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Senso de responsabilidade do Japones


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97 respostas neste tópico
 #31
(12/02/2013, 22:41)Muun Escreveu: Vamo pro paint ball Sorrisão
Problema do Paintball é que não dá pra ter uma arma que você pode chamar de sua e todos são todos mesma coisa.
No Survivor Game você tem a liberdade de ter seus proprios equipamentos e isso cria um nível tático superior. Você pode comprar um dois MP5 e correr pro middle range ou usar um Mosin Nagant e atacar a distância.
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 #32
(12/02/2013, 23:04)Sorenant Escreveu: Problema do Paintball é que não dá pra ter uma arma que você pode chamar de sua e todos são todos mesma coisa.
No Survivor Game você tem a liberdade de ter seus proprios equipamentos e isso cria um nível tático superior. Você pode comprar um dois MP5 e correr pro middle range ou usar um Mosin Nagant e atacar a distância.

Você quer o quê, cara? Estamos no Brasil. Coolface
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 #33
(12/02/2013, 23:11)Muun Escreveu: Você quer o quê, cara? Estamos no Brasil. Coolface
O jeito é subir o morro e comprar um tres oitao.
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 #34
Sobre o Japão e sua cultura eu realmente não conheço muito, mas a imagem que é passada pela imprensa que eu acompanho é a de que são uma nação organizada, disciplinada e obediente. Claro que devem existir as ovelhas negras que devem gerar várias exceções, mas no geral acredito que sejam realmente tudo o que dizem ser.

Sobre o Brasil, eu acho que nunca estivemos em um caso negativo crítico como a Alemanha nazista, a Rússia, a China e Cuba comunistas ou a Coréia-do-Norte totalitarista. Também nunca fomos um caso de vitória como Coréia do Sul, EUA, Japão ou Alemanha pós-2ª guerra. Ou seja, temos nossos problemas e nossos méritos mas tudo dentro da normalidade. Dos nossos problemas acredito que a maior parte seja oriundo do oportunismo daqueles que deveriam ser exemplos e lideranças, assim como também da população que tem como característica ser passiva e omissa. Já sobre essa característica da população eu posso dizer que é bem possível que a mudança seja potencializada pela educação. Apesar de existirem aqueles que superam as adversidades do ensino brasileiro em geral (público ou privado), boa parte sofre por não ter a determinação, a coragem e a disciplina para persistirem estudando até conseguirem alcançar seus objetivos. Na verdade eu vejo mais dessas qualidades em concurseiros do que em futuros acadêmicos e trabalhadores do meio privado. Ou seja, acho que investimentos fortes (financeiros e não-financeiros) no ensino de qualidade (do fundamental ao doutorado) são prioridade 1 para podermos começar a reagir e combater os nossos problemas. O problema é que quem perderá com isso está sendo eleito/apoiado/financiado/idolatrado pela massa (tanto a letrada como a analfabeta funcional), e não moverá um dedo para tal; dessa forma a atitude para mudar tem que partir de quem tem caráter e valores morais suficientes para a empreitada.

Sobre os governos militares, eu agora posso dizer com segurança que tiveram pontos positivos e negativos. Na minha opinião, muito provavelmente ainda estariamos vivendo em um regime autoritário ou teriamos guerrilhas atuantes em território nacional, se por acaso as FFAA não tivessem reagido a tempo de refrear o golpe comunista em vias de ocorrer, na época. Se essa minha afirmativa gerar desconforto mental eu posso indicar minha bibliografia para que tirem suas próprias conclusões, pois eu me nego a debater sobre assuntos que eu já tenho opinião formada (no máximo pego indicações de leituras ou de documentos que possam agregar algo), afinal 1) a verdade nunca é o real objetivo num debate e 2) as pessoas conseguem expressar muito menos do que realmente sabem em um debate. Voltando ao assunto governos militares, de pontos negativos vejo que a economia poderia ter sido melhor conduzida, mas também não foi, pra época, um caso de amadorismo desastroso como alguns gostam de fazer parecer. Os governos poderiam ter sido "o" governo de Castelo Branco, e o trabalho de combater os guerrilheiros (Leninistas-Marxistas) e os traidores infiltrados sob ordens estrangeiras (Gramscistas) poderia ter continuado sob a tutela da PF, ABIN e das FFAA (aliás, a criação de uma entidade investigadora aos moldes do FBI caberia perfeitmente àquela época). Sobre as supostas torturas não há provas de nada, nem uma sequer; sobre as mortes dos guerrilheiros, são baixas de pessoas que cometeram terrorismo ou que se aliaram à forças estrangeiras com o intuito de impor um governo subjugado às orientações de outros paises, e por isso não são homicidios mas somente baixas de criminosos. De resto, creio ser muito dificil comparar o ontem com o hoje do Brasil pois sigo a linha das expectativas adaptativas, ou seja, as pessoas aprendem com o passado e mudam de comportamento e sendo assim, não há como controlar tantas variáveis sem apelar para suposições e proxies falhas que fatalmente vão gerar inconsistência e viés.

