, sair daquela situação, eu tinha que continuar a viver, eu tenho 15 anos ainda, tenho estudos a terminar, filhos a gerar, preciso seguir em frente por Octavius, não posso me deixar morrer aqui, eu corri, corri muito para fugir, não queria nem saber o que tinha a minha frente, apenas corri, continuei, eu precisava viver, o grupo ainda não morreu, eu sou o segundo no comando, isso já é motivação suficiente para fazer que eu continue, a guarda da nova rainha estava nos massacrando, mas tenho certeza que se eu correr, eu consigo fugir daqui.

O tempo logo passou, o grupo andava meio inativo, eu estava ainda em choque, ainda não havia digerido, não conseguia ainda não me conformar com a ideia de que Octavius morreu, até aquele momento.

-Ei Tokki, tenho boas notícias para você, parece que Octavius não morreu – disse um dos integrantes do grupo a Tokki.
-Como assim, isso é uma piada, né? – disse Tokki a pessoa.

-Não, to falando sério, recebi essa informação agora do sujeito que está monitorando a polícia local, se quisermos tem como irmos buscar ele, quer ir conosco? – perguntou o intrigante a Tokki.

-Vamos então.

Então eu fui, o plano era dar uma das chaves que fizemos para caso um de nós fosse preso pudesse ser solto, em conjunto com o policial infiltrado que temos, daríamos algum jeito de a chave lá dentro para que ela possa chegar até Octavius, não creio ainda que seja ele, mas se for eu preciso tentar, vai que ele é e ele possa voltar ao nosso grupo, tudo voltaria ao normal.

O plano correu, tudo foi de acordo com o esperado, demos a chave para o nosso contato e esperamos ele sair de lá.

-Isso tá um pouco demorado não? – disse uma das pessoas no carro.

-Não sei te dizer, deve estar tudo bem, se não já teria alarmado. – disse a outra pessoa no carro.

-Fiquem quietos e apenas aguardem. – disse Tokki às pessoas do carro.

Mas eu realmente achava que estava demorando, estou com medo de que tenha dado merda, espero que tenha sido apenas um imprevisto e ele não saiu ainda, espero mesmo, mas depois de alguns minutos ele saiu e tudo ficou bem, eu tive de sair correndo com o carro, já que eu não queria ninguém nos seguindo, na hora eu nem percebi, mas tem um problema...

-Oh merda, aonde eu estou? –ouviu Tokki de Octavius.

descobri que ele não era Octavius, se ele não era Octavius quem ele é? Terei que descobrir de alguma forma.

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PDF que eu tava devendo aqui, dúvidas basta perguntar, e por favor, se alguém realmente lê, comente e diga o que tá achando.
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 #4
Capítulo 4 – Depois

Eu acordei naquela manhã, o dia estava bonito, mas eu não poderia aproveita-lo direito, afinal, não posso me meter em encrenca de novo.

-Bom dia Octavius, dormiu bem? – disse um capanga do grupo realmente achando que eu sou Octavius.

-Oh, bom dia, dormi bem sim, obrigado. – foi a forma que eu respondi, afinal eu tinha que manter as aparências, minha sobrevivência que estava em jogo.

-Sabe aonde está, como era o nome dele mesmo? – eu perguntei, tentando descobrir alguma forma de saber aonde estou.

-Como assim Octavius, está com amnésia é?

-Provavelmente, não me lembro de nada.

-Bom, se você está perguntando pelo Tokki, ele está na cozinha, lembra onde fica?

-Eu me acho, valeu.

Consegui contornar, essa história de amnésia pode dar certo, não é certeza ainda, não conheço esse pessoal, mas pelo que parece, Octavius era um cara bem respeitado por aqui. Eu não achei o caminho para a cozinha, isso aqui é um lugar bem grande, não era nenhum luxo, mas faz um puta sentido isso ser desse jeito, pelo que o policial me acusou isso aqui deve ser um grupo revolucionário, assassino, o que for só sei que coisa boa eu não to metido.

