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Protestos
Tópico em 'Vale tudo' criado por
Feer em 16/06/2013, 20:50.
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1003 respostas neste tópico
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20/06/2013, 18:14 |
eu acabei ficando em casa mesmo... mas quando passar aqui do lado vou lá fora dar um apoio =)
Manifestações: a falência da representação
Muita gente diz não entender ainda o que está acontecendo. Não é fácil, pois o movimento é heterogêneo. Não tem a simplicidade nem a linearidade das causas únicas. Há muita coisa lá dentro. Tanto em reivindicações, como em sentimentos. Demorou, veio em turbilhão, com tudo junto, misturado. Porém, uma coisa é certa: as manifestações marcam a falência do modelo de representação em vigor. Nenhum político é alçado à condição de símbolo. Sem exceção. Nenhum partido nem parlamento. Nenhum representante legitimamente eleito representa o Brasil das ruas. Vivemos em uma democracia representativa. Partidos foram feitos para representar correntes de pensamento. Aqui, eles existem aos borbotões. O Supremo Tribunal Federal aceitou o modelo “partidos às pencas”; uma equivocada interpretação de que isso seria a democracia. Partidos sem representação alguma, sem votos em várias eleições, que ficam na praça negociando espaços por conta de TV e que recebem fundo partidário. E, com todos eles, 83% dos jovens são apartidários. Democracia não é quantidade de partidos. É a quantidade de cidadãos que se sentem representados. Ninguém se sente. Algo está muito errado. E é o sistema de representação. Com todos os penduricalhos que foram sendo apensados ao longo do tempo, enquanto os líderes políticos repousavam na certeza de que não haveria qualquer questionamento. As pessoas cansaram-se de suportar tantas coisas. Cansaram de ser impotentes. E quem deveria lhes dar potência são os respectivos representantes. O primeiro e principal erro é o sistema proporcional, que separa o eleitor do eleito e aproxima o candidato do agente financiador. Seja ele bom ou mau. Mas é ao financiador que o eleito presta contas. E tenta renovar a confiança. Para se eleger novamente. A regra do jogo está errada. A melhor solução ao alcance é o voto distrital, que estabelece uma eleição majoritária em cada distrito e obriga o candidato a conviver com seus eleitores, prestar conta para se reeleger. Outro grande problema que temos engolido é a propaganda política. Em tese, serviria para o eleitor conhecer os candidatos e efetuar a escolha. É um meio. Passou a ser um fim. Para terem tempo de televisão, os candidatos fazem qualquer coisa para se aliarem a outros partidos. Composições esdrúxulas, encontros constrangedores são a marca da pré-campanha. Tudo isso para entregar, depois, o sacrossanto tempo de propaganda a marqueteiros, que se enriquecem transformando em emoção aquilo que a pesquisa manda o candidato dizer. Pasteurizando as propostas. Programas de governo, que deveriam ser os fatores a distinguir os candidatos, transformam-se em commodities. E aritmética. Ganha quem faz mais isso ou mais aquilo. É tudo mais do mesmo, com números meio diferentes. Manifestante convida população a ir para a rua durante protesto contra o aumento do preço das passagens no Rio A verdade é que esse modelo furado faliu. Ninguém no poder fez a lição de casa: bancar com coragem a reforma política. Ela é a mãe de todas as reformas. Porque determina como será o sistema representativo. Quanto melhor ele for, mais os eleitores encontram canais para fazerem valer suas opiniões. Ganha quem representa melhor a maioria. Atualmente, quase ninguém se sente representado. Eleitos vão e vêm em suas declarações. O Congresso Nacional assiste a tudo em silêncio por não saber como se encaixar na onda de inconformismo que caberia a ele expressar. As manifestações têm muito a demonstrar, mas, duas coisas, desde logo, ficam claras: - Recuperamos um tempo perdido. A indignação voltou. E mostrou que vale a pena lutar pelo que se acredita. - O sistema de representação faliu. Precisamos rapidamente de outro. Precisamos de uma reforma política. http://blogdojuca.uol.com.br/2013/06/ass...o-de-novo/
Alguém pode confirmar se isso foi dito mesmo?
http://www.arrota1.com.br/m.php?id=269 "eu acho que os pobres tem o direito de reivindicar não só alimentação mas também o passe livre para assistir os jogos da copa das confederações, sou a favor do passe livre para todos os pobres assistirem os jogos, o povo quer diversão também" " Eu tenho coragem de dizer o que penso, não sou como alguns artistas que são contra os pobres".
20/06/2013, 18:52 |
(20/06/2013, 18:50)Oiacz Escreveu: Alguém pode confirmar se isso foi dito mesmo? Eu acho que não precisa ser comentado, uma questão resumo tudo, É LOIRA!!
20/06/2013, 18:55 |
20/06/2013, 19:09 |
(20/06/2013, 18:55)chriss Escreveu: http://taruimesovaipiorarmais.wordpress....-alienado/ Um comentário sobre a matéria, que não deixa claro a opinião de quem escreveu: Não acho que o fato de ter votado errado nas eleições passadas seja um argumento contra os protestos, ele quer que os manifestantes esperem até a próxima eleição? De fato poderia ser diferente se outra pessoa fosse eleita, mas não podemos voltar ao passado e fraudes são possíveis.
20/06/2013, 19:25 |
Um ressalto: Todos os candidatos fazem propostas lindas, tem suas fichas limpas, entretanto isso pode mudar quando o candidato for eleito, pois nem sempre o que se mostra justo é.
20/06/2013, 19:30 |
Como eu disse, mesmo se metade da população votasse certo, a política brasileira voltaria ao mesmo patamar de corrupção pq as leis brasileiras estão defasadas, sistema político atrasado. Tdo precisa ser reformulado, outra coisa é a limitação de congressistas que seria bem vindo, pra mim não tem pra que sustentar 2 casas do poder legislativo, basta apenas uma. Com tanta gente mandando é dificil fiscalizar esses pilantras. Acredito que 3 pessoas por estado é o suficiente.
Outra coisa que deveria ser implementada é a consulta de cada estado representante na hora de votar temas polemicos, por exemplo, o político não decide sozinho, ele tem que convocar um plebiscito no seu estado pra decidir, a voz do plebiscito será o voto deles na votação geral do projeto polêmico citado. Principalmente na hora de aumentar os próprios salários. Um ponto legal seria que o salário dos políticos fosse sempre 10 vezes o valor do salário mínimo. Passagens só 2 por semana, Trabalhar de segunda a sexta igual trabalhador normal (8 horas trabalhadas) falta é desconto no salário. Abolição do décimo quarto salário, direito apenas uma secretária sem assessor nem nada, ir pro trabalho de transporte público, e como disse é obrigação deles matricular filhos em escola pública. Tou querendo mto? rsrs |
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