Sobre as FFAA e o poderio militar brasileiro, eu desconsidero totalmente qualquer ranking que exista (assim como os dados oficiais dos governos Obama, Lula, Dilma, Putin, chinês, da Coréia-do-Norte, cubano, venezuelano, argentino, boliviano, etc). Há muita desinformação incluída nesses dados, assim como muitas variáveis omissas. Por exemplo, se não considerarmos que existem variações de especializações e de carreira entre o pessoal militar podemos concluir que todo o EB é capacitado a combater em ambientes de montanha, do pantanal ou da selva amazônica; que todos são bons em tiro, em corrida, em escalada, em raciocínio lógico; que todos são habilitados a manusear explosivos, armamentos de diversos calibres, veiculos terrestres, navais e aéreos, e por aí vai. Outro exemplo: dizer que o Brasil possui um ótimo, ou muito bom Exército pois tem X milhares de soldados aptos e armados é ignorar completamente a cultura anti-armas e o amadorismo que porventura possam existir no Brasil. Essas duas coisinhas podem acarretar descompromisso, rebeldia, leniência, incapacidade profissional, fobia, etc. Ou seja, a quantificação da qualidade só pode ser vislumbrada a partir da vivência, e isso torna quase impossível as comparações entre nações. Seria necessário termos um ótimo corpo de espiões agentes de Inteligência convivendo com militares estrangeiros pelo mundo afora. Por fim, não darei minha opinião sobre a qualidade do nosso EB pois sou tolhido deste tipo de liberdade individual, mas deixo alguns dados interessantes (relevantes ao assunto, ou não):

1)Em um livro que li (Liderança Militar de Jarbas Passarinho, se não me engano) foi falado de uma pesquisa muito interessante, em que foi visto que por volta de 15% ou 25% dos militares de front na 2ª guerra atiravam e isto ocorria por diversos motivos: cagaço, religião, burrice, falha no armamento, inaptidão, etc. Menos gente ainda atirava olhando para onde estava atirando. É por isso que a doutrina de tiro do EB é volume de fogo a frente e não de tiro seletivo, ou "todo tiro conta" como é comum entre as polícias e os caçadores.

2)Neste carnaval levei minha 9mm na cintura e minhas outras armas de chumbinho para a casa da minha sogra. Conclusão, não pude praticar tiro de chumbinho no quintal (nem me explicaram o porquê, como se fosse óbvio demais proibir o uso de brinquedos) e ainda fui tratado como inconsequente por ter levado as armas comigo. Queria ver se tivéssemos sido assaltados, o que teriam achado de mim...

3)Existem: 01 doutor em engenharia mecânica, 04 mestres em matemática, 17 mestres em Quimica ou Engenharia Quimica, 49 mestres em Ciências e computação, 39 mestres em Engenharia Mecânica e 05 mestres em Ciências Econômicas. São +/- 200 mil militares na ativa, sendo que a maioria destes numeros citados acima são oficiais. São 26 mil oficiais e 76 mil oficiais e sargentos na ativa, mais ou menos.

4)Por pelo menos duas vezes consecutivas o comando de diversas unidades de especialidades do IME não estão sendo comandadas por especialistas da área pois não sobrou ninguém nas turmas com postos a partir de tenente-coronel (todos ou desistiram ou morreram antes).

PS: @Muun e @Sorenant, tô aberto à sessão de pedradas Piscada
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 #35
(13/02/2013, 01:15)MacColin Escreveu:
Spoiler:  
Sobre o Japão e sua cultura eu realmente não conheço muito, mas a imagem que é passada pela imprensa que eu acompanho é a de que são uma nação organizada, disciplinada e obediente. Claro que devem existir as ovelhas negras que devem gerar várias exceções, mas no geral acredito que sejam realmente tudo o que dizem ser.

