08/12/2011, 01:21 |
tentativa de historia tensa:
em uma cidade pequena de interior, sem nenhum atrativo, feita basicamente de umas vinte casas uma igreja, e outras instalações necessarias, havia uma tradição passada sempre pelos cidadãos.
a tradição era a de que, toda geração deveria haver um tocador de orgão. e esse tocador de orgão, deveria toda tarde tocar a mesma melodia para a cidade.
a melodia é antiga, data da fundação da cidade, quando a igreja foi erguida e o primeiro orgão veio ao local.
durante uma geração, um fato curioso ocorreu a cerca da tradição.
como deveria, todas as tardes o tocador de orgão ia até a igreja, tocava sua musica, e toda cidade ouvia, era comun, e ja era parte do ambiente. era uma musica complexa, com algumas notas rapidas alegres. toda tarde essa melodia era ouvida por toda a cidade.
uma vez, ao entardercer, após tocar a musica, o tocador de orgão ficou no pátio da igreja, com um caderno na mão. revirando o caderno com voracidade, como se fosse a coisa mais interessante do mundo.
pois bem, quando a noite começou a cair, musica pode-se ser ouvida da igreja mais uma vez, mas não era a musica que todos estavam acostumados.
o tempo da musica era igual, mas a ordem das notas estavam invertidas, era um som pertubador, cheio de ansiosidade, o som era repleto de arrogancia ao mesmo tempo repleto de angustia e odio.
as pessoas sairam de suas casas, com suas crianças chorando, e a musica não parava, se chegasse ao final, logo se iniciava denovo, e ao chegar a porta da igreja, dois filetes de sangue os convidavam para dentro.
as portas da igreja estavam fechadas.
os cidadões abriram as portas.
dentro, os filetes de sangue os convidavam ao altar, e no altar, o orgão estava sendo tocado pelo pianista. que esbanjava um sorriso intenso, e tocava como se fosse a coisa mais maravilhosa da face da terra.
os padres, freis e freiras estavam todos nocauteados ao redor do altar, com suas bocas lotadas de espuma.
o pianista estava cinza, e não parava de tocar.
a cena chocou a cidade, que estava na frente da igreja, parada assistindo cada segundo. até que o pianista cai no chão, sem terminar de tocar a musica mais uma vez.
seu corpo foi cremado e selado pela igreja, sua casa foi queimada e tudo que o pertencia foi destruido, inclusive seu caderno.
em sua missa de sétimo dia, a cidade inteira apareceu na igreja, e, não só a cidade mas tambem um tocador de orgão novo.
durante o culto, o novo tocador de orgão entra em panico, e sai gritando em desespero do local. deixando o orgão, que, segundos depois, começa a tocar a musica de onde o pianista parou.
o orgão foi destruido no local, pelos proprios cidadões.
o novo tocador de orgão foi encontrado no meio do terreno aonde era a casa do velho tocador, em posição fetal, com os olhos olhando fixamente para o nada tremendo e se balançando.
em uma cidade pequena de interior, sem nenhum atrativo, feita basicamente de umas vinte casas uma igreja, e outras instalações necessarias, havia uma tradição passada sempre pelos cidadãos.
a tradição era a de que, toda geração deveria haver um tocador de orgão. e esse tocador de orgão, deveria toda tarde tocar a mesma melodia para a cidade.
a melodia é antiga, data da fundação da cidade, quando a igreja foi erguida e o primeiro orgão veio ao local.
durante uma geração, um fato curioso ocorreu a cerca da tradição.
como deveria, todas as tardes o tocador de orgão ia até a igreja, tocava sua musica, e toda cidade ouvia, era comun, e ja era parte do ambiente. era uma musica complexa, com algumas notas rapidas alegres. toda tarde essa melodia era ouvida por toda a cidade.
uma vez, ao entardercer, após tocar a musica, o tocador de orgão ficou no pátio da igreja, com um caderno na mão. revirando o caderno com voracidade, como se fosse a coisa mais interessante do mundo.
pois bem, quando a noite começou a cair, musica pode-se ser ouvida da igreja mais uma vez, mas não era a musica que todos estavam acostumados.
o tempo da musica era igual, mas a ordem das notas estavam invertidas, era um som pertubador, cheio de ansiosidade, o som era repleto de arrogancia ao mesmo tempo repleto de angustia e odio.
as pessoas sairam de suas casas, com suas crianças chorando, e a musica não parava, se chegasse ao final, logo se iniciava denovo, e ao chegar a porta da igreja, dois filetes de sangue os convidavam para dentro.
as portas da igreja estavam fechadas.
os cidadões abriram as portas.
dentro, os filetes de sangue os convidavam ao altar, e no altar, o orgão estava sendo tocado pelo pianista. que esbanjava um sorriso intenso, e tocava como se fosse a coisa mais maravilhosa da face da terra.
os padres, freis e freiras estavam todos nocauteados ao redor do altar, com suas bocas lotadas de espuma.
o pianista estava cinza, e não parava de tocar.
a cena chocou a cidade, que estava na frente da igreja, parada assistindo cada segundo. até que o pianista cai no chão, sem terminar de tocar a musica mais uma vez.
seu corpo foi cremado e selado pela igreja, sua casa foi queimada e tudo que o pertencia foi destruido, inclusive seu caderno.
em sua missa de sétimo dia, a cidade inteira apareceu na igreja, e, não só a cidade mas tambem um tocador de orgão novo.
durante o culto, o novo tocador de orgão entra em panico, e sai gritando em desespero do local. deixando o orgão, que, segundos depois, começa a tocar a musica de onde o pianista parou.
o orgão foi destruido no local, pelos proprios cidadões.
o novo tocador de orgão foi encontrado no meio do terreno aonde era a casa do velho tocador, em posição fetal, com os olhos olhando fixamente para o nada tremendo e se balançando.