Depois eu pedi informações, consegui me achar por aqui, foi bem complicado, mas deu, eu na verdade nem precisei ir até a cozinha, eu vi Tokki bem antes disso, só me pergunto que raios de nome é esse, que nome feio, eu achava que tinha nomes bizarros no meu mundo, ainda não tinha visto esse aqui, supera muitos.

-Posso te perguntar uma coisa? – disse Tokki andando com Octavius pelo corredor.

-Diga – disse eu, mesmo sabendo que não ia conseguir responder ele apropriadamente.

-Quem é você?

-Como assim, eu sou Octavius, não me reconhece?

-Você pode enganar a quem quiser nesse complexo, mas a mim tu não engana, sei muito bem que Octavius morreu quando tentamos matar a rainha da Alemanha, não me venha com historinhas, sei que você e ele se parecem muito, mas eu sei a diferença, conheço Octavius desde que meus pais morreram, sei muito bem que você não é ele. – disse Tokki, deixando Octavius preocupado com a situação.

-Não brinca Tokki, sou eu mesmo, é só impressão sua.

-Não brinca você, eu vi Octavius morrer naquela explosão, eu vi com meus próprios olhos, eu quase morri lá também, quem é você, me diga logo. – disse Tokki, colocando Octavius contra a parede.

-É, não tem jeito mesmo, você está certo.

-Eu sabia, se você não é Octavius, quem é você?

-Não importa, eu não posso te contar a verdade, não agora.

-Por que não?

-Melhor não, mas me trate como Octavius, eu sei que não posso ser aquele que você conhece, mas me esforçarei pra ser o melhor possível, ou ao menos tentarei. – disse eu tentando fazer que Tokki não me mate ali mesmo.

-Ok, certo – disse Tokki envergonhado.

-Mas ein, a dois minutos atrás você não tava pra me matar? – eu perguntei fazendo cara de quem não estava entendendo nada.
-Não interessa, fique quieto ou eu mudo de decisão. – disse Tokki aborrecido.

-Tá bom, tá bom, mas pode me explicar o que é esse mundo? Acho que preciso saber tudo direitinho se eu quiser me passar pelo Octavius né...

Depois daquilo, ficamos conversando um tempo, entendi tudo agora, que realidade mais doida é essa, até onde eu entendi, eu entrei no lugar de um general morto, isso nunca aconteceu em qualquer mundo que eu já fui anteriormente, isso é algo inédito para mim, eu sempre “nasci” nos mundos até hoje apenas do nada, apenas fui um Zé ninguém, nesses lugares, ao menos tenho uma base para me começar aqui, só falta eu descobrir logo qual o bendito problema que assola aqui, afinal, até hoje só fui a lugares problemáticos.

-Mas Tokki, pode me responder uma coisa?

-Sim, diga.

-Se tudo ocorreu como você disse, onde nós estamos atualmente?

-Estamos no Estado Independente de Okinawa, não reconheceu?

-Não, e pera, Okinawa não era no Japão?

-A muito tempo não é, a mais ou menos uns 4 séculos.

Capítulo 4 – Depois FIM

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 #5
Capítulo 5 – Assombração

Eu estava dormindo, o fuso-horário é bem diferente do que eu estava acostumado, eu passo os dias com sono, tenho tido sonhos estranhos, acho que meu corpo não está se adaptando muito bem a esse mundo, mas não me sinto doente, é algo diferente, já me examinaram, mas não tenho nada. A cada dia que se passa eu me sinto ficando louco, por causa que eu estou tendo alucinações, não sei bem o que é, todo dia acordo ouvindo uma voz, não sei bem o que é, mas vejo sempre uma luz branca que some rapidamente.
Isso foi nas primeiras semanas, quando tive aquele pensamento, me acostumei a luz branca, aprendi a relevar ela, acredito que seja apenas efeito colateral das minhas viagens entre os universos.

-Ei, você ai, olhe para mim.