Sobre o Brasil, eu acho que nunca estivemos em um caso negativo crítico como a Alemanha nazista, a Rússia, a China e Cuba comunistas ou a Coréia-do-Norte totalitarista. Também nunca fomos um caso de vitória como Coréia do Sul, EUA, Japão ou Alemanha pós-2ª guerra. Ou seja, temos nossos problemas e nossos méritos mas tudo dentro da normalidade. Dos nossos problemas acredito que a maior parte seja oriundo do oportunismo daqueles que deveriam ser exemplos e lideranças, assim como também da população que tem como característica ser passiva e omissa. Já sobre essa característica da população eu posso dizer que é bem possível que a mudança seja potencializada pela educação. Apesar de existirem aqueles que superam as adversidades do ensino brasileiro em geral (público ou privado), boa parte sofre por não ter a determinação, a coragem e a disciplina para persistirem estudando até conseguirem alcançar seus objetivos. Na verdade eu vejo mais dessas qualidades em concurseiros do que em futuros acadêmicos e trabalhadores do meio privado. Ou seja, acho que investimentos fortes (financeiros e não-financeiros) no ensino de qualidade (do fundamental ao doutorado) são prioridade 1 para podermos começar a reagir e combater os nossos problemas. O problema  é que quem perderá com isso está sendo eleito/apoiado/financiado/idolatrado pela massa (tanto a letrada como a analfabeta funcional), e não moverá um dedo para tal; dessa forma a atitude para mudar tem que partir de quem tem caráter e valores morais suficientes para a empreitada.

Sobre os governos militares, eu agora posso dizer com segurança que tiveram pontos positivos e negativos. Na minha opinião, muito provavelmente ainda estariamos vivendo em um regime autoritário ou teriamos guerrilhas atuantes em território nacional, se por acaso as FFAA não tivessem reagido a tempo de refrear o golpe comunista em vias de ocorrer, na época. Se essa minha afirmativa gerar desconforto mental eu posso indicar minha bibliografia para que tirem suas próprias conclusões, pois eu me nego a debater sobre assuntos que eu já tenho opinião formada (no máximo pego indicações de leituras ou de documentos que possam agregar algo), afinal 1) a verdade nunca é o real objetivo num debate e 2) as pessoas conseguem expressar muito menos do que realmente sabem em um debate. Voltando ao assunto governos militares, de pontos negativos vejo que a economia poderia ter sido melhor conduzida, mas também não foi, pra época, um caso de amadorismo desastroso como alguns gostam de fazer parecer. Os governos poderiam ter sido "o" governo de Castelo Branco, e o trabalho de combater os guerrilheiros (Leninistas-Marxistas) e os traidores infiltrados sob ordens estrangeiras (Gramscistas) poderia ter continuado sob a tutela da PF, ABIN e das FFAA (aliás, a criação de uma entidade investigadora aos moldes do FBI caberia perfeitmente àquela época). Sobre as supostas torturas não há provas de nada, nem uma sequer; sobre as mortes dos guerrilheiros, são baixas de pessoas que cometeram terrorismo ou que se aliaram à forças estrangeiras com o intuito de impor um governo subjugado às orientações de outros paises, e por isso não são homicidios mas somente baixas de criminosos. De resto, creio ser muito dificil comparar o ontem com o hoje do Brasil pois sigo a linha das expectativas adaptativas, ou seja, as pessoas aprendem com o passado e mudam de comportamento e sendo assim, não há como controlar tantas variáveis sem apelar para suposições e proxies falhas que fatalmente vão gerar inconsistência e viés.

Sobre as FFAA e o poderio militar brasileiro, eu desconsidero totalmente qualquer ranking que exista (assim como os dados oficiais dos governos Obama, Lula, Dilma, Putin, chinês, da Coréia-do-Norte, cubano, venezuelano, argentino, boliviano, etc). Há muita desinformação incluída nesses dados, assim como muitas variáveis omissas. Por exemplo, se não considerarmos que existem variações de especializações e de carreira entre o pessoal militar podemos concluir que todo o EB é capacitado a combater em ambientes de  montanha, do pantanal ou da selva amazônica; que todos são bons em tiro, em corrida, em escalada, em raciocínio lógico; que todos são habilitados a manusear explosivos, armamentos de diversos calibres, veiculos terrestres, navais e aéreos, e por aí vai. Outro exemplo: dizer que o Brasil possui um ótimo, ou muito bom Exército pois tem X milhares de soldados aptos e armados é ignorar completamente a cultura anti-armas e o amadorismo que porventura possam existir no Brasil. Essas duas coisinhas podem acarretar descompromisso, rebeldia, leniência, incapacidade profissional, fobia, etc. Ou seja, a quantificação da qualidade só pode ser vislumbrada a partir da vivência, e isso torna quase impossível as comparações entre nações. Seria necessário termos um ótimo corpo de espiões agentes de Inteligência convivendo com militares estrangeiros pelo mundo afora. Por fim, não darei minha opinião sobre a qualidade do nosso EB pois sou tolhido deste tipo de liberdade individual, mas deixo alguns dados interessantes (relevantes ao assunto, ou não):

