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Sempre maltratado no Brasil, pobre Samurai X


5 respostas neste tópico
 #1
http://www.papodebudega.com/2014/09/semp...pobre.html

A resenha de anime desta semana será um tanto diferente. Pois, não se trata exatamente de uma animação japonesa, mas sim da adaptação cinematrogrática de um dos títulos mais conhecidos no país: Samurai X (るろうに剣心), ou simplesmente Rurouni Kenshin.

Alguns títulos causam certa comoção, não importa em qual mídia apareçam. Samurai X (るろうに剣心) é justamente um destes títulos. Lançado originalmente como mangá, ganhou anime nos anos 90 e o filme de 2012, objeto desta resenha. Este longa-metragem trouxe os principais personagens do primeiro arco do mangá: o próprio Kenshin, Kaoru Kamiya, Sanosuke Sagara, Jin-E, Megumi Takani e Saitou Hajime. O lançamento no Brasil foi pela Focus Filmes.

[Imagem: Samurai-X%2Bcapa.jpg]
Battousai Hitokiri ficou conhecido por ser um dos melhores assassinos do país. Seu apelido, o Retalhador, ecoou por todos os cantos do Japão. Cansado de tanta matança, Himura abandona sua espada em plena batalha e faz um juramento - defenderá a justiça, mas não matará mais ninguém. Sua arma, porém, foi recolhida por um dos derrotados, Udo Jin-e. Vivendo como andarilho Himura Kenshin, o ex-assassino, vagueia pelos vilarejos até que, dez anos depois de sua decisão, ele chega a Tóquio. Lá, ele conhece Kaoru, uma jovem que herdou o dojo de seu pai, e teve o nome humilhado por um espadachim que usava o nome Battousai Hitokiri. Para provar que a suspeita de Kaoru está errada, Himura mostra a ela que ele não carrega espada alguma, apenas uma sakabatou, uma arma de lâmina inversa.
Apesar do título ter sido lançado há dois anos no Japão, somente agora em 2014 chegou ao mercado de DVD no Brasil. Em 2013 havia aparecido antes no site streaming Netflix. Infelizmente, foi o tempo da pirataria ter engolido um longa-metragem interessante. Isso porque o filme é muito bom. Uma adaptação sensata, com boa escolha dos personagens, em especial do próprio Kenshin e Saitou.

[Imagem: Samurai-X.png]
Porém, a inacreditável demora contribuiu para a pirataria. E esta demora foi inacreditável mesmo. Pois, fica nítido alguns problemas no som e mixagem do longa-metragem. Há altos e baixos nos sons de lutas, e uma aparente falta de sincronia nas falas em português com os atores. Ou seja, a parte técnica do material em si deixou a desejar. Uma pena para um filme que manteve a essência da história, com pequenas mudanças.
Fora este problemas técnicos, Samurai X (るろうに剣心) tem as já citadas ótimas cenas de lutas - que lembram um pouco filmes chineses - , um figurino simples, mas que deve ser condizente com as vestas no final do século XIX no Japão e sim, bons atores. As músicas são boas também, mas se perdem nos problemas de áudio do DVD. Que venham as continuações em português, e que as mesmas sejam melhor tratadas em nosso mercado.
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 #2
Eu ia comprar isso ontem, mas ainda bem que desisti.
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 #3
Não é um live action MUITO ruim. Ao menos há dezenas de casos piores... 
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 #4
(22/09/2014, 23:09)Gorgoll Escreveu: Não é um live action MUITO ruim. Ao menos há dezenas de casos piores... 

Não é ruim, mas sendo coisa Rurouni Kenhin, esperava algo melhor.
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 #5
(23/09/2014, 18:39)Metroid Escreveu: Não é ruim, mas sendo coisa Rurouni Kenhin, esperava algo melhor.

Eu não gosto de Live Actions mesmo, então nem deveria dizer nada... Sorrisão
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 #6
http://rkenshinbr.com/2014/09/03/entrevi...uma-lenda/