Nas últimas semanas isso se tornou bem mais comum, uma voz cada vez mais nítida me falava para olhar, eu olhava, mas nunca via nada, eu olhava e olhava, nunca havia nada, eu apenas entendia que estava ouvindo coisas, perturbador era, mas não o suficiente para me derrubar, não posso ser fraco e perecer frente ao que está me acontecendo.

-Ei, você ai, olhe para mim, dessa vez você vai conseguir me ver.

Dessa vez eu consegui, foi possível vê-lo, eu não estava ficando louco e nem era efeito colateral das viagens.

-Mas quem é você? – perguntei eu a pessoa que falava comigo.

-Eu sou Octavius, muito prazer.

Fiquei apavorado, e apenas corri, não consegui, havia algo de errado ali, fui até onde Tokki estava.

-Tokki, você pode falar comigo em particular? – perguntei a Tokki, mesmo sabendo que ele estava ocupado.

-Claro, me deem licença. – disse Tokki a quem estava com ele.

-Você disse que Octavius morreu, não foi?

-Sim, foi isso mesmo, por quê?

-Pode me explicar porque tem uma pessoa aqui dizendo ser Octavius?

-Quem? Não sei de nada disso.

-Não é nada, esqueça. – disse eu a Tokki tentando encerrar nosso assunto.

-Então tá. – disse Tokki não sacando a situação.

Tem algo de estranho nisso, pela reação de Tokki, realmente não há outro Oc-

-Bu – disse Octavius chegando por trás de mim.

-Droga, não faça isso, eu aqui pensando em quem você é.

-Mas eu já te disse, eu sou Octavius.

-Não é não, Octavius morreu a meses já, você não pode ser ele.

-Tecnicamente isso é verdade.

-Por que apenas tecnicamente?

-Bom, eu realmente morri, isso não está errado.

-Se você morreu, o que você é?

-Eu sou o fantasma dele.

-Bela piada amigo, fantasmas não existem.

-Bom, veja, eu sou o general daqui e não cumpri meu objetivo, é tecnicamente possível.

-Não é não, e se fantasmas existem, por que eu consigo te ver e os outros não?

-Por que você tem meu corpo.

-Conta outra, essa explicação não cola.

-Pior que não discordo de ti, eu não acreditaria, mas vou te explicar, o lance é o seguinte, eu estou preso aqui, pelo seu corpo realmente, por isso apenas você pode me ver.

-Mas pelo o que eu entendi da forma que você morreu, não tem como seu corpo estar comigo.

-Bom isso é verdade, mas quando você chegou aqui, não apareceu em uma máquina que disse “Reconstrução de corpo bem sucedida?”

-Sim, foi.

-Então, alguma coisa aconteceu que meu corpo e sua alma se fundiram durante a reconstrução de corpo.

-Mas qual o seu objetivo ficando aqui?

-Bom, assim como você, eu quero resolver o problema desse mundo, vou te auxiliar.

-Então tá, mas não me atrapalhe meu objetivo.


-Não irei.

-Mas me responda apenas a mais uma coisa.

-Diga.

-Tecnicamente, não seria impossível te ver, mesmo que você esteja ligado ao meu corpo?

-Como assim?

-Bom, veja, no meu tempo mesmo que existam fantasmas, as pessoas apenas podiam sentir a presença deles, eles não poderiam aparecer como você apareceu.

-Bom o que aconteceu foi o seguinte, a fusão dos sexos foi mais além do que as pessoas pensam que foi. Por exemplo, as mulheres sempre tiveram uma boa visão pra notar detalhes e os homens para enxergar de longe e ouvir ruídos, certo?

-Sim.

-Então, essa habilidade evoluiu com o passar do sexo e a fusão, isso torna possível os novos homens e mulheres verem coisas como eu a olho nu, claro que isso ainda é só uma teoria no mundo, mas é a melhor forma que eu tenho para te explicar isso.
-Então foi isso que deu o poder das novas mulheres sobre a nova sociedade?