1)Em um livro que li (Liderança Militar de Jarbas Passarinho, se não me engano) foi falado de uma pesquisa muito interessante, em que foi visto que por volta de 15% ou 25% dos militares de front na 2ª guerra atiravam e isto ocorria por diversos motivos: cagaço, religião, burrice, falha no armamento, inaptidão, etc. Menos gente ainda atirava olhando para onde estava atirando. É por isso que a doutrina de tiro do EB é volume de fogo a frente e não de tiro seletivo, ou "todo tiro conta" como é comum entre as polícias e os caçadores.

2)Neste carnaval levei minha 9mm na cintura e minhas outras armas de chumbinho para a casa da minha sogra. Conclusão, não pude praticar tiro de chumbinho no quintal (nem me explicaram o porquê, como se fosse óbvio demais proibir o uso de brinquedos) e ainda fui tratado como inconsequente por ter levado as armas comigo. Queria ver se tivéssemos sido assaltados, o que teriam achado de mim...

3)Existem: 01 doutor em engenharia mecânica, 04 mestres em matemática, 17 mestres em Quimica ou Engenharia Quimica, 49 mestres em Ciências e computação, 39 mestres em Engenharia Mecânica e 05 mestres em Ciências Econômicas. São +/- 200 mil militares na ativa, sendo que a maioria destes numeros citados acima são oficiais. São 26 mil oficiais e 76 mil oficiais e sargentos na ativa, mais ou menos.

4)Por pelo menos duas vezes consecutivas o comando de diversas unidades de especialidades do IME não estão sendo comandadas por especialistas da área pois não sobrou ninguém nas turmas com postos a partir de tenente-coronel (todos ou desistiram ou morreram antes).

PS: @Muun e @Sorenant, tô aberto à sessão de pedradas Piscada

Não vou tacar pedra porque tenho grande admiração por você e por isso escuto com orelha levantada e boca calada pra aprender. Mas gostaria de dizer que desconsiderar totalmente os rankings por aí um exagero, elas realmente não refletem a realidaade (Se poder militar pudesse ser analisade de forma simples como essa não seria necessário táticas e estratégias.) mas serve como uma referencia para se ter uma noção básica.
Isso me lembrou uma notícia que vi sobre a coréia do sul tendo dificuldade em prover uniforme aos seus soldados.

Sobre o amadorismo preconceito Brasileiro em relação à armas de fogo, eu realmente havia esquecido sobre isso. As pessoas que costumo ver discutindo são em geral entusiastas que entendem bastante sobre o assunto e por isso as vezes me esqueço do 'resto'.
Anyway, não sabia que essa caracteristica brasileira afetava negativamente a qualidade dos soldados. Durante o treinamento não tem algum tipo de aula pra tirar esses preconceitos?
Responder
 #36
@MacColin : Nada a discordar aqui. Próximo... Lingua

Brincadeiras a parte, belo texto. Leria até 30 desses se não estivesse trabalhando...
Responder
 #37
(13/02/2013, 01:42)Sorenant Escreveu: Não vou tacar pedra porque tenho grande admiração por você e por isso escuto com orelha levantada e boca calada pra aprender. Mas gostaria de dizer que desconsiderar totalmente os rankings por aí um exagero, elas realmente não refletem a realidaade (Se poder militar pudesse ser analisade de forma simples como essa não seria necessário táticas e estratégias.) mas serve como uma referencia para se ter uma noção básica.
Isso me lembrou uma notícia que vi sobre a coréia do sul tendo dificuldade em prover uniforme aos seus soldados.

Sobre o amadorismo preconceito Brasileiro em relação à armas de fogo, eu realmente havia esquecido sobre isso. As pessoas que costumo ver discutindo são em geral entusiastas que entendem bastante sobre o assunto e por isso as vezes me esqueço do 'resto'.
Anyway, não sabia que essa caracteristica brasileira afetava negativamente a qualidade dos soldados. Durante o treinamento não tem algum tipo de aula pra tirar esses preconceitos?

Primeiramente, obrigado pelos elogios Icon_redface e por não tacar pedras.