Entrevista: Takeru Satoh, Kenshin Himura em “Rurouni Kenshin: O Inferno de Kyoto/O Fim de uma Lenda”
Postado por: RKBrasil 24 dias ago em Destaque, Entrevistas, Live Action, Notícias Deixe um comentário
O site Tokyo Otaku Mode fez uma entrevista bem legal com o Takeru Satoh, abordando os filmes Rurouni Kenshin: O Inferno de Kyoto / O Fim de uma Lenda. O artigo com a entrevista foi publicado no dia 5 de agosto. Segue a entrevista completa que traduzimos para vocês!!
O coração de uma pessoa é complicado e fraco. Às vezes, empurrado por sentimentos de raiva e circunstâncias que, embora se possa tentar, não pode ser interrompido, um poder fazer algo que não se deseja. quando se prende às suas próprias bases, a força do coração é testada.
Depois de receber elogios por seu desempenho no live action de Rurouni Kenshin (2012), filme onde faz o protagonista dividido entre ser “Kenshin Himura que prometeu nunca matar” e “Hitokiri Battousai”, Takeru Satoh voltou a atuar com bastante espírito  na nova série. Ele compartilhou conosco seus pensamentos sobre Kenshin Himura e a série, bem como uma mensagem para todos os fãs ao redor do mundo.
[Takeru Satoh Perfil]
Ator japonês. Em 2007, chamou a atenção em sua estréia como ator no drama Kamen Rider Den-O. Apareceu nos Dramas para TV Rookies (2008), Bloody Monday (2008), Mei-chan no Shitsuji (2009) e Ryomaden (2010) e no filme Beck (2010). Em 2011, recebeu o Élan d’Or Award como “Newcomer of the Year” (revelação do ano). Apareceu em produções notáveis no ano seguinte, incluindo Rurouni Kenshin (2012) e uma produção teatral de Romeo e Julieta (2012). Estrela em série as duas partes Rurouni Kenshin: O Inferno de Kyoto / O Fim de uma Lenda,  lançados no verão de 2014.
Foi um Set feliz
P: Você poderia compartilhar seus sentimentos agora que você terminou de Rurouni Kenshin: O Inferno de Kyoto / O Fim de uma Lenda?
Satoh: Foi um set feliz. Como ator, eu acho que um set que proporciona um ambiente feliz assim não vem junto com freqüência.
P: O que você quer dizer com um ambiente feliz?
Satoh: Eles criaram um ótimo ambiente através da arte e os figurinos. Além disso, o cronograma de filmagem. Nos foi dado tempo suficiente para preparar e fomos capazes de trabalhar com a melhor equipe. Simplesmente colocar isso tudo, na indústria do cinema japonês, é difícil, pois não se investe tanto dinheiro em uma produção. Dentro disso, fomos capazes de assumir este grande projeto.  Além disso, Otomo, o diretor, deixou a gente fazer o que queríamos. A situação era como, “Este é o ambiente em que as pessoas têm da tripulação preparada” e “Por favor, faça o que você quer neste ambiente e atue”. Foi extremamente interessante como ator e foi um set feliz.
O espaço entre “Kenshin Himura” e “Hitokiri Battousai”
P: Que ideia você tem em mente quando atua como Kenshin Himura nesta série de filmes?
Satoh: Foi assim com o filme anterior também, mas eu tinha essa ideia clara em minha mente que “eu quero que Kenshin seja assim”. É apenas uma questão de quão bem eu encarnaria ele.
P: Da sua perspectiva, onde estão as qualidades únicas ou destaques desta série?
Satoh: É difícil escolher… É tudo uma grande combustão, cenas de alta energia que parecem produzidas como queríamos em 120%. Não importa o que é cortado, os filmes estão abarrotados de cenas. As cenas de ação no filme anterior colocavam muita ênfase em mostrar as posições de batalha. Comparado a isso, eu sinto que desenvolvemos linhas melhores desta vez.
P: Linhas melhores?
Satoh: Kenshin tem algumas coisas boas a dizer neste filme também. São palavras que, como pessoa, me parecem corretas. Eu amo esse lado do Kenshin. Com as coisas que ele diz para as pessoas que acabou de conhecer ou as coisas que ele diz para os inimigos, ele diz coisas realmente boas.
Com o último filme, eu senti que eu não seria capaz de trazer esse lado do Kenshin, essas palavras, mas eu acho que correu bem desta vez. Eu sinto que eu fui mais capaz de expressar que ele não é apenas habilidade, mas a força do seu coração.
P: Nesta série de filmes, Kenshin cruza espadas com fortes adversários, como Makoto Shishio, “Espada Celestial” Soujirou e Aoshi Shinomori. Você acabou de mencionar a força do coração, mas o coração de Kenshin está oscilando entre entre “Kenshin Himura” e “Hitokiri Battousai”. Parece que seria extremamente difícil atuar.