-Basicamente foi isso, muitos filósofos modernos acreditam fortemente que as antigas mulheres só não assumiram o poder antes, pois havia características que elas não conseguiam ter da mesma forma que os antigos homens tinham, mesmo que elas tentassem, seriam facilmente massacradas, mas com a fusão dos sexos e com cada vez mais os novos homens e mulheres ficando iguais, aconteceu isso.

-Então pode-se dizer que os antigos homens que causaram tudo isso?

-Sim.

-É tudo uma conspiração então.

-Não acho, mas que realmente parece, parece.

Depois dessa eu apenas tive de aceitar esse fantasma vivendo comigo, ele não me perturba, então é de boas. Mas sinto que estou cada vez mais próximo de descobrir o que aconteceu de verdade.

Capítulo 5 – Assombração FIM

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É tudo uma conspiração! Download em PDF, capítulo 6 até o próximo final de semana, essa semana terei provas, mas farei o possível para escrever.
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 #6
Capítulo 6 – Introdução

-Acorde Octavius, acorde – disse Tokki me perturbando durante meu sono de beleza.

-Que que é, são 03:00 ainda.

-Não importa, acorde logo, preciso falar uma coisa contigo.

- Tá bom, to acordado, diga.

-Não aqui idiota, vá tomar um banho e comer alguma coisa, esteja pronto em 30 minutos.

-Mas pra que?

-Não vou te contar agora, só faça o que eu te disse que te conto depois.

Eu fiquei extremamente puto por terem me acordado, afinal eram 3 da manhã ainda, era muito cedo ainda, eu cheguei a adormecer de novo, só que.

-Acorda idiota! – disse o Octavius original me pertubando.

-Tá bom, já acordei seu fantasma irritante.

- O que você disse? Deixa de ser idiota e anda logo, pela cara de Tokki parece ser coisa importante.
-Tu tem ideia do que seja?

-Acho que sim, mas não vou te contar, descubra sozinho, tchau. – disse o Octavius original desaparecendo.

-Maldito fantasma, bom, o jeito é levantar né.

Levantei, tomei um banho rápido e lavei o rosto, peguei um pacote de jujubas e fui ver o que afinal Tokki queria comigo, saímos do QC e andamos até o carro, o marcador de km/s do carro estava zerado, andamos de carro até uma escola, provavelmente é lá que Tokki estuda. Continuamos a viagem, abriram o portão para a gente, nos dirigimos até a parte de trás da escola, havia um galpão, ainda era escuro, deviam ser por volta de 04:00 ainda, o lugar estava vazio, não era bem uma surpresa, mas achei estranho não ter nenhum zelador, mas enfim, o contador marcou uns 6km/s do QC, descemos do carro, acompanhei Tokki até a entrada, eu não sabia se ficava ansioso ou não, havia um tom de mistério que não cheirava bem, eu não conseguia entender o porque tive de vir aqui tão cedo, não poderia ter sido mais tarde? Enfim.

-A quanto tempo você está aqui Octavius?

-Bom, já deve fazer 1 mês e meio, porque?

-Bom, eu acho que está na hora.

-Está na hora de te por no lugar do verdadeiro Octavius nessa revolução, me diga como você acha que combatemos?

-Com armas e táticas de guerras normais?

-Quase acertou, faltou um detalhe, bom, te apresento o orgulho do verdadeiro Octavius.

Entramos no galpão para a minha surpresa, era um robô, daqueles pilotáveis, segundo Tokki ele se chama Nirvash, já que Octavius era muito fã de Eureka Seven, ele logo quis batizar o robô com esse nome.

-Bom o que você espera que eu faça? – disse eu a Tokki com uma cara que não esperava coisas boas.

-Ué, você vai pilotar o Nirvash, se você é o Octavius você deve conseguir.

-Mas tem um problema, de onde eu venho, não existem robôs desse jeito ainda, e pera, tu não disse que robôs não tinham dado certo?!
-E realmente não deram certo, mas os que eram com inteligência artificial, os controláveis progrediram muito bem, hoje em dia são a principal arma de guerra, foi difícil recuperar esse daqui, as novas mulheres haviam pego ele quando atacamos a Alemanha, mas ter bons companheiros é isso ai.