Sobre o ranking, realmente é exagero meu desconsiderá-los completamente. Mas se for para considerá-los temos que ter em mente que dos dados confiáveis praticamente temos em mãos apenas os paises que não são ameaça em potencial, aqueles que possuem relações diplomáticas saudáveis, que trabalham muitas vezes conjuntamente através da ONU e que nutrem um intercâmbio acadêmico entre as FFAA constantes. Já os outros paises são misteriosos e devem gostar de manter esta atmosfera no intuito de ludibriar e dissuadir. Então, o ranking passa a não valer muita coisa se for só para ter idéia daquilo que já conhecemos com maior propriedade do que os dados nos passam. Por exemplo, temos pelo menos um professor brasileiro em West Point, e somente esta pessoa vale muito mais do que qualquer dado oficial oferecido pelos EUA. Também temos adidos militares pelo mundo e muitos deles tem amplo acesso às informações, como por exemplo o adido militar na Bolivia dos anos 2004 a 2006 que tinha acesso aos intercambistas desse país e ao Colégio militar deles. Ou seja, o poderio militar inclui muito mais coisas subjetivas do que apenas volume de recursos humanos e tecnologia, pois na hora do pau, quando o GPS, o OVN e sei lá mais o quê não for essencial à proteção da vida do combatente, aqueles que não tiverem um forte senso de abnegação e de sacrifício serão os primeiros a darem as costas pro front, e isso é o que provavelmente acontecerá nos casos de guerra irregular e de resistência em território nacional.

Sobre o preconceito anti-armas e tal é dificil perceber os reais efeitos disso sobre a tropa pois grande parte dela faz concessões durante os treinamentos, parecendo estarem aptos e dispostos a usar o armamento e dedicar o corpo e a alma ao combate, quando na verdade só o fazem pois sabem que o inimigo é fictício e morre ao fim do exercício e assim garantem a estabilidade de funcionários públicos. No entanto é possivel perceber o grau de dano causado pela politica de desarmamento entre os militares, é só ver quantos possuem armas próprias e as carregam consigo quando saem de casa, ou perceber quantos oficiais usam o armamento no quartel municiado, carregado, travado e sem qualquer fio ou trava para o saque rápido (parece que eles acham que amarrando a arma ao corpo, e mantendo a pistola sem munição na camara e por vezes com o carregador no bolso, é o correto para se evitar acidentes, esquecendo assim de que corre o risco de não conseguir reagir à invasões -pura insegurança de quem sabe no fundo que é inapto).

(13/02/2013, 02:24)Muun Escreveu: @MacColin : Nada a discordar aqui. Próximo... Lingua

Brincadeiras a parte, belo texto. Leria até 30 desses se não estivesse trabalhando...

Ah esse tal de trabalho... sempre nos atrapalhando, né?! Icon_lol
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 #38
(21/01/2013, 23:40)Trucy Escreveu:
Spoiler: Imagem  
[Imagem: fukushima.jpg?w=408&h=450]

Uma coisa que me fascina ao acompanhar os noticiários japoneses é o senso de responsabilidade do poder público japonês. Não digo isso no sentido de “ser responsável” como atuar corretamente, exercer devidamente as competências e etc, digo no sentido de se responsabilizar pelos erros, e declarar isso publicamente.

Não sei se foi sempre assim, não sei se é só uma impressão e se essa exposição é politicamente calculada, mas é algo interessante. Exemplificando o que quero dizer, algum dia desses saiu uma reportagem sobre dois adolescentes que se suicidaram em Osaka depois de terem se sentido humilhados por castigos físicos no clube de basquete. Nesse final de semana li outra reportagem sobre o tema, relatando como o prefeito de Osaka (Touru Hashimoto, um político que eu não gosto nem um pouco, diga-se de passagem) foi na casa dos pais das vítimas e declarou que, se o fato ocorreu por conta de atos de um funcionário público, e responsabilidade é da administração pública, incluindo dele, como prefeito.

Continua em: http://eduardompa.wordpress.com/2013/01/...o-japones/

caramba japão é foda mesmo! os cara tem um negocio chamado honra mesmo! a palavra deles nao volta atras nao promessa divida coisas assim vale mais que ouro! Icon_e_wink
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 #39
(23/07/2013, 16:53)Menguele Escreveu: caramba japão é foda mesmo! os cara tem um negocio chamado honra mesmo! a palavra deles nao volta atras nao promessa divida coisas assim vale mais que ouro! Icon_e_wink
Não são todos os japoneses que são assim, só os (poucos) que tem senso de honra.
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 #40
(23/07/2013, 17:10)manju Escreveu:
Não são todos os japoneses que são assim, só os (poucos) que tem senso de honra.

eu acho que são muitos que tem! poucos nao tem!
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