Satoh: Foi incrivelmente difícil. É um ponto-chave no assunto de Rurouni Kenshin, então eu manuseei-a delicadamente.
No filme anterior, tentei mostrar claramente a diferença e a catarse quando Kenshin vai  do “oro” e se transforma de repente. No entanto, desta vez, há um aspecto dele onde nem Kenshin nem eu, atuando como ele, pode dizer que personalidade ele está carregando no momento. Nesse sentido, é mais complexo do que o filme anterior. Há vários momentos em que ele está abrindo caminho através e você não consegue dizer se a sua personalidade Battousai emergiu, ou se ele está segurando-a. Isso era algo que eu, pessoalmente, achei interessante.
P: No Inferno de Kyoto, há uma cena em que Kenshin recebe a Sakabatou Shinuchi quando ele está enfrentando uma das Dez Espadas, o “Caçador de Espadas”, Cho. Quando Kenshin recebe a espada, ele não sabe que é uma espada de lâmina invertida e ele hesita em desembainhá-la. Sua mão está tremendo com a espada nela. Eu pensei que o desempenho foi excelente.
Satoh: Eu estava super contente. Na verdade, foi uma cena que foi debatida desde a fase do roteiro. Acho que o que fez a cena ficar tão boa foi o corte fantástico do diretor, algo que você consegue perceber. A produção de Rurouni Kenshin está fazendo coisas muito delicadas várias e várias vezes. Nessa cena, há o tempo da Kaoru, e no momento que Kenshin recebe a Sakabatou Shinuchi, Kenshin, na verdade, pode até ter percebido que era uma espada de lâmina invertida. Levando isso para todas essas possibilidades, eu fiz um grande esforço para interpretá-lo da melhor forma na história. Falei com o diretor sobre a cena um pouco. Ouvindo você dizer que foi uma boa cena, me deixa muito feliz. O que eu queria fazer com essa cena era fazer o Kenshin voltar a ser o Hitokiri por um momento. E então eu queria mostrar um Kenshin triste. Eu queria o contorno de seu rosto e costas com o peso dessa tristeza, por ter matado alguém na frente da Kaoru. Eu imaginei que isso poderia se tornar uma parte dramática da história.
No pequeno espaço de um segundo, Kenshin esquece de si mesmo e volta a ser o Hitokiri. Como resultado, ele pega um vislumbre de si mesmo em Kaoru e pensa: “Eu acabei de matar alguém depois de tudo”, e “Eu sou mesmo o Hitokiri”, Kenshin se sente triste por ele, mesmo, apesar de estar no modo Battousai. Com essa visão na minha cabeça, eu passei para a Kaoru.
P: Passar isso para a Kaoru foi expontâneo?
Satoh: Sim. No roteiro, tudo o que foi escrito é que era uma cena que o mostra triste porque ele matou alguém. No entanto, para mim, mesmo que eles se reencontraram, ambos foram embora sem dizer nada. Isso é o que eu queria fazer.
Sobre essa cena, o diretor disse: “Eu vou decidir se vou usá-la toda, depois de vê-la”, e quando eu vi o filme, ele usou tudo. O corte foi junto com a minha ideia de como o corte seria e ficou incrível.
Eu também sou um fã de Rurouni Kenshin
P: Vamos falar sobre um tema diferente. Usamos o nome de “Otaku Mode”, então eu espero que você não se importe com uma pergunta do tipo otaku. Incluindo a versão original, que é a sua técnica favorita do Kenshin?
Satoh: Seria a Amakakeru Ryu no Hirameki.
P: A Última Técnica Secreta.
Satoh: Isso. Primeiro de tudo, há um… anel no nome. Eu gosto do som dele, quando é dito em voz alta. Amakakeru Ryu no Hirameki.
As técnicas utilizadas foram a parte mais difícil para mim e para a equipe de ação para colocar no live action. No mangá e anime, há cenas em que Kenshin desencadeia uma técnica enquanto gritava. Eu pensei sobre a melhor forma de fazer isso no live action e a melhor maneira de visualizá-la como eu executei. Eu espero que você tenha notado.
P: Você algo a dizer aos fãs ao redor do mundo?
Satoh: Foi porque todos vocês fãs esperaram por isso, que fomos capazes de produzir essas sequências. Estou muito grato. Estou muito feliz. Eu também estou do seu lado, por assim dizer. Eu sou um fã de Rurouni Kenshin. Sou uma pessoa que gosta de ler a versão mangá em profundidade… Eu acho que eu também sou um otaku, mas eu adoro isso.
Fazer um filmes que os fãs do original apreciaria era um foco. Nós não sabemos se isso foi alcançado até que realmente se finaliza tudo. No entanto, ter tudo terminado, incluindo a batalha contra Shishio, neste momento, sinto que correu tudo bem e estou confiante. Você pode esperar que um bom filme.
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