-Então foi pra recuperar isso ai que vocês sumiram outro dia?

-Foi não quisemos te envolver, já que sabíamos que você provavelmente não conseguiria fazer nada demais, e bem, e não ia mesmo, tu mesmo revelou que nunca tocou num robô.

-Pois é, e o que você espera de mim com isso?

-Se prepare, agora todos os dias a partir de amanhã tu vai vir as 4 pra treinar aqui, pelo menos por 2 horas.

-Tu tá de brincadeira comigo?! Por que tem de ser tão cedo?

-Porque sim, não podemos perturbar ninguém, é melhor que seja nesse horário.

-Não se preocupe, tu vai se dar bem, tenho certeza.

-Oi, tu vai sim, eu vou te ajudar, relaxe ai, tchau. – disse o Octavius original aparecendo e desaparecendo.

-Essa fantasma, ai ai.

-Disse algo? – perguntou Tokki a mim.

-Não nada, vamos? Eu só comi jujubas, to com fome ainda.

-Tá bom, vamos lá, irei fazer bacon.

-Yay.

Assim ficou determinado, mechas que foi um gênero de anime que eu nunca gostei muito agora vai ser a chave pra resolver esse mundo, espero que dê certo, e espero que esse fantasma seja útil para alguma coisa agora, porque até agora, vou te contar, o cara inútil, mereceu morrer, só que não. Pergunto-me se ele não tivesse morrido o que teria acontecido comigo, será que eu teria vindo pra cá?

Capítulo 6 – Introdução FIM

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Notas:

QC = Quartel Central, resumo básico do que é: Local aonde fica a sede de alguma, no caso da história, é aonde fica o tal local que o Tokki e o exercito revolucionário ficam para comer, dormir, etc etc, etc.
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 #7
Capítulo 7 –Treinamento – Parte 1

-Não é assim Octavius, vá um pouco mais para a direita quando for atacar. – disse o Octavius para mim.

-Eu não consigo droga, seja mais direto.

-Quando for atacar use seu braço para mover mais para a direita, o ponto forte do Nirvash é quando você ataca pela direita, o orçamento tava baixo quando construímos, então o braço direito é melhor que o esquerdo.

-Mas isso realmente faz diferença no combate?

-Não muito, mas uma coisa eu te digo, para que você consiga realmente lutar com o Nirvash, é necessário que você o conheça, não que apenas o pilote, é preciso entender a alma por trás das engrenagens.

-Eu não entendo, eu gostava mais dessa história quando não tinha robôs.

-Acostumasse, daqui a pouco Tokki chega aqui, e ele é bem rigoroso do que a minha pessoa, é melhor que escute minhas dicas para evitar ao máximo o treinamento dele.

-Falando no diabo.

-A quem você se refere?

-Nada, esquece Tokki, piada interna.

-Piada interna, com quem?

-Esquece, vamos treinar?

É basicamente isso meus treinamentos, todos os dias acordando cedo, no começo eu treino com o Octavius original, Tokki sempre se atrasa, por algum motivo, sempre acaba sobrando tempo para o fantasminha me ajudar, as vezes acho que tem alguma influencia dele, mas de certa forma acaba sendo bom, o treinamento com o Tokki é bem rigoroso, ele leva a sério o fato de eu substituir de certa forma o Octavius, dá para ver que ele atualmente vive pela causa deles, só espero que atualmente ele não esteja pensando mais é em vingança, tenho uma preocupação, não sei bem a relação que os dois tinham, mas me parece que é o suficiente para ele buscar uma vingança.

Mas enfim, eu deveria estar contando sobre o meu treinamento, mas a questão agora é, tenho que descobrir mais no que eu estou metido, até agora eu só descobri meu objetivo, e por isso estou aprendendo a andar em robôs. Tá na hora de ter mais um desenvolvimento de personagem nisso aqui, tenho de pensar em algo, tenho de ser sutil, mas direto, qualquer movimento falso e algo ruim pode me acontecer, apesar de tudo, não confio no Tokki, ele já pensou em me matar uma vez, não duvido que ele faria de novo. Mas antes preciso treinar, não vou conseguir essa chance sem isso.

Meu treinamento basicamente consiste em lutar com espadas, e também com armamento de robôs, eu já mostrei que sou bom com as armas humanas, então estão focando com as armas robóticas, elas são mais fáceis do que parecem, são pesadas, mas o robô deve pesar várias toneladas, as armas deles são eficientes, problema é a recarga, mas o cartucho é grande, então não tem muitos problemas.

-Você tá fazendo tudo errado Octavius.

-O que eu to fazendo de errado?

-Tudo, nesse ritmo tu nunca vai conseguir pilotar esse robô direito.

-Então o que eu tenho que fazer para me melhor? To ficando cansado disso aqui já.

-Tu tá ficando cansado disso? Imagina como que eu estou depois de tentar ensinar um inútil como você.

-Chega, cansei, vou embora, tu não quer me ensinar direito e eu não to aqui pra ser humilhado por ti, vou descobrir alguma forma de resolver o problema com ou sem você. – disse saindo do Nirvash apenas para assustar Tokki.

-Não pera, volta aqui, desculpa tá bom? Você tá indo muito bem, é meus problema meu mesmo. – disse Octavius a mim, triste, quase chorando, precisando desabafar sobre algo.

-É? E porque tanto tsunderismo? – perguntei a Tokki zoando seu estado atual.

-Por nada, é que ainda não me bateu a ideia direito, você tá indo muito bem, se continuar assim pode até ser melhor do que eu e Octavius, e isso que eu não sei nem seu nome verdadeiro e nem de onde você é.

-Olha, eu sei que pode ser difícil para você, mas eu estou aqui sempre, se quiser falar comigo sobre o que te incomoda, eu ficaria feliz, sei que não vou ficar aqui para sempre, mas dessa forma não dá, eu sei que você não gosta nada de mim, e nem confia em mim direito, nem eu confio em ti.

-Aonde você quer chegar com isso? – me perguntou Tokki.

-É que eu não sei nada de ti, se quiser que nossa relação melhore, sugiro que você comece a se abrir mais comigo, eu preciso saber, afinal, é difícil saber como lidar com alguém que não sei nada.

-Mas se for por isso, eu também não sei nada de ti.


- Isso é, mas sabe que estou aqui apenas missão, e bem, para eu cumprir essa missão, talvez eu precise saber mais sobre você, pode ser crucial.

-Até que faz sentido sabe, tem certeza que quer saber?

-Claro, me conte, diga-me tudo que puder.

-Ok, eu irei contar, mas não aqui, vamos voltar ao QC.

E assim deu-se inicio a resposta mais pertinente, qual a relação desses dois?

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Próximo capítulo flashback do Tokki e darei inicio a revolução.
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 #8
Olá, estou renascendo esse tópico depois de mais de 4 meses para pedir desculpas e dar algumas boas e más notícias.

Como todos sabem, o próximo capítulo, seria o 8 e esse seria um flashback da série, pois bem, passei 4 meses tentando pensar em algo, e eu tive algumas idéias de como fazer tal capítulo, mas nenhuma foi suficiente para que ele ficasse pronto.

O que isso significa? Significa que eu vou pular esse capítulo, ao contrário do 8, eu já tenho o 9 arquetado em minha mente, como eu quero finalizar essa história de uma vez, escreverei o 9 e o 10, que encerra de vez esse mundo. O capítulo 9 se chamará: "O Prólogo do Fim", quebrando a tradição de títulos com apenas uma palavra.

A parte 2 vai existir, e eu finalmente decidi qual será o plot dela, ao fim do capítulo 10, eu divulgo, já que formularei uma sinopse decente pra apresentar a vocês, o 9 tem previsão de sair ainda essa semana, juntamente do 10.

E essa história será uma hexalogia, apenas avisando.

Obrigado pela atenção, Ketsura.
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